O Casamento do Profeta (S) com Aicha (R) Para os Intelectuais, os
Teólogos e os Equitativos
Louvado seja Allah, e que Ele abençoe e dê paz ao Rassulullah, aos seus
familiares, aos seus companheiros e aos seus seguidores.
O que faz o coração sangrar e aflige a alma é quando a verdade se torna
mentira e a mentira verdade. Que a mais nobre e a mais pura das pessoas
seja indicado com coisas feias. Algumas pessoas tentaram difamar, a
melhor das criaturas, o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz)
através do seu casamento com Aicha (R). Eles projetaram esse nobre
casamento com a imagem de um idoso casando com uma pequena jovem
por prazer apenas. Pintaram Aicha (R) como criança que o pai fez casar
com o amigo para satisfazê-lo e por estima. Tornaram a diferença de idade
um motivo de difamação do caráter do Profeta (S).
Faz parte da justiça não condenar uma pessoa, principalmente de liderança,
por causa de um acontecimento em particular, sem se conhecer
devidamente a pessoa, sua biografia, o conhecimento da verdade do
acontecimento, satisfazendo-se apenas com as palavras dos rancorosos, que
desejam desviar as luzes da verdade das pessoas.
Por isso, antes de falarmos do casamento, vamos pedir aos intelectuais e os
eqüitativos entre as pessoas para examinarmos uma pequena parte das
declarações dos orientalistas eqüitativos, não muçulmanos que estudaram a
vida do Profeta (S) e deduziram importantes verdades.
Muitos eruditos e pensadores não-muçulmanos através da história
classificaram o Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz)
designando-o com o grande homem, admirando a sua personalidade,
elogiando suas posições e princípios.
Eis Heráclitos, o imperador romano, fazendo muitas perguntas a respeito
do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) para Abu Sufian. Depois de ouvir
as respostas e concluir a veracidade da missão de Mohammad, disse: “Se
eu estivesse na sua presença, lavar-lhe-ia os pés.”
Quanto ao Negus, imperador da Abissínia, chorou até molhar a sua barba
quando ouviu a respeito do que Mohammad pregava, dizendo: “Essas
palavras e o que Jesus pregou provém da mesma fonte.”
O Pensador francês, Lamartine disse: “Mohammad é o Profeta, o filósofo,
o orador, o legislador, o guerreiro, eliminador dos desejos. Se analisarmos
todas as medidas de grandeza humana, gostaria de perguntar: Há alguém
entre as pessoas maior do que o Profeta Mohammad?”
Bernard Shaw, o famoso erudito inglês, disse: “O mundo está
extremamente necessitado de um homem do quilate de Mohammad. Esse
profeta, se lhe fosse entregue o governo do mundo, resolveria todos os seus
problemas por causa de sua crença na paz e na felicidade tão necessitados
pela humanidade.”
Michael Hart disse em seu livro os mais influentes são cem e o mais
influente entre eles é Mohammad. “A minha escolha a Mohammad para
encabeçar a lista dos personagens mais influentes do mundo pode
surpreender alguns leitores e ser questionada por outros, mas ele foi o único
homem na História extremamente bem-sucedido em ambos os níveis:
secular e religioso.”
O líder indiano, Mahatma Ghandi disse: “Após ler o segundo volume da
vida de Mohammad encontrei-me com extrema necessidade de conhecer
mais a sua grandiosa vida. Ele conquistou, sem rival, os corações de
milhões de pessoas.
O Escritor Inglês, Thomas Carlyle disse: “Gosto de Mohammad pela sua
natureza, livre de orgulho e artificialismo. Ele se dirige aos imperadores
romanos e persas, orientando-os para as suas obrigações no que diz respeito
a este mundo e do Outro.
O Erudito britânico, George Wells vê Mohammad como o maior homem
que estabeleceu a nação da justiça e da tolerância.
Quanto a pesquisador inglês, Leitner, disse: “Tenho esperança que chegará
o dia que os cristãos que respeitam Jesus respeitem também Mohammad.
Sem dúvida, o cristão que reconhece a missão de Mohammad é o
verdadeiro cristão.”
O Erudito russo, Tolostói, disse: “A lei de Mohammad irá dominar o
mundo por ser coerente com a mente e a sabedoria.”
O orientalista Michion disse: “O Islam que ordena o jihad foi tolerante com
os seguidores das outras religiões. Graças aos ensinamentos de
Mohammad, Ômar Ibn al Khattab não prejudicou os cristãos quando
conquistou Jerusalém.”
O Historiador francês, Gustave Le Bon, disse: “Se o valor dos homens deve
ser medido pelos grandes atos que ele praticou, Mohammad foi uma das
maiores figuras da história”
Quanto a Will Durant, autor da “História das Civilizações”, disse: “Se
medirmos a grandeza dos homens pela influência causada nas pessoas,
podemos dizer que Mohammad é o maior entre todos os grandes da
História.”
O Alcorão Sagrado diz: “Porque és de nobilíssimo caráter” (68:4).
Estas são pequenas informações a respeito do Mensageiro de Deus (S) que
fiz questão que fossem de não muçulmanos para não sermos acusados de
admiradores do nosso Profeta (S). Quis colocá-las no início do nosso
assunto para que todos saibam de quem estamos falando e não separarmos
a realidade que alguns não entenderam a respeito da personalidade que os
intelectuais e sábios do Oriente e do Ocidente conheceram e
testemunharam a sua importância.
Vamos, agora, examinar esse casamento abençoado de forma verdadeira e
eqüitativa.
Para que a questão seja esclarecida para quem pergunta a respeito do
casamento do Profeta (S) com Aicha e conheça as intimidades que
acompanharam o casamento e a prudência por trás dele, eis alguns pontos
específicos:
A Vida Conjugal do Profeta (S)
Antes de seu Casamento com Aicha (R)
Primeiro: o Profeta (S) casou-se, na sua juventude, aos vinte e cinco anos
de idade com a senhora Khadija (R). Ela já era viúva duas vezes e mais
velha do que ele por quinze anos. Estava com quarenta anos de idade. Isso
não aconteceu por motivo de pobreza ou por interesse de elevar a
ascendência. Ele era um comerciante conhecido pela sua honestidade pelos
habitantes de Makka. Cada um desejava que o seu dinheiro fosse utilizado
por ele no comércio. Não havia entre os habitantes de Makka quem tivesse
uma ascendência e posição mais importante do que a dele. Era hachimita de
pai e avô. Seu avô, Abdel Mutalib era o chefe de Makka, sem rival. Sua
mãe e tios maternos pertenciam a Banu Zahra (uma tribo conhecida de
Makka). Todas as casas de Makka, talvez todos os árabes desejavam-no
como genro.
Segundo: O Profeta (S) passou toda a sua juventude ao lado da senhora
Khadija (R) e não casou com outra enquanto ela vivia, já com cinqüenta
anos de idade, apesar da sociedade ao seu redor permitir ao homem casar
por duas, três ou mais vezes. Não há nenhum registro, antes e depois de seu
casamento ter olhado para alguma mulher ou ter-se desonrado, correndo
atrás de escravas ou de mulheres formosas. Quão numerosas eram em
Makka. Se tivesse acontecido isso, seus inimigos de Makka seriam os
primeiros a divulgar isso, acusando-o. Esse período é considerado o de
aumento dos desejos dos homens.
Terceiro: O Profeta (S) casou, depois do falecimento de Khadija, com uma
mulher idosa, também viúva, mais velha que ele. Foi a senhora Saúda, filha
de Zam’a (R) para consolá-la e sustentá-la após o falecimento de seu
marido na Abissínia.
Os intelectuais e os eqüitativos examinaram os primeiros cinqüenta anos da
vida do Profeta (S) e os encontraram iluminados, desprovidos de qualquer
mancha. Verificaram que foram metódicas, exemplares, apropriadas à
grandeza do profeta (S) no âmbito da vida conjugal. Apesar de haver total
liberdade de se casar com as mais belas mulheres árabes, da aprovação da
sua sociedade pela poligamia, ele não fez isso. Isso demonstrou a
impossibilidade do despertar do desejo, repentinamente, com aquela idade,
para se casar por isso. O seu casamento, depois disso, deve ter sido por uma
questão de prudência, de outros significados e não para a satisfação dos
desejos.
O Casamento foi Por Inspiração Divina
Sabe-se que o sonho dos profetas é uma inspiração, como foi o sonho de
Abraão (A.S.) quando sonhou que estava degolando o filho. O Profeta (S)
viu Aicha em sonho e o anjo o informou que seria a sua esposa. Observe a
narrativa de Hicham, baseado em seu pai, baseado em Aicha, que ela
narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Eu a vi em sonho por três noites
seguidas. O anjo a trouxe para mim envolvida por uma seda, dizendo-me:
‘Esta é a tua esposa.’ Descobri o rosto coberto e vi que era tu. Disse a mim
mesmo: ‘Se isto provém de Deus, acontecerá.’”
Veja as palavras do Profeta (S): “Se isto provém de Deus, acontecerá.” O
Profeta (S) via os opositores e os rancorosos entre outros que desconheciam
as questões e estranharam o abençoado casamento somente nesta época
apenas. Ele informou que, se era uma ordem de Deus, Ele a realizará,
porque o Profeta (S) arredava pé da revelação de Deus. Ele obedecia ao seu
Senhor, confiava n’Ele, consciente de que Deus é Prudentíssimo em todo
que estabelece. – Glorificado de Exaltado seja, Apesar disso, era de sua lei.
A Confirmação do Direito da Mulher de Aceitar ou Rejeitar o Casamento
O Profeta (S) confirmou o direito da mulher de aceitar ou rejeitar o
casamento. Aicha (R) relatou que uma jovem foi ter com ela e lhe disse: “O
meu pai me obrigou casar com o meu primo sem o meu consentimento.”
Disse-lhe Aicha: “Senta até o Profeta chegar.” Quando chegou, informou-o
do ocorrido. O Profeta (S) mandou chamar o pai dela, dando o direito à
jovem de aceitar ou rejeitar.” Ela disse: “Ó Mensageiro de Deus, aceito o
que meu pai fez, porém, quis informar às mulheres que os pais não podem
fazer isso.” (Hadice compilado por Nassá-i). O admirável é que a própria
Aicha relatou o hadice para refutar as acusações do Profeta a respeito do
casamento com ela.
Como Aconteceu o Abençoado Casamento?
Após o sonho que o Profeta (S) teve, durante três noites seguidas, e soube
que era ordem de Deus, Exaltado seja, foi da determinação de Deus que
uma mulher de nome Khaula, filha de Hakim, sugerisse ao Profeta (S)
casar com Aicha, filha de Abu Bakr. Nessa sugestão há uma indicação da
natureza do casamento. Ela lhe disse que se o fizesse, iria solidificar a
relação entre ele e entre o mais querido amigo dele, ou seja, Abu Bakr,
Assidik (R).
Na verdade, o casamento aproxima as pessoas. É um dos maiores meios de
aproximação entre as famílias, porque a relação de parentesco e de
casamento é uma das mais sagradas relações.
Agora, vamos apresentar a conversa de Khaula, filha de Hakim,
informando sobre o pedido de casamento.
Disse: “Entrei na casa de Abu Bakr e encontrei Ummu Rauman, sua
esposa, ou seja, a mãe de Aicha. Disse-lhe: ‘Deus fez ingressar o bem e a
bênção na sua casa.’ Disse a mulher: ‘Que é isso?’ Disse: ‘O Profeta me
enviou para pedir a mão de Aicha.’ Disse Ummu Rauman: ‘Gostaria que
acontecesse. Aguarde Abu Bakr, que está chegando.’ Isto em respeito ao
marido. Quando Abu Bakr chegou, disse-lhe: ‘Deus fez ingressar o bem e a
bênção na sua casa. O Profeta (S) me enviou para pedir mão de Aicha para
ele.’
Vejam o que o Siddik disse: “Será que serve para ele?’ Ele viu que a
posição do Profeta é muito superior para que a pequena Aicha fosse esposa
para ele. ‘Será que serve para ele? Ela é a filha de seu irmão.’(irmão no
islam)
Khaula foi ter com o Profeta e lhe transmitiu o que Abu Bakr disse. O
Profeta (S) lhe disse: ‘Volte e diga-lhe que somos irmãos pelo Islam e sua
filha me serve.’ Então, voltei.”* O Profeta (S) sabia que Deus iria realizar e
abençoar o casamento.
* Compilado por Ahmad, com base em Aicha.
Voltei e informei Abu Bakr das palavras do Profeta.” Então, aconteceu algo
que eleva a posição de Abu Bakr. Disse: “Aguarde a minha volta.”
Ummu Rauman explicou o caso para Khaula: “Mut’im Ibn ‘Adi pediu
Aicha para seu filho Jubair. Por Deus, Abu Bakr nunca prometeu algo e
não cumpriu.
O Mut’im Ibn Adi comentou com Abu Bakr que desejava Aicha para o seu
filho, Jubair. Abu Bakr não aceitou nem rejeitou. Seu silêncio, porém,
parecia uma promessa. Ele não podia deixar de cumprir a sua promessa.
Pode o Jubair Ibn Mut’im ser comparado ao Profeta (S)? Jamais. Porém, a
lealdade e a promessa constituem a religião. A gente imagina que Abu Bakr
ficaria muito triste se perdesse a oportunidade de casar Aicha com o
Profeta (S). Pode ser que nunca pensaria que o Profeta fosse pedir a mão de
Aicha. Certamente, cada pai, ao se apresentar a ele uma boa pessoa e
anunciar a sua intenção, certamente ele dá as boas vindas e isto constitui
numa espécie de promessa. Ele não podia aceitar o pedido do profeta até
resolver a questão. Foi ter imediatamente com o Mut’im Ibn ‘Adi.
Abu Bakr entrou na casa de Mut’im que estava com a esposa, Ummu
Jubair, politeísta, ainda. A idosa disse: “Ó Ibn Cuháfa, tememos que se o
nosso filho se case com a tua filha vá obrigá-lo a adotar a tua religião.”
Abu Bakr não respondeu, mas olhou para o marido dela, o Mut’im e
perguntou: “É verdade o que ela diz? Você teme que o seu filho se casar
com a minha filha, ingresse no Islam comigo?” Mut’im respondeu: “É
isso”, corroborando as palavras dela.
Abu Bakr saiu, aliviado, por ter Deus resolvido a questão, livrando-o do
compromisso. Retornou à casa e disse a Khaula: “Pede para o Profeta vir.”
Parece que há um costume na vida árabe que o pretendente deve ir à casa
da pretendida. Vê o preceito moral: “Não crê quem não é confiável e não
tem religião quem não cumpre a promessa.” (Compilado por Ahmad,
baseado em Anas Ibn Málik).
Acredito que o coração de Abu Bakr sentiu uma alegria indiscrutível,
apesar disso, estava compromissado. Disse a Khaula: “Aguarde!” Deus,
Exaltado seja, preparou o ambiente e fez a politeísta falar que temia que o
seu filho adotasse o Islam se casasse com Aicha. Abu Bakr consultou o
marido da politeísta e este confirmou as palavras da mulher. Então, estava
tudo resolvido. Disse a Khaula para convocar o Profeta (S). Ele foi ter com
o nobre Profeta e o convocou. Ele foi à casa de seu companheiro, Abu
Bakr, e este lhe concedeu a mão de Aicha, estando, naquela época com seis
ou sete anos de idade. Certamente, não houve casamento, mas houve um
acordo. O seu dote foi de quinhentas moedas de prata. (Ver a Enciclopédia
do Dr. Ratib Nabulsi).
Portanto, O Profeta fez o acordo do casamento com Aicha quando tinha
seis anos de idade. O casamento foi consumado aos nove anos de idade.
Por que o Profeta (S) aguardou esses três anos? Por que Aicha não tinha
ainda alcançado a puberdade, ou seja, após a sua menstruação. Foi, então
que se consumou o casamento depois que ela passou da época infantil para
o período da puberdade.
Considerações a Respeito da Época e do Tempo Para os Intelectuais, os
Teólogos e os Equitativos
A diferença temporal e a diversidade dos locais são as coisas de maior
consideração na sentença sobre esse casamento. “Aquilo era aceito naquele
tempo tanto entre os árabes como entre os europeus. As filhas do Profeta
Davi casaram com essa idade. Da mesma forma, Dante amou Beatriz
quando estava ainda com seis anos de idade. A Julieta, na narrativa de
Shakespeare, era censurada pela mãe por estar já com treze anos e não ter
se casado ainda, enquanto suas amigas haviam se casado com nove anos e
antes daquilo, e já estavam com filhos nas escolas.”1
1. Enciclopédia da Mãe dos Crentes, Aicha, do Hafani, pág. 97.
Quem duvida que Aicha atingiu a puberdade aos nove anos de idade,
comparando-a com as meninas com nove anos de hoje, é uma pessoa que
desconhece o desenvolvimento do corpo humano no decorrer da história.
Desconhece a diferença individual entre as pessoas no quanto ao atingirem
a puberdade. Desconhece, também, a influência dos aspectos climáticos e
ambientais na puberdade do ser humano. O homem passou por etapas
históricas antigas cujo corpo quanto à constituição e a altura era o dobro de
hoje. As pessoas continuam ficando mais baixas uma geração após a outra,
até os dias de hoje. Vemos dois irmãos, dos mesmos pais com diferença de
tempo de se atingir a puberdade que chega a um ou dois anos, além de que
é normal entre os povos as meninas atingirem a puberdade antes dos
meninos. Os aspectos climáticos e ambientais de frio e calor, a secura e
fertilidade, a civilização e o nomadismo, os meios de comunicação e de
transporte, além de aspectos de muita influência na velocidade e atraso da
puberdade dos meninos e das meninas. A prova disso, na nossa época atual,
onde a idade de puberdade diminuiu na maior parte da terra juntamente
com o crescimento do sexo prematuro entre meninos e meninas, os muitos
estímulos gerados pelas mudanças sociais, industriais, culturais e de
comunicação que aconteceu ao mundo no século vinte.
O Testemunho da Ciência
O Dr. Mohammad Ali Barr disse: “A idade de puberdade diminuiu nos
Estados Unidos e na Europa na proporção de três meses em cada geração.
Diminuiu, também, na base de dois anos e meio desde o início do século
vinte.”2
Não vamos longe. O relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde e
a UNICEF a respeito da legitimidade da maternidade na idade de
adolescência, diz: “Com a diminuição da idade da menstruação e o atraso
crescente da idade de casamento, essa etapa ficou mais longa, e começaram
as tendências tradicionais a mudar, ao mesmo tempo, a autoridade familiar
começou a enfraquecer e a transformação cultural e a emigração mais
corrente. Os jovens de hoje ficam mais sujeitos ao turismo e dos meios de
comunicação. Tudo isso são meios que causam grandes mudanças na
conduta social e sexual.”3
2. Política e os meios de controle de natalidade no passado e no presente, pág. 140, 141. Dr. Mohammad
Ali Barr,
3. A Legitimidade da maternidade na idade de adolescência, pág. 5. Relatório conjunto da Organização
Mundial da Saúde e a UNICEF.
Imagino que, se isso continuar a acontecer, o período de menstruação na
maior parte dos povos da terra retorna aos nove anos de idade ou menos
ainda.
A Idade Temporal e a Idade Mental
O crescimento físico difere, em alguns tempos, do crescimento mental e
psicológico. Encontramos, em algumas jovens de pouca idade, prudência,
mente e a boa disposição, a assimilação, a compreensão não encontrado nas
que têm mais idade. Essas são as diferenças individuais que ninguém
consegue negar. A história e a biografia afirmam que Aicha quanto as suas
características mentais e psicológicas eram muitas como a agudeza de
inteligência, a força de retenção, a rapidez intuitiva e a coragem de dizer a
verdade, etc. Ela era sábia na ciência da tradição e da jurisprudência.
Decorava poesia e declamava. Conhecia medicina, também. Ela pode ser
classificada como um milagre entre seus contemporâneos, sendo colocada
no nível das mais importantes mulheres mental e prudentemente.
Talvez alguém diga: “Acreditamos que Aicha atingiu a idade de casamento.
Porém, por que se apressou em casá-la de um homem bem mais velho que
ela?”
Digo: “Onde está a pressa quando as avós, desde pouco tempo, e continua
em alguns países, casavam imediatamente ao atingirem a puberdade. Isso
não era vergonhoso ou podia causar algum dano à jovem. Ao contrário, os
estudos médicos afirmam que a jovem, ao atingir a puberdade, está
completamente preparada para casar do ponto de vista fisiológico, ao
contrário do jovem. “Isso acontece porque a divisão celular generativa no
homem não começa a não ser na puberdade e necessita para ser completado
de três ou mais semanas, enquanto a divisão das células generativas nas
mulheres começa enquanto estão no útero da mãe e só se completa após o
casamento, na presença do espermatozóide que fecunda o óvulo. O último
óvulo a sair, ou seja, antes da menopausa, é após cinquenta anos depois do
início da divisão celular”.4
4. A maternidade e sua posição no Islam à luz do Alcorão e da Sunna. Maha al Abrach, v. 1, pág. 180.
O significado disso é que a mulher nasce com a disposição de engravidar e
dar à luz. Essa preparação, porém, só acontece na realidade na puberdade.
A Diferença de Idade é uma Questão Natural Naquela Sociedade
Quanto à diferença de idade entre o Profeta (S), a sociedade árabe daquele
tempo não rejeitava que o marido fosse muito mais velho do que a esposa.
Ou que a esposa seja muito mais velha do que o marido, como é o caso das
sociedades atuais. Isso era uma coisa natural indicado pelo fato de o Profeta
ter casado com várias mulheres bem mais velhas do que ele, como Khadija,
Saúda, Zainab, filha de Khuzaima. Alguns companheiros casaram com
moças bem mais jovens, como Ômar Ibn al Khattab (R) quando casou com
Ummu Kulçum, filha de Ali Ibn Abi Tálib (R). Ele era o Emir dos Crentes
e ela era muito jovem ainda, que havia atingido a puberdade.
A Confissão dos Inimigos à Espreita
Não há dúvida que se o casamento do Profeta (S) com Aicha pudesse
macular o conceito dele, de Abu Bakr, ou da senhora Aicha (R) os
politeístas de Coraix e os seus inimigos judeus, entre outros - e quão
numerosos eram naquele tempo em Makka e Madina - seriam os primeiros
a condenar aquilo, considerando-o defeito e vergonha a serem divulgados.
Teriam comentado o caso em suas reuniões para utilizá-lo para afastar as
pessoas do Profeta (S) e de sua mensagem. Porém, isso não aconteceu. É
uma das maiores provas de que a diferença de idade não tinha a menor
influência no casamento na sociedade árabe daquele tempo.
Os Benefícios e as Utilidades Daquele Abençoado Casamento
Primeiro: O seu conhecimento (R)
A comunidade se beneficiou pela distinção da senhora Aicha (R) de
potencialidades científicas e mentais não proporcionadas naturalmente a
outras.
Alguns teólogos afirmaram: “Um quarto do conhecimento legislativo foi
aprendido dela.” Que um quarto dos preceitos legais que aprendemos do
Profeta (S) foi conhecido pelas tradições narradas por Aicha. A esposa do
Profeta, a mãe dos crentes, desempenhou um papel muito importante na
divulgação, porque se especializou nas mulheres. É sabido que as mulheres
faziam perguntas ao Profeta (S) a respeito de questões pertinentes a elas. A
mais preferida para interpretar os preceitos legais pertinentes à mulher é a
esposa do Profeta (S), pois desempenha um importante papel na missão.
Isso indica a valorização da mulher pelo Islam.
Os teólogos disseram, também, “Não se conhece ninguém que conhecesse
mais os significados do Alcorão e os preceitos do lícito e do ilícito do que
Aicha. Os teólogos não conheceram ninguém que conhecesse mais as
obrigações (ou a ciência da herança), de medicina, de poesia e da linhagem
do que Aicha.” Apesar de sua pouca idade, tinha uma inteligência rara,
capacidade de retenção das coisas e de lealdade ao Profeta (S).
Por isso, os teólogos, os intelectuais e os equitativos tiveram a convicção
de que as esposas do Profeta (S) foram escolhidas por Deus, Exaltado seja,
pelo papel que iriam desempenhar na divulgação no futuro.
Eis que a senhora Aicha narrou duas mil, duzentos e dez tradições sobre o
Profeta. Ela decorou todo o Alcorão durante a vida do Profeta (S).
Então, há uma excessiva prudência divina de que Deus, Glorificado e
Exaltado seja, preparou para o Seu nobre Profeta essa esposa intelectual, de
inteligência e mente privilegiada, muito observadora, de excelente índole.
Dizem: “Se Aicha não tivesse aquela idade quando esteve em companhia
do Profeta (S), a idade em que o ser humano está com maior disposição,
mais preparado de adquirir conhecimento, não teria alcançado aquilo.”
O conhecimento é algo fundamental na vida do crente. Tudo que o Profeta
(S) dizia tinha de ser transmitido. A melhor mulher para transmitir as suas
falas é a sua esposa. Portanto, devemos ficar tranqüilos de que Deus,
Glorificado e Exaltado seja, a escolheu com o conhecimento do Profeta (S).
O Imam Azuhri disse: “Se o conhecimento de Aicha fosse comparado ao
conhecimento de todas as mães dos crentes, e ao das outras mulheres, o
conhecimento de Aicha superaria a todas elas.”
Na verdade, a coisa que admira as mentes, ou a coisa que chama a atenção
é que a mulher tenha um alto grau de compreensão, conhecimento e
jurisprudência. A mulher para as pessoas é mulher. Mas a mulher que
possui uma mente aguda e profunda percepção, uma compreensão precisa,
uma forte retenção, é uma mulher rara e preparada para ser a esposa do
Profeta (S).
Ata Ibn Abi Rabah disse: “Aicha era a pessoa que mais conhecia a
jurisprudência, mais sábia e de melhor opinião nas coisas gerais.”
Aicha era a pessoa mais sábia, que mais conhecia a jurisprudência, de
melhor opinião. Abu Mussa al Ach’ari disse: “Quando tínhamos dúvida a
respeito de algo perguntávamos Aicha a respeito e ela tinha conhecimento
do assunto.”
Massruk disse: “Vi os cheiques, os maiores companheiros do Profeta (S)
fazerem perguntas a ela a respeito das heranças.”
‘Urwa disse: “Nunca vi ninguém com mais conhecimento sobre
jurisprudência, medicina e poeta do que Aicha.”
Abu Azznnad disse: “Cada coisa que ela ouvia declamava uma poesia
sobre o assunto.” Aicha superou os satélites artificiais no registro dos
movimentos e ditos do Profeta, na compreensão e na percepção.
Segundo: A apresentação do Profeta (S) ele mesmo para as pessoas em
geral quanto ao tratamento da mulher de pouca idade. Por isso, ele tolerava
dela o que não tolerava das outras, por causa de sua pouca idade. Nisso há
um exemplo para quem casa com uma mulher de pouca idade que necessita
de mimo e de paciência mais do que outra. Da mesma forma, o lado
virgem, uma vez que todas as outras mulheres do Profeta eram viúvas ou
divorciadas, era necessário que o Profeta tinha de casar com uma virgem
para dar exemplo aos homens da forma de tratamento e convivência com
ela.
Dentro dos exemplos disso que aconteceram que dão o mais magnífico
exemplo na boa convivência com a esposa jovem, não importa as
circunstâncias e as dificuldades.
Aicha (R) relatou: “Acompanhei o Profeta (S) em uma de suas viagens. Eu
era magra, e não tinha corpo avantajado. Ele disse para as pessoas: ‘Podem
avançar’. As pessoas se adiantaram e ele me disse: ‘Venha apostar corrida
comigo.’ Apostei e o venci. Ele nada disse até eu engordar um pouco e
esqueci daquilo. Saí com ele novamente em outra viagem. Ele disse para as
pessoas: ‘Podem avançar’. As pessoas se adiantaram e ele me disse:
‘Venha apostar corrida comigo.’ Apostei e ele me venceu. Ele começou a
rir e disse: ‘Esta é por aquela.’” (Majma’ Az Zawáid).
Terceiro: Apresentar o exemplo de outra forma: o amor do marido à esposa
quando está casado com mais de uma mulher. Deus agraciou o Profeta (S)
com o amor dela. Apesar disso, esse amor não o incentivou a ser injusto
com as outras mulheres, mas era justo entre todas elas, até durante a sua
enfermidade que lhe causou a morte. Ele mudava de uma casa para outra
até que lhe permitiram ser tratado na casa de Aicha.
Quarto: Mostrar e evidenciar a posição de Abu Bakr (R) perante Deus,
Altíssimo e perante o Profeta (S), com Deus orientando o Profeta a casar
com a filha de Abu Bakr. Essa é uma honra inigualável.
Essas são algumas sabedorias tiradas do casamento do Profeta (S) com
Aicha. Se o caso foi esse citado, não há necessidade de buscar os defeitos e
a sabedoria por trás dele, porque ele foi um casamento normal, não causou
nenhuma agitação nos inimigos do Profeta (S) naquela época, nem chamou
a atenção daqueles que procuravam na conduta do profeta algo para acusálo.
Eles tentavam inventar coisas a seu respeito, como acusa-lo de mago, de
louco e coisa similar. Se nada disseram a respeito do casamento, isso indica
que a questão era natural e não estava fora do costume da sociedade
daquele tempo. Como aparece alguém hoje e utiliza isso para difamar a
conduta do Profeta (S)?
Foi dada a Opção de Escolha à Senhora Aicha (R) e Ela Escolheu Ficar
A questão da consulta é muito famosa na casa do profeta e que foi
confirmada pelo Alcorão e pela Sunna. Aconteceu que as mulheres do
profeta (S) pediram a ele para lhe conceder mais dinheiro. Ele ficou
zangado com eles, porque ele era responsável por toda a comunidade, tendo
o pobre, o fraco, o necessitado, sendo como pai para todos. Ele dava
preferência ao suprimento das casas deles do que à sua casa. Ele recebia
muitos bens e colocava sob os interesses e as necessidades dos
muçulmanos.
Então, o Alcorão foi revelado, ordenando ao Profeta a dar opção de escolha
à mulheres de permanecerem com ele e suportarem as dificuldades da
liderança da comunidade e se separarem depois de receberem os seus
direitos por completo. Veja comigo o desenrolar dos acontecimentos:
Jáber Ibn Abdullah relatou que Abu Bakr pediu licença ao Profeta (S) para
entrar. Havia pessoas sentadas à sua porta, as quais não foram autorizadas a
entrada. O Profeta (S) permitiu a entrada de Abu Bakr. Então, chegou
Ômar a quem foi autorizada a entrada. Ele encontrou o Profeta (S) sentado
com as esposas ao seu redor, calado, pensativo. Ele pensou em dizer algo
que fizesse o Profeta (S) rir. Disse: ‘Ó Mensageiro de Deus, a filha de
Khárija - querendo dizer a esposa – pediu-me para aumentar-lhe o sustento.
Em vez disso, dei-lhe um tapa no pescoço.” O Profeta (S) riu e disse: “Eilas
ao meu redor, como você vê, pedindo mais dinheiro.” Abu Bakr
levantou-se e censurou Aicha; Omar censurou Hafsa, sua filha, Disseramlhes:
“Vocês estão pedindo ao Profeta o que ele não tem.” Elas
responderam: “Por Deus, nunca pedimos ao Profeta algo que ele não
tenha.” O Profeta afastou-se delas durante um mês ou vinte e nove dias.
Então foi revelado o seguinte versículo: “Ó Profeta, dize a tuas esposas:
Se ambicionardes a vida terrena e as suas ostentações, vinde! Provervos-
ei e dar-vos-ei a liberdade, da melhor forma possível. Outrossim, se
preferirdes a Deus, ao Seu Mensageiro e à morada eterna, certamente
Deus destinará, para as benfeitoras, dentre vós, uma magnífica
recompensa” (33:28-29).
Ele começou com Aicha, dizendo: “Ó Aicha, vou propor-lhe algo e não
desejo que se apresse em dar a resposta antes de pedir a opinião de seus
pais.” Perguntou: “Que é, ó Mensageiro de Deus.” Ele recitou o versículo.
Ela lhe disse: “Será que preciso pedir a opinião de meu pai por sua causa?
Eu escolho a Deus, o Seu Mensageiro e a Outra Vida. Peço que não
informe às outras esposas o que me disse.” Disse-lhe: “Cada uma que me
perguntar irei informá-la, porque Deus não me enviou para impor nem para
constranger às pessoas, mas como mestre facilitador.” (Narrado por
Musslim).
Não são poucos os benefícios que podemos tirar dessa tradição. Entre eles,
temos:
• A não aceitação do Profeta (S) a qualquer desejo contrário aos
interesses dos muçulmanos.
• Não aceitou ter uma vida de luxo, nem para ele nem para a sua
família, esquecendo das dores dos privados.
• Zangaram-se e ficaram tristes todos os muçulmanos por causa
da zanga do Profeta e desejaram diverti-lo.
• O afastamento do Profeta das esposas durante um mês e o
método de educação condizente com a gravidade do erro, o
fortalecimento da resistência perante os dias futuros. Possui,
também, uma resposta às alegações de que o Profeta (S) casou
para satisfazer seus desejos, porque quem faz isso, colocará o
desejo em primeiro lugar.
• O Profeta (S) começou com Aicha, indicando o seu mérito. Se
começasse com outra, podiam dizer que ela imitou a anterior.
• O Profeta lhe pediu para não se apressar e consultar os pais,
mostrando a necessidade de se aguardar para tomar
importantes atitudes, dando oportunidade para se pensar e
consultar.
• Na declaração dela há evidência de seu equilíbrio mental, a
ciência de suas particularidades e que não deveria envolver
nelas nem os pais.
• Nas palavras do Profeta: “Deus não me enviou para impor”,
demonstrando a ética profética que deve ser baseada na
sinceridade, evidência e benevolência pelas pessoas, e não
aceitar quem contraria isso.
Finalmente, vamos dar uma olhada nos sentimentos que surgiram desse
abençoado casamento através do amor, da honra, do zelo da senhora
virtuosa.
O amor excessivo, a honra e o ciúme são testemunhas e provas
verdadeiras da excelência desse casamento abençoado.
Foi confirmado que Aicha (R), a abençoada, a pura, a consciente, a
sábia amava o Profeta (S) excessivamente. Ela se vangloriava perante as
outras mulheres do Profeta pela posição que ela ocupava perante ele,
por não ter-se casado com outra virgem além dela. Ela tinha muito
ciúme do Profeta (S), que são provas verdadeiras da excelência daquele
abençoado casamento, porque a mulher não sente aquilo pelo marido a
não ser quando ocupa posição sublime, devido à sua conduta,
característica e grandiosidade. É suficiente que ela nunca sentiu pena em
qualquer tempo de ter-se casado com ele, ou sentiu qualquer
arrependimento. A pura respondia a qualquer um que estranhava aquele
casamento, dizendo: “Que vocês têm, sendo o Mensageiro de Deus o
meu amor! Que vocês têm, se o Mensageiro de Deus é de excelente
caráter?! Como não vêem a minha alegria, felicidade, honra, glória,
tranqüilidade de meu coração por ter-me casado com ele?! Por que se
preocupam com o que não conhecem e dizem o que não sabem?”
Sabe-se do ciúme dela o que ela mesma narrou: “O Mensageiro de Deus
(S) saiu de minha casa, à noite, e senti ciúme dele. Fiquei agitada e
mudei o meu comportamento. Quando ele voltou e viu o que estava
fazendo, perguntou: ‘O que você tem, Aicha? Ficou com ciúmes?’
Respondi: ‘Por que não iria sentir ciúme de uma pessoa como você?’
(Tradição compilada por Musslim). Aquilo significava: “Como não
sentir ciúme uma pessoa que ama tanto como eu e possui rivais de uma
pessoa com suas características proféticas e o seu valor perante Deus, o
Altíssimo?”
Para os teólogos, intelectuais e eqüitativos transmito essa narrativa que
testemunha a grandiosidade daquele casamento, que evidencia alguns
sentimentos de amor excessivo da senhora veraz, pura, casta para com o
Profeta (S).
Ibn Umair relatou que disse à mãe: “Conta-nos a coisa mais admirável
que viu do Profeta (S)” Ela permaneceu um pouco em silêncio e então
disse: “Uma noite ele disse: ‘Ó Aicha, deixe-me esta noite ficar
adorando ao meu Senhor.’ Ela respondeu: ‘Por Deus, amo estar perto de
você e gosto do que o alegra.’ Ele levantou-se, abluiu-se e começou a
orar. Ele ficou chorando até molhar o rosto. Então continuou chorando
até molhar a barba. Continuou a chorar até molhar o chão. Bilal chegou
para fazer o azan para a oração da alvorada. Quando o viu chorando,
perguntou: ‘Ó Mensageiro de Deus, porque chora se Deus perdoou
todos os seus pecados passados e futuros?1 Respondeu: ‘Não devo ser
um servo agradecido. Esta noite foi-me revelado um versículo. Ai
daquele que a ler e não pensar nela: “Na criação dos céus e da terra e
na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos, que
mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam
na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste
isto em vão. Glorificado sejas! Salva-nos do tormento infernal!”
(Alcorão Sagrado, 3:190-191).
Quando examinarmos essa narrativa, verificamos o amor, o altruísmo, a
consideração da esposa virtuosa, e verificamos a lealdade, o carinho, o
amor, o pedir autorização à companheira, o excelente caráter para se
isolar com Deus. Vemos, também, a determinação de se agradecer a
Deus de forma inigualável no mundo humano.
O que foi dito sobre a metodologia e a virtude, as bênçãos e as
utilidades desse casamento abençoado e o que refletiu de excessivos
sentimentos de amor, lealdade e misericórdia, o pouco que vale muito
perante as pessoas de sentenças equilibradas, de opinião orientadora
dentre os teólogos, intelectuais e eqüitativos.
Os outros, porém, de opositores, rancorosos, de tendenciosos, de
ignorantes a seu respeito o poeta disse:
O olho nega a luz do sol por debilidade,
E a boca nega o sabor da água por languidez.
O defeito não está no sol ou na água. A biografia, a moral e a ética do
Profeta (S) permanecerão como luz para as criaturas. O sol continuará a
espalhar a sua luz sobre o mundo. Com a anuência de Deus a sua lei e os
seus ensinamentos permanecerão como vida para os espíritos e
orientadores para o mundo da alegria no Paraíso, e a água permanecerá
um segredo e fundamento da vida.
Que Deus abençoe e dê paz ao Profeta Mohammad, aos seus familiares
e aos seus companheiros.