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A Importância dos Ensinamentos de Jesus no Islam .





Para os muçulmanos, além de concluir a mensagem de Jesus, o Profeta Muhammad reforçou alguns dos ensinamentos que ele havia deixado.


Jesus Cristo, o Messias e filho de Maria, é uma figura altamente reverenciada no Islam. Ele é um grande profeta e mensageiro de Allah, um dos cinco maiores profetas (ulul al-azm), incluindo Noé, Abraão, Moisés e Muhammad, que a paz esteja com todos eles. Allah encorajou o Profeta Muhammad no Alcorão a se inspirar nas histórias desses profetas enquanto sofria perseguição por sua fé: “Seja paciente como aqueles de determinação entre os mensageiros.”  Jesus, especificamente, é mencionado pelo nome vinte e cinco vezes no Alcorão, em longas passagens detalhando sua história, seus ensinamentos, seus milagres e suas duradouras lições teológicas e morais para nós. 





O Islã, ao lado do Cristianismo, é a única religião mundial importante que reconhece Jesus.  A crença de um muçulmano está incompleta sem Jesus.  O Profeta Muhammad disse:





“Se alguém testemunhar que ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Deus, que Ele não tem parceiros e que Muhammad é Seu servo e Seu mensageiro; e que Jesus é servo de Deus e Seu mensageiro e Seu Verbo que Ele concedeu sobre Maria e um Espírito vindo Dele; e que o Paraíso é verdadeiro e o Inferno é verdadeiro, Deus admitirá no Paraíso com as boas ações que fez, mesmo se essas ações forem poucas.” 





Em outras palavras, sem uma crença sólida em Jesus, nunca se conseguirá o Paraíso de Deus.  Como com os outros profetas de Deus, os muçulmanos adicionam ao seu nome alai his-salam, que significa “que a paz esteja sobre ele.”





O Alcorão é a escritura sagrada do Islã e nele mais de noventa versículos espalhados em quinze capítulos do Alcorão discutem Jesus.  Três capítulos do Alcorão são nomeados por suas referências a Jesus: o terceiro capítulo do Alcorão, “A Família de Imran”, tem esse nome por causa do pai de Maria; o quinto capítulo, “A Mesa Servida”, provavelmente recebeu esse nome por causa da última ceia.  Por fim, o capítulo dezenove recebeu seu nome por causa de Maria.





Seu Nome no Alcorão


Em árabe Jesus é conhecido como Issa.  Em dezesseis das 25 passagens no Alcorão onde Issa é usado, ele é chamado “o filho de Maria” (Ibn Mariam).  Como não teve pai, recebeu o nome de sua mãe





Os Títulos Descritivos de Jesus no Alcorão:





      O Messias





Antes do aparecimento de Jesus a crença na vinda do Messias era uma parte básica e fundamental do Judaísmo tradicional.  É parte dos Treze Artigos de Fé de Maimônides que são considerados os requisitos mínimos da crença judaica . Na oração Shemoneh Esrei , recitada três vezes por dia, os judeus modernos oram para que o Messias que será seu rei da linha de Davi venha e restaure as glórias de sua era dourada.  Em hebraico “Messias” significa o “ungido”.  É interessante notar que a profecia do Velho Testamento enfatiza a humanidade do Messias referindo-se a ele como o “filho do homem” e não como Deus.





¹³ Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. 


 (Daniel 7:13) 





A ideologia do Messias tem uma posição central na teologia cristã.  De acordo com a Bíblia, Jesus reivindicou ser o Messias esperado dos judeus  , mas eles o rejeitaram.  fica claro que os judeus não aceitam Jesus Cristo porque preferem olhar para a sua própria vontade e não para a vontade de Deus. 





¹¹ Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu.  


João 1:11


 


  “Verbo” de Deus


O Alcorão se refere a Jesus como um “Verbo” de Deus em três passagens.  Nenhum outro profeta foi descrito com esse título.





“Ó Maria! Por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria...”(Alcorão 3:45)





“O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria...” (Alcorão 4:171)





“... Deus te anuncia o nascimento de João, que corroborará o Verbo de Deus,...”  (Alcorão 3:39)





Os cristãos acreditam que no primeiro capítulo do evangelho de João Jesus é identificado como “o Verbo” (logos em grego) encarnado, ou feito carne.  “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade...”





A idéia cristã do logos é completamente diferente do entendimento islâmico simples do “Verbo”.  A idéia do grego logos pode ser traçada até o filósofo do século 6 antes de Cristo, Heráclito.  Ele propôs que havia um logos no processo cósmico análogo ao poder de raciocínio no homem.  O filósofo judeu que falava grego, Filo de Alexandria (15 AC - 45 EC) ensinou que o logos era o intermediário entre Deus e o cosmos..Os escritos de Filo foram preservados e apreciados pela Igreja e forneceram a inspiração para a sofisticada teologia filosófica cristã.  “A identificação de Jesus com o logos... foi posteriormente desenvolvida na igreja primitiva, mas com mais base nas idéias filosóficas gregas do que nos temas do Velho Testamento.  Esse desenvolvimento foi ditado por tentativas feitas pelos teólogos e apologistas cristãos primitivos para expressar a fé cristã em termos que seriam inteligíveis para o mundo helenístico e impressionar seus ouvintes com a visão de que o Cristianismo era superior, ou o herdeiro, do melhor na filosofia pagã.





O Islã fornece explanação clara de como Jesus era um “Verbo” de Deus.  Mas primeiro o processo de procriação humana deve ser entendido.  O Poder de Deus está por trás de tudo.  Toda vez que Deus decide fazer algo, como dar vida ou causar morte, Ele diz a palavra “Seja” e acontece:





“Ele é Quem dá a vida e a morte e , quando decide algo, diz somente: Seja!, e é.” (Alcorão 40:68)





O primeiro passo na procriação humana é a união biológica entre as células reprodutivas do homem e da mulher, além da vontade de Deus. Como Jesus nasceu sem um pai, não foi concebido por células de esperma masculino.  Ao invés disso, sua criação, semelhante a de Adão, é atribuída exclusivamente ao Verbo de Deus, “Seja”. Deus diz:





“O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi.” (Alcorão 3:59)





O Alcorão dá detalhes da concepção de Jesus.  Maria não engravidou de um homem.  O anjo Gabriel, chamado no Alcorão de Espírito, trouxe a alma de Jesus - a alma dele foi criado por Deus como as outras almas humanas - para soprar em Maria.  Ao ver o anjo, ela se expressou com surpresa:





“Meu Senhor, disse Maria, como poderei ter um filho se nenhum homem me tocou?’” (Alcorão 3:47)





Gabriel então soprou a alma de Jesus em Maria “a qual alentamos com o Nosso Espírito”. (Alcorão 66:12)





Em essência, Jesus é “Verbo” de Deus porque passou a existir pela Palavra de Deus - “Seja”





Consequentemente os cristãos aplicaram “Cristo” - a palavra grega para “Messias” - a Jesus.  





²⁵ Disse a mulher: "Eu sei que o Messias ( chamado Cristo ) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós".





²⁶ Então Jesus declarou: "Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você".





²⁷ Naquele momento os seus discípulos voltaram e ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: "Que queres saber? " ou: "Por que estás conversando com ela? " 





²⁸ Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo:


²⁹ "Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo? "





³⁰ Então saíram da cidade e foram para onde ele estava. 





³¹ Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: "Mestre, come alguma coisa".





³² Mas ele lhes disse: "Tenho algo para comer que vocês não conhecem".





³³ Então os seus discípulos disseram uns aos outros: "Será que alguém lhe trouxe comida? " 





³⁴ Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.


(João 4:25-34)  


 


Jesus não escreveu O Evangelho;  apenas anunciado oralmente a mensagem


 


sabendo que o idioma que Jesus falava era o aramaico, e não o grego ,


 , assim como seus discípulos .


E assim, todas as enciclopédias convencionais concordam que Jesus, os discípulos e os judeus em geral, falavam aramaico. Que o aramaico era a língua dominante e geralmente falada na ,  no primeiro século.





Os judeus eram desencorajados, até mesmo proibidos, de falar grego. 


Eles rejeitaram a linguagem grego e não incentivavam o aprendizado da língua das nações pagãs ao seu redor.


Então, se Jesus, um judeu religioso, e os discípulos, homens iletrados como eram, teriam sido desencorajados a falar grego e evitariam aprender e usar o grego, como poderia o Novo Testamento ter sido escrito em uma língua que eles não falavam ou entendiam bem?





O Novo Testamento contém inconsistências suficientes para ter produzido uma variedade estonteante de interpretações, crenças e religiões , 





O Alcorão corrige os judeus e cristãos em seus excessos.  Considera que os judeus estão corretos em acreditarem que o Messias seria humano, mas equipara sua rejeição de Jesus à descrença:





E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.”


(Alcorão 4:156-157)





Por outro lado, o Alcorão concorda com os cristãos que identificam Jesus com o Messias, mas considera a insistência deles de que o Messias é o filho de Deus uma blasfêmia:





“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria.” (Alcorão 5:72)





A verdade, de acordo com o Alcorão, é que:





“O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam.” (Alcorão 5:75)





Além disso, o Alcorão afirma que o Messias chamou para a adoração do “verdadeiro Deus”, como todos os profetas antes dele:





“... o Messias disse, ‘Ó Filhos de Israel, adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor.’” (Alcorão 5:72)





O Alcorão se refere a Jesus como o Messias (al-Massih) pelo menos nove vezes.  Uma das explicações dadas pelos lexicógrafos é que Jesus era o Messias porque ungiu os olhos do cego para curá-los (Alcorão 3:43; Marcos 6:13; Tiago 5:14) ou porque costumava impor as mãos sobre os doentes.





Sinal


O Alcorão descreve Jesus como sendo um “Sinal” uma ayah no Alcorão.  Na terminologia do Alcorão um milagre é um “sinal” de Deus para mostrar poder divino e habilidade irrestrita de fazer ações fora da cadeia de causa e efeito.  Nesse sentido, o nascimento virginal de Jesus é um milagre; uma maravilhosa demonstração do poder grandioso de Deus de fazer o que deseja.  Consequentemente, Jesus é um “sinal” não somente para os israelitas, mas para o mundo todo:





“E fizemos do filho de Maria e de sua mãe sinais.” (Alcorão 23:50)





“Fizemos dele um sinal para os homens...” (Alcorão 19:21)





“...fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade.” (Alcorão 21:91)





Em acréscimo o Alcorão declara a segunda vinda de Jesus como um “sinal”, um anúncio de que o Dia do Juízo está próximo: “E (Jesus) será um sinal (do advento) da Hora. Não duvideis, pois, dela, e segui-me, porque esta é a senda reta.”(Alcorão 43:61)





A visão islâmica de Jesus reside entre dois extremos.  Os judeus, que rejeitaram Jesus como um profeta, o chamaram de impostor, enquanto os cristãos, por outro lado, o consideraram o filho de Deus e o adoram como tal.  O Islã considera Jesus um dos maiores e mais pacientes e tolerantes dos profetas, em adição a Noé, Abraão, Moisés e Muhammad, que Deus os exalte. Jesus também é considerado o Messias.  Isso está em conformidade com a visão islâmica da Unicidade de Deus, a Unicidade da orientação Divina, e o papel complementar da missão subseqüente dos mensageiros de Deus.





A mensagem de Deus para a humanidade, que é adorar a Deus e a Deus somente e viver de acordo com Sua instrução, foi revelada a Adão (que a paz esteja sobre ele), que a passou adiante para seus filhos.  Todas as revelações subseqüentes a Noé, Abraão, Moisés, Jesus e, finalmente, Muhammad estão em conformidade com aquela mensagem.  Portanto, o Islã vê quaisquer contradições entre as religiões reveladas como elementos produzidos pelo homem que foram introduzidos nessas religiões.





Nós veremos algumas das verdades que Deus revelou sobre Jesus no Alcorão.





Nascido de uma Mãe Virgem


Como os cristãos, os muçulmanos acreditam que Maria, ou Mariam como ela é chamada em árabe, era uma mulher casta, virgem, que milagrosamente deu à luz a Jesus.  O nascimento de Jesus em si foi um milagre no sentido de que ele não tinha pai.  Deus descreve seu nascimento no Alcorão da seguinte forma:





“E menciona no Livro (o Alcorão), Maria, quando ela se isolou em reclusão de sua família para um lugar na direção do oriente.  Ela colocou um véu entre ela e eles; então Nós lhe enviamos o Nosso Espírito (o anjo Gabriel), e ele se apresentou como um homem em todos os aspectos.  Ela disse: ‘Verdadeiramente, eu me refugio no Misericordioso (Deus), contra ti, se temes a Deus.’  (O anjo) disse: ‘Eu sou apenas um mensageiro de teu Senhor, (para te anunciar) a dádiva de um filho virtuoso.’  Ela disse: ‘Como hei de ter um filho, se nenhum homem me tocou e nunca fui mundana?’  Ele disse: ‘Assim será, porque teu Senhor disse: Isso Me é fácil. E (Nós desejamos) apontá-lo como um sinal para a humanidade e misericórdia de Nossa parte. Este é um assunto decretado (por Deus).’” 


(Alcorão 19: 16-21)





Esse fato, entretanto, não significa que Jesus é divino em essência ou espírito, nem ele é merecedor de adoração, porque a existência de Adão foi mais milagrosa que a de Jesus.   Se seu nascimento milagroso foi uma prova de que Jesus era Deus encarnado ou Seu filho, então Adão teria mais direito a essa divindade do que ele.  Ao contrário, ambos são profetas que foram inspirados com revelação de Deus Todo-Poderoso, e ambos foram servos Dele vivendo de acordo com Seus mandamentos.





“De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é como a de Adão.  Ele o criou do pó, e em seguida disse-lhe: ‘Sê!’ e ele foi.’” (Alcorão 3:59)





Milagres


Os muçulmanos, como os cristãos, acreditam que Jesus realizou milagres.  Esses milagres foram realizados pela vontade e permissão de Deus, Que tem poder e controle sobre todas as coisas.





“Deus dirá: ‘Ó Jesus, filho de Maria!  Lembra-te de Minha graça para contigo e para com tua mãe.  Vê!  Eu te fortaleci com o Espírito Santo (o anjo Gabriel) para que falaste aos homens quando ainda no berço e na maturidade.  Vê!  Eu te ensinei o Livro e a Sabedoria, o Torá e o Evangelho.  E vê: fizeste do barro uma figura igual a um pássaro e, com Minha permissão, sopraste nela e ela se tornou um pássaro, com Minha permissão. E curaste o cego e o leproso, com Minha permissão.  E vê!  Ressuscitaste os mortos com a Minha permissão.  E vê!  Eu impedi os Filhos de Israel (de violência contra ti) quando lhes apresentaste as Evidências, e os descrentes entre eles disseram: ‘Isto não é senão mágica evidente.’” 


(Alcorão 5:110)





Deus enviou todos os profetas com milagres específicos para a nação a qual eles foram enviados para provar a veracidade de sua mensagem.  Esses milagres não foram realizados espontaneamente; ao contrário, eles foram apenas manifestados em suas mãos pela vontade de Deus.  Os milagres realizados por Jesus não foram diferentes.  Os judeus estavam bem avançados no campo da medicina, e os milagres que Jesus trouxe eram dessa natureza, provando a verdade de Sua mensagem e de modo a convencer os judeus.





Os muçulmanos acreditam na Unicidade Absoluta de Deus, Que é um Ser Supremo livre de limitações, necessidades e desejos humanos.  Ele não tem parceiros em Sua Divindade. Ele é o Criador de tudo e é completamente separado de Sua criação, e toda adoração deve ser direcionada a Ele somente.





Essa foi a mesma mensagem trazida por todos os profetas de Deus, incluindo Jesus.  Ele nunca clamou quaisquer qualidades de divindade, nem clamou que merecia ser adorado.   Ele não disse que era o “filho” de Deus ou parte da “Trindade”, mas ao contrário que ele era apenas um servo de Deus enviado aos judeus para trazê-los de volta à verdadeira religião, adorando o Deus Único e seguindo sua instrução.  A maioria dos versículos no Alcorão que mencionam Jesus discute esse aspecto.  Eles provam que ele foi tomado como um objeto de adoração como resultado de mentiras que pessoas inventaram contra ele. Isso confirma relatos de sua vida onde o próprio Jesus negou claramente que ele merecesse qualquer adoração, e apóia a noção de que as parábolas e exemplos que Deus deu mostravam sua natureza mortal, não sua divindade ou relação filial com Deus.  Deus narra sobre Jesus no Alcorão:





“De fato, descrêem os que dizem, ‘Deus é o Messias, o filho de Maria’, enquanto o Messias disse, ‘Ó Filhos de Israel, adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor.’” (Alcorão 5:72)





“De fato descrêem os que dizem, ‘Deus é o terceiro de três.’ (Ao contrário) não existe ninguém merecedor de adoração exceto o Deus Único.  E se não se abstiverem do que dizem, certamente um doloroso castigo afligirá os descrentes entre eles.  Então não se voltam, arrependidos, para Deus e imploram Seu perdão?   E Deus é Perdoador e Misericordioso.  O Messias (Jesus), filho de Maria, não é mais que um Mensageiro; antes dele muitos mensageiros passaram. E sua mãe aderiu totalmente à verdade, e ambos se alimentavam (como outros mortais).  Vê como tornamos evidentes para eles Nossos sinais; e vê como se distanciam!" (Alcorão 5:73-75)





E também:





“Ó Povo do Livro (judeus e cristãos)!  Não vos excedais nos limites de vossa religião, e não digais de Deus senão a verdade.  O Messias, Jesus, filho de Maria, foi apenas um Mensageiro de Deus, e Seu Verbo que Ele concedeu à Maria, e um espírito vindo Dele.  Então crede em Deus e em Seus Mensageiros e não digais: ‘Deus é uma Trindade.’ Abstende-vos de dizê-lo; é melhor para vós.  Porque Deus apenas é o Deus Único.  Longe de Sua glória que Ele teria um filho.  A Ele pertence tudo que está nos céus e na terra.  E Deus é suficiente como guardião”   (Alcorão 4:171)





Deus considera essa crença como uma enormidade contra Sua Essência:





“E eles dizem: ‘O Misericordioso (Deus) tomou para Si um filho.’ De fato fizestes algo abominável. Por causa disso os céus se dividem, a terra se fende e as montanhas se desmoronam; por atribuírem um filho ao Misericordioso, quando não é adequado para a (Majestade) do Misericordioso que Ele tome para Si um filho.  Tudo nos céus e na terra chega ao Misericordioso como servo. 


(Alcorão 19:88-93)





No Dia do Juízo, Jesus novamente se isentará dessa falsa atribuição.  Deus nos deu um breve resumo do que ele dirá quando for perguntado sobre por que as pessoas o adoram:





“E lembra-lhes de quando Deus dirá, “Ó Jesus, filho de Maria, disseste tu aos homens, ‘Tomai a mim e minha mãe como divindades ao lado de Deus?’”  Ele dirá, ‘Glorificado sejas!  Não me é admissível dizer o que não tenho direito.  Se o tivesse dito, Tu o saberias.  Tu sabes o que há em mim, e não sei o que há em Ti.  Por certo, Tu és o Conhecedor do invisível.  Eu não lhes disse senão o que me ordenaste – adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor...’”  (Alcorão 5:116-117)





Nesses versículos, Deus proclama que atribuir a Jesus o atributo de ‘filho de Deus’ ou ‘parte da Trindade’ é de fato uma grande blasfêmia.  A razão para isso tem a ver com a assertiva fundamental chave de que Deus é Singular e diferente de Sua criação; assim como em Sua Essência, Ele é Singular em Sua Divindade, Seus Atributos e Sua Senhoria. Tudo que foi dito acima forma o estrito monoteísmo que Ele revelou em Suas Escrituras, delas o primeiro dos Dez Mandamentos:





“Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.  Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxodo 20:1-3)





Atribuir um filho a Deus está em clara oposição àquele princípio para o qual Ele criou a Criação e enviou profetas.  Deus diz no Alcorão:





“E Eu não criei os jinns e os humanos senão para adorar-Me...” (Alcorão 51:56)





Ele também disse:





“E Nós certamente enviamos para cada nação um mensageiro, (dizendo), ‘Adorai a Deus e evitai todos os falsos objetos de adoração.’” 


(Alcorão 16:36)





o Alcorão afirma claramente que Jesus foi um profeta, assim como o fato de que ele não foi mais do que isso.  Os profetas de fato são o melhor da criação. Eles são aqueles a quem Deus escolhe para receber Sua revelação, e ao mesmo tempo, eles são meros emissários de Deus e não merecem receber adoração.  Jesus, como mencionando no Alcorão, não é diferente de qualquer um deles a esse respeito.





Ao longo de todo o Alcorão, Jesus é identificado fundamentalmente como um profeta de Deus enviado aos judeus que haviam se desviado dos ensinamentos de Moisés e outros mensageiros.





“E quando Jesus, filho de Maria, disse: ‘Ó Filhos de Israel, eu sou o Mensageiro de Deus para vós, confirmando o Torá que veio antes de mim.’” (Alcorão 61:6)





Jesus Cristo, o filho de Maria, foi o último de uma linha de profetas judeus.  Ele viveu de acordo com o Torá, a Lei de Moisés, e ensinou seus seguidores a fazer o mesmo.  Em Mateus 5:17-18, Jesus afirmou:





“Não penseis que vim revogar a lei e os profetas; não vim para revogar mas para cumprir.”





Nesse aspecto, ele e sua mensagem não eram diferentes dos profetas anteriores escolhidos por Deus, que chamaram à adoração de Deus e de Deus somente, assim como à obediência de Seus mandamentos.  Como ele foi milagrosamente apoiado por Deus em sua concepção, nascimento e infância, ele também foi apoiado por numerosos milagres para provar que ele era um mensageiro de Deus.  Entretanto, a maioria dos judeus rejeitou a sua missão profética.





Jesus não apenas confirmou as escrituras reveladas antes dele, mas também predisse um outro profeta a vir depois dele.  Deus diz:





“E quando Jesus, filho de Maria, disse: ‘Ó Filhos de Israel!  De fato sou para vós o Mensageiro de Deus, confirmando o que foi revelado antes de mim no Torá, e trazendo boas novas de um mensageiro que virá depois de mim, cujo nome é o Louvado (Ahmad).’” (Alcorão 61:6)





Esse fato também é mencionado no Novo Testamento.  Estudo cuidadoso mostra que Jesus, que a paz esteja sobre ele, se refere ao mesmo profeta em João 14:16-17:





“E eu enviarei um outro Consolador (o Profeta Muhammad, que Deus o exalte), para ficar convosco para sempre, o Espírito da Verdade."





Em nenhum lugar nos quatro evangelhos Jesus afirma explicitamente O PECADO ORIGINAL





Apesar de sua posição proeminente no Cristianismo, a noção de um “pecado original” não é encontrada entre os ensinamentos de qualquer profeta, inclusive Jesus.  No Velho Testamento Deus diz: “...o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho, ...”


 (Ezequiel 18:20-22). 


A responsabilidade pessoal também é enfatizada no Alcorão, onde Deus diz: “De que nenhum pecador arcará com culpa alheia? De que o homem não obtém senão o fruto do seu proceder? 


(Alcorão 53:38-39)





A doutrina do pecado original deu a Paulo os meios para justificar influência pagã em seu esquema de salvação.


  A irresponsabilidade se tornou a marca do Cristianismo através dessa doutrina, porque ao “transferir” os pecados para Jesus, os seguidores não assumem responsabilidade por suas ações.





Como muitos judeus, Paulo não estava acostumado aos ensinamentos de Jesus, e ele próprio perseguiu os seguidores de Jesus por suas crenças não convencionais.  Esse perseguidor zeloso se tornou um pregador ardente, entretanto, através de uma conversão repentina por volta de 35 EC.  Paulo alegou que um Jesus ressuscitado apareceu para ele em uma visão, escolhendo Paulo como instrumento para levar seus ensinamentos aos gentios 


(Gálatas 1:11, 12: 15, 16).





A credibilidade de Paulo em qualquer âmbito é questionável, entretanto, quando consideramos que:  existem quatro versões contraditórias de sua suposta “conversão” (Atos 9:3-8; 22: 6-10; 26: 13-18; Gálatas 1:15-17); 


 a Bíblia diz em passagens como Números 12:6, Deuteronômio 18:20 e Ezequiel 13:8-9, que revelações vêm SOMENTE de Deus e  relatos de numerosos desentendimentos entre os outros discípulos e Paulo com relação aos ensinamentos, como registrado em Atos.





Experiência e observação ensinaram a Paulo que pregar entre os judeus não era viável; ele, portanto, escolheu os não-judeus.  Ao fazê-lo, entretanto, Paulo desconsiderou um comando direto de Jesus contra pregar para outros que não os judeus (Mateus 10:5-6). Em resumo, Paulo colocou de lado os ensinamentos verdadeiros de Jesus em seu desejo de ser um sucesso.





Em seu desejo de ganhar almas entre os pagãos, Paulo simplesmente retrabalhou uma variedade de crenças pagãs principais para montar o esquema cristão de salvação.  Nenhum profeta – incluindo o próprio Jesus – ensinou esses conceitos; eles são de inteira autoria de Paulo.





Uma vez que Deus é Todo-Poderoso, Ele não precisa da charada inventada pelos cristãos para perdoar o homem.  No Alcorão Deus diz que todos nós somos criados em um estado de bondade (30:30); Ele não sobrecarregou o homem com qualquer “pecado original”, tendo perdoado Adão e Eva (2:36-38; 7:23,24) como Ele nos perdoou (11:90; 39:53-56).





Como somos todos pessoalmente responsáveis por nossas ações (2:286; 6:164), não existe necessidade de um salvador inventado pelo homem no Islã; a salvação vem de Deus somente (28:67).





Assim o Islã buscou restaurar o verdadeiro significado do monoteísmo, porque no Alcorão Deus pergunta:





“E quem melhor professa a religião do que quem se submete a Deus, é praticante do bem e segue a crença de Abraão, o monoteísta?” 


(Alcorão 4:125; 41:33)





Prosseguindo para o conceito da crença no autossacrifício de Jesus como suficiente para a salvação, Jesus refuta essa alegação da seguinte maneira: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21) e "Se queres, porém, entrar na vida (vida eterna, ou seja salvação), guarda os mandamentos" Mateus 19:17.  "Tiago" estava em discordância com Paulo por causa dessa doutrina e ensinou a importância de trabalhos virtuosos: "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). 





Mas onde no Novo Testamento Jesus aconselhou seus seguidores de que podiam relaxar, porque em poucos dias ele pagaria o preço e todos poderiam ir para o paraíso com base em nada além de crença?  Em lugar nenhum.  E quando Jesus supostamente foi ressuscitado, por que não declarou a expiação?  Por que não anunciou que tinha pago pelos pecados passados, presentes e futuros do mundo? 


 Mas não o fez e devemos nos perguntar por que.  Talvez a expiação não seja verdadeira?


  Talvez alguém tenha rabiscado sonhos e desejos nas margens da escritura?





As coisas pioram quando entramos na arena da alegada crucificação: Quem carregou a cruz - Simão (Lucas 23:26, Mateus 27:32, Marcos 15:21) ou Jesus (João 19:17)? Jesus estava vestindo um robe escarlate (Mateus 27:28) ou púrpura (João 19:2)? Os soldados romanos colocaram fel (Mateus 27:34) ou mirra (Marcos 15:23) em seu vinho? Jesus foi crucificado antes da terceira hora (Marcos 15:25) ou depois da sexta hora (João 19:14-15)? Jesus ascendeu no primeiro dia (Lucas 23:43) ou não (João 20:17)?





Essas são apenas algumas de uma longa lista de inconsistências bíblicas,





Deus esclareceu no Alcorão que Jesus não foi crucificado; ao contrário, foi feito com que assim parecesse aos judeus, e Deus o elevou aos Céus. 





“Eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado.” 


(Alcorão 4:157)





“Deus o ascendeu até Ele.  Deus é Todo-Poderoso, Sábio.” (Alcorão 4:158)





Dessa forma, o Islã nega que Jesus veio a essa terra com o propósito de se sacrificar pelo pecado de Adão, Eva e o resto da humanidade, livrando-os desse encargo.  O Islã rejeita estritamente a noção de que qualquer pessoa carregue o pecado de outra.  Deus diz:





“Nenhuma alma arca com o pecado de outra.” (Alcorão 39:7)





Em lugar nenhum na Bíblia Jesus ensinou a Trindade.  De fato, ele ensinou o tawhid (unidade divina).  Leia Marcos 12:30, Mateus 22:37 e Lucas 10:27: "O primeiro de todos os mandamentos é, Ouça, Ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor." Mas rapidamente os teólogos paulinos adotaram a Trindade.





O ensino mais famoso e respeitado de Jesus provalvemente é o Pai Nosso, que Mateus 6:9–13 registra como: "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;  Venha o teu reino,  seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;  Dê-nos nosso pão de cada dia.  E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;  E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal.  "Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre.  Amém." Mas Lucas 11:2–5 registra a mesma oração com algumas diferenças muito cruciais: "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;  Venha o teu reino,  Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;  Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;  E perdoe nossos pecados, como perdoamos todos que nos estão em dívida.  E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal."





Hmm.  A oração mais famosa de Jesus Cristo e os dois livros do Evangelho discordam.  A discrepância é tão grande que The Jesus Seminar, um órgão de estudiosos bíblicos proeminentes, anunciou que a única palavra do Pai Nosso que pode ser diretamente atribuída a Jesus é "Pai" (Newsweek. 31 de Outubro, 1988. p. 80).  Essa conclusão é surpreendente, porque não só abala uma das árvores mais aceitas na floresta da fé cristã, mas questiona a legitimidade da árvore em si.





Então, os ensinamentos mais importantes de Jesus - suas últimas palavras, sua oração, a unicidade de Deus e a lei de nosso Criador para a humanidade - estão todos cancelados na Bíblia por Paulo, ou por teólogos paulinos que seguiram o caminho dele. 





A oração tem um lugar muito importante na religião do Islã.  É o segundo pilar da fé e o ato de oração ritual é realizado cinco vezes todos os dias.  Existe um grande poder inserido nas posturas da oração e um dos mais importantes é que estabelece e reforça nossa conexão com Deus.  Essa é uma conexão que o próprio Deus estabeleceu quando criou os seres humanos.  Nosso ancestral Adão era responsável por ensinar sua família a adorar Deus da maneira correta, o que incluía orar.





Todos os profetas e mensageiros de Deus enviados para as nações da terra espalharam a mesma mensagem: "Ó humanos, adorai a Deus. Não tendes outro deus, exceto Ele."  (Alcorão 11:50)  Todos falaram palavras de sabedoria, orientando as pessoas e lembrando-as de que Deus é Único, sem parceiros, filhos ou filhas.  A maioria dos profetas mencionados no Alcorão são reconhecidos pelas pessoas das fés cristã e judaica e todos oraram de maneira muito semelhante ao que os muçulmanos oram hoje. 





Os muçulmanos acreditam que o profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, é o profeta final e que sua missão e mensagem foram ligeiramente diferentes das mensagens de todos os profetas antes dele.  Enquanto cada profeta foi enviado especificamente para guiar sua própria nação, o profeta Muhammad foi enviado para guiar toda a humanidade.   Ele disse: "Todos os outros profetas foram enviados exclusivamente para suas nações, enquanto que eu fui enviado para toda a humanidade."[1] Quando entendemos a conexão entre todos os profetas de Deus não surpreende aprender que todos oraram basicamente da mesma forma.  O que surpreende, entretanto, é que apesar de existirem descrições da oração na Bíblia, cristãos e judeus não orem mais da forma como seus próprios profetas oravam.





A postura mais reconhecível na oração islâmica é tocar a testa no chão.  É o ápice da oração de uma pessoa e é mencionada nas tradições autênticas do profeta Muhammad como a posição na qual um crente está o mais próximo possível de Deus.   "O mais próximo que se pode chegar de seu Senhor e quando se está em prostração."[2] Considere os seguintes versículos da Bíblia.[3]





"E (Jesus), indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..." (Mateus 26:39)





"Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou..." (Josué 5:14)





"Então Moisés e Arão se foram de diante do povo à porta da tenda da congregação, e se lançaram sobre os seus rostos..." (Números 20:6)





"Então caiu Abrão sobre o seu rosto..." (Gênesis 17:3)





"...e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus..." (Apocalipse 7:11)





"...e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao Senhor, com os rostos em terra." (Neemias 8:6)





"...então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos." 


(1 Crônicas 21:16)





Em muitos outros lugares na Bíblia nos quais encontramos o método de oração mencionado, vem à mente a forma como os muçulmanos oram.  No livro da Bíblia intitulado Daniel, somos capazes de ler uma descrição de Daniel orando a Deus em um tempo de grande crise.  





"Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer." (Daniel 6:10)





É interessante notar que o profeta Daniel orava voltado para Jerusalém.  No início da missão do profeta Muhammad, os crentes também oravam voltados para Jerusalém.   Entretanto, a direção da oração islâmica mudou.  Aproximadamente dezesseis meses depois do profeta Muhammad e seus seguidores migrarem de Meca para a cidade de Medina, a qibla foi mudada para a Casa sagrada de Deus em Meca.





Descrições das posições que os muçulmanos adotam nas cinco orações rituais por dia podem ser encontradas em toda a Bíblia.   Muitas são mencionadas no livro dos Salmos: 





 "Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou." (Salmos 95: 6)





"...e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele..." (Salmos 22:29)





E no livro de Reis encontramos o profeta Elias se jogando na terra de joelhos antes de tocar a testa no chão. 





"...e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos." (1 Reis 18:42)





Essa é uma posição muito familiar para os muçulmanos.  O mesmo acontece em relação à posição que Jesus adota durante a oração em um momento de temor e incerteza.





"E (Jesus) apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava." (Lucas 22:41)





Embora os judeus e cristãos hoje não orem como lemos na Bíblia, os muçulmanos continuam a orar de maneira semelhante aos profetas, como pretendido pelo Criador dos céus e da terra.



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