A proibição de sexo anal
Por: Sheikh Aminuddin Mohamad
Estudos isslâmicos detalhados, relacionados com
a matéria sexual, revelam de forma
surpreendente como se pode proteger da
infecção HIV e outras doenças de transmissão
sexual. Por exemplo, o Isslam proíbe
terminantemente dois tipos de relações sexuais
entre marido e mulher:
1 - A relação sexual vaginal durante o período
menstrual; e
2 - A relação sexual anal, seja em que
circunstância for.
Para demonstrar o quão degradante é tal
prática, o Profeta Muhammad S.A.W. considera
a relação sexual anal com a sua esposa, uma
forma de “sodomia menor”.
Nas suas alocuções mais famosas, o Profeta fala
sobre esta prática repulsiva como sendo um dos
maiores pecados.
Os juristas isslâmicos antigos, como por exemplo
Ibn Al-Quiyim Al-Jauziyah, no seu livro “Zadul
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Maad”, detalhou as razões de ordem psicológica e medicinal dessa proibição isslâmica.
Assim como está confirmado, do ponto de vista do comportamento moderno, esses sábios muçulmanos dizem e bem, que a relação sexual anal com a esposa, na verdade é uma forma de “sodomia menor”, o que pode levar o homem à prática mais frequente de homossexualismo, degenerando mais tarde numa prática total. E isto é verdade, devido à semelhança anatómica entre o homem e a mulher, neste aspecto.
O marido que se habitua ao sexo anal com a sua esposa, é susceptível de se desviar, procurando novas sensações junto a rapazes (ou mesmo homens), podendo optar eventualmente por contrair “casamento” com outro homem, o que aliás já é prática em vários países ocidentais, os supostamente “civilizados, tendo este tipo de união se tornado legal. Isto é algo que nem os animais praticam, pois jamais se viu dois machos dos chamados animais irracionais, acasalando-se.
Os juristas islâmicos condenam a prática de alguns maridos envolvidos na prática de sexo anal, não apenas por se tratar claramente de um pecado, mas também devido ao facto de o marido se deixar levar pelo egoísmo na busca do prazer individual, negando à sua esposa aquilo que
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constitui seu direito: a satisfação sexual e a procriação.
Conforme os juristas isslâmicos afirmam, o recto humano é obviamente mais prejudicial, pois o Ser Humano não foi dotado de recto e anûs para funções sexuais.
Finalmente, eles recordam aos maridos que Deus, o Criador, proibiu as relações durante o período menstrual da mulher, por tal ser prejudicial a ambos os parceiros.
O Al-Qur’án é explícito na proibição da prática de relações sexuais durante o período menstrual, chamando a isso uma forma de poluição, conforme consta no vers. 222 do cap. 2:
“E perguntam-te (ó Muhammad) sobre a menstruação. Responde: é uma impureza. Afastai-vos das mulheres durante a menstruação, e não vos unais a elas até que se purifiquem. E quando estiverem purificadas, então juntai-vos a elas por onde Deus vos ordenou. Por certo, Deus ama os que se voltam para Ele arrependidos e ama os que se mantêm limpos”.
Durante o período menstrual, é permitido ao casal usufruir-se mutuamente, seja através do beijo ou de carícias, mas não através das relações sexuais vaginais. O Profeta Muhammad S.A.W.
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diz: “Fazei tudo com elas (assim como desejardes) excepto as relações sexuais”.
As relações sexuais durante o período menstrual, para além de provocar fortes dores no útero e hipertensão arterial, podem também provocar a esterilidade na mulher.
Quanto ao homem, tal prática pode provocar inflamação aguda no pénis, pois os germes infiltram-se na uretra, podendo degenerar em prostatite, menorragia, irritação e inflamações perimetríticas e outras doenças genitais graves.
A ciência moderna diz-nos que essas duas práticas são prejudiciais à saúde e positivamente relacionadas à infecção pelo vírus HIV.
Está provado que as relações sexuais durante o período menstrual são mais susceptíveis à contracção de infecção com o vírus HIV, porque o fluxo menstrual, mistura o sangue às secreções, e à cervical vaginal, proporcionando um ambiente muito favorável ao vírus eventualmente misturado no esperma ejaculado pelo parceiro masculino. Isso pode também aumentar as probabilidades de infecção do homem, uma vez que é facto estabelecido que o vírus do sida encontra no sangue menstrual e nas secreções cervicais das mulheres infectadas um dos seus “habitat”.