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*Assalamu Aleikom waramatulah wabaracat*


*Nome de Deus misericórdioso misericórdiador*


*Estudos religiosos*


🧕 *Elaine Aysha*





*A Guerra da Trincheira*


*Abu Sufyan* deve ter entendido muito bem que o velho jogo da retaliação não era mais válido.


Os muçulmanos deviam ser destruídos ou o jogo estaria perdido para sempre.


Com grande habilidade


diplomática se dedicou a formar uma confederação de tribos beduínas, algumas eram, sem dúvida,


contrárias aos muçulmanos, mas outras meramente ansiavam por pilhagem.


Ao mesmo tempo ele


começou discretamente a sondar os judeus em Medina sobre uma possível aliança.


No quinto ano da


*Hégira* ( *início de 627 EC* ) ele partiu com 10.000 homens, o maior exército jamais visto em *Hijaz* (a região


ocidental da Península Árabe).


*Medina* podia conseguir no máximo 3.000 para enfrentá-lo.





O Profeta presidiu um conselho de guerra e nesse momento ninguém sugeriu sair para encontrar o


inimigo.


A única questão era como a cidade poderia se defender.


Nesse ponto Salman, o persa, um ex-


escravo que tinha se tornado um dos companheiros mais próximos, sugeriu cava uma trincheira profunda


para unir os pontos fortes de defesa formados pelos campos de lava e por construções fortificadas.


Isso era algo que jamais se tinha ouvido falar em uma guerra árabe, mas o Profeta imediatamente apreciou os méritos do plano e começou a trabalhar, carregando entulhos das escavações em suas costas


Continua...





O trabalho mal tinha sido concluído quando o exército confederado apareceu no horizonte.


Enquanto os


muçulmanos esperavam pelo ataque, chegaram notícias de que Bani Quraida, uma tribo *judaica de Yathrib* que tinha, até então, sido leal, tinha desertado para o inimigo.


O caso parecia desesperado.


O


Profeta trouxe todo homem disponível para a trincheira, deixando a cidade sob o comando de um


companheiro cego, e o inimigo foi enfrentado com uma chuva de flechas que surgiram do obstáculo


inesperado.


Eles nunca o cruzaram, mas permaneceram em posição por três ou quatro semanas,


trocando flechas e insultos com os defensores.


O clima ficou severo, com ventos gelados e uma tremenda


chuva, e foi demais para os confederados beduínos.


Tinham vindo com a expectativa de uma pilhagem


fácil e não viram nada a ganhar para se agacharem ao lado de uma trincheira lamacenta em um clima


assustador, observando seus animais morrerem por falta de forragem. Foram embora sem se despedirem


de Abu Sufyan.


O exército se desintegrou e ele próprio foi forçado a recuar. O jogo estava acabado. Ele


havia perdido.





Nada é pior, aos olhos árabes, do que a traição da confiança e a quebra de um compromisso solene.


Agora era hora de lidar com *Bani Quraida.*


No dia do retorno da trincheira o Profeta ordenou guerra aos


traidores *Bani Quraida,* que, conscientes de sua culpa, já tinham ido para suas fortalezas.


Depois de um


cerco de quase um mês eles tiveram que se render incondicionalmente.


Apenas imploraram para que


fossem julgados por um membro da tribo árabe a qual pertenciam.


Escolheram o chefe do clã com o qual


tinham aliança há muito tempo, *Sa’d ibn Mu’ādh* dos Aws, que estava morrendo dos ferimentos recebidos


em Uhud e teve que se restabelecer para dar o julgamento.


Sem hesitação ele condenou os homens da tribo à morte.





*HUDAIBIYYAR*


No mesmo ano o Profeta teve uma visão na qual entrava em Meca sem receber oposição e assim resolveu


tentar a peregrinação.


Junto com vários muçulmanos de Medina, ele chamou os árabes amigos para


acompanhá-lo, cujos números haviam aumentado desde a milagrosa derrota dos clãs na Batalha da


Trincheira, mas a maioria deles não respondeu.


Vestidos como peregrinos e levando as ofertas


costumeiras, um grupo de quatorze homens viajou para Meca.


Quando se aproximaram do vale


encontraram um amigo da cidade, que avisou o Profeta de que os Coraixitas tinham jurado impedir sua


entrada no santuário; sua cavalaria estava na estrada adiante.


Ao saber disso o Profeta ordenou um


desvio através dos desfiladeiros da montanha, e por isso os muçulmanos estavam exaustos quando


finalmente desceram no vale de Meca e acamparam em um local chamado *Hudaybiyyah* ; dali ele tentou


abrir negociações com os Coraixitas, para explicar que vinha apenas como peregrino.





*HUDAIBIYYAR PARTE 2*


O primeiro mensageiro que enviou para a cidade foi maltratado e seu camelo teve o tendão cortado.


Ele retornou


sem dar sua mensagem. Os Coraixitas, por outro lado, enviaram um emissário com tom ameaçador e que


era muito arrogante.


Outro de seus emissários falou de forma muito íntima ao Profeta, e teve que ser


lembrado de forma rígida do respeito devido a ele.


Foi ele que falou, em seu retorno para a cidade de


Meca:


“Já vi César e Cosroes em sua pompa, mas nunca vi um homem honrado como Muhammad é


honrado por seus companheiros.”


O Profeta procurou enviar um mensageiro que imporia respeito. Uthman foi finalmente escolhido por


causa de seu parentesco com a poderosa família Omíada. Enquanto os muçulmanos esperavam seu


retorno chegou a notícia de que ele tinha sido assassinado.


Foi então que o Profeta, sentado sob uma


árvore em *Hudaybiyyah* , recebeu um compromisso de todos os seus companheiros de que ficariam de pé


ou cairiam juntos.


Pouco depois, entretanto, se soube que Uthman não havia sido assassinado.


Então uma tropa que saiu da cidade para molestar os muçulmanos em seu campo foi capturada antes que


pudesse fazer qualquer mal e trazida perante o Profeta, que os perdoou diante de sua promessa de


renunciarem à hostilidade.


♡ ⃝༘⃕ ❧❦



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