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Jejum Prescrito em Todas as Religiões





“Jejum” significa se abster de alimento ou de certos tipos de alimentos voluntariamente, como observância a um dia sagrado ou como demonstração de sofrimento, tristeza ou arrependimento. Essa prática pode ser encontrada na maioria das principais religiões do mundo.  Por exemplo, no Hinduísmo o jejum em sânscrito é chamado upavaasa.  Hindus devotos observam o jejum em ocasiões especiais como um sinal de respeito aos seus deuses pessoais ou como parte de sua penitência.  A maioria dos indianos devotos jejua regularmente ou em ocasiões especiais como festivais.  Nesses dias não comem nada, comem apenas uma vez ou comem frutas ou uma dieta especial de alimentos simples. Para os judeus, o dia Yom Kippur (“Dia do Perdão”) é o último dos Dez Dias de Arrependimento observado no décimo dia de Tishri.  Nesse dia é proibido comer, beber, lavar, usar couro ou ter relações sexuais.  Além disso, existem proibições relacionadas ao trabalho que são semelhantes àquelas do Sabbath. Deve-se notar também que está registrado na Torá que Moisés (que a paz esteja sobre ele) jejuou.





“E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água,...” (Êxodo 34:28)





Para católicos entre cristãos, a Quaresma é a época principal de jejum, imitação do jejum de quarenta dias de Jesus (que a paz esteja sobre ele).  No século quatro era observado como seis semanas de jejum antes da Páscoa ou da Semana Santa.  Foi ajustado para quarenta dias de jejum na maioria dos lugares no século sete. Está registrado nos Evangelhos que Jesus (que a paz esteja sobre ele) jejuou como Moisés.





“E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.” (Mateus 4:2 & Lucas 4:2)





É nesse contexto que Deus afirma no Alcorão :








183. Ó fiéis, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus.





184. Jejuareis determinados dias; porém, quem de vós não cumprir jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuará, depois, o mesmo número de dias. Mas quem, só à custa de muito sacrifício, consegue cumpri-lo, vier a quebrá-lo, redimir-se-á, alimentando um necessitado; porém, quem se empenhar em fazer além do que for obrigatório, será melhor. Mas, se jejuardes, será preferível para vós, se quereis sabê-lo.


(Alcorão 2:183)





Jesus (que a paz esteja com ele) era um... MUÇULMANO





O jejum





A maneira de Jesus Cristo (que a paz de Deus esteja com ele) Em seguir os Profetas anteriores e Cumprindo suas Leis.





Moisés (que a paz esteja com ele) jejuava por quarenta dias, não comia nem bebia, não comia pão, não bebia água: (Deuteronômio 9:9), (Êxodo 34: 28). Os profetas anteriores também jejuavam, Davi : (2 Samuel 12:22), Elias : (1 Reis 19:8), Esdras : (Esdras 10:6), Daniel : (Daniel 9:3). Meses especiais de jejum foram instituídos durante a escravidão dos judeus na Babilônia: (Zacarias 8:19). Um dia especí co de jejum: (Jeremias 36:6). Um determinado mês para jejuar (o nono mês): (Jeremias 36:9).  





Jesus (que a paz esteja com ele) cumpriu essa lei, e jejuava por quarenta dias sem comer nem beber, depois disso Jesus (que a paz esteja com ele) se sentiu faminto: (Mateus 4:2), (Mateus 6:16), (Mateus 17:21).





A maneira dos Cristãos





A maneira que os Cristãos jejuam se difere, alguns Cristãos se abstêm da comida sólida,





outros não comem certas comidas (carne, peixe, frango e ovos), alguns outros não bebem certas bebidas (leite e vinho). Cristãos não jejuam como Jesus (que a paz esteja com ele) jejuava deixando de comer e beber por um determinado período de tempo, eles não experimentam a fome nem a sede como Jesus sentia. Cristãos não seguem a lei cumprida por Jesus (que a paz esteja com ele).





A maneira dos Muçulmanos





Muçulmanos jejuam do amanhecer até o anoitecer durante todo o mês de Ramadan 





(nono mês lunar) ,abstendo-se de comida, bebida, relações sexuais, fumar, fofoca, mentira e outros prazeres. Muçulmanos experimentam fome e sede, o jejum os ajuda a obedecer a Deus, ser mais sensíveis sobre o sofrimento dos outros, desenvolver auto-disciplina e se preocupar com a unidade entre os muçulmanos. O Sagrado Alcorão (2:183-185, 187, 196).





O conceito e propósito da adoração no Islã não têm paralelo com qualquer outra religião existente.  Ele combina o mundano com o espiritual, o indivíduo com a sociedade, e a alma interna com o corpo externo.  A adoração tem um papel singular no Islã, e através da adoração, uma pessoa é considerada um verdadeiro muçulmano que leva sua vida inteira de acordo com a Vontade de Deus.





A importância da adoração pode ser vista no fato de que foi prescrita por Deus em todas as religiões antes do Islã.  Deus disse no Alcorão:





“E certamente enviamos a todos os povos um mensageiro (com o mandamento):  adorai a Deus...”  (Alcorão 16:36)



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