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Um olhar sobre a vida do Profeta Mussa


Em uma noite escura na sombra do Monte Tur, Allah conferiu a profecia sobre Mussa e teve uma conversa curta, porém, muito importante com ele. Uma conversa que ensinou a Mussa lições sobre ele mesmo, sobre o mundo, sobre a natureza da humanidade e sobre a natureza de Allah. Até os dias de hoje tiramos desse evento múltiplas lições para a humanidade. Diariamente a palavra do Alcorão transforma vidas. As lições aprendidas na história de Mussa são tão relevantes como foram a milhares de anos atrás.





A história de Mussa nos ensina a importância de colocar nossa confiança em Allah, nos mostra que os planos de Allah superam qualquer poder, prova ou julgamento, e nos mostra que não há descanso dos tormentos deste mundo exceto na recordação e na aproximação a Allah. Ler e estudar a vida de Mussa revela que Allah pode substituir a debilidade pela força e o fracasso pela vitória e que Allah dá o suporte aos corretos através de situações que não poderíamos imaginar. 





O Egito na época do Profeta Mussa foi conhecido como a potência do mundo. A riqueza e o poder estavam nas mãos de poucos, e as vidas e o estilo de vida da maioria não importava tanto. A situação política era de alguma maneira similar à situação política do século 21. Em uma época onde as pessoas jovens eram usadas como bucha de canhão para os jogos políticos e militares dos mais poderosos, a história de Mussa se mostra então, muito pertinente. Ensina-nos como obedecer às ordens de Allah e a como sobreviver em um mundo onde a religião é menos importante que o poder e a aquisição. 





Para ler sobre a vida do Profeta Mussa, de forma detalhada, acesse: 


http://www.islamreligion.com/articles/3366/viewall/





Lição 1


Estabelecer o salah.


Mussa tinha uma extraordinária força de caráter, mesmo sendo relativamente jovem, tinha a habilidade de preservar-se inclusive nas circunstâncias mais difíceis. Ele havia escapado do Egito estando sob ameaça de morte, atravessou penosamente o deserto e encontrou uma nova vida em uma nova terra, porém, circunstâncias posteriores o levaram de volta ao seu lugar de nascimento. Na escuridão da noite, na sombra de uma montanha, a luz de um fogo atraiu Mussa a estabelecer um diálogo impressionante. Imagine sua surpresa quando encontrou a si mesmo dialogando com Allah, o Todo Poderoso. Depois de ordenar a Mussa para remover seus sapatos, Allah o lembrou da obrigação da humanidade para com Ele.





“Sou Deus. Não há divindade além de Mim! Adora-Me, pois, e observa a oração, para celebrar o Meu nome."  (Alcorão 20: 14)





Nessa conversa o salah foi prescrito a Mussa e a seus seguidores. O salah também foi prescrito de uma maneira muito parecida ao Profeta Muhammad e seus seguidores. Allah estabeleceu uma conexão direta ente Ele e Mussa antes de revelar a Mussa sua missão na corte do Faraó do Egito. Antes de Allah ordenar Mussa a enfrentar seu maior medo, Ele disse, Adore só a Mim e Recorda-Me, porque Sou capaz de substituir a fraqueza pela força e o fracasso pela vitória; e te apoiarei a partir de fontes inimagináveis. O Salah estabelece uma conexão entre Allah e a pessoa que está orando, significa que nunca estamos longe da proteção de Allah. Nestes dias e nesta época que os nossos medos sobre o futuro nos dominam, uma ligação indestrutível é um motivo de tranquilidade e alegria.





Lição 2


Allah escuta nossa oração e súplica.


Mussa era um homem de honra. Inclusive depois de haver atravessado o deserto egípcio exausto e desidratado ele foi capaz de por as necessidades de outros antes das suas próprias necessidades. Em vez de afundar na sombra de uma árvore no oásis de um deserto, ele ajudou dois jovens que estavam tentando dar água ao seu rebanho de ovelhas. No entanto, quando sua tarefa foi concluída, ele se sentou com tristeza suplicando pela ajuda de Allah. Ele disse: "Ó Senhor, qualquer bondade que podes me dar, estou certamente em necessidade dela." Antes de terminar a súplica, a ajuda de Allah já estava a caminho. Mussa estava esperando provavelmente uma fatia de pão ou um punhado de tâmaras, mas em vez disso Allah deu-lhe segurança, provisão e uma família. Uma pessoa nunca deve se desesperar que Allah ouça suas orações e súplicas. Nunca estamos sozinhos, assim como Mussa não estava sozinho quando deixou o seu país deixando tudo para trás.





Lição 3


Se uma pessoa aceita que não há deus exceto Allah, nenhum pecado é imperdoável.


Uma parte da história de Mussa que tem intrigado as pessoas durante séculos é a partição do Mar Vermelho em dois e o afogamento dos egípcios. Quando o Faraó tinha poder, riqueza, boa saúde e força, recusou-se a reconhecer Allah. Ele negou os seus sinais e ridicularizou, humilhou e ameaçou o Profeta Mussa. No entanto, no auge da arrogância do Faraó, dos seus crimes mais vis e dos seus excessos desprezíveis, Allah estava disposto a perdoá-lo, mas ele rolou feliz em sua arrogância até que fosse tarde demais. No último minuto, quando as ondas o cobriram e seu coração estava cheio de medo, o Faraó reconheceu Allah. Sua arrogância caiu longe, mas era tarde demais, e o Faraó viu a morte se aproximar e clamou a Allah com medo e horror. Com esse evento, somos chamados ao arrependimento e a pedir perdão antes que seja tarde demais.


Um olhar sobre a vida do Profeta Jesus


No Islam, Issa é um homem amado e estimado, um Profeta e Mensageiro que chamava seu povo a adoração do Único e verdadeiro Deus. Muçulmanos e cristãos compartilham algumas crenças muito semelhantes sobre Issa. Uma descrição completa pode ser encontrada aqui: http://www.islamreligion.com/articles/1412/ e em outros artigos nesta mesma página da web. Porém, os muçulmanos e cristãos são mundos à parte em um detalhe muito importante: os muçulmanos não acreditam que Issa é Allah ou que ele seja filho de Allah, ou que seja parte de uma trindade. 





Lição 1


Os muçulmanos também amam Issa


O status do Profeta Issa às vezes se torna problemático para muitos cristãos que se convertem ao Islam. A princípio é difícil para eles reconciliarem as velhas crenças espirituais com as recém-adotadas. A primeira lição importante que podemos aprender ao vislumbrar a vida do Profeta Issa é que ele segue sendo uma pessoa muito importante, quem ama o Profeta Issa pode abraçar o Islam sem ter que deixar de amá-lo. No Islam, amar a todos os profetas e mensageiros é um princípio chave da fé. 





O Profeta Issa é uma figura tão influente entre muçulmanos e cristãos que é possível que ambos construam pontes de entendimento, tolerância e valores compartilhados através de seu amor por esse Profeta.





Lição 2


Issa nunca se referiu a si mesmo como Deus


Nem nos evangelhos cristãos - que os muçulmanos se referem como Injil - nem nas fontes do Islam, Issa nunca se chamou de Deus (Allah) ou ensinou que era mais do que um Profeta ou Mensageiro de Allah para o povo de Israel. Issa ensinou seus seguidores a orar somente a Deus, não a si mesmo, nem ensinou que as pessoas devem orar em seu nome.





O primeiro dos dez mandamentos revelados ao Profeta Moisés (Mussa) foi: "Ouve, ó Israel, o Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um só" (Deuteronômio 6:4). Isso foi reiterado e confirmado por Issa no Evangelho de Marcos (12,28-29): "Quando um dos escribas se aproximou e [...] lhe perguntou: 'Qual é o mandamento mais importante (o primeiro) de todos?' Jesus respondeu: 'O mais importante é: Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus, o Senhor é um.'"





No Alcorão o Profeta Issa diz:  “…quando Jesus lhes apresentou as evidências, disse: Trago-vos a sabedoria, para elucidar-vos sobre algo que é objeto das vossas divergências. Temei, pois, a Deus, e obedecei-me! Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Eis aqui a senda reta! .’” (Alcorão 43:63)





Nas palavras da Bíblia King James, quando um dos discípulos de Issa lhe perguntou: "Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos seus discípulos. Ele respondeu: 'Quando orarem, dizei: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade na terra como no céu, dai-nos hoje o pão nosso de cada dia, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofendem, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.'" (Lucas 11:1-4; Mateus 6:9-13)





Issa estava ensinando a seus seguidores o que o cristianismo chama de "O Pai Nosso", uma oração que os cristãos têm alta estima, do mesmo modo que os muçulmanos têm pelo primeiro capítulo do Alcorão, Al-Fatihah. 





Lição 3


O laço de irmandade existente entre os Profetas Issa e Muhammad


Como Issa, filho de Maria, o Profeta Muhammad veio confirmar a mensagem dos Profetas que o precederam, e chamou o povo para adorar o único Deus. Em sua Sunnah, o Profeta Muhammad se refere à relação que existe entre os profetas de Allah como uma irmandade. Mas quando ele falou do Profeta Issa, disse: “Eu sou o mais próximo do filho de Maria neste mundo e no próximo. Não há Profeta entre ele e eu.“[1]





Também disse: “Quem testemunhar que não há nada digno de adoração exceto Allah, sem parceiros, e que Muhammad é Seu servo e Profeta, e que Jesus é o Servo de Deus, Seu Profeta e Sua palavra [2] a qual concedeu a Maria, e um espirito criado por Ele, que o Paraíso (céu) é verdade e que o Inferno é verdade, Allah o admitirá no Seu Paraíso, de acordo com suas obras.”[3]





Allah diz no Alcorão: "Jesus, filho de Maria, é um Mensageiro de Deus e Sua palavra (Seja!) que concedeu a Maria; um espírito criado por Ele.”[4]





Lição 4


Justiça Social


Tanto Muhammad como Issa tiveram visões fortes e inflexíveis da justiça social. Ambos lutaram contra as desigualdades e injustiças em suas respectivas sociedades, e ambos foram ardentes defensores dos pobres, viúvas e órfãos. 





O Profeta Muhammad disse: “Aquele que cuida e ajuda uma viúva ou uma pessoa pobre, é como um guerreiro que luta pela causa de Allah ou como uma pessoa que jejua durante o dia e reza durante a noite.” [5]





“O Zakah são tão-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcionários empregados em sua administração, para aqueles cujos corações têm de ser conquistados, para a redenção dos escravos, para os endividados, para a causa de Deus e para o viajante; isso é um preceito emanado de Deus, porque é Sapiente, Prudentíssimo.” (Alcorão 9:60)





O profeta Issa também falou frequentemente em nome dos pobres e desfavorecidos. O famoso Sermão da Montanha é um exemplo: "Bem-aventurados os pobres, porque o vosso é o Reino de Deus. Abençoados sois vós que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós que agora chorais, porque rirão." (Lucas 6:20-21)





No Evangelho de Mateus (25:31-46), o Profeta Issa sugere que seus seguidores serão conhecidos e julgados por suas ações de alimentar os famintos, vestir os nus, visitar os doentes e presos. Issa diz que quando alguém faz uma dessas ações ao "menor" de seus irmãos, é como se a tivesse feito para o próprio Profeta.





O Profeta Issa tinha um sentido de caridade e justiça extraordinários, similares a justiça social ensinada e praticada pelo Profeta Muhammad. 





Milagres dos profetas


O dicionário define "milagre" como "um fato não explicado pelas leis naturais e que se atribui intervenção sobrenatural de origem divina". O Islam atribui esses fenômenos extraordinários ao poder de Allah. Um milagre é um ato assombroso que só pode ocorrer devido a intervenção direta de Allah. São eventos provocados, relacionados ou realizados por (meio dos) profetas. Os milagres não são magia nem são eventos causados por pessoas virtuosas. A magia é, por definição, um truque ou uma ilusão; enquanto os acontecimentos, às vezes inexplicáveis, causados por pessoas sábias e virtuosas são chamados de karamat.





Allah enviou os profetas principalmente para guiar a humanidade. Eram seres humanos de caráter excepcional, os quais as pessoas podiam imitar e buscar orientação. Não eram deuses, nem santos; eram seres humanos encarregados de uma tarefa difícil. Às vezes possuíam características e qualidades excepcionais, por que tiveram que enfrentar provas e tribulações imprevistas para poder difundir a mensagem de adorar unicamente a Allah. 





Para apoiar Seus profetas, Allah lhes deu algumas vezes, um poder extraordinário. A palavra árabe para milagre é mu’jizah que significa algo único que não se pode negar. Os milagres concedidos aos profetas não só foram únicos, senão que também foram pertinentes e compreensíveis para o povo ao qual foram enviados. Quando viam um milagre, sabiam que não poderiam ter sido realizados por um homem comum. 





No tempo do Profeta Moisés, a magia e a feitiçaria eram muito comuns na terra do Egito, tanto que os milagres de Moisés - como o bastão que se tornou serpente e a sua mão brilhante - atraíram o povo que ele foi enviado para guiar. O encontro do Profeta Moisés com os mágicos na corte do Faraó explica a diferença entre magia e milagres. Quando os mágicos, cujas serpentes eram o resultado de enganos e ilusões (magia), viram Moisés produzir uma verdadeira serpente, souberam imediatamente que era um milagre, por isso prostraram-se diante de Allah, apesar de saberem que o Faraó os mataria.





Na época de Jesus, os israelitas eram sábios na área da medicina, assim, os milagres do Profeta Jesus consistiram em restaurar a visão dos cegos, curar os leprosos e ressuscitar os mortos.





“E curaste o cego de nascença e o leproso; de quando, com o Meu beneplácito, ressuscitaste os mortos.” (Alcorão 5:10)





Um milagre realizado por Allah a pedido do Profeta Jesus explica por que o Islam diz que há dois tipos de milagre. Jesus pediu a Allah que provesse a ele e aos seus discípulos uma mesa com comida. Este evento mencionado na sura 5 do Alcorão, chamado de Al Maidah (A mesa servida). É um exemplo de um milagre realizado a pedido ou sugestão do povo para provar a veracidade da mensagem. 





“E de quando os discípulos disseram: Ó Jesus, filho de Maria, poderá o teu Senhor fazer-nos descer do céu uma mesa servida?” (Alcorão 5:112)





 Os discípulos quiseram difundir a mensagem de Jesus, proclamando os milagres que testemunharam com seus próprios olhos. Outro exemplo deste tipo de milagre é quando o povo do Profeta Saleh pediu que ele trouxesse de trás da montanha uma camela e sua prole.





“Havíamos apresentado ao povo de Thamud a camela como um sinal evidente, e eles a trataram erradamente.” (Alcorão 17:59)





O segundo tipo de milagre acontece sem sugestão. Inclui qualquer coisa semelhante ao que aconteceu quando o tronco da árvore chorou e pediu pelo Profeta Muhammad. A Sunnah do Profeta Muhammad contém muitos outros milagres, como a água que fluiu de seus dedos (do Profeta Muhammad) e das árvores que lhe deram sombra. A vida do Profeta (Rei) Salomão também estava cheia de milagres e maravilhas. Seu reino e habilidades estavam além das capacidades de um ser humano, mostrando assim claramente que Deus lhe proporcionou milagres que o fizeram destacar-se dos demais e confirmaram sua nobreza e profecia. O seu exército consistia em batalhões de homens, jinns e pássaros. Ele era capaz de se comunicar com aves e formigas.





O Profeta Muhammad foi beneficiado com o milagre mais surpreendente que temos o privilégio de conhecer. Depois de um ano muito difícil em que perdeu seu tio e sua amada primeira esposa Khadija, o Profeta Muhammad foi agraciado com uma grande bênção e um milagre que ficou conhecido como a "Viagem Noturna e a ascensão". Foi uma viagem à noite realizada em pessoa a partir da Sagrada Mesquita em Meca até a Mesquita Al Aqsa em Jerusalém. Este evento culminou com sua acensão aos céus para apresentar-se a Allah. 





“Glorificado seja Aquele que, durante a noite, transportou o Seu servo, tirando-o da Sagrada Mesquita (em Meca) e levando-o à Mesquita de Alaqsa (em Jerusalém), cujo recinto bendizemos, para mostrar-lhe alguns dos Nossos sinais. Sabei que Ele é Oniouvinte, o Onividente.” (Alcorão 17:1)





No século VI, os árabes, embora na sua maioria analfabetos, eram mestres da oratória. Eram eloquentes em poesia e prosa  e um modelo de excelência literária. Mesmo aqueles que não acreditavam na mensagem de Muhammad sabiam que o Alcorão era uma obra literária incomparável. Portanto, o próprio Alcorão é considerado um milagre. O Profeta Muhammad disse, em um hadith autêntico: "A cada Profeta foram dados milagres por causa dos quais seu povo acreditou; eu recebi a revelação divina que Allah me revelou, e tenho esperança que meus seguidores superem em número os seguidores dos outros profetas no Dia da Ressurreição.”[1]





Quando o Profeta Muhammad disse isso, estava indicando que o Alcorão deveria ser considerado um milagre. Quem ler o Alcorão descobre que seu conteúdo inclui informação cientifica, profética e histórica, tudo isso contribui para o status do Alcorão como um milagre. Todos os profetas tiveram aspectos milagrosos em suas vidas, porém devido a sua condição de último Profeta, o milagre dominante do Profeta Muhammad, é o Alcorão, considerado um milagre vivente. O desafio do Alcorão de produzir um capítulo - o mais curto tem 3 versículos- similar a ele, segue em pé até os dias de hoje.





Profeta Adão





Honras de Adão


Prophet-Adam.jpgAllah escolheu Adão (Alcorão3:33) sobre outras pessoas com grandes qualidades:





1.     Adão foi o pai de todos os seres humanos. Allah o escolheu para ser o pai de todos os seres humanos como o Profeta, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, disse, "Todos vocês são filhos de Adão e Ele foi criado do pó.”[1]





2.     Allah criou Adão com suas mãos. Dirigindo-se a Satanás, Ele disse, “Allah disse: "Ó Iblis! O que te impediu de prosternar-te diante daquele que criei com as Próprias mãos?” (Alcorão 38:75).





3.     Allah criou a alma soprada dentro de Adão. Allah fez com que Seu anjo, Gabriel, soprasse dentro dele (Alcorão 15:29, 38:72)





4.     Allah fez com que os anjos se prostrassem ante Adão (Alcorão 15:29, 38:72)





5.     Allah concedeu-lhe grande quantidade de conhecimento, superando o que Ele deu aos anjos  (Alcorão 2:31)





6.     Allah deu-lhe residência no Paraíso, junto com sua esposa, Eva, e lhes permitiu desfrutar de lá. (Alcorão 2:35)





7.     Adão foi o primeiro Profeta dos seres humanos. O Profeta Muhammad disse, "Adão foi um Profeta e recebeu a revelação.”[2]





8.     Adão compartilhou uma religião com todos os outros Profetas e chamou à mesma religião, o Islam. Todos convidaram à crença em Allah e à adoração de Allah sozinho. (Alcorão 21:25, 16:36)





A criação de Adão


Allah disse aos anjos que planejava estabelecer um ‘khalifah’[3] na Terra. ‘Khalifah’ é uma pessoa que é sucedida por outras. Eles imediatamente entenderam que Adão não viveria na Terra sozinho, mas que seria uma longa hierarquia de seres humanos, muitos deles ímpios:





“E (diz, ó Muhammad), quando teu Senhor disse aos anjos: "Por certo, farei, na terra, um califa", disseram: "Farás, nela, quem nela semeará a corrupção e derramará o sangue, enquanto nós Te glorificamos, com louvor, e Te sagramos?" Ele disse: "Por certo, sei o que não sabeis." (Alcorão 2:30)





A pergunta dos anjos não foi para questionar a sabedoria de Allah ou resultado de inveja ou ódio pelos humanos. Eles simplesmente queriam entender o propósito da criação de Adão. A resposta de Allah nos diz que, em Sua perfeita sabedoria, Ele sabia coisas sobre Adão que os anjos não poderiam imaginar.





Os anjos temeram que Adão não fosse digno de tornar-se o khalifah na Terra, Allah provou-lhes que isso não estava correto e que a nova criação poderia ultrapassar-los em conhecimento. O Alcorão 2:31-33 reconta que Allah ensinou a Adão o nome de todas as coisas criadas, as quais os anjos não sabiam, Allah enfatizou-lhes que seu conhecimento é limitado e que saberiam apenas aquilo que Ele lhes ensinaria. Quando Adão derrotou os anjos na 'batalha de conhecimento', ele ganhou seu respeito. Assim, apressaram-se em prostrar-se ante Adão, quando Allah lhes ordenou.





Mais da criação de Adão


Allah nos diz no Alcorão 20:55 e 30:20 que Ele nos criou do pó. Allah reuniu diferentes tipos de cores de pó dos quais Adão seria criado. O Profeta disse, 'Verdadeiramente, Adão foi criado de três tipos de sólidos: preto, branco e vermelho.'[4]





O pó reunido para a criação de Adão foi, então, transformado em barro, como mencionado no Alcorão 6:2. O barro era pegajoso (Alcorão 37:11). Depois que o barro de Adão secou, tornou-se uma espécie de cerâmica, emitindo um som quando tocado (Alcorão 5:26).





Depois de formar o barro de Adão, Allah o moldou e o colocou no Paraíso por um certo tempo antes de dar-lhe vida. "Satanás começou a circular o barro, examinando sua natureza. Quando percebeu que era oco, pensou 'Eu o conquistarei, já que é uma criação que não consegue manter-se firme'" 'Não conseguem manter-se firme' significa que ele não consegue se controlar contra os desejos.





Adão era muito maior em tamanho do que os seres humanos são hoje em dia. O Profeta disse, "Allah criou Adão com sessenta côvados de altura, e a humanidade continuou ficando cada vez mais baixa (alcançou uma altura estável) até agora"(Bukhari, Muslim). Assim, os seres humanos não passaram por estágios de evolução.





Em vários versículos do Alcorão (2: 117, 3:47, 6:73, 16:40, 19:35, 36:82. 40:68), Allah indica que Ele traz à existência com uma mera palavra ou ordem. Às vezes, em vez de cumprir Seu comando diretamente, Cria meios para cumpri-los. Para as pessoas, Allah envia anjos para dar-lhes vida. No caso de Adão e Jesus, enviou Gabriel para dar-lhes vida (Alcorão 15:29, 38:72).





A vida foi soprada em Adão em uma sexta-feira. O Profeta disse, "Verdadeiramente, entre seus melhores dias está a sexta-feira. Nela Adão foi criado, e nela ele morreu. Da mesma forma, nela será o Tocar das Trombetas e o Choque, causando a morte de todos."[5]





Adão foi expulso do Paraíso e enviado à Terra em uma sexta-feira. Isso marcou o início da imputação para os seres humanos. Os seus pecados foram perdoados em uma sexta-feira. Daquele tempo até hoje, ele e seus descendentes começariam suas vidas com registros em branco, os quais preencheriam com o que quer que fizessem de obras, boas ou ruins.





Etiqueta ao espirrar e do Salam


Logo depois de soprar a alma em Adão, Ele o ensinou os modos ao espirrar e ao cumprimentar. Imediatamente depois de sua alma entrar em seu corpo, Adão espirrou e disse, Alhamdu-lillah Rabbil-‘Alamin (Todos os louvores são para o Senhor da Criação). Allah respondeu, Yarhamu-kallah (que Allah tenha misericórdia de ti)[6].





Allah mandou que fosse à um grupo de anjos sentados distante dele e que os saudasse dizendo, ‘As-Salamu Alaikum’ (que a paz esteja com vocês). Eles responderam ‘Alaykas-Salam wa-Rahmatullah’ (e que a paz e a misericórdia de Allah estejam sobre ti)[7].





A esposa de Adão


Logo depois de criar Adão, Allah criou sua esposa, Hawwa ou Eva. A partir deles, Allah formou todos os seres humanos. (Alcorão 49:13). Hawwa foi criada da costela de Adão. O Profeta, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, disse. "Cuide bem das mulheres, porque a (primeira) mulher foi criada de uma costela curvada (de Adão), e a parte mais curvada de uma costela é sua extremidade superior. Se você insistir em endireitá-la, você a quebrará e, se a deixar, ele permanecerá torta. Então, cuide bem das mulheres." (Bukhari)





Os filhos de Adão


Depois de criar Adão, Allah extraiu todos os seus descendentes a partir da sua coluna vertebral (Alcorão 7:172). O Profeta disse, "Quando Allah criou Adão, Ele limpou suas costas, derrubando dela cada pessoa de sua descendência que criaria até o Dia da Ressureição."[1]





Allah ordena que os Anjos se prostrem ante Adão


Allah ordenou que os anjos se prostrassem ante Adão depois de soprar nele a vida. Allah disse-lhes:





“E, quando o houver formado e, nele, houver soprado algo de Meu espírito, então, caí prosternados, diante dele." (Alcorão 15:29, 38:72)





Depois de dar vida a Adão, Allah proferiu a ordem aos anjos que se prostrassem ante Adão:





“(E quando dissemos aos anjos: 'Prosternai-vos diante de Adão.'" (Alcorão 2:34, 17:61, 18:50, 20:116)





Quando Allah ordenou-lhes que se prostrassem ante Adão, Satanás (ou Iblis em árabe) estava entre eles. Os anjos imediatamente se prostraram, mas Iblis recusou-se (Alcorão 2:34, 20: 116, 15: 30-31). Seu primeiro pecado foi desobedecer à ordem de prostração de Allah. Iblis nunca foi um anjo (Alcorão 18:50); ele era um gênio, mas vivia entre os anjos. Em vez de mostrar remorso e se arrepender por seu comportamento, Allah diz:





“E quando dissemos aos anjos: 'Prosternai-vos diante de Adão'; então, eles prosternaram-se, exceto Iblis. Ele recusou fazê-lo, e se ensoberbeceu e foi dos infiéis.” (Alcorão 2:34)





Allah deu-lhe a chance de arrepender-se; no entanto, Iblis aprofundou-se na desobediência e rebelião. Para justificar sua arrogância, Satanás disse que era melhor que Adão porque o fogo é melhor que o barro.





Allah, como punição, o expulsou do Paraíso.





Iblis reconheceu que merecia punição imediata por sua total descrença e desobediência, mas pediu que ela fosse adiada até o Dia do Julgamento. Allah concedeu-lhe devido uma grande sabedoria.





Iblis anunciou seu plano maligno de enganar a humanidade. Orgulhosamente ele disse a Allah:





“Satã (Iblis) disse: 'Então, pelo mal a que me condenaste, ficarei, em verdade, à espreita deles, em Tua senda reta. Em seguida, achegar-me-ei a eles, por diante e por detrás deles, e pela direita deles e pela esquerda deles, e não encontraras a maioria deles agradecida.’” (Alcorão 7:16-17)





Iblis culpou Allah por sua desgraça, mesmo que Ele não tenha o tirado o livre arbítrio. A sabedoria de Allah ditou que Iblis fosse a "máquina" de julgamento para os seres humanos, e ele recebeu poderes extraordinários sobre os mesmos, mas a limitação é que ele não será capaz de subjugar os verdadeiros servos de Allah. 





Allah disse: "Sai dele como execrado, banido. Dos que, dentre eles, te seguirem, encherei a Geena, de todos vos."  (Alcorão 7:18)





Adão e Hawwa no Paraíso


Allah deixou Adão e Eva habitarem no Paraíso, a melhor residência. Deu-lhes permissão para desfrutar de suas recompensas sem restrições. No entanto, Allah os proibiu de comer uma fruta específica:





“E dissemos: 'Ó Adão! Habita, tu e tua mulher, o Paraíso, e dele comei, fartamente, onde quiserdes, e não vos aproximeis desta árvore, pois seríeis dos injustos.’” (Alcorão 2:35)





Logo depois que Adam e Hawwa começaram a viver no Paraíso, Satanás desencadeou seu ardiloso engano sobre eles. Os dois eram inocentes e não sabiam mentir e enganar. Ele fez um falso juramento por Allah e usou a inocência deles em proveito próprio. Satanás sugeriu que eles poderiam ser como os anjos ou viver eternamente no Paraíso. Adam e Hawwa foram tomados pelo desejo e caíram no seu truque, e comeram da árvore proibida. Assim que o fizeram, suas partes íntimas ficaram expostas (Alcorão 2:36). Um resultado imediato da desobediência é a remoção das roupas espirituais de taqwa; portanto, eles foram punidos pela perda das roupas físicas que cobriam suas partes íntimas.





Eles foram punidos perdendo as roupas físicas que cobriam suas partes íntimas.





Satanás primeiro tentou Hawwa e depois ela convenceu Adão a comer da árvore proibida (com base no relato de Bukhari e Muslim).





Depois que Satanás seduziu o casal a desobedecer a Allah, eles foram expulsos do Paraíso para viver na Terra, a serem seguidos pela morte e ressurreição.





Assim que Adam e Hawwa perceberam a gravidade de seus pecados, eles se arrependeram e queriam se arrepender a Allah. A atitude deles em relação ao pecado era completamente diferente da de Satanás. Ele culpou seu Senhor por sua desobediência e se recusou a mostrar remorso ou arrependimento.





Allah lhes mostrou o caminho do arrependimento, ensinando-lhes palavras específicas para expressá-lo. As palavras ditas por Adão e sua esposa foram:





“Disseram: 'Senhor nosso! Fomos injustos com nos mesmos e, se não nos perdoares e não tiveres misericórdia de nós, estaremos, em verdade, dentre os perdedores.'” (Alcorão 7:23)





         A melhor maneira de se arrepender é reconhecer o pecado e a transgressão. Foi assim que Allah ensinou Adão e Hawwa a expressarem seu arrependimento.





         Allah aceitou seus arrependimentos e disse-lhes que os humanos deveriam residir na Terra. Somente aqueles que agirem com retidão serão permitidos no Paraíso.



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