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O ferro é um dos elementos destacados no Alcorão. No capítulo conhecido como Al-Hadeed, que significa Ferro, nós somos informados:





“E enviamos o ferro no qual reside grande poder, além de outros benefícios para a humanidade...” (Alcorão 57:25)





A palavra “anzalna,” traduzida como “enviar” e usada para o ferro no versículo, pode ser entendida como tendo um significado metafórico, para explicar que o ferro foi concedido para beneficiar as pessoas. Mas, quando levamos em consideração o significado literal da palavra, que é, “ser fisicamente enviado do céu”, já que esse uso da palavra foi empregado no Alcorão apenas literalmente, como o envio da chuva ou revelação, nós percebemos que esse versículo deixa implícito um milagre científico muito significativo. Porque as descobertas astronômicas modernas revelaram que o ferro encontrado em nosso mundo veio de estrelas gigantes no espaço sideral.[1]





Não apenas o ferro na terra, mas também o ferro no Sistema Solar inteiro, veio do espaço sideral, uma vez que a temperatura no Sol é inadequada para a formação de ferro. O sol tem uma temperatura de superfície de 6.000 graus Celsius, e uma temperatura de núcleo de aproximadamente 20 milhões de graus. O ferro só pode ser produzido em estrelas muito maiores que o Sol, onde a temperatura alcança algumas centenas de milhões de graus. Quando a quantidade de ferro excede um certo nível em uma estrela, a estrela não pode mais acomodá-lo, e eventualmente explode no que é chamado de uma “nova” ou uma “supernova.” Essas explosões tornam possível para o ferro entrar no espaço.[2]





Uma fonte científica fornece a seguinte informação sobre esse assunto:





“Também existe evidência para eventos de supernovas mais antigos: Níveis aumentados de ferro 60 em sedimentos de mar profundo foram interpretados como indicações de que uma explosão de supernova ocorreu dentro dos limites de 90 anos-luz do sol por volta de 5 milhões de anos atrás. O ferro 60 é um isótopo radioativo do ferro, formado em explosões de supernovas, que degrada com uma meia vida de 1,5 milhões de anos. Uma presença aumentada desse isótopo em uma camada geológica indica a nucleossíntese recente de elementos próximos no espaço e seu subseqüente transporte para a terra (talvez como parte de grãos de poeira).”[3]





Tudo isso mostra que o ferro não se formou na Terra, mas foi transportado de Supernovas, e foi “enviado”, como afirmado no versículo. É claro que esse fato não poderia ser conhecido no século 7, quando o Alcorão foi revelado. Todavia, esse fato está relatado no Alcorão, a Palavra de Deus, que abrange todas as coisas em Seu infinito conhecimento.





O fato desse versículo mencionar especificamente o ferro é muito surpreendente, considerando que essas descobertas foram feitas no final do século 20. Em seu livro Nature’s Destiny (Destino da Natureza, em tradução livre), o renomado microbiólogo Michael Denton enfatiza a importância do ferro.





“De todos os metais não existe nenhum mais essencial para a vida do que o ferro. É o acúmulo de ferro no centro de uma estrela que ativa uma explosão supernova e a subseqüente dispersão de átomos de vida fundamentais através do cosmos.  Foi a atração por gravidade de átomos de ferro ao centro da terra primitiva que gerou o calor que causou a diferenciação química inicial da terra, a expulsão da atmosfera primitiva, e por fim a formação da hidrosfera. É o ferro derretido no centro da terra que, agindo como um dínamo gigante, gera o campo magnético da terra, que por sua vez cria o cinturão de radiação de Van Allen que protege a superfície da terra de radiação cósmica destrutiva de alta penetração e preserva a crucial camada de ozônio da destruição dos raios cósmicos...





“Sem o átomo de ferro, não haveria vida baseada em carbono no cosmos; não haveria supernovas, aquecimento da terra primitiva, atmosfera ou hidrosfera. Não haveria campo magnético protetor, nem cinturão de radiação de Van Allen, nem camada de ozônio, nem metal para fazer a hemoglobina [no sangue humano], nem metal para controlar a reatividade do oxigênio, e nem metabolismo oxidativo.





“A relação intrigante e íntima entre vida e ferro, entre a cor vermelha do sangue e a morte de estrelas distantes, não apenas indica a relevância dos metais para a biologia mas também a biocentricidade do cosmos..."[4]





Esse relato indica claramente a importância do átomo de ferro. O fato de que atenção particular seja dada ao ferro no Alcorão também enfatiza a importância do elemento.





Além disso, as partículas de óxido de ferro foram usadas no tratamento de câncer recentemente e foram observados desenvolvimentos positivos. Uma equipe liderada pelo Dr. Andreas Jordan, no mundialmente famoso Hospital Charité na Alemanha, teve sucesso na destruição de células cancerosas com sua nova técnica desenvolvida para o tratamento do câncer – hipertermia com fluido magnético (liquido magnético a alta temperatura). Como resultado dessa técnica, realizada pela primeira vez em Nikolaus H., de 26 anos, nenhuma nova célula cancerosa foi observada no paciente nos três meses que se seguiram.





Esse método de tratamento pode ser resumido da seguinte forma:





1.    Um líquido contendo partículas de óxido de ferro é injetado dentro do tumor através de uma seringa especial. Essas partículas se espalham através das células tumorais. Esse líquido consiste de milhares de milhões de partículas, mil vezes menores que os corpúsculos vermelhos do sangue, de óxido de ferro em 1cm3 que podem facilmente fluir através dos vasos sangüíneos. [5]





2.    O paciente então é colocado em uma máquina com um poderoso campo magnético.





3.    Esse campo magnético, aplicado externamente, começa a assentar partículas de ferro no tumor em movimento. Durante esse período a temperatura no tumor contendo as partículas de óxido de ferro sobe até 45 graus.





4.    Em poucos minutos as células cancerosas, incapazes de se protegerem do calor, são enfraquecidas ou destruídas. O tumor pode então ser completamente erradicado com a quimioterapia subseqüente.[6]





Nesse tratamento apenas as células cancerosas são afetadas pelo campo magnético, uma vez que apenas elas contêm as partículas de óxido de ferro. A propagação dessa técnica é um grande desdobramento no tratamento dessa doença potencialmente letal. Também foi descoberto que o ferro é uma cura para pessoas que sofrem de anemia. No tratamento dessas doenças muito difundidas, o uso da expressão “o ferro no qual reside grande poder, além de outros benefícios para a humanidade” (Alcorão, 57:25) no Alcorão é particularmente digna de nota. De fato, nesse versículo, o Alcorão pode estar indicando os benefícios do ferro inclusive para a saúde humana. (Deus sabe melhor.)





No início do século 7 os dois impérios mais poderosos na época eram o Bizantino[1] e o Persa.  Nos anos 613-614 EC os dois impérios entraram em guerra, com os bizantinos sofrendo uma grave derrota nas mãos dos persas.  Damasco e Jerusalém caíram para o império persa.  No capítulo Os Romanos, no Alcorão Sagrado, é afirmado que os bizantinos tinham enfrentado uma grande derrota, mas que em breve conquistariam uma vitória:





“Os bizantinos foram derrotados na terra mais baixa; porém, depois de sua derrota, vencerão, dentro de alguns anos; Porque é de Deus a decisão do passado e do futuro.” (Alcorão 30:2-4)





Esses versículos acima foram revelados por volta de 620 EC, quase 7 anos depois da grave derrota dos bizantinos cristãos nas mãos dos idólatras persas em 613-614 EC.  Ainda assim era relatado nos versículos que os bizantinos em breve seriam vitoriosos.  De fato, os bizantinos tinham sido derrotados de forma tão severa que parecia impossível que o império conseguisse até mesmo continuar a existir, quanto mais ser vitorioso novamente.





Não somente os persas, mas também os ávaros, os eslavos e lombardos (localizados ao norte e oeste do império bizantino) apresentaram sérias ameaças à soberania do Império Bizantino.  Os ávaros chegaram até os muros de Constantinopla e quase capturaram o próprio imperador.  Muitos governadores se revoltaram contra o imperador Heráclito e o império estava perto do colapso.  Mesopotâmia, Síria, Palestina, Egito e Armênia, que tinham pertencido ao Império Bizantino, foram invadidas pelos persas.  Em resumo, todos esperavam que o Império Bizantino fosse destruído, mas justo naquele momento os primeiros versículos do capítulo Os Romanos foram revelados anunciando que os bizantinos reconquistariam o triunfo em poucos anos. Pouco depois dessa revelação o imperador bizantino ordenou que o ouro e prata nas igrejas fossem derretidos e transformados em dinheiro para atender as despesas do exército e financiar a reconquista dos territórios perdidos. 





Em torno de 7 anos depois da revelação dos primeiros versículos de Os Romanos, em dezembro de 627 EC, uma batalha decisiva entre o Império Bizantino e o Império Persa foi travada na área ao redor do Mar Morto[2] e, dessa vez, foi o exército bizantino que surpreendentemente derrotou os persas.  Poucos meses depois os persas tiveram que fazer um acordo com os bizantinos que os obrigava a devolver os territórios que tinham tomado.  Então, no fim, a vitória dos romanos proclamada por Deus no Alcorão milagrosamente se concretizou.





Outro milagre revelado nos versículos mencionados é o anúncio de um fato geográfico que ninguém teria sido capaz de descobrir naquela época.  No terceiro versículo de Os Romanos foi mencionado que os romanos foram derrotados “na terra mais baixa” (Alcorão 30:3).Significativamente, os locais onde as principais batalhas ocorreram (em Damasco e Jerusalém) ficam em uma vasta área de terra em depressão chamada de Vale do Rift.  O Vale do Rift é uma enorme fenda de 5.000 km na crosta terrestre que vai do norte da Síria, no Oriente Médio, até o centro de Moçambique, no leste da África A extensão mais ao norte passa através da Síria, Líbano, Palestina e Jordânia.  A fenda então se estende para o sul para o Golfo de Aden, atravessa o leste da África e depois finalmente termina no vale do rio Zambezi, em Moçambique.





Um fato interessante que foi descoberto recentemente, com a ajuda de imagens de satélite, é que a área ao redor do Mar Morto (localizada no Vale do Rift) tem a altitude mais baixa na Terra. De fato, o ponto mais baixo na terra é a margem do Mar Morto, com uma altitude de aproximadamente 400 metros[3] abaixo do nível do mar. O fato de que fica no ponto mais baixo significa que a água não escoa do mar. Nenhum ponto na terra tem uma altitude menor que a margem do Mar Morto.[4]





 Dead Sea Rift Valley





Vale de Rift no Mar Morto, Israel e Jordânia. Outubro de 1984. Visto de uma altitude de 190 milhas náuticas (350 quilômetros) nessa fotografia quase vertical, o Vale do Rift no Mar Morto corta de sul ao norte através do Oriente Médio. A superfície do Mar Morto, 394 metros abaixo do nível do mar, é o ponto mais baixo na Terra. (Cortesia: The Image Science & Analysis Laboratory, NASA Johnson Space Center, Photo #: STS41G-120-56, http://eol.jsc.nasa.gov)





 





Sendo assim, fica claro que o país ou administração que ocupa o Vale do Rift nas proximidades do Mar Morto é o que quer dizer o Alcorão como “a terra mais baixa.”Esse é um verdadeiro milagre do Alcorão porque ninguém poderia saber ou prever esse fato no século 7, devido ao fato de que satélites e a tecnologia moderna atual não estavam disponíveis na época.  Mais uma vez, a única explicação possível é que o Profeta Muhammad verdadeiramente recebeu revelação divina de Deus, o Criador e Originador do universo.





 



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