Você ama Jesus verdadeiramente?
A missão de todos os profetas de Deus, incluindo Jesus (PECE), era ensinar o seu povo que há Um Deus que não tem parceiros e ordená-los a obedecê-Lo e a submeterem-se à Sua Lei. Por isso,
Jesus um Profeta do Islam
Todo o louvor é para Allah, o Senhor dos mundos, Allah SWT diz: Dize: “Ó seguidores do Livro1! Vinde a uma palavra igual entre nós e vós: não adoremos senão a Allah, e nada Lhe associemos e não tomemos uns aos outros por senhores, além de Allah.” E, se voltarem as costas, dizei: “Testemunhai que somos moslimes.
[ O Alcorão Sagrado 3:64]
O Islam é a religião que concorda com as disposições naturais do homem. Ela encoraja os muçulmanos e os chama para que perguntem sobre as coisas que são incompreensíveis a eles, através da consultas às autoridades competentes e versadas. No Islam não há coisas obscuras ou misteriosas; ela nos permite perguntar sobre todas as coisas. Allah SWT diz: Então, perguntai aos sapios da Mensagem, se não sabeis.
[ O Alcorão Sagrado16:43 ]
Por natureza, os seres humanos têm muitas questões em suas mentes que necessitam de respostas claras e lógicas, e o Qur’an fornece tais respostas.
Por que Allah criou o ser humano?
Allah SWT diz: E não criei os jinns e os humanos senão para Me adorarem. Não desejo deles sustento algum, e não desejo que Me alimentem. Por certo, Allah é O Sustentador, O Possuidor da força, O Fortíssimo. [ O Alcorão Sagrado51:56-58]
Ele SWT também diz: E supusestes que vos criamos, em vão, e que não seríeis retornados a Nós? Então Sublimado seja Allah, O Reis, O Verdadeiro! Não existe deus senão Ele. Ele é O Senhor do nobre Trono! [ O Alcorão Sagrado23:115-6]
Quem é o Criador?
Ele é o Único que merece ser adorado. Allah SWT diz: Ele é Allah. Não existe deus senão Ele, O Sabedor do Invisível e do visível, Ele é O Misericordioso, O Misericordiador. Ele é Allah. Não existe deus senão Ele, O Rei, O Puro, A Paz, O Confortador, O Predominante, O Todo-Poderoso, O Transcendente, O Orgulhoso. Glorificado seja Allah, acima do que idolatram. Ele é Allah, O Criador, O Iniciador da criação, O Configurador; dEle são os mais belos nomes. O que há nos céus e na terra glorifica-O. E Ele é O Todo-Poderoso, O Sábio. [ O Alcorão Sagrado 59:22-24]
Qual deve ser o comportamento para com as coisas que Allah criou no universo? Allah SWT diz: Ó vós que credes! Comei das coisas benignas que vos damos por sustento, e agradecei a Allah, e só a Ele adorais. [ O Alcorão Sagrado 2:172]
Qual é a Verdadeira Religião de Deus?
Cada ser nasce em circunstâncias que, de modo algum, são de sua escolha. A religião professada pela família, ou respectiva ideologia, são-lhe impostas desde o minuto primeiro da sua existência. Ao atingir a adolescência, é normal a pessoa acreditar plenamente que, as crenças da sociedade em que se encontra inserida, são os verdadeiros credos em que todos deveriam acreditar. Contudo, algumas, ao atingirem a vida adulta e quando expostas a outros sistemas de crenças, começam a questionar a validade daquilo em que acreditam e que lhes foi transmitido. Frequentemente, é imensa a confusão daqueles que buscam a verdade, quando compreendem que todas as religiões, seitas, ideologias e filosofias reivindicam ser o único e verdadeiro caminho a seguir pelo ser humano. De facto, todas elas encorajam o ser humano a praticar o Bem. Assim sendo, qual a que está certa? De forma alguma o podem estar todas, visto cada uma delas afirmar a incorrecção das outras. Deste modo, como podemos nós escolher a verdadeira, aquela que realmente busca a verdade? Deus concedeu a todos cérebro e intelecto, de modo a permitir-nos tomar esta decisão crucial, a qual é a
mais importante da vida do ser humano .há que ter sempre presente que a pessoa apenas pode proceder à escolha do verdadeiro caminho, se se alhear de emoções e preconceitos, os quais muitas vezes nos cegam e afastam da realidade. Depois, e apenas depois, é que estamos aptos a usar a inteligência que nos foi cedida por Deus, e a tomar uma decisão correcta e racional.
1 - Qual é a origem do judaísmo?
Judaísmo (em hebraico: יהדות, Yahadút)
O termo judeu surgiu como uma definição étnica dos descendentes da tribo de Judá, com o Judaísmo sendo uma contração de Judá-ismo. O Judaísmo ortodoxo define um judeu como alguém nascido de mãe judia
Mais movimentos liberais do judaísmo (por exemplo, a Reforma) negam a necessidade da linhagem materna, e propõem que uma criança nascida de um pai judeu é igualmente considerada judia, se criada como judia.
O judaísmo é uma religião não missionária, ou seja, não procura converter as pessoas. Isso se deriva da crença antiga dos hebreus, que se consideram o povo escolhido por Deus.
Monoteísmo: Crença em um único Deus eterno e onipotente.
Pacto: Os judeus acreditam que Deus fez um pacto com o povo judeu, estabelecendo um relacionamento especial e obrigatório.
2 - Cristianismo
que os primeiros cristãos se consideravam judeus, tal como foi reconhecido no seguinte: “Os cristãos inicialmente não pensavam ser eles mesmos separados do povo judeu .
Jesus nunca se identificou como um cristão e nunca alegou ter estabelecido o Cristianismo na Terra. De fato, enquanto a palavra cristão é encontrada três vezes na Bíblia
(Atos 11:26; Atos 26:28; Pedro 4:16), nenhum destes versos usam a etiqueta cristão num contexto que tenha a autoridade de Jesus ou de Deus. Mais significativamente, não há registro da palavra cristão ter sido emitida dos lábios de Jesus. Lemos em Atos 11:26 que “Em Antioquia, os discípulos foram, pela primeira vez, chamados cristãos.” – o que significa que o termo cristão foi aplicado pela primeira vez aos discípulos por não-crentes em torno de 43EC.Apósdesaparecimento de Cristo .
Não era um termo educado. Ao contrário da crença popular, o termo cristão parece ter sido concebido em desprezo. Cristão é o que descrentes chamavam aos seguidores de Cristo – um nome de mau gosto aos crentes que se conheciam como judeus, seguindo o mais recente na linha dos profetas judeus.
E, no entanto, esse mesmo rótulo é agora vestido com orgulho, apesar do fato de que, “Não é a designação habitual da NT, que mais comumente usa termos como
irmãos (Atos 1.16), crentes (Atos 2.44), santos (Atos 9.32),
e discípulos (Atos 11.26).
” Além disso, no que diz respeito ao termo cristão “Parece ter sido mais , amplamente usado pelos pagãos, e de acordo com Tácito era de uso c omum na época da perseguição de Nero (Anais, 15.44)” Noutras palavras, o termo cristão era um rótulo pejorativo .
3 – Islam:
“O Deus que os muçulmanos adoram é o mesmo Deus que os judeus e cristãos adoram (Allah é simplesmente a palavra árabe para Deus; os cristãos árabes oram a Allah).
” A palavra Islam é o infinitivo do verbo árabe aslama, e é traduzido como “submeter-se totalmente a Deus.”
Além disso, “O particípio deste verbo é muslim (ou seja, aquele que se submete completamente a Deus), pelo qual os seguidores do Islam se chamam.”
A palavra Islam também tem a conotação de paz (sendo da mesma raiz que a palavra árabe salaam), com o entendimento de que a paz vem através da submissão a Deus. Ao contrário dos termos Judaísmo e Cristianismo, ambos os quais não são mencionados nas suas próprias bíblias,
A religião Islâmica não deve o nome a uma pessoa ou a povo, e nem este foi decidido por uma geração posterior, como é caso do Cristianismo, cujo nome é devido a Jesus Cristo, do Budismo a Gautama Buddha, do Confucionismo a Confúcio, do Marxismo a Karl Marx, do Judaísmo à Tribo de Judá e do Hinduísmo aos Hindus. O Islão (submissão à vontade de Deus) é a religião confiada a Adão, o primeiro homem à face da Terra e o primeiro Profeta de Deus, e é a religião de todos os Profetas enviados por Deus. Além disso, o nome foi escolhido pelo próprio Deus, e especificamente mencionado na Escritura Final por Ele revelada ao ser humano. Em Árabe, esta Escritura é conhecida pelo nome de Alcorão, e nela Deus estabelece o seguinte:
«Hoje, completei a vossa religião para vós; e aprovei como religião, para vós, Al Içlam (o Islão, i.e. a submissão a Allah)». (Alcorão, 5:3). «E quem quer que deseje outra religião que não seja o Islão (submissão a Deus), nunca lhe será aceita». (Alcorão, 3:85).
Por conseguinte, o Islão não reivindica ser uma nova religião introduzida pelo Profeta Muhammad na Arábia no século sétimo, mas antes uma reexpressão na sua forma final da verdadeira religião do Todo-Poderoso Allah, conforme originalmente revelada a Adão e subsequentes Profetas. Chegados aqui, podemos comentar de forma breve outras duas religiões que afirmam ser o verdadeiro caminho. Em parte alguma da Bíblia é possível encontrar referência do facto de que Judaísmo é o nome da religião revelada por Deus ao Profeta Moisés e aos seus descendentes, ou que Cristianismo é o nome daquela que é professada pelos seguidores de Cristo. Por outras palavras, os nomes Judaísmo ou Cristianismo não possuem origem ou aprovação divina. Apenas muito tempo após a sua partida, é que o nome Cristianismo foi dado à religião dos seguidores de Jesus.
Jesus convocou os povos a que submetessem a sua vontade à Vontade de Deus (que é aquilo que o Islão defende).
Ele disse, por exemplo, que o Paraíso seria apenas daqueles que se submetessem. Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus .
(Mateus 7:21)
Jesus realçou também o facto dele próprio submeter-se à vontade de Deus. Por mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade d Aquele que me enviou . (João 5:30)
Assim sendo, Jesus, tal como os Profetas que o precederam e o único que se lhe seguiu, ensinou a religião do Islão: submissão à vontade do Deus Único e Verdadeiro.
Jesus não pediu aos seus seguidores que o adorassem, mas sim que adorassem a Deus, tal como é referido pelo Alcorão:
«E quando Allah disse: Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens: Tomai-me a mim e a minha mãe por duas divindades, além de Deus? Ele disse: Glorificado sejas! Como poderia eu ter dito o que para mim não é verdade?»
(Alcorão 5:116).
Do mesmo modo, não era a si mesmo que Jesus adorava quando prestava culto, mas sim a Deus, sendo citado nos Evangelhos por ter dito o seguinte: Está escrito: «Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás» . (Lucas 4:8) É possível encontrar este princípio fundamental no capítulo de abertura do Alcorão, conhecido pelo nome de Surah al-Faatihah, versículo 4: «A Ti, somente, adoramos, e a Ti, somente, pedimos ajuda». (Alcorão 1:4) Numa outra parte do Alcorão, o último Livro revelado, Deus também disse: «E o vosso Senhor disse: Invocai-Me, que Eu vos atenderei». (Alcorão 40:60) É fortemente enfatizado o facto da mensagem base do Islão (nomeadamente, adorar a Deus somente) proclamar também que Deus e a Criação são duas entidades distintas. Deus não é igual à Sua Criação
e nem é parte dela. Do mesmo modo, também a Criação não é igual a Ele ou parte d Ele. Isto pode parecer óbvio; contudo, aqueles que adoram a Criação, e não a Deus, ignoram ou negligenciam de forma grosseira este conceito.
os que hoje afirmam ser os seguidores de Jesus, instigam as pessoas a adorarem-no, afirmando que ele é Deus . ele não afirmou ser Deus .
A diferença fundamental entre os ensinamentos de Jesus e a fórmula trinitária encontra-se no ato de elevar Jesus ao estatuto divino – um estatuto que Jesus nega nos evangelhos:
“Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus!”
(Mateus 19:17, Marcos 10:18 e Lucas 18:19)
“O Pai é maior do que eu”
(João 14:28) “…nada faço de mim mesmo, mas transmito tudo conforme o meu Pai me ensinou.”
(João 8:28)
“Em verdade, em verdade vos asseguro, que o Filho nada pode fazer de si mesmo…”
(João 5:19)
“Mas Eu O conheço, porque venho d‟Ele e por Ele fui enviado.”
(João 7:29)
e “…quem me rejeitar, rejeita Aquele que me enviou.”
(Lucas 10:16)
“Agora, porém, Eu vou para junto d‟Aquele que me enviou…”
Cristo, que a paz esteja com ele, diz :
54 Jesus respondeu: "Se eu quisesse glória para mim mesmo, essa glória não contaria. Mas é meu Pai quem me glorifica. Vocês dizem: ‘Ele é nosso Deus’,55 mas nem o conhecem. Eu o conheço. Se eu dissesse que não o conheço, seria tão mentiroso quanto vocês! Mas eu o conheço e lhe obedeço.
João 9 : 54
se Jesus nunca reivindicou divindade, o que era ele exatamente? Ele mesmo respondeu a essa pergunta: “Somente em sua própria terra, junto aos seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não é devidamente honrado.” (Marcos 6:4) “Jesus lhes afirmou: „Não há profeta sem honra, a não ser em sua própria terra, e em sua própria casa‟”.
(Mateus 13:57) “Afinal, nenhum profeta deve morrer fora de Jerusalém!”
(Lucas 13:33)
incluindo a sua declaração frequentemente repetida de si mesmo como sendo nada mais do que um profeta e um homem.
Aqueles que o conheciam reconheceram: “Este é o profeta Jesus, vindo de Nazaré da Galileia!” (Mateus 21:11), e “Grande profeta foi levantado entre nós...” (Lucas 7:16). Os discípulos reconheceram Jesus como “varão profeta, poderoso em obras…” (Lucas 24:19. Veja também Mateus 14:5, 21:46, e João 6:14). Se estas declarações foram imprecisas, porque é que Jesus não as corrigiu? Por que é que ele não definiu a sua
Então foi Jesus um “servo de Allah (isto é, servo de Deus)”?
De acordo com a Bíblia, sim. entendemos de
Mateus 12:18: “Eis o meu Servo, que escolhi...”
em nenhum lugar nos Atos os discípulos de Jesus chamaram Jesus de “Deus”.
Os Ensinamentos de Jesus Cristo
O mais importante de todos os mandamentos é este: „Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus é o único Senhor‟.”
(Marcos 12:29)
Respondeu-lhes Jesus: “A minha doutrina não é minha, e sim, daquele que me enviou.
João 7:16
“Pois Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que eu deveria dizer e o que proclamar.” (João 12:49)
A grande maioria dos cristãos alegam seguir Jesus, quando na realidade eles não seguem o que ele ensinou, mas o que os outros ensinaram sobre ele.
Os cristãos que afirmam derivar os seus ensinamentos de Jesus devem sentir-se humilhados quando encontram os seus ensinamentos melhor exemplificados nos costumes da comunidade islâmica do que naqueles dos próprios cristãos. Exemplos práticos incluem os seguintes:
Aparência
1. É comum reconhecer que Jesus tinha barba. Nós encontramos esta prática melhor mantida entre muçulmanos ou cristãos?
2. Jesus é conhecido como se tendo vestido modestamente. Ninguém imagina Jesus Cristo de calções e t-shirt. Se fecharmos os olhos e formarmos uma imagem mental, vemos vestes a fluir, dos pulsos aos tornozelos. Quando Jesus proferiu o Sermão do Monte, tinha ele uma pança?
Nós gostamos de pensar que não, mas na verdade ninguém sabe, e as suas roupas soltas podem ser a razão. Então, quantos muçulmanos praticantes é que uma pessoa encontra vestidos com uma modéstia tipo-Cristo?
Os thobes tradicionais árabes e o shalwar kamiz Indo-paquistanês são talvez os melhores exemplos, enquanto que roupas reveladoras ou sedutoras, tão omnipresentes nas culturas ocidentais, são talvez as piores.
3. A mãe de Jesus usava um lenço na cabeça, e as mulheres cristãs da Terra Santa mantiveram esta prática até a meio do século XX. Qualquer fotografia de um desfile ortodoxo judaico ou cristão palestino ou congregação de antes de 1950 mostram um monte de exemplos de lenços na cabeça. Mas que mulheres de piedade se cobrem agora – cristãs praticantes ou muçulmanas praticantes?
Comportamento
4. Jesus deu ênfase quanto ao próximo mundo, e era um homem preocupado com a busca da salvação. Quantos cristãos “piedosos” se encaixam neste perfil de “Não é só aos domingos”?
Agora, quantos muçulmanos de “cinco orações por dia, todos os dias do ano”?
5. Jesus falava com humildade e bondade. Ele não se “exibia”. Quando pensamos nos seus discursos, não imaginamos teatralidade. Ele era um homem simples, conhecido por qualidade e verdade. Quantos pregadores e evangelistas seguem este exemplo?
6. Jesus ensinou os seus discípulos a oferecer a saudação de “paz” (Lucas 10:5).
Ele, então, deu o exemplo, oferecendo a saudação, “Paz seja convosco”
(Lucas 24:36, João 20:19, João 20:21, João 20:26).
Quem continua esta prática até hoje, cristãos ou muçulmanos?
“A paz esteja convosco” é o significado da saudação muçulmana, “Assalam alaikum”. Curiosamente, encontramos esta saudação no Judaísmo também (Génesis 43:23, Números 6:26, Juízes 6:23, 1 Samuel 1:17 e 1 Samuel 25:6).
Práticas Religiosas
1. Jesus era circunciso (Lucas 2:21). Paulo ensinou que não era necessário
(Rom. 4:11 e Gal. 5:2).
Os muçulmanos creem que é. Que grupo religioso segue Jesus e que grupo segue Paulo?
2. Jesus não comia porco, mantendo-se à Lei do Antigo Testamento (Levítico 11:7 e Deuteronómio 14:8).
Os muçulmanos também acreditam que o porco é proibido. Os cristãos... bem, já se sabe.
3. Jesus não dava nem recebia usura, de acordo com a proibição do Antigo Testamento (Êxodo 22:25).
A usura é proibida no Antigo Testamento e no Alcorão, como era proibida na religião de Jesus. As economias da maioria dos países cristãos, no entanto, foram construídas sobre usura.
4. Jesus não fornicou, e absteve-se de contato extramarital com mulheres. Quantos cristãos aderem a este exemplo?
Nota: a questão ultrapassa a fornicação, e estende-se até ao menor contato físico com o sexo oposto. Com a exceção da realização de rituais religiosos e de ajudar aqueles em necessidade, não há registro de Jesus alguma vez ter tocado uma mulher diferente da sua mãe. Judeus ortodoxos estritamente praticantes mantêm esta prática até hoje na observância da Lei do Antigo Testamento. Da mesma forma, os muçulmanos praticantes nem sequer apertam as mãos entre sexos opostos. Podem as congregações cristãs de “abrace o seu vizinho” e “beije a noiva” fazer a mesma afirmação?
Práticas de Adoração
1. Jesus purificou-se com a lavagem antes da oração, como era a prática dos profetas piedosos que o precederam
(veja Êxodo 40:31-32, em referência a Moisés e a Arão), e como é a prática dos muçulmanos.
2. Jesus orou em prostração
(Mateus 26:39), como os outros profetas (veja Neemias 8:6 quanto a Esdras e o povo, Josué 5:14 quanto a Josué, Génesis 17:3 e 24:52 quanto a Abraão, Êxodo 34:8 e Números 20:6 quanto a Moisés e Arão). Quem reza assim, cristãos ou muçulmanos?
3. Jesus jejuou durante mais de um mês de uma só vez
(Mateus 4:2 e Lucas 4:2), como fizeram os piedosos antes dele (Êxodo 34:28, 1 Reis 19:8). Então, quem segue o exemplo de Jesus, se não aqueles que anualmente jejuam o mês do Ramadan?
4. Jesus fez peregrinação com a finalidade de adoração, como todos os judeus ortodoxos aspiram fazer. Na sua época, a peregrinação era para Jerusalém (Atos 8:2628). Os muçulmanos, se forem capazes, fazem a peregrinação a Makkah (mais familiar a muitos pela sua grafia alternativa, Meca) como orientado por Allah no Alcorão Sagrado. Se os cristãos tiverem dificuldade em aceitar a mudança de locais de peregrinação, os muçulmanos citam Mateus 21:42-43. Em Mateus 21:42, Jesus lembrou os seus seguidores de Salmos 118:22-23 da seguinte forma: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, pois assim determinou o Eterno. Maravilhoso é isso para nós!” Mateus 21:43, em seguida, registra Jesus como tendo previsto, “Por isso, Eu vos declaro que o Reino de Deus .
será retirado de vós para ser entregue a um povo que produza frutos dignos do Reino.” A primeira citação referencia “os rejeitados”, que por dois mil anos foi entendida por judeus e cristãos como sendo os ismaelitas – a linhagem de Muhammad e da maioria dos árabes muçulmanos. Jesus prediz que o reino de Deus seria retirado dos judeus e dado a uma nação mais merecedora. Os muçulmanos afirmam que nenhum povo poderia ser mais merecedor do que aquele que abraça os ensinamentos e segue o exemplo de todos os profetas, Jesus e Muhammad incluídos. Além disso, os muçulmanos apontam que Makkah não está sem menção na Bíblia. Makkah é pronunciada “Bakka” num dos dialetos árabes. Assim, o Alcorão Sagrado menciona “Makkah” por nome numa passagem (48:24) e como “Bakka” noutro versículo, onde se lê: “Por certo, a primeira Casa de Allah, edificada para os homens, é a que está em Bakkah, é abençoada e serve de orientação para os mundos.” (OSA 3:96). Os Salmos 84:5-6 fornecem a ligação notável entre o Antigo Testamento e o Alcorão: “Felizes os que em Ti encontram sua força, e todos aqueles que são peregrinos de coração! Ao atravessarem o vale de lágrimas de Baca, convertem-no num lugar de fontes…” A “fonte” sagrada do poço de Zamzam em Bakka/Makkah é bem conhecida. Além disso, como foi observado na forma de comentário de um editor na obra de Edward Gibbon, “Meca não pode ser o Macoraba de Ptolomeu; as situações não estão de acordo, e até ao tempo de Mahomet, esta tinha o nome de Baca, ou a Casa, do seu templo célebre. É assim chamada até em algumas partes do Corão.”
Assuntos de Credo
1. Jesus ensinou a unicidade de Deus (Marcos 12:29-30, Mateus 22:37 e Lucas 10:27), conforme veiculado no primeiro mandamento
(Êxodo 20:3).
2. Jesus declarou-se um homem e um profeta de Deus (veja acima), e em nenhum lugar alegou divindade ou filiação divina. Com qual credo estão os dois pontos acima mais consistentes – a fórmula trinitária ou o monoteísmo absoluto do Islam?
Considerações práticas surgem. Perguntas como, “Qual era a religião de Jesus?” e “Se Jesus viveu, pregou, e completou o seu ministério fiel às leis religiosas do seu tempo, porque é que aqueles que dizem seguir no seu nome não vivem pelo seu exemplo?”
muitos cristãos preferem os ensinamentos de Paulo, do Papa, ou de certo clero acima dos ensinos registrados de Jesus.
1. Jesus diferenciou entre ele e Deus. Por um lado, ele exaltou a Deus, mas por outro lado, ele humilhou-se diante do seu Criador em adoração. Para os seus .
seguidores, Jesus definiu-se como nada mais do que um homem e um profeta.
2. Os discípulos concordavam, e reconheciam Jesus Cristo como um homem e um profeta.
3. O único versículo do Novo Testamento (1 Timóteo 3:16) tido como apoio para a doutrina da Encarnação é corrupto –até mais, se se pode imaginar, do que o amplamente desacreditado João 1:14 e Colossenses 2:9.
4. A Bíblia descreve a vida e a história de Jesus em termos que só podem ser associados com humanidade.
5. Argumentos racionais para a humanidade de Jesus sobrecarregam as defesas emocionais daqueles que procuram apoiar a Encarnação.
6. O exemplo de Jesus, na aparência, costumes, práticas religiosas, e credo, é melhor exemplificado na vida dos muçulmanos praticantes do que na vida dos cristãos praticantes.
7. A teologia paulina e a de Jesus Cristo são separadas e divergentes, tendo resultado em diferentes escolas de pensamento – tanto que, desde o tempo de Paulo, uma pessoa teria de escolher entre ser uma pessoa “de Paulo” ou “de Cristo”. Por falta de um versículo bíblico explícito para apoiar a doutrina da Encarnação .