43 A divisão de quadrantes: significa que as pessoas são divididas na forma de
sua criação, em quatro tipos:
Primeiro tipo: quem nasceu sem homem ou mulher e é nosso pai Adão que
Deus criou do barro.
Segundo tipo: quem nasceu de homem sem mulher, é o caso da nossa mãe
Eva, Deus a criou de um Costela de Adão.
Terceiro tipo: quem nasceu de uma mulher sem homem e é o Messias Jesus,
filho de Maria.
Quarto tipo: aqueles que foram gerados de homem e mulher e são as pessoas
comuns.
masculino, como é o caso do Messias, filho de Maria.
Também pode criar de pai idoso e da mãe infértil, como é o
caso dos profetas Abraão e Zacarias; nada pode criar de
masculino e feminino, nem homens nem mulheres, como é o
caso dos inférteis; pode criar a partir de um casal apenas
homens; pode criar apenas mulheres e pode criar homens e
mulheres; Deus Exaltado e Majestoso tem poder sobre todas
as coisas; e se Ele quiser algo, Ele apenas diz "Seja" e é,
como Deus diz no Alcorão: "Deus cria o que deseja, posto
que quando decreta algo, basta dizer: Seja! e é!"
Deus diz no Alcorão: "A Deus pertence o reino dos céus
e da terra. Ele cria o que Lhe apraz; concede filhas a
quem quer e concede varões a quem Lhe apraz. Ou
propicia igualmente mulheres e varões, e faz estéril a
quem Lhe apraz, porque é Poderoso, Sapientíssimo."
(Alcorão, 42: 49-50).
O significado do versículo sagrado: A Deus, Exaltado e
Majestoso, a soberania do céu e da terra e o que está neles,
acredite no que quer, Ele concede a quem Ele quer de Seus
servos apenas mulheres sem homens, concede a quem quiser
homens sem mulheres concede, Louvado seja, a quem ele
quer homens e mulheres entre as pessoas, e quem ele ama o
torna estéril de modo que ele não pode ter filhos, ele sabe o
que cria, é capaz de crie o que Ele quer, não é impossível para
Ele criar algo se Ele decidir fazê-lo.
O resultado é que a criação do Messias foi um sinal e
evidência para todo o povo e para os filhos de Israel,
especialmente da majestade do poder de Deus, Altíssimo seja,
e Sua descrição com a criação como Ele quer, e antes disso,
só temos que acreditar nisso e exaltar o Senhor em nossa
corações.
● O bom é que essa sabedoria de criar o Messias de uma
mãe sem pai é mencionado em fontes difundidas nas mãos
dos cristãos hoje em dia; por exemplo, no livro de Isaías
(7:14), foi falado da boa nova da gravidez de Maria e que sua
gravidez era um sinal da capacidade de Deus: "Portanto, o
próprio Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem
conceberá e ela dará à luz um filho, que lhe dará o nome de
Emmanuel”.
O Senhor é Deus, e o sinal é o sinal do Seu poder e o
Emanuel é um dos os nomes do Messias.
No entanto, os cristãos não acreditam que a sabedoria
divina na gravidez de Maria, desta forma, é para mostrar que
este é um sinal e sinal do poder de Deus (descrito aqui como
Senhor), mas ignore este completamente e dizer que o
Messias é o filho de Deus, Glorificado seja Deus acima disso!
● Quando Maria deu à luz o Messias, a primeira coisa
que o Messias pronunciou estar no berço era para ratificar que
ele é um servo de Deus, e que quando o Os judeus
perguntaram a ele sobre esta criança: "De onde você o
trouxe?" Ele não disse que era filho de Deus, e se fosse assim
ele o teria dito, pois seria uma honra para ele se fosse verdade,
e porque a situação exige que se afaste a acusação sobre sua
mãe, mas disse: "Ele lhes disse: Sou o servo de Deus, o
Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.
Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me
recomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu
viver. E me fez gentil para com a minha mãe, não
permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está
comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em
que eu morrer, bem como no dia em que eu for
ressuscitado." (Alcorão, 19: 30-33).
Caros leitores, que expressão mais clara do que esta de
que o Messias Ele é um servo de Deus, um ser humano e um
mensageiro, e não é o senhor nem filho do senhor?
* A serenidade de Maria depois que seu filho a
tranquilizou mais tarde de dar à luz:
Deus esclarece em seu livro que Maria teve uma grande
preocupação quando ela deu à luz seu filho Messias, porque
ela sabia que as pessoas iriam acusá-la de adultério sendo
sabido que ela não era casada, e porque ela não estaria em sua
percepção de que havia a possibilidade de engravidar de outra
forma que não foi por adultério. Deus diz no Alcorão: "As
dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma
tamareira. Disse: Oxalá eu tivesse morrido antes disto,
ficando completamente esquecida! Porém, chamou-a uma
voz, junto a ela: Não te atormentes, porque teu Senhor fez
correr um riacho a teus pés! E sacode o tronco da
tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e
frescas. Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum
humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao
Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa
alguma." (Alcorão, 19: 23-26).
O Messias tranquilizou a mãe depois de dar à luz a ele, e
esse é o primeiro sinal de bem nele; ele pediu-lhe para comer
tâmaras e beber água do riacho. Ele também recomendou que
se desculpasse por responder ao seu povo e dizer que ela
estava jejuando quando perguntado de onde o trouxe; o jejum
em sua legislação era um voto de silêncio. Quando Maria viu
esses milagres de Seu filho soube que ele era um profeta,
verificou a promessa de seu Senhor e fez o que lhe pediu o
filho porque seu bebê não conseguia pronunciar essas
palavras majestosas, se não fosse por inspiração divina. Então
a serenidade invadiu seu coração. Ela se levantou do lugar
onde deu à luz e voltou para seu povo. Quando a viram
carregando seu filho pequeno, perguntaram a ela surpresos:
"De onde você trouxe esse filho recém-nascido, se você é de
uma família religiosa e íntegra e pessoa como você não
comete atrocidades?" Sua resposta a eles foi uma resposta
daqueles que confiam em seu Senhor apontando para seu filho
para eles pedirem a ele, já que era ele quem ia cuidar
responder a sua pergunta. Eles ficaram surpresos com sua
resposta, uma vez que não é comum um recém-nascido falar
ou responder perguntas de quem está perto dele; Jesus (a paz
esteja com ele) falou com palavras majestosas que eliminaram
sua surpresa. A primeira coisa que o Messias deveria fazer era
ratificar que é servo de Deus, pois disse: "Ele lhes disse: Sou
o servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me
designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que
eu esteja, e me recomendou a oração e (a paga do) zakat
enquanto eu viver. E me fez gentil para com a minha mãe,
não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz
está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no
dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for
ressuscitado." (Alcorão, 19: 30-33).
Quando o Messias falou isso, eles ficaram sabendo que
ele era um profeta, e o profeta fala apenas a verdade. Então a
tranquilidade final invadiu Maria naquela situação, e esta foi a
maior bondade do Messias para com a mãe.
* Conclusão da história de Maria:
Depois que o Senhor narrou esta história majestosa no
Alcorão, Ele disse imediatamente: "Este é Jesus, filho de
Maria; é a pura verdade, da qual duvidam. É inadmissível
que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! Quando
decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é". (Alcorão, 19:
34-35)
O significado desses versículos: que é isso que narramos
para você Mohammad! É a notícia e a história do Messias,
Jesus, filho de Maria, sobre quem surgiram dúvidas e
suspeitas nos grupos de cristãos, e se dividiram em grupos e
seitas.
Deixe o leitor observar que Deus atribuiu o Messias a sua
mãe Maria e não atribuiu a Ele, porque ele é filho de Maria e
não tem pai, e se Deus fosse seu pai, ele o teria atribuído, mas
quando faltou isso no caso do Messias, então, Deus atribuiu-o
à mãe dizendo: "Este é Jesus, filho de Maria".
Então Deus confirmou isso dizendo: "É inadmissível que
Deus tenha tido um filho. Glorificado seja!" Isso quer dizer
que Deus não pode tomar uma criança, porque tomando uma
criança requer que Deus precise de Suas criaturas, e isso
contradiz que Deus não necessita de todas as criaturas, visto
que Ele é Quem as criou e as fez existir. Como então eu
precisaria delas mais tarde?
Por isso, Deus disse mais tarde: "Glorificado Seja!"
Quer dizer: seja glorificado acima de tudo isso.
Então ele disse no final deste versículo: "Quando decide
uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é". É como quando ele
disse no outro versículo da Surata da Família de ‘Imran: "O
exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que
Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi. Esta é a
verdade emanada do teu Senhor. Não sejas, pois, dos que
(dela) duvidam." (Alcorão, 3: 59–60).
Isso quer dizer: Ó Muhammad! Não seja um daqueles
que duvidam da notícia do Messias, já que é a verdade do seu
Senhor.
● A partir da evidência sobre o benefício de Maria no
Islam, é que duas suratas completas com seu nome e de sua
família, a primeira é "Surata de Maria", e a segunda é "a
Surata da Família de ‘Imran".
* A grande confusão dos cristãos em sua crença sobre
a condição de Maria e sua natureza:
Os cristãos se dividiram em sua crença na Virgem Maria
em grupos, já que os três grandes grupos cristão se
desentenderam sobre a virgem Maria. Os ortodoxos acreditam
que ela nasceu como qualquer outro ser humano carregando o
pecado; como são os profetas e os santos.
Os católicos acreditam que ela está livre do pecado, assim
como o Messias, e sem impureza, eles também acreditam que
ela subiu viva ao céu; eles a glorificam grandemente, eles
fazem estátuas para ela em suas igrejas e oram a ela. Eles
acreditam na Trindade Mariana até mesmo nas orações, e a
fundem com a Santíssima Trindade em que acreditam.
Enquanto os protestantes a consideram uma criação
normal como as outras criações, eles se opõem a chamá-la de
deusa, mãe de deus, esposa do Senhor e sua companheira.
Acreditam que ela é apenas a mãe de Jesus; que ela não deu à
luz a divindade, mas deu à luz a um corpo nada mais, e outros
disseram que é como a casca do ovo de onde saiu um
pintinho.
Os católicos e os ortodoxos concordaram com a
integridade da Virgem - isto é, sua abstinência dos homens - e
a inexistência de irmãos carnais do Messias.
Quanto aos primeiros padres, eles anunciaram que Maria
era infalível do pecado original como o Messias, e eles
acreditavam que sua posição se resume em ser a mãe de Deus,
uma vez que a honraram e dirigiram a ela jejuns e celebrações
ao mesmo tempo.
Enquanto os judeus estão absolutamente do outro lado, já
que pensam que ela cometeu fornicação (que Deus os torne
repugnantes)! Engravidou e deu à luz ao Messias.
Então veio o Islam e pôs fim a essa confusão vergonhosa
na crença sobre a Virgem Maria. O 90 Alcorão esclareceu que
ela era uma adoradora de Deus, honesto, verdadeiro, piedoso
e puro, só Deus adorado; não convidou as pessoas que a
adorassem ou adorassem seu filho, e sua menção veio com a
classificação de respeito e reverência em 31 passagens do
Alcorão; era a única mulher cujo nome foi mencionado em
todo o texto do Alcorão, algo que não ocorreu com nenhuma
outra mulher, nem mesmo as esposas ou filhas do Profeta
Muhammad, Deus o abençoe e lhe dê paz. Enquanto seu filho
o Messias Jesus, filho de Maria, foi mencionado 25 vezes no
Alcorão e foi mencionado pelo nome de Messias nove vezes,
todas com a classificação de respeito, glorificação e
reverência, mas este respeito e glorificação de acordo com sua
condição adequada de ser humano que não inclui crença que
possuem alguns dos atributos e características do feudo ou
divindade, mas eles são seres humanos como nós, eles adoram
a Deus como Nós O adoramos, Eles Lhe pedem o Paraíso e a
salvação do Fogo como Nós pedimos por isso.
Da mesma forma, a constituição do Islam (o Alcorão)
estabelece que Maria, filha de 'Imran, engravidou por meio da
palavra de Deus: eu sei e o Messias estava em seu útero, lá ela
permaneceu como um feto como qualquer desenvolvimento
pré-natal, então ela o deu à luz como qualquer mulher dá à luz
a seus filhos.
* A descrição de Deus do Messias no Alcorão de que
ele é "o Verbo de Deus":
A descrição do Messias veio no Alcorão que é o verbo de
Deus, porque ele foi criado com a palavra "seja", e foi o
Messias no ventre da mãe; o efeito desta palavra foi como o
sêmen do homem quando ele encontra o óvulo e o fertiliza.
Também veio a descrição do Messias que é "um espírito
procedente d'Ele”, quer dizer que a alma do Messias vem de
Deus, Deus a criou como todas as outras almas dos seres
humanos, conforme manifestado quando Deus Altíssimo seja
dito aconselhando o povo do Livro que são os judeus e os
cristãos:
"Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e
não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus,
filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e o
Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio
do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus
mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso,
que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno.
Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um
filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e
Deus é mais do que suficiente Guardião. O Messias não
nega ser um servo de Deus, assim como tampouco o
fizeram os anjos próximos (de Deus). Mas (quanto)
àqueles que desdenharam a adoração a Ele e se
ensoberbeceram, Ele os congregará a todos ante Si.
Quanto aos crentes que praticarem o bem, Deus lhes
retribuirá com recompensas e os acrescentará da Sua
graça; quanto àqueles que desdenharem a adoração a Ele
e se ensoberbecerem, Ele os castigará dolorosamente e não
acharão, além de Deus, protetor, nem defensor algum."
(Alcorão, 4: 171-173).
* A condição dos filhos de Israel antes da missão do
Messias para eles:
Introdução:
A profecia não foi interrompida entre os filhos de Israel,
eles eram reis a quem Deus concedeu a eles muitas bênçãos,
como Deus disse na surata da mesa Servido:
"Recorda-lhes de quando Moisés disse ao seu povo: Ó
povo meu, lembrai-vos das mercês de Deus para convosco,
quando fez surgir, dentre vós, profetas, e vos fez reis e vos
concedeu o que não havia concedido a nenhum dos vossos
contemporâneos". (Alcorão, 5:20)
Mas os filhos de Israel não agradeceram a Deus por esta
bênção, chegando a uma grande tirania, endurecendo seus
corações, esquecendo o que era lembrou, espalhando usura e
adultério entre eles, assassinando que convidou a equidade,
matando os profetas, distorcendo a Torá que estava em suas
mãos, ousando com grande ousadia o Livro de Deus e Seus
profetas que ninguém fez antes deles; então Deus os enviou
ao Messias, no entanto, eles não acreditaram em sua profecia,
embora Deus apoiado por muitos milagres que o mostram, é
por isso que decidiram assassiná-lo, mas Deus o protegeu
deles e o elevou a Si mesmo, ao céu.
Deus, Altíssimo seja Ele, fala sobre o Povo do Livro
(judeus e cristãos): "Porventura, não chegou o momento de
os crentes humilharem os seus corações à recordação de
Deus e à verdade revelada, para que não sejam como os
que antes receberam o Livro? Porém, longo tempo passou,
endurecendo-lhes os corações, e a sua maioria é rebelde e
transgressora." (Alcorão, 57:16).
Ibn Kacir (que Deus tenha misericórdia dele) ao explicar
este versículo, disse: Deus, Louvado seja Ele, proibiu os
crentes de se parecerem com aqueles que tinham o Livro
(judeus e cristãos) antes deles, cujo tempo foi longo,44
trocaram o Livro de Deus que tinham em suas mãos, eles o
venderam barato e deu as costas para ele, aceitando opiniões
diferentes e declarações falsas, imitando homens na religião
de Deus, tomando a seus rabinos e sacerdotes como senhores
em vez de Deus; quando aconteceu Que, seus corações
estavam endurecidos, eles não aceitaram qualquer exortação
ou eles abrandaram seus corações com uma promessa ou
ameaça.
44 Isto é, com o passar do tempo, eles persistiram em seu descuido, sua fé
diminuiu e sua certeza desapareceu.
Ibn Sa'di disse isso na explicação do versículo.
"E a sua maioria é rebelde e transgressora " isto é: nas
ações, seus corações eram corrompidos, suas obras eram
inválidas, como Deus disse, Glorificado seja: "Porém, pela
violação da sua promessa,45 amaldiçoamo-los e
endurecemos os seus corações. Eles deturparam as
palavras (do Livro) e se esqueceram de grande parte do
que lhes foi revelado." (Alcorão, 5:13). Isso quer dizer
corrompeu seus corações e endureceu, e isso se tornou natural
para eles deturpar o significado das palavras, do seu contexto,
deixando as obras com as quais foram ordenados, praticando
o que foram proibidos de fazer; por isso Deus impediu os
crentes de se assemelharem a eles em qualquer uma das
questões de origem ou filial.
Ibn Abu Hátim narrou algumas palavras de Abdullah ibn
Mass'ud, que tinha ouvido algo mais impressionante do que
eles, exceto o Livro de Deus e o hadice do Profeta (Deus o
abençoe e conceda-lhe paz) disse:
“Quando os filhos de Israel, com o passar do tempo e o
endurecimento de seus corações, eles inventaram um livro
com o qual seus corações ficaram impressionados e suas
línguas ficaram encantadas e alegres; porém, a verdade
impediu muitos de seus desejos, então eles disseram: “Vamos
convocar os filhos de Israel ao nosso livro, quem nos seguir
na medida vamos deixá-lo, e quem se recusar a nos seguir,
nós o matamos” e foi o que fizeram; havia um homem entre
eles quem tinha conhecimento religioso. Quando viu o que
eles estavam fazendo, começou a escrever, em algo agradável,
o que ele sabia do Livro de Deus. Introduziu em algo como
um chifre de um animal e pendurou em seu pescoço. Quando
eles intensificaram o massacre, eles começaram a dizer um ao
outro: ó gente! Vocês espalharam o assassinato dos filhos de
Israel, chamem fulano de tal e mostrem-lhe o seu livro, se Ele
45 A promessa dos cristãos deve ser entendida como o encargo que Jesus
impôs aos seus discípulos – e que estes aceitaram – ou seja, o de acolherem o
Ahmad (um dos nomes do Profeta – 61ª Surata, versículo 6). São aqueles que se
intitulam “cristãos” os que rejeitam isto. Os verdadeiros cristãos aceitaram-no. A
inimizade entre aqueles que se intitulam cristãos, e os judeus, continuará até ao
último dia!
os seguir, outras pessoas vão os seguir, e se ele rejeitar,
matem-no.
Então eles chamaram a pessoa que tinha conhecimento e
perguntaram a ele: "Você acredita no nosso livro?"
Ele respondeu: 'O que contém? Mostrem-me!'
Mostraram até o fim, depois perguntaram: “Você vai
acreditar nisso?” Ele disse: ‘Eu acredito no que está aqui’ -
apontando com a mão para o chifre – e o liberaram.46
Quando ele morreu, eles o exumaram e encontraram
pendurado aquele chifre, e encontraram nele o que ele
conhecia do Livro de Deus; então eles começaram a dizer uns
aos outros: Ó gente! Não sabíamos disso, ele estava
modificado.47
Em seguida, os filhos de Israel se dividiram em setenta e
dois grupos, os melhores deles, é o grupo da pessoa com o
chifre”.
Ibn Mass’ud disse: “Se você ficar, (ou se o resto de você
vai ficar), vocês verão questões que irão repudiar, vocês não
poderão mudá-las, será o suficiente para a pessoa de vocês
que Deus saiba o que há no coração que o repudia”.
E Abu Ja'far Tabari compilou com base em ‘Itris ibn
‘Arqub que foi até Abdullah ibn Mass'ud e disse:
"Ó Abdulah! Aquele que não pratica o bem e não proíbe
o mal perecerá."
Abdullah disse: ‘Perecerá aquele cujo coração não
conhece o bem e não repudia o mal. Certamente. Quando os
corações dos filhos de Israel, como o tempo, endureceram,
inventaram um livro que impressionou seus corações, e
encantou suas línguas, então Eles disseram: ‘Vamos convidar
os filhos de Israel para o nosso livro, quem quer que acredite
46 O homem apontou para o chifre, enquanto eles acreditavam que ele
apontava para seu livro, então o soltaram. A pessoa do chifre fez isso como
camuflagem para se salvar do assassinato, sem mentir claramente para eles, porque
mentir é ruim em todas as leis.
47 O significado: é que eles não sabiam as palavras escritas dentro do chifre e
segundo elas o homem se desviou de sua religião.
nele nós o aceitamos, e quem quer que o rejeite, nós o
matamos.'
Então um de seus homens colocou o Livro de Deus em
um chifre, e o colocou no peito, e quando perguntado: "Você
acredita nisso?"
Ele respondeu: 'Eu acredito nele - apontando para o chifre
colocado em seu peito - e por que não vou acreditar neste
livro?'
O melhor grupo da sua religião hoje é o grupo que segue
a religião do homem do chifre.
* Os filhos de Israel assassinam os profetas:
Deus diz no Alcorão: "Alerta aqueles que negam os
versículos de Deus, assassinam injustamente os profetas e
matam os justiceiros, dentre os homens, de que terão um
doloroso castigo." (Alcorão, 3:21)
Ibn Kacir (que Deus tenha misericórdia dele) disse, ao
explicar isso versículo:
“Esta é a repreensão de Deus, Altíssimo seja, para o povo
do livro pelos pecados e proibições que cometeram ao negar
os sinais de Deus que os profetas transmitiram a eles no
passado e no presente, por arrogância, como teimosia deles,
sentindo-se portentosos em relação à verdade, recusando-se a
segui-la, e ainda assim eles mataram profetas quando
transmitiram a legislação de Deus sem motivo ou crime para
com eles, exceto que eles os convidaram a seguir a verdade."
"E matam os justiceiros, dentre os homens". Esta é a
arrogância final, pois o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz):
“Arrogância é rejeitar a verdade e desprezar as pessoas.”48
Ibn Abu Hátim narrou com base em Abu ‘Ubayda ibn al-
Jarrah, (que Deus esteja satisfeito com ele): “Perguntei: ‘Ó
Mensageiro de Deus! Quem das pessoas terão mais punições
no Dia do Julgamento?' (O Profeta) respondeu: 'Quem matou
48 Narrado por Musslim (91) de Abdullah ibn Mass’ud, que Deus esteja
satisfeito com ele.
um profeta, ou alguém que pratica o bem e proíbe a prática do
mal.'"
Então o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e dê-lhe
paz), recitou (o versículo): "Alerta aqueles que negam os
versículos de Deus, assassinam injustamente os profetas e
matam os justiceiros, dentre os homens, de que terão um
doloroso castigo. São aqueles cujas obras tornar-se-ão sem
efeito, neste mundo e no Outro, e não terão socorredores."
(Alcorão, 3: 21–22).
Então o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e dê-lhe
paz) disse: Ó Abu ‘Ubayda! Os filhos de Israel mataram
quarenta e três profetas no início do dia em uma única hora,
então cento e setenta homens dos filhos de Israel levantaramse
convidando os assassinos para a prática do bem e proibindo
o mal, mas eles também foram todos assassinados na última
hora do mesmo dia, e estes são os únicos que mencionaram
Deus Exaltado e Majestoso”.
Também foi narrado por Ibn Jarir, com a diferença que
ele disse: “cento e doze homens dos filhos de Israel”.
E Abdullah ibn Mass'ud (que Deus esteja satisfeito com
ele) relatou: "Os filhos de Israel assassinaram trezentos
profetas no início do dia e no final daquele dia, eles montaram
o mercado de vegetais.49 Relatado por Ibn Abu Hátim”.
É por isso que quando eles foram arrogantes em seguir a
verdade e conseguiram seja arrogante com as pessoas, Deus
respondeu a isso com humilhação e desprezou na vida e
punição prejudicial no passado, então Deus disse: "que terão
um doloroso castigo".
"São aqueles cujas obras tornar-se-ão sem efeito, neste
mundo e no Outro, e não terão socorredores " (Alcorão,
3:22).
O dito de Ibn Kacir foi concluído.
49 Ou seja, eles começaram a vender seus vegetais nos mercados no final do
dia como se os trezentos profetas que assassinado no início do dia era normal para
eles.
Ibn Abu Hátim narrou em seu livro explicando o Alcorão,
de Qatáda sobre o versículo: "E matam os justiceiros,
dentre os homens", tendo dito: “Este é o Povo do Livro; os
seguidores dos profetas que proibiam (o mal) e os lembravam
de Deus, mas eles os assassinavam”.
Deus disse sobre os judeus: "E foram condenados à
humilhação e à indigência, e incorreram na ira de Deus;
isso, porque negaram os versículos de Deus e assassinaram
injustamente os profetas. E também porque se rebelaram
e foram agressores." (Alcorão, 2:61).
Ibn Kacir (que Deus tenha misericórdia dele) disse sobre
a explicação deste versículo:
A palavra de Deus: "Porque negaram os versículos de
Deus e assassinaram injustamente os profetas."
Deus, Altíssimo Seja, diz: com isso os punimos E foram
condenados à humilhação e à indigência, e incorreram na ira
de Deus por causa de sua arrogância em seguir a verdade, por
negarem os sinais de Deus, humilhando aqueles que
executavam as legislações que são os profetas e seus
seguidores, reduziram-nos a ponto de matá-los. Não há
descrença pior do que esta; visto que eles negaram os sinais
de Deus, e mataram os profetas sem motivo. Por isso foi
mencionado no hadice aceito por Bukhari e Musslim que o
Mensageiro de Deus, (Deus o abençoe e lhe conceda a paz),
disse: “A arrogância é rejeitar a verdade e desprezar as
pessoas".
* Os filhos de Israel alteraram a Torá - a evidência do
Alcorão sobre a adulteração da Torá original.
Deus, Altíssimo seja, diz descrevendo os judeus:
"Porém, pela violação da sua promessa, amaldiçoamo-los e
endurecemos os seus corações. Eles deturparam as
palavras (do Livro) e se esqueceram de grande parte do
que lhes foi revelado; (tu) não cessas de descobrir a
incredulidade de todos eles, salvo de uma pequena parte;
porém, indulta-os e perdoa-lhes os erros, porque Deus
aprecia os benfeitores." (Alcorão, 5:13).
O Chaykh Abdurrahman Ibn Sa'di (Deus, tenha
misericórdia dele) disse explicando este versículo:
"Porém, pela violação da sua promessa" isto é, por
quebrar seu compromisso nós os punimos com diferentes
punições:
Primeira: "amaldiçoamo-los” ou seja, nós os
expulsamos para longe de Nossa misericórdia, por terem
fechado as portas da misericórdia, não cumpriram o pacto que
prometeram que é a principal causa.
Segunda: "E endurecemos os seus corações”, ou seja,
seus corações se tornam grossos, sem serem atingidos pela
exortação, sem se beneficiarem com sinais e avisos, não são
atraídos pela emoção ou incomodados por intimidação, e essa
é a pior punição para o servo, que seu coração ter esta
característica que não a orientação nem o bem lhe serve,
exceto o mal.
Terceira: "Eles deturparam as palavras (do Livro)" ou
seja, eles receberam, mudaram e alteraram, dando às palavras
outro significado diferente do que eu queria Deus ou Seu
Mensageiro.
Quarta: "E se esqueceram de grande parte do que lhes
foi revelado", uma vez que eles foram lembrados com a Torá,
e com o que Deus revelou a Moisés, mas eles se esqueceram
de parte dela, que inclui esquecer seu conhecimento e perdêlo;
e não encontraram muito do que Deus os fez esquecer
como punição d'Ele para com eles, inclui também o
esquecimento das ações, o que implica abandoná-las. É por
isso que eles não tiveram o sucesso de fazer o que foi
ordenado. Disto se evidência que o povo do Livro, ao negar
algo de que foram lembrados em seu livro ou aconteceu em
sua época, Deus os fez esquecer.
Quinta: a traição contínua para que "(tu) não cessas de
descobrir a incredulidade de todos eles", isto é, trair a Deus
e Seus servos crentes. A pior traição é esconder a verdade
daqueles que os exortam, pensam bem deles, e mantenhamnos
na incredulidade, esta é uma grande traição.
Essas características repreensíveis acontecem a todos que
têm suas qualidades, pois quem não faz o que Deus manda e
não cumpre, terá uma parte da maldição, a dureza do coração,
o teste de alterar as palavras, falta de sucesso e esquecimento
de parte do que lhe foi lembrado, além de que é inevitável que
a traição seja provada, pedimos a Deus o bem-estar..."
Deus, Exaltado Seja, denominou a parte do que lhes foi
revelado uma grande parte. As outras partes são mundanas.
Eles terminaram suas palavras, Deus tenha misericórdia
dele, tiradas de seu livro "Taysir al-Karim ar-Rahmán fí
tafsíri kalámil-Mannán".
Deus repreendeu os judeus por esconderem a verdade
mencionada na Torá dizendo: "Dize: Quem, então, revelou o
Livro, apresentado por Moisés - luz e orientação para os
humanos - que copiais em pergaminhos, do qual mostrais
algo e ocultais muito," (Alcorão, 6:91).
O significado do versículo: Sim, ó Judeus! Vocês
colocaram este livro em pergaminhos espalhados, mostram
alguns deles, e escondem muitos; e entre o que eles
esconderam: o relato sobre a descrição de Mohammad (Deus
o abençoe e conceda paz) e sua profecia.
Cheikh Abdurrahman Ibn Sa'di (que Deus, tenha
misericórdia dele) disse explicando este versículo sagrado:
"Quem, então, revelou o Livro, apresentado por
Moisés" Que é o majestoso Torá, como "luz" na escuridão da
ignorância, "orientação" do extravio e guia para o caminho
reto, no conhecimento e na ação. É o livro que se espalhou, e
sua reminiscência encheu corações e memórias, até
começarem a copiá-lo em pergaminhos e seguiram o que
desejavam, que concorda com seus desejos, eles o exibiram e
mostraram, e o que diferenciava, esconderam e ocultaram, e
era muito”.
Extraído do livro "Taysir al-Karim ar-Rahmán fí tafsíri
kalámil-Mannán".
Deus, exaltado Seja, revelando a deturpação da Torá
pelos judeus, diz: "Aspirais, acaso, a que os judeus creiam
em vós, sendo que alguns deles escutavam as palavras de
Deus e, depois de as terem compreendido, alteravam-nas
conscientemente?" (Alcorão, 2:75).
E Deus, Exaltado e Majestoso, também falou sobre os
judeus: "Entre os judeus, há aqueles que deturpam as
palavras". (Alcorão, 4:46). O significado de suas palavras:
﴾Alguns dos que praticam o judaísmo ﴿ são os judeus.
Da mesma forma, Deus, Altíssimo seja Ele, diz sobre os
judeus: "Ó Mensageiro, que não te angustiem aqueles que
se digladiam na prática da incredulidade, aqueles que
dizem com suas bocas: Cremos! conquanto seus corações
ainda não tenham abraçado a fé. Entre os judeus, há os
que escutarão a mentira e escutarão mesmo outros, que
não tenham vindo a ti. Deturpam as palavras". (Alcorão,
5:41).
Além disso, Deus exaltado seja Ele, diz sobre os judeus:
"E também há aqueles que, com suas línguas, distorcem as
palavras do Livro, para que penseis que ao Livro
pertencem, quando isso não é verdade. E dizem: Elas
emanam de Deus, quando não emanam de Deus. Dizem
mentiras a respeito de Deus, conscientemente." (Alcorão,
3:78).
A explicação do versículo: há um grupo de judeus que
deturpam as palavras, e mudam as palavras de Deus para
fazer outros acreditarem que isso vem das palavras reveladas,
a Torá, e não faz parte dela, e eles dizem: ‘Isto é de Deus, Ele
revelou a Seu profeta Moisés’, e não é verdade que ele veio
de Deus, mas eles mentem contra Deus por sua vida mundana,
mesmo sabendo que estão mentindo.
* O estágio juvenil do Messias e sua profecia:
O Messias não cresceu na diversão e nos jogos, e não se
ocupou como os judeus afastando-se das ordens de Deus e
amando dinheiro e mulheres, mas que os sinais de fé e da
virtude eram muito evidentes nele, conforme relatado por
Deus sobre ele no Alcorão, que a primeira coisa que ele disse
quando estava no berço: "Ele lhes disse: Sou o servo de
Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como
profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me
recomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu
viver. E me fez gentil para com a minha mãe, não
permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está
comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em
que eu morrer, bem como no dia em que eu for
ressuscitado." (Alcorão, 19: 30-33).
Este versículo concorda com o que é mencionado no
Evangelho de Lucas (2:40): “E o Menino crescia e se
fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e graça de Deus estava
sobre ele”.
Quando o Messias atingiu trinta anos de idade, Deus lhe
enviou o anjo mais majestoso, o anjo Gabriel. Ele lhe revelou
o Evangelho; no qual havia orientação e luz, e este foi o início
da profecia para ele; Deus o enviou para os filhos de Israel, os
judeus, apoiando-o com milagres que indicavam que ele era
profeta. Então, um grupo dos filhos de Israel acreditou nele,
enquanto outro ficou incrédulo, quando tinham que acreditar
nele, obedecê-lo e respeitá-lo, porque os profetas são os
intermediários entre Deus e Suas criaturas para transmitir a
legislação, e através dela as pessoas conhecerem o caminho
do Paraíso para segui-lo e o caminho do Fogo para evitá-lo.
O apoio de Deus ao Messias com os sinais esplêndidos
que indicam suas profecias são manifestadas no evangelho de
João (3: 1-2):
“Havia entre os fariseus um homem chamado
Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi
até Jesus e lhe disse: — Rabi, sabemos que o senhor é
Mestre vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer
estes sinais que o senhor faz, se Deus não estiver com ele."
O dito do proeminente dos judeus ao Messias: “Ninguém
pode fazer estes sinais que o senhor faz, se Deus não estiver
com ele” é a prova de que Deus apoiou Jesus revelando
milagres de sua profecia, porque sendo humanos não podem
fazê-los. Entre esses milagres, é que ele reviveu o morto,
curou o leproso e o cego de nascença, informou o povo da
comida que guardavam em suas casas, tudo isso com
permissão de Deus. O Messias não tinha nenhum poder ou
conhecimento especial neles, porque o Messias é um ser
humano, nem mais nem menos.
* Um benefício sobre a futilidade da crença no pecado
original:
Aqui está um bom benefício, o proeminente dos judeus
disse ao Messias: "Rabi, sabemos que o senhor é Mestre
vindo da parte de Deus", esta é uma ratificação de que o
Messias foi enviado por Deus aos judeus, como mensageiro e
mestre, porque o mensageiro ensina as pessoas a quem foi
enviou o conhecimento que Deus lhe revelou, e é sabido que o
Messias ensinou o Evangelho às pessoas e conduziu-as ao
bem.
No entanto, o proeminente dos judeus não disse ao
Messias que ele veio para as pessoas como redentor, ou
salvador, ou sendo filho de Deus, ou deus, e outras palavras
prevalentes entre os cristãos.
O Messias ratificou as palavras do judeu, e não disse:
"Você está errado em suas palavras", e se o judeu estivesse
errado, o Messias teria se oposto a ele, e o teria corrigido e
dito que ele veio como um redentor ou salvador, porque este é
o seu papel como mestre, ratificá-lo no direito e corrigir o
erro, caso contrário ele não seria realmente um mestre.
Infelizmente, a condição dos judeus que Messias foi
enviado com os sinais reveladores de sua profecia, não
agradou a Deus, Altíssimo seja Ele, visto que estavam
separados de Sua obediência, evasivos para praticar as ordens
da Torá, suas almas eram arrogantes em ouvir a verdade, eles
odiavam pessoas de mérito entre eles profetas e reformadores
que os aconselharam, mas eles assassinaram os profetas como
mencionado anteriormente, eles glorificaram rabinos
desviantes da verdade, dando-lhes o direito de legislar, fazer
algo legal ou proibido, e isso é considerado politeísmo porque
só Deus tem o direito de legislar, enquanto eles, com isso,
tornaram os rabinos e monges parceiros de Deus, isso é igual
a Ele.
* O Messias reúne seus discípulos sinceros ao seu
redor quando intensificou a rejeição de seu povo à sua
mensagem:
Deus Exaltado e Majestoso diz, relatando sobre o
Messias quando intensificou a rejeição de seu povo à religião
com a qual foi enviado: "E quando Jesus lhes sentiu a
incredulidade, disse: Quem serão os meus colaboradores
na causa de Deus? Os discípulos disseram: Nós seremos os
colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos
que somos muçulmanos". (Alcorão, 3:52).
O significado do versículo sagrado: quando o Messias
Jesus, filho de Maria percebendo sua insistência em serem
descrentes, ele disse a seus discípulos mais sinceros: "Quem
estará comigo na defesa da causa de Deus?" Disse a maioria
sincera a Jesus: ‘Nós somos os defensores da religião de Deus
e os promotores dela, acreditamos em Deus e o seguimos, e
seja, ó Jesus testemunha que estamos submetidos a Deus com
unidade e obediência.'
* O Messias previu o perigo de ser assassinado, os
judeus planejaram matá-lo:
Poucos judeus acreditaram que o Messias era um
mensageiro enviado por Deus, entre eles os discípulos,
enquanto muitos deles eram incrédulos. Naquele tempo, a
Palestina estava sob domínio romano. Os romanos eram
pagãos, não acreditavam em Deus ou em Seus mensageiros,
mas acreditavam em deuses humanos que eles próprios
inventaram, deuses do gado, deuses da semeadura, deuses da
guerra, etc. Eles não deram ouvidos aos judeus ou à sua
religião, enquanto não saíssem de sua obediência e não
fizessem coisas que causariam caos e convulsões internas que
poderiam estragar seu império.
O resultado é que os judeus estavam fartos do Messias,
então Ele e sua mãe começaram a se mover secretamente
entre as cidades da Palestina na companhia de seus discípulos
mais íntimos. O Messias sentiu que os judeus pretendiam
matá-lo. A ratificação disso está no Evangelho de João (7: 1):
"Passadas essas coisas, Jesus andava pela Galileia,
porque não desejava andar pela Judeia, visto que os judeus
queriam matá-lo.”
Galiléia é uma região da Palestina.
Ele disse aos judeus como manifestado no Evangelho de
João (8:37) mostrando que eles não acreditaram em sua
mensagem, e queriam matá-lo e se livrarem dele:
“Bem sei que vocês são descendência de Abraão; no
entanto, estão querendo me matar, porque a minha palavra
não está em vocês.”
Da mesma forma, a manifestação no Evangelho de João
(7:25) que os judeus procuraram assassinar o Messias, como
evidenciado no seguinte texto:
“Alguns de Jerusalém diziam: Não é este o homem que
estão querendo matar?".
E no Evangelho de João (11: 53-57):
“Desde aquele dia, resolveram matar Jesus. Assim
sendo, Jesus já não andava publicamente entre os judeus,
mas retirou-se para uma região vizinha ao deserto, para uma
cidade chamada Efraim, onde permaneceu com os
discípulos. Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos
daquela região foram a Jerusalém antes da Páscoa para se
purificar. Lá, procuravam Jesus e, estando eles no templo,
diziam uns aos outros: — O que vocês acham? Ele não virá à
festa?
Ora, os principais sacerdotes e os fariseus haviam ordenado
que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para
que pudessem prendê-lo."
* Elevação do Messias sem que nenhum dano lhe
aconteça, e nela a evidências sobre a invalidade da crença
na "crucificação do Messias".
Quando a perseguição dos israelitas ao Messias se
intensificou, e ele sentiu o perigo de ser morto, informou ao
seu povo que Deus o levantaria até Ele, querendo com isso,
reassegurá-los de que seus inimigos judeus não o encontrarão
para matá-lo ou causar-lhe o menor dano; isso revela a
confiança do Messias com a ajuda e proteção de Deus para
ele.
Esta notificação do Messias aos discípulos é manifestada
no Evangelho de Mateus (9:15) quando o Messias disse aos
alunos de João:
“Jesus respondeu: — Como podem os convidados para o
casamento estar tristes enquanto o noivo está com eles? No
entanto, virão dias em que o noivo lhes será tirado, e então
eles vão jejuar.”
Observem, caros leitores, o que ele diz: “o noivo lhes
será tirado”, ele não disse "Será assassinado" ou "será
crucificado", e outras palavras que no cristianismo
contemporâneo foi baseado na crença de que o Messias foi
morto e crucificado.
Isso – também - concorda com o que é relatado em João
(3:14): “— E assim como Moisés levantou a serpente no
deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem
seja levantado,”
Da mesma forma, foi mencionado no evangelho de João
que o Messias o informou a seu povo como um sinal de que
Deus o elevaria e que ele não mataria ou ele iria crucificar a si
mesmo. Portanto, no Evangelho de João (7: 32-36):
“Os fariseus, ouvindo a multidão murmurar essas coisas
a respeito de Jesus, juntamente com os principais sacerdotes
enviaram guardas para o prender. Jesus disse: — Ainda por
um pouco de tempo estou com vocês e depois irei para junto
daquele que me enviou. Vocês irão me procurar, mas não me
acharão; vocês também não podem ir para onde eu estou.
Então os judeus disseram uns aos outros: — Para onde ele
irá que não o possamos achar? Será que pretende ir para a
diáspora entre os gregos, a fim de ensinar os gregos? Que
significa isso que ele diz: “Vocês irão me procurar, mas não
me acharão; vocês também não podem ir para onde eu
estou?"
A frase do Messias: "irei para junto daquele que me
enviou" e depois a frase: "Vocês irão me procurar, mas não
me acharão; vocês também não podem ir para onde eu
estou”, é uma evidência explícita que o Messias não era a
pessoa que eles assassinaram e crucificaram.
Da mesma forma, se o Messias fosse a pessoa morta nos
madeiros da crucificação, teria existido, e seu lugar seria
conhecido por eles, porque eles o procuraram, o encontraram
ante eles, o crucificaram e o mataram - supostamente para
quem diz isso - como você endireitaria isso com o ditado do
Messias: “Vocês irão me procurar, mas não me acharão;
vocês também não podem ir para onde eu estou?".
Essas palavras não passariam, exceto com uma de duas,
se o Messias reportou algo mentindo, que é procurar e não
encontrar, aí aparece a verdade é procurar e encontrar, o que é
impossível porque o Messias não mentiu e nunca mentirá.
Ou o Messias foi sincero; Eles procuraram, mas não
encontraram e isso não acontece exceto com sua elevação ao
céu e que outra pessoa com a semelhança do Messias o
substituiu, e foi ele que os judeus mataram acreditando que
ele era o Messias. Esta é a verdade que não há dúvida e é a
evidência pelas informações dos evangelhos e como foi
relatado no Alcorão. Deus Altíssimo é que diz o Alcorão: "E
por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o
Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade,
certo de que o mataram, nem o crucificaram, mas o
confundiram com outro. E aqueles que discordam quanto
a isso estão na dúvida, porque não possuem conhecimento
algum, mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato
é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até
Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo." (Alcorão, 4: 157-
158).
* Benefício:
No dizer do Messias: "Irei para junto daquele que me
enviou", há evidências explícitas de que ele é um mensageiro
enviado por Deus, e ele não é um filho de Deus como eles
dizem.
* Um benefício sobre a invalidade da crença no
pecado original:
Aqui está um benefício muito bom, e é que o Messias
estava ansioso para salvar-se da morte, indicando que não era
nem redentor nem salvador, visto que se fosse assim, teria se
entregado aos judeus para que a crença na expiação do pecado
original e na crucificação que o cristianismo contemporâneo
estabelece, e não teria escapado ou se escondido com a mãe
na Galiléia e em outros lugares.
* Uma confusão e sua resposta:
Se for dito: foi mencionado no Evangelho de Mateus
(27:46) que quem Ele estava pendurado no madeiro da
crucificação e disse antes de morrer: “ELI, ELI, Limá
SABACTANI?" Isto é: Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonou?
Quem disse isso?
A resposta é muito fácil: quem disse isso foi a pessoa
crucificada para quem Deus deu a semelhança do Messias.
Eles o levaram, o crucificaram, o mataram e o enterraram, e
não era o próprio Messias, como Deus diz no Alcorão:
"Embora não sendo, na realidade, certo de que o
mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram com
outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão na
dúvida, porque não possuem conhecimento algum, mas
apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que não o
mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque
é Poderoso, Prudentíssimo" (Alcorão, 4: 157-158).
* A menção da prova sobre a elevação do Messias
Jesus (a paz esteja com ele) para o céu sob a proteção de
Deus, e o esclarecimento do erro de judeus e cristãos sobre
a alegação de crucificação:
Deus Exaltado e Majestoso diz: "Porém, (os judeus)
conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua vez, também
conspirou, porque é o melhor dos conspiradores. E
quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à
tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei
dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus
prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será
o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais
divergis." (Alcorão, 3: 54-55).
Louvado seja Deus, ele relatou que levantou o Messias ao
céu depois de tê-lo induzido a dormir, ele o ergueu com seu
corpo e alma no caminho estava na terra,50 salvou-o dos
judeus que queriam prejudicá-lo e acusado do incrédulo
representante (do Império Romano) que governou naquela
época para matá-lo.
A história é que os judeus, inimigos do Messias,
acusaram-no ante as autoridades romanas dominantes da
50 Foi mencionado em um hadice do Profeta Mohammad (Deus o
abençoe e conceda a paz) que Deus o elevou ao segundo Céu, ele permanece lá
até que Deus autorize sua descida no final dos tempos. Veja Sahih al-Bukhaari
(3207) e Musslim (164) com base em Anas ibn Málik (que Deus esteja
satisfeito com ele).
Palestina naquela época com a intenção matá-lo. Eles o
denunciaram a alguns representantes incrédulos (das
autoridades imperiais) que mandaram crucificá-lo e assassinálo.
Eles o mantiveram em uma casa em Jerusalém na tarde de
sexta-feira. A causa desta inimizade é que quando Deus
enviou o Messias com as evidências e a orientação, os judeus
o invejaram pela profecia e milagres brilhantes que Deus lhe
concedeu, uma vez que ele curou o cego de nascença, o
leproso, e reviveu o morto com a permissão de Deus, e de
barro, fez a figura de um pássaro, soprou nele e se
transformou em um pássaro que voou com a permissão de
Deus Exaltado e Majestoso, além de outros milagres com os
quais Deus o honrou, e colocou em suas mãos, para que as
pessoas soubessem que ele era um profeta. Mas eles o
negaram, discordaram dele e tentaram prejudicá-lo com todo
o seu poder, até (que a paz esteja com ele), ele parar de viver
entre eles no mesmo lugar. Ele começou a viajar e se esconder
deles na companhia de sua mãe (a paz esteja com os dois),
mas isso não os convenceu, e recorreram ao rei de Damasco
naquela época, que era um adorador incrédulo de planetas; a
quem professava sua religião era chamado “Gregos”.
Disseram-lhe que em Jerusalém havia um homem que
hipnotizou as pessoas, desviou e corrompeu os súditos do rei.
O rei ficou irado e escreveu ao seu representante em
Jerusalém - David Ben-Yura - para deter tal pessoa, crucificálo
e colocar uma coroa de espinhos em sua cabeça, e assim
pare de prejudicar seu povo. Quando a mensagem chegou ao
governador de Jerusalém, ele cumpriu (com a ordem) e junto
com um grupo de judeus, foi para a casa onde estava Jesus
(que a paz esteja com ele) com seus discípulos, doze ou treze
pessoas, e alguns disseram que havia dezessete pessoas, na
tarde de sexta-feira, e o seguraram lá. Quando estavam prestes
a entrar, Deus colocou a semelhança do Messias na face de
um de seus companheiros presentes com ele, enquanto o
Messias estava sendo elevado ao céu por uma abertura no
telhado da casa diante do olhar das pessoas que estavam lá; o
guarda entrou e encontrou aquele jovem que recebeu a
semelhança, pegaram-no acreditando que era Jesus. Então
eles o crucificaram e colocaram a coroa de espinhos em sua
cabeça como humilhação para ele, gabavam-se disso. A
maioria dos cristãos acreditou nos judeus de que havia
assassinado o Messias, porque eles não sabiam a verdade do
que aconteceu, e não foram testemunhas do que aconteceu
dentro da casa. Eles acreditaram como os judeus que aquele
que foi assassinado e crucificado era o Messias, e com isso
eles se conduziram em um desvio óbvio e sério.51
Aqui, alguém pode perguntar e dizer: Por que os judeus
odeiam o Messias?
A resposta é: que a mensagem do Messias e seus
ensinamentos graciosos contradizem a natureza materialista e
gananciosa dos judeus e seus corações duros, arrogantes e
teimosos, é por isso que quando ele chegou com eles, o
aconselharam e ordenaram que o seguissem, acusaram-no de
ser o impostor de um profeta, Eles negaram os sinais que
indicavam sua profecia e disseram que ele os fez com o ajuda
de demônios.