
Oração de Cristo: prostração e a testa no chão.
A oração é uma das formas de adoração aprovadas por todas as leis celestiais. A oração é extremamente necessária para nossa salvação. Ninguém pode afirmar que acredita em Deus sem orar. Quem abandona a oração, se nega sua obrigatoriedade, é um incrédulo. A oração é mencionada no Alcorão cerca de cem vezes para enfatizar sua importância como vínculo entre o muçulmano e Deus.
A oração é uma obrigação diária imposta a todos os muçulmanos e é um dos cinco pilares do Islã. É realizada cinco vezes ao dia para se aproximar de Deus.
A oração também lembra ao crente a fé no Dia do Juízo e que ele deve se apresentar perante seu Criador para prestar contas por toda a sua vida.
Deus Todo-Poderoso diz:
"56. Não criei os gênios e os humanos, senão para Me adorarem. "
(Alcorão Sagrado 51:56)
O Alcorão chama a humanidade a adorar apenas a Deus e abandonar a adoração de falsas divindades. Nos exorta a refletir sobre as maravilhas da criação, compreender a grandeza e o poder de Deus, e fala diretamente sobre Seus nomes, atributos e ações. Também nos ordena rejeitar tudo o que é adorado além de Deus ou junto a Ele.
A oração no cristianismo.
Práticas inúteis e pagãs adotadas pelo cristianismo.
No cristianismo, não há uma oração proveniente de Deus, mas todas as orações recitadas nas igrejas são literais, humanas e ensinamentos sem fundamento divino.
Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que se deve fazer o sinal da cruz. Os cristãos não adoravam a Deus da mesma maneira que Jesus (a paz esteja com ele) o fazia.
Quase todas essas práticas principais entraram na Igreja durante os cinquenta anos do governo do Imperador Constantino (324 d.C.) ou nos cinquenta anos após o início da Reforma (1517).
Muitas das coisas que você faz hoje em sua igreja, caro leitor, se realmente investigar suas origens, nunca mais poderá dizer: "Estamos fundamentados na Bíblia. Fazemos tudo de acordo com o Novo Testamento."
Evidência bíblica sobre a oração e prostração de Jesus (a paz esteja com ele):
O Alcorão e a Bíblia concordam que a verdadeira adoração inclui prostrar-se com humildade diante de Deus.
A mulher samaritana disse a Cristo: "Senhor, vejo que és um profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (João 4:19-20).
1. Jesus (a paz esteja com ele) prostrou-se no chão:
"E, caindo sobre o seu rosto, orava"
(Mateus 26:39).
2. A prostração é um sinal de submissão a Deus:
O Livro de Daniel adverte:
"E qualquer que não se prostrar e adorar, na mesma hora será lançado dentro de uma fornalha de fogo ardente." (Daniel 3:6).
Semelhanças entre a oração de Jesus e a oração muçulmana:
- Jesus (que a paz esteja com ele) submeteu-se à Vontade de Deus Todo-Poderoso: (Lucas 22:42), (Mateus 26:39). Jesus (que a paz esteja com ele) adorou a Deus Todo-Poderoso, Jesus (que a paz esteja com ele) orou e pediu ajuda a Deus Todo-Poderoso.
- Moisés (que a paz esteja com ele) e Aarão (que a paz esteja com ele) faziam ablução antes da oração, lavavam as mãos e os pés sempre que entravam na Tenda do Encontro ou se aproximavam do altar para orar. Este era um mandamento Divino: (Êxodo 40:31-32).
- Abluções (purificação com água):
Jesus ensinou a importância da pureza.
- Os cristãos não fazem ablução antes de rezar em suas igrejas. Os cristãos não lavam as mãos e os pés antes de rezar como Deus Todo-Poderoso ordena.
Os cristãos não seguem a lei cumprida por Jesus (que a paz esteja com ele).
Os muçulmanos fazem ablução antes de rezar em suas mesquitas, os muçulmanos lavam as mãos, os pés, o rosto... etc. Nobre Alcorão (5:6).
- Orientação para uma direção sagrada (Qibla):
Os judeus e os primeiros cristãos oravam em direção a Jerusalém (Daniel 6:10, Salmos 5:7).
- Prostração com a testa no chão:
Jesus, Moisés e os profetas o faziam (Mateus 26:39, Josué 5:14).
Os muçulmanos prostram-se em oração, inclinando-se com os rostos tocando o chão durante suas orações diárias. Alcorão Sagrado: (22:77), (7:206).
- Moisés (que a paz esteja com ele) recebeu o mandamento Divino de tirar as sandálias (calçados) antes de entrar e orar na terra sagrada: (Êxodo 3:5).
- Orações em momentos específicos (manhã, meio-dia e noite):
Como nos Salmos (55:17), a oração da madrugada é mencionada na Bíblia e nas práticas dos primeiros crentes.
Era obviamente inaceitável, segundo David (que a paz esteja com ele), negligenciar os tempos apropriados da oração. Jesus (que a paz esteja com ele) seguiu cuidadosamente e cumpriu essa lei.
Os muçulmanos devem rezar regularmente cinco vezes ao dia em momentos precisos; cada oração requer de cinco a dez minutos. Essas cinco orações ocorrem em horários exatos: 1- ao amanhecer, 2- ao meio-dia, 3- à tarde, 4- ao pôr do sol e 5- à noite.
Esta é a verdadeira adoração que Jesus (que a paz esteja com ele) praticou e ensinou, mas que muitos esqueceram ou alteraram. O Islã preserva essa forma pura de submissão a Deus.
Esta é uma descrição da oração na Bíblia, mas os cristãos e judeus já não oram como seus profetas o fizeram.
A Oração do Senhor (Pai Nosso)
A Oração do Senhor são as palavras que os evangelistas Mateus e Lucas mencionam que Cristo mesmo ensinou aos seus discípulos quando um deles pediu (Lucas 11:1).
A oração mais famosa de Jesus Cristo e os dois livros do Evangelho discordam. A discrepância é tão grande que The Jesus Seminar, um órgão de estudiosos bíblicos proeminentes, anunciou que a única palavra do Pai Nosso que pode ser diretamente atribuída a Jesus é "Pai" (Newsweek. 31 de Outubro, 1988. p. 80). Essa conclusão é surpreendente, porque não só abala uma das árvores mais aceitas na floresta da fé cristã, mas questiona a legitimidade da árvore em si.
Também é notável que o Evangelho de João e o Evangelho de Marcos não mencionem a "Oração do Senhor" em seus textos.
As diferenças na Oração do Senhor
Quando Jesus ensinou seus discípulos a Oração do Senhor?
No Evangelho de Mateu, durante o Sermão da Montanha, ou no Evangelho de Lucas quando um dos discípulos perguntou.
O estudioso "Parker" disse sobre a Oração do Senhor :
- É um erro acreditar que oramos na igreja com as mesmas palavras que Jesus nos ensinou.
- Há muitas diferenças entre as diferentes versões da Oração do Senhor.
- As igrejas diferem entre si, e cada igreja ora com uma versão diferente da Oração do Senhor.
O Islã oferece um modelo para a humanidade sobre como se submeter à vontade de Deus.
A prostração do rosto no chão é o clímax de sua oração. Está registrado em hadices autênticos do Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) que esta é a posição em que o crente está mais próximo de Deus: «O servo está mais próximo de seu Senhor quando está prostrado» (Sahih Muslim).
Deus Todo-Poderoso diz no Sagrado Alcorão:
{ 77. Ó crentes, genuflecti, prostrai-vos, adorai vosso Senhor e praticai o bem, para que prospereis. }
[Alcorão Sagrado 22:77]
Considere os seguintes versículos da Bíblia.
A Bíblia menciona a prostração como uma posição que expressa submissão e adoração a Deus.
"E avançando um pouco, (Jesus) caiu sobre o seu rosto e orava..." (Mateus 26:39)
"Então Josué prostrou-se sobre o seu rosto em terra e adorou..." (Josué 5:14)
"Depois Moisés e Arão se afastaram da presença da congregação para a entrada da tenda da reunião e caíram sobre os seus rostos..."
(Números 20:6)
"E Abrão caiu sobre o seu rosto..." (Gênesis 17:3)
"...e caíram sobre os seus rostos diante do trono e adoraram a Deus." (Apocalipse 7:11)
"...e se prostraram sobre os seus rostros e adoraram a Jeová, rosto em terra." (Neemias 8:6)
"...e Davi e os anciãos de Israel, cobertos de cilício, caíram sobre os seus rostos."
(1 Crônicas 21:16)
Em muitos outros passagens da Bíblia, onde se menciona a forma de orar, nos lembra a oração dos muçulmanos. No livro de Daniel, encontramos uma descrição de Daniel orando a Deus em um momento crítico.
Podem-se encontrar descrições das posturas dos muçulmanos nas cinco orações diárias ao longo da Bíblia. Muitas delas são mencionadas no livro dos Salmos.
"Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemo-nos diante de Jeová, nosso Criador." (Salmo 95:6)
"...Todos os que descem ao pó se ajoelharão diante dEle..." (Salmo 22:29)
No livro dos Reis, encontramos o profeta Elias prostrado em posição de oração antes de tocar a sua testa no chão :
"...inclinou-se para a terra e pôs o seu rosto entre os seus joelhos"
(1 Reis 18:42).
Esta postura é muito familiar para os muçulmanos. Da mesma forma, a postura de Jesus em sua oração em um momento de temor e angústia:
"E afastou-se deles cerca de um tiro de pedra, ajoelhou-se e orou"
(Lucas 22:41).
Embora os judeus e cristãos de hoje não orem como descrito na Bíblia, os muçulmanos continuam a rezar de uma maneira semelhante aos profetas, assim como o Criador dos céus e da terra estabeleceu.
Jesus no Islã: O profeta do monoteísmo, sua mensagem é a adoração a Deus apenas.
Sim, no Islã, Jesus (Isa ibn Maryam, que a paz esteja com ele) é considerado um profeta enviado por Deus, que veio com ensinamentos monoteístas que convidam a adorar somente a Deus sem associados. O Alcorão enfatiza que a mensagem de Jesus (que a paz esteja com ele) foi uma continuação das mensagens dos profetas anteriores, como Moisés e Abraão (que a paz esteja com eles), e sua essência foi o chamado ao monoteísmo e a devoção sincera a Deus.
Entre os textos corânicos que confirmam isso, Deus diz sobre Jesus (que a paz esteja com ele):
".51. Sabei que Allah é meu Senhor e o vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda reta. "
(Alcorão 3:51).
Aqui, Jesus (que a paz esteja com ele) direciona seu povo a adorar somente a Deus, enfatizando que este é o caminho verdadeiro.
Allah, glorificado e exaltado seja, diz:
« E lhes foi ordenado que adorassem sinceramente a Allah, fossem monoteístas, observassem a oração e pagassem o zakat; esta é a verdadeira religião. »
(O Sagrado Alcorão 98:5).
Isso inclui todos os profetas, incluindo Jesus (que a paz esteja com ele), que chamaram à adoração somente a Allah.
A posição do Islã sobre a divindade de Jesus:
O Islã nega completamente a ideia da divindade de Jesus ou sua filiação divina, e o Alcorão declara claramente que Jesus (que a paz esteja com ele) é um servo e mensageiro de Allah:
Allah, glorificado e exaltado seja, diz:
« 59. Ele (Jesus) não é mais do que um servo que agraciamos, e do qual fizemos um exemplo para os israelitas. »
(O Sagrado Alcorão 43:59).
Na crença islâmica:
- Jesus (que a paz esteja com ele) não chamou para que ele fosse adorado, mas advertiu contra tomá-lo a ele ou a sua mãe como deuses além de Allah.
- Jesus (que a paz esteja com ele) retornará no final dos tempos, de acordo com a crença islâmica, para aplicar a lei de Allah, destruir a cruz e matar o Anticristo, reafirmando mais uma vez a unicidade de Allah.
- Os ensinamentos de Jesus (que a paz esteja com ele) no Islã são parte da mensagem eterna do monoteísmo, trazida por todos os profetas. Seu chamado foi uma correção dos desvios e um lembrete da unicidade de Allah, a mesma essência com a qual veio o Profeta Muhammad (que a paz e as bênçãos estejam com ele).
Antes que seja tarde demais: O lembrete do Além.
- O Alcorão adverte contra adiar o arrependimento e as boas ações:
« 54. E voltai, contritos, ao vosso Senhor, e submetei-vos a Ele, antes que vos açoite o castigo, porque, então, não sereis socorridos. »
(O Sagrado Alcorão 39:54).
Respondendo ao chamado da fitra (natureza inata):
« 30. Volta o teu rosto para a religião monoteísta. É a obra de Allah, sob cuja qualidade inata Allah criou a humanidade. A criação feita por Allah é imutável. Esta é a verdadeira religião; porém, a maioria dos humanos o ignora. »
(O Sagrado Alcorão 30:30).
Seguindo a orientação do último Profeta, Muhammad (que a paz e as bênçãos estejam com ele), que veio confirmando as mensagens anteriores e completando o caminho do monoteísmo:
« 31. Dize: Se verdadeiramente amais a Allah, segui-me; Allah vos amará e perdoará as vossas faltas, porque Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo. »
(O Sagrado Alcorão 3:31).
O chamado "Antes que seja tarde demais" é um grito que desperta os corações de sua negligência e lembra que a vida é uma prova passageira, e os salvos são aqueles que compreendem a verdade a tempo: que Allah é Uno e que a felicidade está em obedecê-Lo.