55
precisarão de se abster, conforme a opinião mais correta e se
manterem relações sexuais não serão obrigados a expiarem. Esta
é a opinião da maioria dos Juristas, porque não pode se cobrar
uma garantia na permissão;
107 - Se uma pessoa mantiver relações sexuais e tomar
banho depois do amanhecer, seu jejum será válido;
Aisha I e Umm SalamahI, narraram que: “O Mensageiro
de Allah n, amanhecia em estado de poluto da relação
sexual que teve durante a noite no dia no Ramadan, tomava banho
rápido e jejuava”. Relatado por Al-Bukhari (1931) e Muslim
(1109).
Na narração de Muslim sobre autoria de Umm Salamah
I, “E ele não refazia o jejum daquele dia”. Relatado por Muslim
(1109).
108 - A extração de sêmen para exame médico tem
duas condições, tais como:
* Primeira situação: Se for uma extração cirúrgica, não
invalida o jejum, porque não é masturbação, não teve movimento
e nem desejo;
* Segunda situação: Se for por meio de um aparelho
de ejaculação, invalida o jejum, porque é semelhante à uma
masturbação e contém movimento e desejo.
109 - As injeções de sêmen em uma mulher para exame
e tratamento não invalidam o jejum, porque não é uma relação
sexual e nem se a assemelha a uma;
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110 - É permitido usar o miswak (tipo de raiz usada na
escovação de dentes) antes do meridiano solar e depois dele.
Esta é opinião unânime entre os juristas. É a opinião da maioria
dos juristas, de acordo com as evidências gerais sobre uso
de miswak e, a proibição nisso, não é válida. Consta na orelha
do livro de Ibn Al-Qayyim sobre o Sunan Ibn Daud (6/351).
111 - A deglutição de restos de miswak não quebra o
jejum. A opinião mais correta dos Juristas, aliás, é como o
assunto anterior;
112 - É desaprovada a degustação de comida durante
o jejum, mesmo não engolindo - sem necessidade, porém é
permitido degustar sem engolir quando necessário. Esta é a
opinião da maioria dos juristas das academias islâmicas;
113 - Beijo e contato físico (abraço) entre um homem
e uma mulher têm três situações, tais como:
* Primeira situação: Beijo e abraço sem desejo sexual
se for esposa ou alguém da sua família, é permitido com a
unanimidade de juristas.
* Segunda situação: Se for beijo e abraço com desejo
que possam provocar ejaculação durante o jejum, são proibidos
com a unanimidade de juristas.
* Terceira situação: Se for beijo e abraço com desejo na
esposa, porém seguros de não acontecer a ejaculação durante o
jejum são permitidos. Esta é opinião de um grupo de juristas
porque o Mensageiro de Allah (que a paz e as bênçãos de Allah
57
estejam com ele), fazia isso com suas esposas. Relatado por
Muslim (1106).
114 - Condições de desjejum:
a) O conhecimento sobre as substâncias que provocam
o desjejum, ao contrário de ignorância. Esta é a opinião da
maioria dos juristas das academias islâmicas;
b) Recordação de que está em jejum, ao contrário de que
cai no esquecimento. Esta é a opinião da maioria dos juristas
das academias islâmicas;
c) Espontaneidade na quebra, ao contrário de coação
nisso. Esta é a opinião de um grupo de juristas.
Quem comete uma ação de desjejum: Consciente,
lembrando e por opção quebrar o jejum. Porém se for por
esquecimento, ignorância e equívoco não o invalida. Segundo
as evidências gerais. Por isenção de qualquer culpa ao ignorante,
esquecido, equivocado e coagido.
115 - Para quem quebra o jejum deliberadamente sem
relação sexual não é necessária uma expiação pesada, de acordo
com a mais correta das duas opiniões acadêmicas islâmicas e, é
a opinião de um grupo de juristas, porque para uma expiação
mais severa as evidências se limitam apenas nas relações sexuais;
116 - O conhecimento pela ilicitude de relações sexuais
durante o jejum e desconhecimento da expiação para isso, não
isenta a expiação, a prova para isso é a passagem daquele indivíduo
que manteve relações sexuais com a sua esposa durante
o mês do Ramadan;
58
117 - Será que a desobediência invalida Jejum? Este
é assunto com divergências entre os juristas, que Allah tenha
piedade deles;
* Primeira opinião: A desobediência não invalida o
jejum, porém diminui a sua recompensa. Esta é a opinião da
maioria de juristas, porque não há nenhuma evidência que
indique a invalidade de jejum.
* Segunda opinião: A desobediência invalida o jejum.
Esta é a opinião de Al-Auzai e Al-Nakhai (que Allah tenha
piedade deles).
A opinião mais correta: É a primeira opinião. Um dos
nossos antecessores dizia: (Se a calúnia invalidasse jejum não
teríamos o jejum. Ó Allah! Resguarda nosso jejum e nossas
articulações.)
118 - Se uma pessoa comer por esquecimento pensando
que tinha quebrado o jejum e depois fazer uma refeição deliberadamente,
seu jejum não será válido. Este é a opinião da
maioria dos juristas, porque seu segundo desjejum é deliberado;
119 - Pergunta: Será que é permitido para um trabalhador
que tem uma função árdua, quebrar o jejum por medo de
passar mal?
Resposta: Se ele puder sair de férias será melhor, se não
for possível fazer isso, os estudiosos consideram isso como permitido,
por causa das evidências gerais que citam o afastamento
do embaraço e as dificuldades atraem facilidades.
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120 - É necessário quebrar o jejum para salvar um ser
humano, se for possível apenas quebrando-o, porque “se não
for possível cumprir com uma obrigação senão através de uma
coisa, então prática de tal coisa será obrigatória”, assim como os
trabalhadores - em operações de resgate em acidentes - exemplo:
médicos e entre outros;
121 - Interrupção da intenção de jejuar obrigatoriamente
invalida o jejum. Esta é a opinião da maioria dos juristas, porque
acordou uma parte do dia sem intenção de não jejuar;
122 - Quem intenciona fazer jejum Naafil (Facultativo) e
não quebra o jejum e em seguida renova a intenção, então seu
jejum será válido, porque a intenção do jejum facultativo não
é necessária que seja todo o dia para que ele jejue;
123 - Quem hesita entre quebrar e continuar de jejum,
o seu jejum é válido, de acordo com a intenção original, isto é,
a de jejuar naquele dia;
124 - Quem intenciona fazer algo que invalide o jejum,
como comer, beber e não o fizer, o seu jejum será válido, porque
não o quebrou, porém não tem permissão de fazer isso sem uma
desculpa de acordo com a Shariah (a Lei Islâmica), porque faz
parte da intenção de uma prática pecaminosa;
125 - Quem vê alguém comendo ou bebendo por esquecimento
e lembrá-lo, isto faz parte do auxílio mútuo na virtude
e na piedade;
126 - É permitido que uma mulher tome uma substância
que impede a menstruação para conseguir fazer o jejum,
mas o melhor é não usar pílulas se elas causarem distúrbios,
60
gotejamentos e corte do sangue menstrual, porque é uma
desculpa natural e será recompensada por isso. Durante a
menstruação, pode se recordar normalmente do Seu Senhor,
suplicar e ler o Alcorão Sagrado sem tocar, como por exemplo:
Leitura através do telefone celular, tabletes e entre outros tipos
de aparelhos eletrônicos.
61
Quarto:
Jejum na viagem
62
ções, tais como:
* Primeira situação: A entrada do Ramadan enquanto
está de viagem, deve quebrar o jejum. Neste aspecto não há discórdia entre os juristas.
* Segunda situação: Viagem durante a noite e conti-
nuação da viagem até o amanhecer, pode quebrar o jejum. A opinião de a maioria dos Juristas das academias islâmicas.
* Terceira situação: Sair da sua cidade ou país viajando e intenciona fazer o jejum em um dia durante a sua viagem e,
depois se quiser quebrar será permitido. Esta é a opinião de um grupo de Juristas.
Segundo Jaber Bin Abdullah E narra: “O Mensageiro
de Allah n, saiu de viagem rumo à cidade de Makkah no ano da conquista durante o mês do Ramadan, até quando chegou ao
vale de Kurai Al-Ghamim enquanto as demais pessoas estavam de jejum. Então ele pediu uma cabaça de água e a levantou para que as pessoas pudessem vê-lo, em seguida bebeu. Depois foi informado de que algumas pessoas ainda continuavam de jejum. O Profeta
n, Relatado por Muslim (1114).
127 - O desjejum para um viajante - há várias situa-
disse: “Esses são os desobedientes! Esses são os desobedientes!” .
Quarto: Jejum na viagem
63
* Quarta situação: Sair da sua cidade antes do rompi-
mento da aurora enquanto intenciona o jejum, depois durante a viagem decidir quebrá-lo. Nisso há divergências entre os Juris-
tas. Porém, a opinião mais correta: está permitido a quebra do
jejum. Esta é a opinião de um grupo de Juristas, porque ele está em viagem e, a permissão da quebra do jejum em viagem fi ca
em aberto mesmo depois de intencionar o jejum enquanto não estava de viagem, viajando, aliás, é como o caso de um doente.
* Quinta situação: Viajar antes do rompimento de aurora sem intenção de fazer o jejum, neste caso pode ser que-
brado, porque não teve nenhuma intenção de jejuar.
128 - Qual é a melhor opção para um viajante, jejuar
ou desjejuar? É um assunto com divergência entre os teólogos que Allah tenha piedade por eles:
Primeira opinião: O desjejum é melhor. Esta é a opinião
de Ibn Al-Mussaib, Mujahid e um grupo de Juristas que Allah
esteja misericórdia deles.
Segunda opinião: O jejum é melhor. Esta é a opinião da
maioria de Juristas das academias islâmicas.
Terceira opinião: O melhor é o que for fácil para ele
durante a viagem. Esta é a opinião de um grupo de Juristas.
Quarta opinião: A escolha cabe ao viajante, se pode ou
não jejuar durante a viagem. Esta é a opinião de alguns companheiros do Profeta de Allah n, e esta é a opinião mais correta.
Segundo Hamza Bin Amr Al-Asslami E, disse: "Ó
Mensageiro de Allah! Eu tenho força para jejuar em uma viagem;
64
existe algum pecado em mim (ao fazê-lo)? Então o Mensageiro de
Allah n, disse: “É uma permissão de Allah. Quem quiser pegá-la
disso será bom para ele, e quem preferir jejuar não há pecado nisso.”
Relatado por Muslim (1121).
129 - Para um viajante é melhor fazer o jejum de Ashurá
e Arafah durante a sua viagem. Esta é a opinião de alguns Juristas,
porque são dias que não têm reposição de seus jejuns. Isso
é atribuído ao Ibn Abbass E, e Al-Zuhr (que Allah tenha
piedade por ele). Relatado por Ibn Abi Shaibah no seu livro
(9338) e Al-Baihaki no livro Shaab Al-Iman (3518);
130 - Todos os tipos de viajem são permitidas o desjejum
de viajante, mesmo sendo uma viagem de desobediência, ou
caça, ou entretenimento ou algo semelhante. Esta é a opinião
de um grupo de Juristas, porque o viajante está autorizado a
pegar as suas permissões;
131 - Quanto aos maquinistas de trens, motoristas de
caminhões, pilotos de aeronaves, comandantes de navios e
navegadores, etc., têm duas opções, tais como:
* Primeira opção: Se tiverem uma cidade em que
dormem para repousar, onde tem uma vivenda, neste caso, eles
serão permitidos a quebrarem o jejum durante a viagens deles.
* Segunda opção: Se estiverem sempre acompanhados
de seus familiares em viagens, com todos seus benefícios e não
obtiverem vivendas, então, não podem reduzir as orações de
quatro ciclos e nem quebrarem os jejuns, porque não são considerados
e viajantes, aliás, seus meios de transportes servem
com suas residências. Esta é a opinião da maioria dos Juristas.
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132 - Quem intenciona viajar para quebrar o jejum,
portanto, a sua viagem será ilícita e não será permitido abraçar
as permissões. Esta é a opinião da maioria dos Juristas das academias
islâmicas, porque isso é violação dos limites de Allah o
Altíssimo, por isso tem de se contrariar a sua intenção;
Segundo Abu Hurairah E, narra que: O Mensageiro
de Allah n, disse: “Não cometei os mesmos erros que os Judeus
cometeram, tornando lícito o que Allah proibiu com truques menores.”
Parte de invalidar truques de Ibn Batah (pag. 64) e a sua
narração está atrelada ao Ibn Kathir. Veja no Tafsir (3/493).
133 - Se mantiver relações sexuais enquanto não estava de
viagem, depois viajar terá obrigação de fazer expiação. Esta é a
opinião da maioria de Juristas das academias islâmicas, porque
quando manteve relações sexuais não estava em viagem e não
era permitido isso;
134 - Se um viajante intencionar fazer o jejum e entrar
em seu país, não é permitido que quebre o jejum. Esta é a opinião
da maioria dos juristas, porque a permissão de desjejum
foi interrompida com a entrada no país ou na cidade na sua
residência;
135 - Quem viaja sabendo que retornará ao seu país ou
à sua cidade durante o dia tem o direito de quebrar o jejum.
Esta é a opinião da maioria de juristas, porque é considerado
um viajante;
136 - Quem viaja de avião durante o dia e quer jejuar,
então não pode quebrar o jejum até o sol se pôr na região
em que ele estiver. Se embarcar no avião minutos antes do
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pôr-do-sol e o dia continuar depois da decolagem, não pode
quebrar o jejum até o sol se pôr;
137 - Se um viajante de avião passar pelo céu de um país
ou de uma cidade cujas pessoas quebram o jejum enquanto ele
ainda vê o sol no céu, não quebra o jejum, somente pode quebrar
o jejum se descer em um país ou cidade onde o sol se pôs;
Segundo Omar Bin Al-Khattab E, narra que: O Mensageiro
de Allah n, disse: “Quando a noite cai deste lado e o
dia desaparece deste lado e o sol se põe, então a pessoa em jejum
deve interromper seu jejum.” Relatado por Al-Bukhari (1954)
e Muslim (1100).
Observação: Quem viajar durante o dia para o lado leste,
terá o seu dia diminuído e quem viajar para a direção oeste,
terá o seu dia prolongado, portanto, a consideração será onde
o viajante estiver na hora do amanhecer e do pôr do sol, quer
seja com o dia minguado ou alongado.
138 - Quem viaja de avião com a sua reserva confirmada,
enquanto o aeroporto estiver fora a sua cidade, pode quebrar
o jejum depois de deixar a sua cidade, se o avião atrasar ou se
houver um obstáculo que o impeça de viajar naquele dia, o seu
desjejum é válido e não precisa abster-se de comida e nem de
bebida, porque fez o que a Sharia recomenda, porém tem que
repor o jejum quebrado posteriormente;
139 - O viajante se quiser quebrar o jejum, não deverá
quebrá-lo até que ele saia de seu país ou da sua cidade. Ibn
Al-Munzhir, Ibn Abd Al-Barr, Al-Nawawi e Ibn Qudamah
relatam como consenso;
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Quanto ao Hadith de Abi Bassrah8 e de Anass9 que pode
quebrar antes de deixar a casa, foi classificado como fraco sujeito
a muitas críticas.
140 - Quem viaja em jejum, é permitido que mantenha
relações sexuais, quer seja antes de comer ou tenha intencionado
interromper o jejum ou manter relações conjugais. Esta
é a opinião da maioria dos juristas, porque é permitido que
ele quebre o jejum para viajar, então pode quebrá-lo com as
relações conjugais ou com outra coisa;
141 - Quem viajar de volta ao seu país ou sua cidade
enquanto estiver em desjejum não precisa se abster de comida
e de bebida. Esta é a mais correta das duas opiniões acadêmicas
de juristas e, também é a opinião da maioria dos sábios, porque
não há evidências sobre o assunto, nem não há benefício disso;
142 - Quem viaja durante o Ramadan, não é permitido
além do jejum do Ramadan, nem para repor, nem para expiar
e nem fazer o jejum voluntário. Esta é a opinião da maioria de
juristas, porque se não acatar a permissão, então teria que fazer
a obrigação do tempo, isto é, o jejum do Ramadan;
143 - A diferença na visualização da lua nova entre os
países para o começo e término há sete situações, tais como:
8 - Relatado por Abu Daud (1402), não se manifestou, na carreira de narração
de Kalib e Obaidah ambos desconhecidos, como cita Ibn Khuzaimah
no seu livro Sahih (2040).
9 - Relatado por Al-Tirmizh (799) que classificou como um bom Hadith, porém
Al-Shaukan classificou com fraco no seu livro Nail Al-Autwar (4/271),
quanto a menção de Al-Hafiz não se manifestou.
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* Primeira situação: Se uma pessoa viajar de outro
país ou de uma cidade no final de Shaaban enquanto as pessoas
quebraram o jejum e chegar a um país ou uma cidade enquanto
a lua nova foi visualizada deve jejuar juntamente com a população
daquela região.
* Segunda situação: Se uma pessoa viajar de um país ou
de uma cidade antes de entrar no mês do Eid, enquanto jejuava
com a população local e depois chegar à sua região enquanto
as pessoas estão de jejum. É assunto que há divergência entre
os sábios que Allah tenha piedade deles.
Primeira opinião: Deve jejuar com eles até quebrarem
mesmo se for mais de trinta dias. Esta é a opinião de um grupo
de Juristas.
Segunda opinião: Se for mais de trinta dias, deve quebrar
o jejum sigilosamente. Esta é a opinião de um grupo de
Juristas. Mais próximo da verdade é: Quebra o jejum, como
explicaremos brevemente.
* Terceira situação: Quem viajar de um país ou de uma
cidade onde se viu lua nova de Shawwal e voltar ao seu país ou
a sua cidade enquanto ainda não foi visualizada a lua nova. É
um assunto que tem divergência entre os estudiosos, que Allah
tenha piedade deles, como no assunto anterior.
A opinião mais próxima de verdade: Não é permitido jejuar
e deve quebrar o jejum em segredo, porque sua obrigação era
de vinte e nove ou trinta dias, mais que isso não é permitido,
porque para ele já terminou o mês do Ramadan, e se dizemos
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que é um jejum voluntário, como um jejum voluntário se torna
obrigatório?
A resposta sobre os ditos do Profeta n, onde disse: “O
jejum é o dia em que as pessoas jejuam, a quebra do jejum é o dia
em que as pessoas jejuam, e o sacrifício é o dia em que as pessoas
sacrificam”, é da seguinte forma:
Tais ditos não são do Profeta n mesmo se forem dele,
jejuar juntamente com as demais pessoas é a prática mais certa
que a Shariah decreta, porque o Hadith cita a entrada e a saída
do mês, para tal indivíduo o mês do país ou da cidade já findou,
neste caso, será como aquele indivíduo que visualiza a lua nova
e, quando comunica às pessoas sobre isso, a sua testemunha é
refutada. Aliás, ele já cumpriu com a sua obrigação que tinha,
portanto, aumentar acima aquilo que não é obrigatória, constitui
um acréscimo além daquilo que vem decretado na Legislação
de Allah o Altíssimo.
A causa de divergência entre juristas nas duas edições
anteriores: Será que é considerável o primeiro ou segundo
país ou a cidade?
* Quarta situação: Se uma pessoa viajar de um país
ou de uma cidade no final do mês jejuando e chega ao país ou
a cidade do seu destino enquanto já visualizaram a lua nova
de Shawwal, então tem que quebrar o jejum com a população
local, mesmo que seu jejum seja menos de vinte e nove dias e,
deve repô-lo um dia para recompensar o que faltou.
* Quinta situação: Quem viajar para um país ou para
uma cidade e quebra o jejum com vinte e nove dias juntamente
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com a população local para a celebração do Eid e, depois viajar
para seu país ou sua cidade, este assunto não sai das seguintes
circunstâncias:
a) Seu país e o país para o qual está viajando jejuaram
vinte e nove dias. Então para ele os vinte e nove dias são
suficientes;
b) O país ou a cidade em que ele quebrou o jejum e celebrou
o Eid jejuaram vinte e nove dias, enquanto que seu país
ou sua cidade jejuaram trinta dias, mesmo que tenha jejuado
juntamente com seu país alguns dias ou não, pois isso é suficiente,
isto é, vinte e nove dias, de acordo com o país que
quebrou o jejum;
c) Se os dois países jejuarem trinta dias e, se ele jejuar
vinte e nove dias e quebrar o jejum no país para o qual viajou;
e se seu país jejuou depois do país para o qual viajou. Alguns
juristas contemporâneos dizem que lhe bastarão os vinte e nove
dias do jejum, porque o calendário lunar tem vinte e nove ou
trinta dias. Porém, é melhor repor o trigésimo dia porque os
dois países jejuaram trinta dias.
* Sexta situação: Quem jejuar com a população de seu
país e viajar no primeiro dia para um país em que sua população
não jejuou e se estabelece naquele país, tem duas opções:
Primeira opção: Se ele se estabelecer no país no qual foi e
conseguir realizar o Eid com eles, enquanto jejuou vinte e nove
dias, então deve repor o jejum do primeiro dia.
Segunda opção: Se ele se estabeleceu no país no qual foi
e consegue celebrar o Eid com eles, enquanto jejuaram trinta
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dias, e para ele resta jejuar o primeiro dia. Será que deve jejuar
para ser seu jejum trinta e um dia ou não tem obrigação porque
o mês tem trinta dias? É um assunto que requer uma reflexão,
porém, melhor é repor o jejum.
144 - É correto fazer o trigésimo dia como a reposição
do jejum?
Não é permitido que um viajante ou um doente jejue o
Ramadan ou outro tipo de jejum. Esta é a opinião da maioria
dos juristas, porque é um dever restringido e não abrange mais
nada além do jejum de Ramadan.
* Sétima situação: Se uma pessoa viajar de seu país
quebrando seu jejum, enquanto o resto da população jejua no
trigésimo dia e chega a um país que seus residentes quebram o
jejum para o Eid, então ele é obrigado a repor o jejum, porque
apenas estará isento de obrigação depois de cumpri-la.
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Quinto:
Jejum de reposição
e facultativo
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145 - É aconselhável que se apresse na reposição do jejum do Ramadan, não pode adiá-lo salvo por motivo justifi cável, porque ninguém sabe o que está exposto a ele dos fl agelos deste mundo;
146 - É obrigatório a reposição do jejum antes da che-
gada do próximo mês do Ramadan. Esta é a opinião de a maior dos Juristas, porque Aisha I, não retardava de repor o jejum do Ramadan. Aliás, esta é a melhor forma de agir;
feita em dias subsequentes, se quiser pode fragmentá-los em dias diferentes. Esta é a opinião mais correta das duas opiniões dos sábios, também é a opinião de Anass Bin Málik e Abu Hurairah F, e dos quatro Imams das academias islâmicas;
Allah Todo-Poderoso diz: [
Jejuareis determinados dias; porém, quem de vós não cumprir jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuará, depois, o mesmo número de dias...]
(Alcorão 2:184) - Tafsir de Ibn Abi Hateem (1/306).
até a chegada de outro Ramadan há duas situações:
* Primeira situação: Se atrasar de repor o jejum por um motivo islamicamente justifi cável, deve apenas repor sem pagar 147 - Não será necessário que a reposição do jejum seja
148 - Quem se atrasa de repor o Jejum do Ramadan
Quinto: Jejum de reposição e facultativo
74
qualquer Fidyah (alimentação aos pobres e necessitados). Esta
é uma opinião que todos os juristas estão unânimes.
* Segunda situação: Se atrasar de repor o jejum sem
qualquer motivo islamicamente justificável, deve repor e pagar
a Fidyah (alimentação aos pobres e necessitados) para cada
dia de reposição. Esta é a opinião da maioria dos Juristas e
é o parecer de seis Sahabahs F, companheiros do Profeta
de Allah n; Al-Isstizhikar (3/366), Al-Sunnah de Al-Baihaqi
(8211) e Mssanif de Abdul Al-Razaq (7620).
149 - A expiação não se repete com repetição de mais
de um Ramadan em atraso, de acordo com a mais correta das
duas opiniões acadêmicas e a opinião da maioria dos juristas,
por falta de evidência;
Ramificação do assunto: As regras de Fidyah (alimentação
aos pobres e aos necessitados) são apenas para quem não
consegue jejuar o Ramadan.
150 - Quem quebra o jejum do Ramadan deliberadamente
sem desculpa, deve se arrepender e repor o jejum quebrado.
Esta é a opinião de quatro Imams das academias islâmicas,
porque a pessoa somente fica isento de obrigação depois
de cumprir, como mencionamos anteriormente;
151 - É permitido quebrar o jejum de reposição do
Ramadan por uma desculpa islamicamente válida, porém não
é permitido quebrá-lo sem desculpa, sem discordância entre os
sábios, porque a reposição é como a realização do obrigatório, e
da mesma forma todo jejum é obrigatório, como por exemplo,
as expiações;
75
152 - Quem quebra um dia de jejum de reposição deve
jejuar apenas um dia e não dois dias, de acordo com a mais
correta das duas opiniões acadêmicas e, esta também é a opinião
da maioria dos juristas, porque não há evidências para tal;
153 - É permitido fazer o jejum voluntário antes da reposição
do jejum do Ramadan. Esta é a opinião da maioria dos
juristas, porque o tempo para fazê-lo é extenso;
154 - Jejuar nos dias de Al-Tashriq durante o mês de
Zhu Al-Hijjah, isto é: 13, 14 e 15 pode ser de duas formas,
tais como:
Primeira forma: Para um peregrino que faz Hajj Al-Mutamatu
ou Al-Qarin não conseguir abater um animal pode jejuar.
Segunda forma: Para quem não é peregrino não está permitido
fazer o jejum quer seja obrigatório, quer seja voluntário.
Este é a opinião da maioria dos Juristas. Pela proibição. Relatado
por Al-Bukhari (1997) e Abu Daud (2418).
155 - É permitido repor o jejum do Ramadan na sexta-
feira e no sábado. Esta é opinião de quatro Imams, porque
não há determinação, quanto ao Hadith que proíbe o jejum
aos sábados é fraco, como virão os detalhes sobre isso;
156 - Quem morre com obrigação de jejuar tem várias
situações para isso:
* Primeira situação: Se a causa da sua morte for por
uma doença crônica antes de ele alimentar pobres e necessitados,
os seus herdeiros terão que tirar dos bens deixados pelo
falecido ou eles pagam por ele como doação em sua memória.
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* Segunda situação: Se a morte dele for devido a uma
doença que se espera melhorar e, não conseguiu jejuar para
repor, então nem ele nem seus herdeiros têm obrigação de fazer
alguma coisa. Esta é a opinião de quatro Imams das academias
islâmicas, porque não houve nenhuma negligência por parte
dele.
* Terceira situação: Se sua desculpa passar e ele deixar
de repor por negligência até falecer, os seus herdeiros terão que
alimentar pobres e necessitados do seu dinheiro caso tenha
deixado, ou eles alimentam-nos como doação em memória do
falecido. Esta é opinião da maioria dos juristas, porque é um
dever na conta do falecido, e para alguns teólogos é válido fazer
o jejum em nome dele.
157 - Será que é correto que os herdeiros façam o
Jejum para seu falecido em apenas um dia se ele tiver dívida
de Jejum de vários dias? Neste caso há duas situações:
* Primeira situação: Se o jejum não for daquele que
necessita de ser observado em dias subsequentes, como a reposição
do jejum perdido no Ramadan, é válido para que os herdeiros
jejuem pelo falecido deles em apenas um dia ou em vários
dias, pode ser por uma ou várias pessoas.
* Segunda situação: Se for jejum daquele que necessita
ser observado em dias subsequentes, como expiação por assassinato
e relações sexuais durante o dia no mês do Ramadan, o
responsável do jejum por ele deve ser uma única pessoa para
ele conseguir jejuar em dias subsequentes.
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Alguns dizem: É válido também se for feito por um grupo
de pessoas. As duas opiniões são de um grupo de juristas, aliás,
o assunto é polêmico.
158 - A interferência nos jejuns tem várias situações
tais como:
a) Interferência entre jejuns obrigatórios, como por exemplo:
o de mês do Ramadan e o de expiação por uma falha qualquer
que seja, nesta situação não é permitido que isso aconteça
com um muçulmano. Esta é uma opinião unânime entre todos
os sábios;
b) Se a interferência for entre Jejuns obrigatórios e facultativos,
também há várias situações:
* Primeira situação: Se for um jejum estruturado de
acordo com o outro, como o jejum de seis dias do Shawwal
com o Ramadan, então não é válido, porque a recompensa é
devida ao jejum completo do Ramadan, como mencionaremos;
* Segunda situação: Se for em dois jejuns separados, a
opinião mais próxima da verdade, há duas opções:
Primeira opção: jejum facultativo com jejum obrigatório
como: jejum das segundas-feiras, quintas-feiras e dez dias de
Zhu Al-Hijjah com o de reposição e o da expiação, é válido,
porque tem mesma característica de uma oração em saudação à
mesquita com a oração obrigatória. Esta é a opinião de quatro
Imams das academias islâmicas.
Segunda opção: Jejuns facultativo sem ocasiões específicas
com jejuns obrigatórios, como por exemplo: o jejum
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de Arafah e de Ashura com o da reposição e o da expiação.
O mais certo é não intencionar os dois juntos, porque cada
uma delas é uma adoração independente, mesma coisa com
orações facultativas com orações obrigatórias, nunca podem ser
colocadas juntas na mesma intenção e prática. Esta é a opinião
de quatro Imams das academias islâmicas, o mais certo é não
juntar uma com outra.
Alguns dizem: pode se juntar porque é válido. Esta é a
opinião de um grupo de Juristas.
Terceira opção: Interferências entre os Jejuns facultativos
há várias situações:
* Primeira situação: Jejuns facultativos normais, como
por exemplo: jejum de dez dias de Zhu Al-Hijja, os de três dias
de cada mês, os das segundas-feiras e os das quintas-feiras, neste
caso é permitido a interferência entre si com a mesma intenção,
mesma coisa a oração após ablução com a de saudação à
Mesquita.
* Segunda situação: jejum facultativo específico, como
por exemplo: jejum de seis dias de Shawwal com os de dias claros
(lua cheia) segundo uma opinião que diz que são específicos.
Não é permitido jejuar juntos com a mesma intenção porque
cada um deles é um Sunnah (prática facultativa) específica.
Alguns dizem: É permitido fazer isso. Porém o assunto é
polêmico entre os juristas.
* Terceira situação: Entre Sunnahs normais e específicas,
como por exemplo: jejum de seis dias de Shawwal, o
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do Dia de Arafah e o do Ashura com os de segundas-feiras, os
de quintas-feiras e os de três dias de cada mês, são permitidos
juntá-los entre sim com são permitidos juntar orações de saudação
às Mesquitas com as de Sunnahs normais e a oração de
Al-Dhuha (matinal).
159 - É aconselhável jejuar seis dias do Shawwal, as suas
virtudes são tão pertinentes que nem precisamos mencioná-las.
Para quem tem dívida de jejum do Ramadan é jejuar os seis dias
depois da reposição do Ramadan. Esta é a opinião de um grupo
de Juristas, segundo o que cita as disposições islâmicas legais;
Alguns dizem: Também é válido jejuar seis dias do Shawwal
antes de repor o jejum do mês do Ramadan. Esta é a
opinião da maioria dos juristas das academias islâmicas.
A opinião mais correta: É a primeira opinião, porque
adiantar o jejum de seis dias do Shawwal ao do Ramadan contradiz
a condição nos ditos do Mensageiro de Allah n, não se
pode fazer o jejum dos seis dias fora do mês de Shawwal. Esta
é a opinião mais corretas das duas opiniões de Juristas, porque
são seis dias desperdiçados no seu mês, quem tiver um motivo
islamicamente justificável, se Allah quiser lhe dará a recompensa
pela intenção de Jejuar mesmo que não consiga fazer o jejum.
160 - O Jejum do Dia do Arafah tem duas situações:
* Primeira situação: Para quem não estiver na peregrinação
é aconselhável jejuar, opinião unânime entre os Juristas.
As suas virtudes são muito pertinentes e não precisamos
mencionar.
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* Segunda situação: Para que estiver na peregrinação
não é permitido fazer. Esta é a opinião da maioria dos Juristas,
para se dedicar mais às súplicas.
A opinião mais próxima de verdade: Se a pessoa temer se
enfraquecer nas súplicas e na recordação de Allah, o melhor é
não jejuar porque as virtudes do Hajj (Peregrinação) são mais
importantes que as do jejum, mas se o jejum do Arafah não
influenciar nada no seu empenho pode jejuar. Esta é a opinião
de a um grupo de juristas. Aliás, consta que Aisha, Ussamah
Ibn Zaid, Al-Zubair e Uthman Bin Abi Al-Ass F, Al-Hassan,
Qatadah e Atai v, jejuaram no Dia do Arafah enquanto estavam
no Hajj. Relatado por Imam Málik no seu livro Al-Muwata
(1390), Mussanaf de Ibn Abi Shaibah (9219-13395) e Fatih
Al-Bari (4/238).
Enquanto a proibição do jejum no Arafah, não tem base,
mesmo se tiver, diríamos: A proibição é apenas desaconselhável,
ou para quem pode enfrentar os problemas durante o jejum,
porque nada consta do Mensageiro de Allah n, que ordenou o
Peregrino desjejuar no Dia do Arafah. Relatado por Abu Daud
(2440), Badr Al-Munir (5/749) e, classificado como um Hadith
fraco pelo Al-Aqili, Ibn Hazmi e Al-Nawawi.
Segundo Jaber Bin Abdullah E, narra que: O
Mensageiro de Allah n, saiu de viagem rumo à cidade de
Makkah no ano da conquista durante o mês do Ramadan,
até quando chegou ao vale de Kurai Al-Ghamim enquanto as
demais pessoas estavam de jejum. Então ele pediu uma cabaça
de água e a levantou para que as pessoas pudessem vê-lo, em
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seguida bebeu. Depois foi informado de que algumas pessoas
ainda continuavam de jejum. O Mensageiro de Allah n, disse:
“Esses são os desobedientes! Esses são os desobedientes”! Relatado
por Muslim (1114).
Em outra narração: “As pessoas estão com problemas
por causa do jejum”, alguns sábios dizem que foi para quem
se enfraquece com o jejum na viagem, que o Mensageiro de
Allah n, ordenou-lhes a desjejuarem para se fortalecerem no
enfrentamento do inimigo. Este foi o principal objetivo, por
isso eles só quebraram quando o Profeta n, lhes ordenou.
161 - É aconselhável fazer o jejum de Ashura mesmo
que for num sábado. Esta é a opinião da maioria dos Juristas.
Ashura: É o Décimo dia do Mês do Maharram, isto é,
o primeiro mês do calendário lunar, porém é recomendável
que o jejum seja acompanhado com um jejum antes (dia 9 de
Muharram) e as suas virtudes são muito pertinentes que não
precisamos mencioná-las;
Segundo Abu Hurairah E, narra que: O Mensageiro de
Allah n disse: “O melhor jejum após o do Ramadan é o do mês
de Allah, o Muharram e a melhor oração após a oração obrigatória
é a da noite.” Relatado por Muslim (202).
Também é aconselhável fazer muito jejum durante o mês
de Shaaban, porque o Mensageiro de Allah n, sempre fazia
isso. Relatado por Al-Bukhar (1969) e Muslim (1156).
Quanto à proibição de jejuar no sábado não é correto.
Imam Málik diz: é uma mentira, e Anassai, Al-Zuhr, Ibn
Al-Arab, Ibn Al-Mulqan e outros classificam com ditos fracos.
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162 - O jejum em grupo a fim de pedir Allah a remover
uma calamidade sobre a nação ou sobre um país, ou sobre um
muçulmano e muito mais, não é válido porque não há nenhuma
prova quanto a essa prática, aliás, nada consta desta prática nos
companheiros do Profeta n, nem a geração posterior a eles
e, toda adoração tem que ser sustentada com uma disposição
legal do Islam.
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Sexto:
Assuntos sobre o Zakat Al-Fitr
(O tributo de desjejum)
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Esta é a opinião da maioria dos Juristas, porque os Sahabah F, companheiros do Profeta n, sempre fi zeram isso. Rela-
tado por Al-Bukhari (1511);
164 - Quem se atrasa de pagar o Zakat Al-Fitr até depois da Oração do Eid, se for por um motivo islamicamente justifi -
cável, pode pagar e não terá pecados, porém se for sem motivo islamicamente justifi cável, pode também pagar, porém terá pecados e tem que se arrepender disso, isto é, da negligência na prática das adorações decretadas em tempos específi cos. Esta é a opinião de quatro Imams das academias islâmicas;
165 - Quem tiver a obrigação de pagar o Zakat Al-Fitr
enquanto estiver de viagem, pode pagar na cidade ou no país
em que ele estiver. Esta é a opinião de um grupo de juristas, porque o Zakat Al-Fitr segue a pessoa quer onde estiver, porém se recomendar alguém para pagar por ele na sua cidade ou país, também será válido. Uma opinião escolhida por outro grupo de Juristas;
166 - Se alguém estiver fora do seu país ou da sua cidade, pode pagar o Zakat Al-Fitr para a sua família onde quer que ele esteja, mesmo não estando com eles. Esta é a opinião da maioria dos Juristas, porque tem responsabilidade sobre eles, porém se eles tirarem para si mesmos no país ou cidades deles,
também será válido. Esta é a opinião de um grupo de juristas.
163 - O Zakat Al-Fitr é pago em um Saá, em alimentos
típicos da região, um ou dois dias antes da celebração do Eid.
Sexto: Assuntos sobre o Zakat Al-Fitr
(O tributo de desjejum)
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Finalizando:
Ó Allah! Auxilie-nos no aperfeiçoamento do jejum e Orações, não nos prive das virtudes e das bênçãos do mês do Ramadan, conceda-nos a paz nos corações, proteção ao nosso
jejum, aos nossos membros, a nossa orientação, aos nossos fi lhos, as nossas esposas, mantenha-nos fi rmes na crença, no Islam até a morte, livra-nos de tentações, de maldades, pedimos a vitória, o triunfo e força para os muçulmanos em todos os lugares do mundo.
*****
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Considerações finais:
Compilei a provisão para todos meus queridos irmãos sobre o jejum
obrigatório na religião.
Ó Allah, conceda a todos nós,
O Belo Paraíso e a Sua Compaixão.
*****
Desejem clemências ao Enviado como misericórdia para nós,
Será registrado para vós o decuplo diante do Clemente,
Que Allah te conceda Clemências e o melhor,
Enquanto os horizontes emitem os chamamentos.
*****
Este é final daquilo que eu quis publicar,
Louvado seja Allah que o finalizou,
Louvo-O pela todas as mercês,
Grandes louvores para sempre Lhe pertencem.
*****
Autor | Sheikh Dr. Fahad Bin Yahya Al-Ammary
Juiz do Tribunal de Apelação na Cidade Sagrada de Makkah
Makkah Al-Mukarram, 25/03/1439H.
Famary1@gmail.com
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A Obra-Prima Nas Regras da Umrah e da Mesquita Sagrada;
• A Provisão do Mutamir (Visitante Para Fazer Umrah);
• Tendo em Vista a Saudade das Regras da Sessão Matinal;
• A Provisão da Sessão Matinal;
• Os Incentivos, Esperanças, Dores e Regras;
• Combinação Sincera Para Aproveitamento do Ramadan;
• Passos Para a Visita à Casa Sagrada de Allah;
• A Sentença de Participar Nas Comemorações dos Descrentes com Argumento de Angariar Benefícios e Divulgação Do Islam no Caminho de Allah;
• Alívio dos Corações nas Regras e Diretrizes dos Limites;
• As Respostas Claras nas Diretrizes da Repetição da Leitura do Capítulo de Abertura;
• Desfrute de Olhar as Provisões de Junção de Orações Durante a Chuva;
• Parte de Algumas Regras de Hospedagens nos Hotéis;
• A Licença nas Regras da Oração Fúnebre;
• A Humildade Científi ca.
• Abertura aos Horizontes Para Práticas Sérias;
• O Anseio dos Corações;
• A Jornada de Sucesso Entre o Casal.
• Disputa dos Divulgadores nas Procissões dos Peregrinos;
• Sofrimento de Um Jovem;
• Resumo das Regras de Viagem;
• A Provisão de Um Viajante;
• Publicações do Autor