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  • Seus ensinamentos ao começar a oração e a recitação





    Quando começava a oração dizia: “Allahu akbar” (Deus é o maior). Não dizia nada antes e jamais pronunciava em voz alta a niyah (intenção).


    Levantava as mãos à altura do lóbulo da orelha e ombros, voltado para a quibla[1]; logo colocava sua mão direita sobre a esquerda.


    Às vezes, dizia: “Ó Allah, afasta-me de meus pecados assim como tem afastado o oriente do ocidente. Ó Allah, purifica-me de meus pecados como um traje branco é lavado. Ó Allah, lava meus pecados com água, gelo e granizo.” (Bukhari e Muslim)


    Também, às vezes, dizia: “Volto meu rosto Àquele que criou os céus e a terra, inclino-me à verdade, em submissão e não sou daqueles que associam (outros a Allah). De fato minha oração, meu sacrifício, minha vida e minha morte são para Allah, Senhor dos mundos, não tem sócios; isto me foi ordenado e eu sou o primeiro dos muçulmanos.”


    Logo após as palavras de abertura, dizia: “A’udhu billahi minash Shaytanir rajim” (busco refúgio em Allah do maldito Satanás), então, recitava a surah al Fatiha (o primeiro capítulo do Qur’an).


    Fazia uma breve pausa entre a recitação de al Fatiha  e “Allahu akbar” e foi narrado também que fazia isso logo após a recitação ou antes de inclinar-se.


    Assim que completava a Fatiha, começava outra surah (outro capítulo do Qur’an), prolongando-o ou encurtando conforme as circunstâncias – tais como em viagem. Mas, em geral, recitava passagens de duração média.


    Na oração do fajr (amanhecer), costumava recitar por volta de 60 ou 100 versículos. Algumas vezes recitava a surah Qaf ou a surah ar Rum ou recitava at Takwir, ar Rum ou recitava al Zalzalah em ambos os rak’aat (unidade da oração). recitava as surahs al Falaq e an Nas durante uma viagem. Uma vez começou a recitar a surah al Mu’minun no primeiro rak’ah até que alcançou a menção a Moisés e Aarão, alaihima salam, quando começou a tossir, então terminou a recitação e se inclinou.


    Às sextas costumava recitar, nas orações do fajr: as Sajda e al insaan.


    Com freqüência prolongava a recitação na oração do dhuhr (meio-dia). Quando era mais longa a recitação, reduzia pela metade sua duração na oração do asr (da tarde), mas, quando era mais curta, então, mantinha.


    Quando rezava o maghrib (pôr-do-sol) ouvia-se recitar at Tur e algumas vezes al Mursalaat.


    No que está relacionado com a oração do ishaa (noite), ouvia-se recitar a sura at Tin; limitou a seu companheiro, Muadh, que Allah esteja satisfeito com ele, a surah ash Shams, al A’la, al lail e surahs similares e desaprovou recitar al Baqarah neste horário.


    Seus ensinamentos incluíam recitar a surah inteira. Algumas vezes a dividia nas duas rakaat. Ele ﷺ podia recitar os versículos iniciais de uma surah, mas nunca foi relatado que ele recitasse apenas o final ou o meio de um capítulo.


    Sem dúvidas, costumava recitar duas surahs nas rakaat das orações voluntárias, mas raramente recitava a mesma surah nas duas rakaat. Ele não especificava nenhuma surah em particular para as orações, exceto para a oração de sexta e as dos dois ‘eids (comemoração).


    Pronunciava a súplica do qunut[2] na do fajr e logo após o ruku’[3] por um período de um mês, então interrompia este hábito. Isto se devia a uma situação particular, então, quando a situação terminava, ele também descontinuava o qunut. Dentre seus ensinamentos estava o de suplicar com o qunut durante as calamidades, mas sem confiná-lo apenas à oração do fajr.


    Seus ensinamentos sobre como fazer a oração[4]





    O Profeta ﷺ costumava fazer a primeira rakah mais longa que a segunda, em toda oração.


    Ao completar a recitação do Qur’an fazia uma pausa suficientemente longa para recuperar o fôlego, então levantava as mãos dizendo “Allahu akbar” e se inclinava no ruku’, com as mãos espalmadas em seus joelhos.


    Punha suas mãos nos joelhos como se estivesse agarrando-os. Distanciando seus braços do corpo, então endireitava suas costas até que ficassem na horizontal, mantendo a cabeça nivelada com as costas, nem mais alta, nem mais baixa.


    Assim, nesta posição, repetia “Subhana rabbi al adhim” (Glorificado seja meu Senhor, o grandioso)[5] ou dizia “Subuhanak Allahummah rabana wa bihamdik. Allahumm-aghfir li” (Glorificado e louvado sejas, Ó Allah, nosso senhor. Ó Senhor, perdoa-me).[6] Também costumava dizer “Subbuhun quddusun rabbul mala’ikati wa ruh” (O mais Glorioso e o mais puro é o Senhor dos anjos e dos espíritos[7]).


    Seu ruku’ era suficientemente longo para repetir “subhana rabbi al adhim” dez vezes e sua prostração (sujud) também tinha a mesma duração. Algumas vezes fazia ruku’ e sujud de igual duração ao tempo que gastava em pé, recitando o Qur’an; mas, fazia isso, predominantemente, quando estava só na oração da noite. Seu ensinamento era fazer as posições da oração balanceadas em sua duração.


    Logo, levantava sua cabeça dizendo: “Sami Allahu liman hamidah”(Allah ouve àquele que O louva) (Bukhari e Muslim). Levantava suas mãos e endireitava suas costas. Fazia o mesmo quando levantava sua cabeça em sua prostração e dizia: “A oração é inaceitável quando um homem não endireita suas costas no ruku’ e no sujud” (Abu Dawud, Tirmidh, Nasa’i e Ibn Majah). Quando estava de pé, costumava dizer: “Rabbana wa lakal hamd” (Nosso Senhor, para Ti é todo louvor), como também podia dizer: “Allahumma Rabbana lakal hamdu” (Ó Allah, Nosso Senhor,  para Ti é todo o louvor).


    Levantava-se do ruku’e recitava: “Rabbana wa lakal hamd mil’as-samawaati wa mil’al-arddî wa mil’a ma bainahuma wa mil’a ma shi’ta min shai’in baad. Ahl uz-zanaa’i wa majdi, ahaqqu ma qal al ‘abdu, wa kulluna laka ‘abd. La mani’a lima á taita wa la um’tia lima mana’ta, wa la ianfa’u dhal jaddi minkal jadd” (Nosso Senhor, para Ti é todo o louvor tanto como para encher os céus, a terra, o que está entre eles e o que seja que Tu desejes, e muito além disso. Tu és merecedor de todo louvor e da glorificação mais digna de ser dita por um servidor e todos nós somos Teus servidores. Ó Allah, não há quem impeça o que Tu concedas e não há quem conceda o que Tu impedes e nenhuma influência serve ante Ti.” (Muslim)


    Então dizia “Allahu akbar” e se prostrava sem levantar suas mãos. Punha, no chão, seus joelhos, depois as mãos, então, a testa e o nariz. Prostrava-se sobre sua testa e nariz sem incluir o turbante. Com freqüência, prostrava-se no chão, inclusive se houvesse água ou barro, ou sobre uma esteira de folha de palma ou uma pele de animal curtida.


    Quando se prostrava punha firmemente sua testa e nariz no chão, distanciando seus braços de seu corpo tão amplamente que a brancura de suas axilas podia ser vista.


    Costumava por suas mãos à altura de seus ombros e orelhas e sustinha seu corpo na prostração com as pontas dos dedos dos pés na direção da quibla. Suas mãos ficavam abertas, mas com os dedos juntos.


    Nesta posição ele dizia: “Subhaanak Allahumma rabana wa bihamdik. Allahumm-aghfir li” (Glorificado sejas ó nosso Senhor e Teu seja o louvor. Ó Allah, perdoa-me) (Bulhari e Muslim). Tambem costumava dizer: “Subbuhun quddusun rabbul malaa’ikati war ruh” (Muslim)


    Então, levantava sua cabeça dizendo: “Allahu akbar” sem levantar suas mãos. Logo se sentava, estendendo seu pé esquerdo sob seu corpo e endireitando seu pé direito, colocando suas mãos sobre suas coxas e a ponta dos dedos nos joelhos. Costumava fazer um “círculo” com seu dedo polegar e o médio, levantando (apontando para cima) o dedo indicador e movimentando-o ,enquanto dizia: “Allahumm-aghfir li warhamni wajburni wahdini warzuqni” (Ó Allah, perdoa-me, tenha misericórdia de mim, corrija minhas faltas, guia-me e conceda-me o sustento) (Abu Dawud, tirmidhi e Ibn Maja).


    Era sua prática permanecer sentado tanto quanto durava sua prostração.


    Logo depois se punha de pé novamente, levantando com as mãos em suas coxas. Começava a recitar o Qur’an sem haver pausas como quando do início da oração. A segunda rakah era feita como a primeira, mas sem o “Allahu akbar” inicial, a pausa e nem a súplica de abertura. Fazia a primeira rakah um pouco mais longa que a segunda.


    Quando se sentava para o tashahhud[8] punha sua Mao esquerda sobre sua coxa esquerda e sua mão direita sobre sua coxa direita, apontando seu indicador, desta mão, para cima. Não o mantinha na vertical ou horizontal, senão que o movia enquanto o mantinha ligeiramente curvado. Também olhava para o dedo indicador, nesta posição.


    Assim, nesta posição sentada, sempre recitava o tashahhud, ensinando seus companheiros a dizer: “Attahiatu lilalahi was-salawaatu wat-taiibaat. Assalaamu ‘alaika aiuhan-nabiu wa rahmatulalahi wa baraakatuh. Assalamu ‘alaina wa ‘ala ‘ibadillaahis- saalihin. Ash-hadu an la illaaha ill-Allaahu wash-hadu anna Muhámmadan `abduhu wa rasuluh.” (As reverências, as orações e as boas ações são para Allah. A paz esteja contigo, ó Profeta e a misericórdia de Allah e também Suas bênçãos. A paz esteja conosco e com os fiéis servidores de Allah. Atesto que não há deus afora Allah e que Muhammad é Seu servo e mensageiro) – Bukhari e Muslim.  Ele, ﷺ , não o fazia muito breve, como se rezasse sobre pedras quentes. Depois, dizia “Allahu akbar” e se levantava com o peso do corpo sobre seus pés e as mãos sobre as coxas, endireitando todo o corpo. Recitava apenas a Fatiha nas últimas duas rakaat.


    Durante o tashahhud final, sentava-se no chão com seu pé direito lateralmente, saindo pelo lado (Abu Dawud). E o pé esquerdo mantinha embaixo de seu corpo, dobrado. Punha sua mão direita sobre a coxa direita e fechava os dedos, mas com o indicador estendido.


    Costumava dizer a seguinte súplica ao final da oração: “Allaahumma inni a’udhu bika min ‘adhaabil-qabri wa a’udhu bika min fitnatil-masihid-dayyaali wa a’udhu bika  min fitnatil-mahia wal-mamaat. Allaahumma inni a’udhu bika minal-ma'zami wal-maghram” (Ó Allah, busco refúgio em Ti do tormento do túmulo. Busco refúgio em Ti da sedução do falso messias e busco refúgio em Ti das provas da vida e da morte. Ó Allah, busco refúgio em Ti do pecado e das dívidas) – Bukhari.


    Finalmente, voltava sua cabeça para o lado direito, sobre os ombros, dizendo: “Assalamo ‘alaikum wa rahmatullah” (que a paz e a misericórdia de Allah estejam sobre vós) e fazia o mesmo para o lado esquerdo.


    Ele ordenava ao crente que orasse atrás de uma sutrah[9], ainda que fosse um pedaço de madeira ou uma flecha. Ele costumava colocar uma lança quando viajava ou rezava fora da mesquita. Também costumava montar seu camelo como uma sutrah, enquanto rezava ou pegava uma sela e rezava atrás dela.


    quando rezava em frente a uma parede, deixava espaço suficiente para que uma cabra tivesse espaço para passar.


    Seus ensinamentos sobre ações durante a oração[10]





    Não era sua prática olhar à sua volta durante a oração.


    Não fechava os olhos quando estava rezando.


    Costumava inclinar sua cabeça durante a oração. Às vezes, começava a oração com a intenção de fazê-la longa, mas, ao ouvir o choro de uma criança, diminuía para evitar a preocupação da mãe.


    Em algumas ocasiões levava sua neta Umamah em seus ombros para a oração obrigatória. Quando estava de pé a mantinha nos ombros, durante o ruku e sujud a abaixava.


    Quando estava rezando, seu neto, Hassan ou Hussain, subiam em suas costas. Ele prolongava a prostração para evitar que caíssem.


    Quando estava rezando e sua esposa chegava, ele se adiantava para abrir a porta a ela e retornava ao seu lugar.


    Ele respondia a uma saudação durante a oração com um sinal com a mão.


    Costumava chorar ou suspirar se tivesse vontade e limpava a garganta quando necessário.


    Costumava rezar descalço, às vezes ou com seus sapatos, outras vezes e recomendava que rezassem calçados para que diferenciassem do povo do livro.


    Algumas vezes costumava orar com uma peça única de roupa, mas o mais comum era usar duas peças.


    Seus ensinamentos sobre a recitação das súplicas logo após a oração[11]





    Ao terminar a oração pedia a Allah perdão três vezes e logo dizia: “Allaahumma antas-salaamu wa minkas-salaamu, tabaarakta ia dhal-yalaali wal- ikraam” (Ó Allah, Tu és a paz e de Ti provém a paz. Bendito sejas Tu, ó Dono da majestade e da honra) – Muslim. Então, permanecia orientado à quiblah apenas o tempo para completar esta súplica. Imediatamente se voltava para olhar aqueles que rezaram com ele, virando para sua esquerda ou direita.


    Logo após concluir a oração do fajr, permanceia em seu lugar de oração até que o sol saísse.


    Também costumava dizer após cada oração obrigatória: “La ilaaha ill-Allaahu wahdahu la sharika lahu, lahu-mulku wa lahul-hamdu wahuwa `ala kulli shai'in qadir. Allaahumma la maani`a lima a`taita, wa la mu`tia lima mana`ta, wa la ianfa`u dhal-yaddi minkal-yadd” (não há deus senão Allah, somente, sem sócios. D’Ele é a soberania, para Ele são todos os louvores e Ele tem poder sobre todas as coisas. Ó Allah, não há quem impeça o que Tu concedes e não há bondade (em outra fonte senão Tu) que possa beneficiar, porque a bondade é Tua) – Bukhari e Muslim. Também dizia: “La hawla wa la quwwata illa billaah. La ilaaha il-Allaahu, wa la na`budu illa iiaah. Lahun-ni`matu wa lahul-fadhlu wa lahuz-zanaa'ul-hasan. La ilaaha ill-Allaahu, mujlisina lahud-dina wa lau karihal-kaafirun” (não há força e nem poder exceto em Allah. Não há deus senão Allah e nós não adoramos senão a Ele. Toda a bênção  e todos os favores são para Ele e para Ele os melhores louvores. Não há deus afora Allah. Dedicamos nossa religiosidade a Ti, inclusive se isso desagrada aos incrédulos) – Muslim.


    Ele, ﷺ, exortava seus seguidores a dizer, logo após a oração obrigatória: “subhana’Allah – alhamdulillah – Allahu akbar” (Glorificado seja Allah – Louvado seja Allah – Allah é o maior) trinta e três vezes cada, o que dá noventa e nove. Para completar cem, ele recomendava que dissessem: “La ilaha 'ill-Allaahu wahdahu la sharika lahu, lahul-mulku wa lahul-hamdu wa huwa `ala kulli shai'in qadir” (não há deus senão Allah, único, sem sócios. D’Ele é a soberania e para Ele é todo o louvor e Ele tem poder sobre todas as coisas.


    Seus ensinamentos sobre as orações voluntárias[12]





    Geralmente fazia orações voluntárias (sunnah[13]) e outras voluntárias em seu lar, particularmente a sunnah da oração do maghrib.


    Regularmente fazia dez rakaat quando não estava viajando: duas antes do fajr, duas antes do dhuhr e duas depois, duas depois do maghrib e duas depois do isha.


    Aderia mais estritamente à sunnah do fajr que à qualquer outra oração voluntária, ao ponto de nunca ter deixado de fazê-la. Também nunca deixou de fazer a oração do witr[14], não importando se estava viajando ou em sua casa. Não foi relatado que ele fizesse nenhuma oração voluntária durante suas viagens, exceto estas duas: sunnah do fajr e witr.


    Costumava se deitar sobre seu lado direito depois da sunnah do fajr até a oração do fajr.


    Algumas vezes fazia quatro rakaat antes da oração do dhuhr e, se não podia fazer as duas rakaat depois do dhuhr as fazia depois do asr.


    Usualmente fazia a oração da noite em pé, embora pudesse fazê-la sentado ou recitava o Qur’an sentado e pouco antes de terminar esta recitação ele se punha de pé novamente e, então, inclinava-se para o ruku’.


    Durante a noite costumava fazer oito rakaat, de duas em duas, seguidos de cinco rakaat do witr, consecutivos, sentando-se apenas na quinta. Ou fazia o witr de nove rakaat, sentando-se na oitava e de novo na nona (quando fazia o tashahhud completo para finalizar a oração). logo depois disso, fazia mais duas rakaat. O witr de sete rakaat também era similar, sentando-se em duas delas.


    Fazia a oração do witr em qualquer um dos terços da noite (primeiro, mediano ou último). Disse: “Façam o witr como sua última oração voluntaria da noite” (Bukhari e Muslim).


    Fazia, algumas vezes, duas rakaat sentado logo depois do witr e recitava o Qur’an enquanto estava nesta posição, sentada; entretanto, para fazer o ruku, levanta-se.


    Se era vencido pelo sono ou pela dor, então fazia doze rakaat no dia seguinte.


    Uma vez fez a oração da noite, recitando somente um versículo do Qur’an, o qual repetiu até o amanhecer.


    Às vezes, recitava o Qur’an em voz baixa durante a oração da noite, outras, em voz alta. Às vezes, punha-se de pé durante um longo tempo na oração, às vezes, diminuía este período.


    Recitava, na oração do witr, as surahs al A’la, al Kafirun e al Ikhlaas. Logo ao concluir a oração dizia: “subhanal Malikil-Quddus” (Glorificado seja o Soberano Santíssimo), três vezes.[15]


    O Profeta fez o adhan com repetição em algumas frases. Também pronunciava o iqamah[1] repetindo uma ou duas vezes as frases, com exceção da “qad qamatis salah” (a oração foi estabelecida).


    Ensinou que aquele que ouve o adhan deve repetir as frases que escuta, exceto a “haiia alas salah” e “haiia alal falah”, quando deve responder: “la hawla wa la qwwata illa billah” (não há poder nem força senão por Allah).


    Também disse: “quem ouve o adhan e diz: ‘ash hadu an la ilaaha illa Allah wa Anna Muhammadan rasulullah. Raditu billahi rabban, wa bil islami dinan, wa bi Muhammadin rasulan’ (atesto que não há divindade afora Allah e que Muhammad é Seu servo e mensageiro. Comprazo-me com Allah como Senhor, Islam como religião e Muhammad como mensageiro) – seus pecados serão perdoados”.


    Ensinou que depois de repetir as frases do adhan, deve-se invocar as bênçãos sobre o Profeta ﷺ dizendo: “Allaahumma rabba hadhihi da’watit taamma was salaatil qaa’imati, aati Muhammadan al wasilata wal faddilata wa b’ath-hu maqaaman mahmudan alladhi wa’adtah” (Ó Senhor! Senhor deste chamado perfeito e desta oração estabelecida, concede a Muhammad al wasila (uma estação no Paraíso) wal faddila (um nível acima do resto da criação) e concede-nos sua intercessão que nos foi prometida).


    Ensinou que as súplicas realizadas entre o adhaan e o iqama nunca são rechaçadas por Allah.


    Dentre seus ensinamentos: honrar a sexta feira e a sua oração, designando para este dia práticas especiais, como tomar banho, vestir as melhores roupas, ouvir atentamente o sermão e invocar bênçãos freqüentes ao Profeta, .


    Costumava saudar aos que estavam na mesquita para rezar, subia ao púlpito, olhava para os crentes, saudava novamente e sentava. Logo, Bilal, que Allah esteja satisfeito com ele, fazia o chamado da oração (al adhan) e, então, o Profeta,  , começava seu sermão, sem qualquer intervalo entre o chamado da oração (al adhan) e o sermão. Enquanto estava discursando, recostava-se em um arco ou bastão, mas isso foi antes de se adotar o púlpito.


    Fazia o sermão de pé, sentava brevemente, depois da primeira parte e se levantava para a segunda parte do sermão.


    Pedia aos presentes que se sentassem próximos a ele e que ouvissem atentamente. Dizia que um homem não deveria se dirigir ao outro para que não perdessem a atenção, já que isso seria considerado uma distração e anularia a recompensa de sua oração do jumu’a.


    Quando fazia o sermão, seus olhos se avermelhavam, sua voz ficava mais firme e crescente,sua zanga aumentava, era como se estivesse exortando um exército.


    Costumava fazer um sermão curto, aumentando a oração.


    No sermão, ensinava aos companheiros os fundamentos do Islam e suas leis. Mencionava ordens e proibições quando era necessário.


    Interrompia seu sermão por qualquer necessidade inesperada ou para responder a uma pergunta e logo retomava seu discurso. Podia até descer do púlpito se houvesse necessidade, retornando logo após findo o problema. Tratava de assuntos da atualidade em seus sermões e, quando notava a pobreza em sua comunidade, exortava a caridade.


    Apontava o dedo indicador quando mencionava Allah e se houvesse seca, invocava a Allah por chuva.


    Logo depois da oração do jumu’a, entrava em sua casa e fazia a sunnah de rakaatain (duas rakaat). Também dizia aos que rezavam a oração do jumu’a que fizessem quatro rakaat da oração sunnah.


    O Profeta fez o adhan com repetição em algumas frases. Também pronunciava o iqamah[1] repetindo uma ou duas vezes as frases, com exceção da “qad qamatis salah” (a oração foi estabelecida).


    Ensinou que aquele que ouve o adhan deve repetir as frases que escuta, exceto a “haiia alas salah” e “haiia alal falah”, quando deve responder: “la hawla wa la qwwata illa billah” (não há poder nem força senão por Allah).


    Também disse: “quem ouve o adhan e diz: ‘ash hadu an la ilaaha illa Allah wa Anna Muhammadan rasulullah. Raditu billahi rabban, wa bil islami dinan, wa bi Muhammadin rasulan’ (atesto que não há divindade afora Allah e que Muhammad é Seu servo e mensageiro. Comprazo-me com Allah como Senhor, Islam como religião e Muhammad como mensageiro) – seus pecados serão perdoados”.


    Ensinou que depois de repetir as frases do adhan, deve-se invocar as bênçãos sobre o Profeta ﷺ dizendo: “Allaahumma rabba hadhihi da’watit taamma was salaatil qaa’imati, aati Muhammadan al wasilata wal faddilata wa b’ath-hu maqaaman mahmudan alladhi wa’adtah” (Ó Senhor! Senhor deste chamado perfeito e desta oração estabelecida, concede a Muhammad al wasila (uma estação no Paraíso) wal faddila (um nível acima do resto da criação) e concede-nos sua intercessão que nos foi prometida).


    Ensinou que as súplicas realizadas entre o adhaan e o iqama nunca são rechaçadas por Allah.


     


    Seus ensinamentos sobre tomar banho





    Quando entrava no banho, dizia: “Ó Allah, busco refúgio em ti do mal e dos maldosos” (narrado por Bukhari e Muslim); e ao sair, dizia: “Peço Teu perdão” (Abu Dawud, Tirmidhi e Ibn Majah).


    Geralmente urinava agachado.


    Às vezes, higienizava-se com água, algumas vezes com pedras[1] e outras usando ambos.


    Usava sua mão esquerda para lavar as partes íntimas.


    Logo após higienizar-se com água, friccionava suas mãos contra o solo.


    Quando viajava, afastava-se para realizar suas necessidades fisiológicas, a fim de não ser visto pelos seus companheiros.


    Às vezes, escondia-se detrás de arbustos e pequenas árvores.


    Escolhia as partes mais fofas (suaves) do solo para urinar.


    Não tirava suas roupas até que estivesse abaixado perto do chão.


    Não falava e nem respondia às saudações enquanto estivesse realizando suas necessidades fisiológicas.


    Seus ensinamentos sobre o wudhu’[2] (ablução)





    Usualmente fazia ablução para cada oração, ainda que tivesse sua última ablução válida.


    Para a ablução, usava uma medida[3] de água ou dois terços dela, às vezes, usava um pouco mais.


    Usava a água da ablução com muito cuidado e advertia seus companheiros a não desperdiçá-la.


    Costumava lavar suas extremidades uma vez, às vezes duas ou três, mas, nunca mais de três.


    Usava sua mão direita para aspirar a água e a mão esquerda para vertê-la.


    Nunca fez ablução sem lavar a boca e o nariz.


    Costumava limpar toda a sua cabeça, movendo suas mãos para frente e para trás.


    Quando esfregava sua testa, incluía seu turbante.


    Esfregava as partes internas e externas de suas orelhas junto com sua cabeça.


    Lavava seus pés quando não estava calçado de botas ou meias.


    Sua ablução era seqüencial e ininterrupta.


    Começava sua ablução com “Bismillah” e concluía dizendo: “Atesto que não há divindade afora Allah, único, sem sócios e atesto que Muhammad é Seu servo e mensageiro. Ó Allah, faz-me daqueles que continuamente se arrependem e daqueles que continuamente se purificam” (Tirmidhi). Também dizia: “Ó Allah, Tu és merecedor de toda glorificação e louvor. Atesto que não há deus senão Tu. Busco Teu perdão e me arrependo diante de Ti.”


    Nem ele, nem seus companheiros diziam, antes de começar a ablução: “tenho a intenção de remover a impureza para fazer a oração”.


    Nunca se lavou acima dos cotovelos e tornozelos.


    Não era do costume secar-se após a ablução.


    Algumas vezes esfregava seus dedos com água por entre a barba, mas não era sempre.


    Com freqüência lavava entre os dedos dos pés, mas não era sempre.


    Não esperava que alguém lhe vertesse água durante a ablução; usualmente ele mesmo derramava a água, mas algumas vezes outros o ajudavam.


    Seus ensinamentos sobre passar a mão úmida sobre o calçado





    Narrações autênticas assinalam que o Profeta ﷺ passava a mão úmida sobre o calcado de couro ao realizar a ablução, quando estava viajando ou não. Ele especificou um limite de um dia e uma noite para os não viajantes e três dias e três noites para os viajantes.


    Costumava passar a mão úmida sobre a parte superior dos sapatos ou meias. (também passava a mão úmida sobre o turbante apenas ou nele e em sua testa)


    Ele atuava de acordo com a condição de seus pés: se estava usando sapatos ou meias passava a mão úmida sobre eles, se seus pés estavam descalços, lavava-os.


    Seus ensinamentos sobre o tayammum[4]





    Fazia o tayammum no tipo de terreno em que estivesse rezando, fosse pedra, terra ou areia, e dizia: “Onde quer que alguém de minha ummah esteja, quando chegada a hora da oração, tem sua mesquita e sua fonte de purificação.” (Narrado por Ahmad)


    Não levava areia com ele nas viagens longas e ordenou aos companheiros que não fizessem isso.


    Nenhuma narração autêntica mostra que ele tenha feito o tayammum para cada oração, também jamais ordenara que isso fosse feito. Ele simplesmente considerava o tayammum como um substituto para a ablução.


    • Costumava fazer o tayammum passando suas mãos sobre o solo uma vez e, depois, levando-as, ao rosto[5], e em seguida esfregava as suas mãos.


    Quando havia um eclipse, o Profeta Muhammad,  corria ansiosamente à mesquita e fazia dois rakaat. Na primeira recitava al Fatiha em voz alta, seguida de uma longa recitação do Qur’an. Então, inclinava-se para um longo ruku’. Levantava-se dizendo: “Sami’a Allahu liman hamidah. Rabbana wa lakal hamd” (Allah ouve aquele que o louva. Para Ti, nosso Senhor, pertence todo o louvor), mas continuava de pé e fazia outra longa recitação, porém um pouco mais curta que a primeira. Fazia um segundo ruku’ na seqüência, mais curto que o primeiro e levantava-se. Descia para o sujud, também longo. Repetia o mesmo na segunda rakah’inclinando-se quatro vezes no ruku’ e fazendo quatro prostrações ao todo. Depois da oração discursava eloqüentemente.


    Durante um eclipse exortou que recordássemos Allah, fizéssemos a oração, súplica, buscássemos o perdão de Allah, dássemos em caridade e liberássemos os escravos.


    O Profeta costumava suplicar a Allah por chuva no púlpito enquanto pronunciava o sermão de sexta-feira e também orava por chuva nos outros dias. Orava por chuva enquanto estava sentado na mesquita, levantando as mãos e suplicando a Allah, o Poderoso e Majestoso.


    Suas súplicas pela chuva incluíam: “Allaahumm-asqi `ibaadaka wa bahaa'imaka wanshur rahmataka wahi baladakal-maiit” (Ó Allah, provê água para Teus servos e Teus animais, dissemina Tua misericórdia e reaviva a Tua terra sem vida) – Abu Dawud. “Allaahumma-sqina ghaizan mughizan, mari'an, mari`an, naafi`an ghaira dhaarrin, `aayilan, ghaira aajilan” (Ó Allah, bendiga-nos com a chuva que reaviva, é satisfatória, frutífera, benéfica e não dana, imediatamente ou tardiamente) – Abu Dawud.


    Quando se via nuvens e vento, a ansiedade se mostrava em seu rosto e ele se inquietava. Quando finalmente chovia, então, ele ficava aliviado.


    Ao ver a chuva, costumava dizer: “Allahumma saiiban nafi’an” (Ó Allah, que seja uma chuva benéfica) – Bukhari e Muslim. Ele abria parte de sua camisa para expor seu corpo à chuva. Quando lhe perguntavam sobre este comportamento, dizia que era a renovação de seu pacto com seu Senhor. (Muslim)


    Quando chovia torrencialmente, as pessoas solicitavam que pedisse a Allah que contivesse a chuva e ele o fazia, dizendo: “Allaahumma hawalaina wa la `alaina. Allaahumma `alaz-ziraabi wal-akaami wa butunil-awdiati wa manaabitish-shajar” (Ó Allah, ao redor de nós e não sobre nós. Ó Allah, sobre os bosques, as montanhas, os vales e as árvores) – Bukhari e Muslim.


    O Profeta fez o adhan com repetição em algumas frases. Também pronunciava o iqamah[1] repetindo uma ou duas vezes as frases, com exceção da “qad qamatis salah” (a oração foi estabelecida).


    Ensinou que aquele que ouve o adhan deve repetir as frases que escuta, exceto a “haiia alas salah” e “haiia alal falah”, quando deve responder: “la hawla wa la qwwata illa billah” (não há poder nem força senão por Allah).


    Também disse: “quem ouve o adhan e diz: ‘ash hadu an la ilaaha illa Allah wa Anna Muhammadan rasulullah. Raditu billahi rabban, wa bil islami dinan, wa bi Muhammadin rasulan’ (atesto que não há divindade afora Allah e que Muhammad é Seu servo e mensageiro. Comprazo-me com Allah como Senhor, Islam como religião e Muhammad como mensageiro) – seus pecados serão perdoados”.


    Ensinou que depois de repetir as frases do adhan, deve-se invocar as bênçãos sobre o Profeta ﷺ dizendo: “Allaahumma rabba hadhihi da’watit taamma was salaatil qaa’imati, aati Muhammadan al wasilata wal faddilata wa b’ath-hu maqaaman mahmudan alladhi wa’adtah” (Ó Senhor! Senhor deste chamado perfeito e desta oração estabelecida, concede a Muhammad al wasila (uma estação no Paraíso) wal faddila (um nível acima do resto da criação) e concede-nos sua intercessão que nos foi prometida).


    Ensinou que as súplicas realizadas entre o adhaan e o iqama nunca são rechaçadas por Allah.



     







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