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Se é a Religião de Deus que Eu Estou Procurando, a Escritura Sagrada Deve Ser de Deus .





Já acreditando em Deus, portanto, o meu primeiro parâmetro por uma religião verdadeira era que a religião devia ter Deus como sua fonte original.  Ninguém pode conhecer os detalhes sobre Deus exceto Deus.  Ele está acima e além do campo da experiência humana.  E o mais importante é que ninguém sabe como Ele deve ser adorado exceto Ele mesmo.  Ninguém sabe qual estilo de vida é mais agradável a Ele exceto Ele.  Embora os humanos sejam capazes de muitas conclusões embasadas sobre Deus, nenhum humano pode logicamente reivindicar que de alguma forma – independentemente de revelação de Deus – descobriu a maneira com a qual Deus deve ser adorado e a maneira que é mais agradável a Deus.  Assim, se o objetivo supremo é verdadeiramente satisfazer e adorar a Deus como Ele deve ser adorado, então não se tem alternativa exceto voltar-se para Ele em busca de orientação.





O segundo parâmetro é que os ensinamentos de Deus devem ser preservados em sua forma original.  A lógica por trás desse ponto deve ser óbvia.  Se a revelação original veio de Deus mas foi posteriormente adulterada e distorcida por humanos, tem-se agora a mistura da religião de Deus e de interpolação humana.  Não é mais a religião pura de Deus.





é surpreendente ver quantas pessoas nunca consideraram esse ponto, seguindo cegamente escrituras ou ensinamentos que não podem ser autenticados historicamente.





a Bíblia claramente não era a palavra de Deus; eles alegavam que os escritores bíblicos foram “inspirados” por Deus.  Isso é o máximo que podiam alegar, embora até isso eles não pudessem provar.  Isso me parecia uma fé cega porque se você não sabe se os detalhes foram preservados, como pode estar tão certo de que os ensinamentos principais foram realmente preservados?  Na realidade, nós não sabemos quem eram Mateus, Marcos, Lucas e João e nem por que exatamente seus nomes foram atrelados àqueles famosos Evangelhos.





Notaremos que todo Evangelho começa com a introdução "De acordo com...", como “O Evangelho de acordo com Mateus”, “o Evangelho de acordo com Lucas,” “o Evangelho de acordo com Marcos,” “o Evangelho de acordo com João.” A conclusão óbvia para o homem comum é que essas pessoas são conhecidas como os autores dos livros atribuídos a elas.  Esse, entretanto, não é o caso.  Por que? Porque nenhuma das alardeadas quatro mil cópias existente apresenta a assinatura de seu autor.  Foi apenas suposto que eles eram os autores.  Descobertas recentes, entretanto, refutam essa crença.  





A Promessa do Alcorão de que Seria Preservado .





 o que o Alcorão diz dele mesmo:





“Nós revelamos a Mensagem e Somos seu preservador.”


 (Alcorão 15:9)





Mais uma vez, a história do Islã apresenta um cenário diferente das revelações anteriores.  O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, viveu há apenas 1.400 anos.  Ele é definitivamente o mais “histórico” dos vários profetas.  Portanto, a história do Alcorão é conhecida e documentada.





O Alcorão foi preservado com cuidado meticuloso.  Ele se descreve como uma “leitura” (Alcorão) e como um livro (kitaab).  De fato, foi através de ambos os meios que o Alcorão foi meticulosamente preservado.





Durante a vida do Profeta, o Profeta tinha escribas específicos cujo trabalho era registrar a revelação quando ele a recebia.  O Alcorão não foi revelado de uma única vez.  Foi registrado por um período de vinte e três anos.  Durante aquela época, a revelação podia vir ao Profeta a qualquer momento.  Quando ela vinha, era reconhecida pelos sinais físicos sobre o Profeta (um ponto que levou alguns a alegarem que ele simplesmente era epilético).  Ele então chamava seus escribas e dizia a eles o que havia sido revelado e exatamente onde a nova passagem se encaixava em relação ao que já havia sido revelado por Deus.





O Alcorão, que não é um livro grande, também foi preservado na memória assim como na forma escrita desde a época do Profeta Muhammad.  Muitos dos Companheiros do Profeta tinham memorizado o Alcorão inteiro e, temendo o que havia acontecido com as comunidades das religiões anteriores, eles adotaram as medidas necessárias para protegê-lo de qualquer forma de adulteração.   O Alcorão continua a ser memorizado hoje – outro aspecto surpreendente do Alcorão.  De fato, Deus diz sobre o Alcorão:





“Em verdade, fizemos o Alcorão fácil de compreender e lembrar...” (Alcorão 54:17)





 Até hoje, milhares de muçulmanos sabem o Alcorão de cor.  Se Fahrenheit 451de Ray Bradbury se tornasse uma realidade hoje e todos os livros fossem reduzidos a cinzas, o Alcorão sobreviveria.  Os muçulmanos seriam capazes de reescrever todo o Alcorão de memória.





Logo após a morte do Profeta o Alcorão foi todo compilado e pouco depois cópias oficiais foram enviadas a terras distantes, para assegurar que o texto ficasse puro.  Até hoje, pode-se viajar para qualquer parte do mundo, pegar uma cópia do Alcorão e constatar que ela é a mesma em todo o mundo.





o Alcorão está repleto de passagens exigindo que os humanos pensem.  Em essência a mensagem foi essa: Allah sabe que se os humanos usarem suas capacidades mentais adequadamente, eles reconhecerão a verdade que Allah está dizendo no Alcorão.  De fato, o Islã ensina que o reconhecimento desses fatos é inato dentro das almas dos humanos.





O fato é que a crença de alguém em Allah, no Alcorão e no Profeta Muhammad não é baseada em mera emoção ou em uma dose cega de fé.  É baseada em razões e evidências reais.





 essa audácia em propagar a crença e o desafio aos humanos para pensarem e ponderarem era milagroso.





Um conceito que muitos dos escritores não-muçulmanos alegavam era que o Profeta Muhammad, que Deus o exalte, simplesmente roubou a maioria de seus ensinamentos dos judeus e cristãos.  Veja, por exemplo, o título do livro de Bell, The Origin of Islam in its Christian Environment (A Origem do Islã em seu Ambiente Cristão, em tradução livre) – que, a propósito, se você disser a qualquer árabe que o Islã se desenvolveu em um ambiente cristão, será realmente um choque para ele!





Eu reconheço que existem duas possibilidades:





(1)  o Profeta Muhammad roubou seu material ou  





(2) a revelação recebida era do mesmo Deus que enviou Moisés, Jesus e os profetas anteriores, como o próprio Profeta Muhammad alegou.  Se for a última, explicaria por que existem tantas sobreposições nos ensinamentos e na mensagem.





 O mesmo Deus enviou os profetas anteriores e está simplesmente recontando suas histórias novamente na nova revelação.





Entretanto, eu comecei imediatamente a notar algumas diferenças evidentes entre o Alcorão e a Bíblia, até com respeito aos ensinamentos sobre Deus.  Se o Profeta Muhammad estava “editando” o que ele ouvia da Bíblia – e a propósito, naquela época, não havia Bíblia disponível em árabe - então ele estava fazendo um excelente trabalho.





Eu descobri que os ensinamentos estranhos sobre Deus que se encontram ao longo da Bíblia estão completa e inequivocamente ausentes do Alcorão.





Em nome da brevidade, serão dados apenas um poucos exemplos para ilustrar esse ponto.





Na Nova Versão Internacional de Gênesis 3:8-11, se lê:





8-  E o homem e sua mulher ouviram o som do SENHOR , que passeava no jardim no frescor do dia; e esconderam-se da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.


 9 - E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: “Onde estás?”   


10 - E ele disse: “ Te ouvi no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.”


 11- E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu?  Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?”





Aqui, Deus é retratado como andando no jardim no frescor do dia.  O que é mais espantoso é que Adão e Eva foram capazes de se esconder de Deus e Ele teve que perguntar “Onde estás?”  Se um humano é capaz de se esconder Dele no jardim, como é que o Senhor terá conhecimento dos pecados que as pessoas cometem?  Seria difícil para qualquer humano desenvolver em seu coração o tipo de amor e temor de Deus que ele deve ter quando acredita que seu Deus é tão fraco e imperfeito que um evento como esse poderia acontecer.





Em Gênesis 32: 24-28, existe a história e a descrição literal de Jacó lutando com e derrotando Deus.  No verso 28, ele diz: “Tu [Jacó] lutaste com Deus e com homens, e prevaleceste.” Em outras palavras, o criador do universo a quem a humanidade deve adorar e se submeter foi derrotado por um mero mortal em um jogo de luta.





O Velho Testamento até retrata Deus como aquele que teve a intenção de fazer o mal mas se arrepende.  Êxodo 32:14 afirma: “E o Senhor se arrependeu do mal que ele pensou em fazer às pessoas” (Versão do Rei James).  Não seria surpresa se alguém se afastasse de Deus e não O considerasse merecedor de adoração, se Ele próprio tem que se arrepender de Seu próprio mal.


A concepção cristã de Deus e Deus tendo um filho é, claro, totalmente blasfema na perspectiva islâmica.  Eu com freqüência me pergunto como pode ter havido um filho semihumano de Deus ou como Jesus em particular poderia ser o filho de Deus.  Da forma que Jesus é retratado no Novo Testamento, além de realizar alguns milagres que profetas anteriores realizaram, não havia nada de especial sobre ele.  Ele viveu como um ser humano, comendo e bebendo.  Sofreu como um humano e até orou para Deus.  Os romanos e os judeus derrotaram o suposto filho de Deus e ele não pôde se salvar, mesmo clamando por seu pai.  Além disso, existem as questões difíceis encontradas pelos cristãos: ele era parcialmente divino e parcialmente humano, era completamente divino, era completamente humano, era divino desde o nascimento, era divino em um momento e então a divindade o deixou? E assim por diante.  Na concepção islâmica de Deus, não existe nada dessa natureza.  De fato, o Alcorão até nega a crucificação – certamente se o Profeta Muhammad, que Deus o exalte, estivesse simplesmente copiando da Bíblia, teria incluído essa história.





No Alcorão, por outro lado, Deus é retratado de uma forma que se percebe que Ele é merecedor de adoração.  Se é grato a Ele e se tem esperança Nele.  Deus se torna verdadeiramente amado para o indivíduo a medida que entende mais sobre Ele através do Alcorão.  Algumas passagens que descrevem Deus são dignas de nota:





“Ele é Deus, não há mais divindade além d’Ele, conhecedor do cognoscível e do incognoscível. Ele é o Clemente, o Misericordiosíssimo. Ele é Deus, não há mais divindade além d’Ele, Soberano, Augusto, Pacífico, Salvador, Zeloso, Poderoso, Compulsor, Supremo! Glorificado seja Deus, de tudo quanto (Lhe) associam! Ele é Deus, Criador, Onifeitor, Formador. Seus são os mais sublimes atributos. Tudo quanto existe nos céus e na terra glorifica-O, porque é o Poderoso, o Prudentíssimo.”(Alcorão 59:22-24)





“Deus! Não há mais divindade além d’Ele, Vivente, Subsistente, a Quem jamais alcança a inatividade ou o sono; d’Ele é tudo quanto existe nos céus e na terra. Quem poderá interceder junto a Ele, sem a Sua anuência? Ele conhece tanto o passado como o futuro, e eles (humanos) nada conhecem a Sua ciência, senão o que Ele permite. O Seu Trono abrange os céus e a terra, cuja preservação não O abate, porque é o Ingente, o Altíssimo.”


 (Alcorão 2:255)





“Dize: Ele é Deus, o Único! Deus! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!”  


(Alcorão 112:1-4)



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