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Um livro intitulado Terra é um texto de referência básico em muitas universidades em todo o mundo.





Um dos seus autores é o Professor Emérito Frank Press. Ele foi o Conselheiro de Ciências do ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, e por 12 anos foi o Presidente da Academia Nacional de Ciências, Washington, DC. Esse livro diz que as montanhas têm raízes subterrâneas[1]  Essas raízes estão profundamente fincadas no solo, portanto, as montanhas têm uma forma semelhante a de uma estaca (veja figuras 1, 2 e 3).





 









Figura 1: Montanhas têm raízes profundas sob a superfície do solo. Terra, Press e Siever, p. 413.)





 





 









Figura 2: Seção esquemática. As montanhas, como as estacas, têm raízes profundas fincadas no solo. (Anatomia da Terra, Cailleux, p. 220.)  





 





 









Figura 3: Outra ilustração mostra como as montanhas têm forma de estacas, devido às suas raízes profundas. (Ciência da Terra, Tarbuck e Lutgens, p. 158.)  





 





Assim é como o Alcorão descreve as montanhas. Deus disse no Alcorão:





“Não fizemos a terra como um leito, e as montanhas como estacas?”  (Alcorão 78: 6-7)





A ciência moderna tem provado que as montanhas têm raízes profundas sob a superfície do solo (ver figura 9) e que essas raízes podem alcançar várias vezes as suas elevações sobre a superfície do solo.[2]  Assim a palavra mais adequada para descrever as montanhas com base nessa informação é a palavra “estaca”, uma vez que a maior parte de uma estaca propriamente colocada fica escondida sob a superfície do solo. A história da ciência nos diz que a teoria das montanhas terem raízes profundas foi introduzida apenas em 1865 pelo astrônomo real Sir George Airy[3]





As montanhas também desempenham um papel importante na estabilização da crosta terrestre[4]   Elas impedem a terra de vibrar. Deus disse no Alcorão:





“E Nós estabelecemos montanhas firmes na terra para que ela não se abale...”  (Alcorão 16:15)





Da mesma forma, a teoria moderna das placas tectônicas diz que as montanhas funcionam como estabilizadores para a terra. Esse conhecimento sobre o papel das montanhas como estabilizadores para a terra só começou a ser compreendido na estrutura das placas tectônicas a partir dos anos 60.[5]





Poderia alguém durante a época do Profeta Muhammad ter conhecimento da verdadeira forma das montanhas?  Poderia alguém imaginar que a montanha que ele vê na verdade se estende profundamente dentro da terra e tem uma raiz, como os cientistas afirmam? Um grande número de livros de geologia, quando discutem as montanhas, apenas descrevem a parte que está acima da superfície da terra. É assim porque esses livros não foram escritos por especialistas em geologia. Entretanto, a geologia moderna confirmou a verdade dos versos corânicos.





Por milhares de anos astrônomos disputaram contra questões básicas relacionadas ao universo.  Até o início dos anos 20 acreditava-se que o universo sempre tinha existido e também que o tamanho do universo era fixo e não se alterava.  Entretanto, em 1912 o astrônomo americano Vesto Slipher fez uma descoberta que em breve mudaria as crenças dos astrônomos sobre o universo.  Slipher notou que as galáxias estavam se distanciando da terra a velocidades enormes.  Essas observações forneceram a primeira evidência que apoiava a teoria do universo em expansão. [1]





 









Antes da invenção do telescópio em 1608 o homem não podia fazer mais do que se questionar sobre a origem do universo. (Cortesia: NASA)





 





Em 1916 Albert Einstein formulou sua Teoria Geral da Relatividade que indicou que o universo devia estar se expandindo ou contraindo.  A confirmação da teoria do universo em expansão finalmente veio em 1929 nas mãos do bem conhecido astrônomo americano Edwin Hubble.





Ao observar desvios para o vermelho[2] na luz de comprimentos de onda emitidos pelas galáxias, Hubble descobriu que as galáxias não estavam fixas em suas posições; ao contrário, estavam de fato se distanciando de nós com velocidades proporcionais às suas distâncias da terra (Lei de Hubble).  A única explicação para essa observação era que o universo tinha que estar expandindo.  A descoberta de Hubble é considerada como uma das maiores na história da astronomia.  Em 1929 ele publicou a relação velocidade-tempo que é a base da cosmologia moderna.  Nos anos que se seguiram, com observações adicionais, a teoria do universo em expansão foi aceita pelos cientistas e astrônomos.





 





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Com o telescópio Hooker, Hubble descobriu que as galáxias estavam se distanciando de nós.  Acima são fotos de galáxias conhecidas.  (Cortesia: NASA)





 





Porém, surpreendentemente bem antes dos telescópios serem inventados e bem antes de Hubble ter publicado sua lei, o Profeta Muhammad costumava recitar um versículo do Alcorão a seus companheiros que afirmava que o universo estava expandindo:





“E construímos o firmamento com poder e perícia, e Nós o estamos expandindo.” (Alcorão 51:47)





Na época da revelação do Alcorão a palavra “espaço” não era conhecida e as pessoas usavam a palavra “firmamento” para se referir ao que ficava acima da terra.  No versículo acima, a palavra “firmamento” se refere ao espaço e ao universo conhecido.  O versículo destaca que o espaço e, consequentemente, o universo estava expandindo, assim como afirma a Lei de Hubble.





O Alcorão mencionar esse fato séculos antes da invenção do primeiro telescópio, em uma época em que havia conhecimento primitivo em ciência, é considerado notável.  Ainda mais considerando que, como muitas pessoas de sua época, o Profeta Muhammad era iletrado e simplesmente não podia estar cientes de tais fatos.  Teria ele recebido uma revelação verdadeiramente divina do Criador e Originador do universo?





A Teoria do Bing Bang





Logo após Hubble publicar sua teoria, ele prosseguiu e descobriu que não apenas as galáxias estavam se distanciando da terra, mas também estavam se distanciando umas das outras.  Isso significava que o universo estava expandindo em todas as direções, da mesma forma que um balão expande quando cheio com ar.  As novas descobertas de Hubble estabeleceram as fundações para a teoria do Bing Bang.





A teoria do Bing Bang afirma que há aproximadamente 12-15 bilhões de anos o universo passou a existir a partir de um único ponto denso e extremamente quente e que algo provocou a explosão desse ponto que levou ao começo do universo.  O universo, desde então, vem se expandindo a partir desse único ponto.  





Mais tarde, em 1965, os radioastrônomos Arno Penzias e Robert Wilson fizeram uma descoberta que recebeu o Prêmio Noble e confirmou a teoria do Bing Bang.  Antes de sua descoberta, a teoria sugeria que se o único ponto a partir do qual o universo passou a existir fosse extremamente quente, então os vestígios desse calor deveria ser encontrado.  Esse vestígio de calor foi exatamente o que Penzias e Wilson encontraram.  Em 1965 Penzias e Wilson descobriram uma radiação cósmica de fundo em microondas de 2,725 graus Kelvin, que se propaga pelo universo.  Dessa forma, ficou entendido que a radiação encontrada era um vestígio dos estágios iniciais do Bing Bang.  Na atualidade a teoria do Bing Bang é aceita pela vasta maioria dos cientistas e astrônomos.





 





Cosmic Background Explorer Data





Um mapa de microondas dos vestígios do Big Bang que deu origem ao universo. (Cortesia: NASA)





 





É mencionado no Alcorão:





“Ele (Deus) é o Originador dos céus e da terra!”  (Alcorão 6:101)





“Não é Aquele que criou os céus e a terra, capaz de criar seus iguais?  Sim, e Ele é o Criador. Sua ordem, quando quer algo, é tão-somente: “Seja”!”, e é.” (Alcorão 36:81-82)





Os versículos acima provam que o universo teve um começo, que Deus estava por trás de sua criação e que tudo que Deus precisa fazer para criar é dizer “Seja”.  Pode ser essa uma explicação para o que provocou a explosão que causou o começo do universo?





O Alcorão também menciona:





“Não vêem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água?  Não crêem ainda?” (Alcorão 21:30)





Os estudiosos muçulmanos que explicaram os versículos citados mencionam que os céus e a terra eram um e então Deus fez com que se separassem e formassem sete céus e a Terra.  Porém, devido a limitações da ciência e tecnologia na época da revelação do Alcorão (e pelos séculos que se seguiram), nenhum estudioso foi capaz de fornecer muitos detalhes sobre como exatamente os céus e a terra foram criados.  O que os estudiosos podiam explicar era o significado preciso de cada palavra em árabe no versículo, assim como o significado geral do versículo.





No versículo anterior, são usadas as palavras árabes ratq e fataq.  A palavra ratq pode ser traduzida como “entidade”, “fixada, costurada”, “unida” ou “fechada”.  O significado de todas essas traduções se referem a algo que está misturado e que tem uma existência separada e distinta.  O verbo fataq é traduzido como “Nós descosturamos”, “Nós os fendemos”, “Nós separamos” ou “Nós os abrimos”.  Esses significados implicam que algo passou a existir através de uma ação de separação.  A germinação de uma semente do solo é um bom exemplo de uma ilustração semelhante do significado do verbo fataq.





Com a introdução da teoria do Bing Bang logo ficou claro para os estudiosos muçulmanos que os detalhes mencionados em relação à teoria são idênticos à descrição da criação do universo no versículo 30 do capítulo 21 do Alcorão.  A teoria, que afirma que toda a matéria no universo passou a existir a partir de um ponto denso e extremamente quente que explodiu e provocou o início do universo, está em conformidade com o que é mencionado no versículo que o céu e a Terra (portanto, o universo) estiveram unidos e então foram separados.  Mais uma vez, a única explicação possível é que o Profeta Muhammad verdadeiramente recebeu revelação divina de Deus, o Criador e Originador do universo.



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