O Islã nos ensina que a salvação é alcançável através da adoração de Deus apenas. Uma pessoa deve acreditar em Deus e seguir Seus mandamentos. Essa é a mesma mensagem ensinada por todos os profetas, incluindo Moisés e Jesus. Existe um único Deus merecedor de adoração. Um Deus, sem parceiros, filhos ou filhas. Salvação e, portanto, felicidade eterna, podem ser alcançadas pela adoração sincera.
Além disso, o Islã nos ensina que os seres humanos nascem sem pecado e são naturalmente inclinados a adorar somente a Deus (sem quaisquer intermediários). Para reter esse estado de ausência de pecado a humanidade deve seguir os mandamentos de Deus e se empenhar em viver uma vida virtuosa. Se alguém incorrer em pecado, tudo que é exigido é o arrependimento sincero, seguido da busca pelo perdão de Deus. Quando uma pessoa peca se afasta da misericórdia de Deus. Entretanto, o arrependimento sincero a aproxima de Deus.
Salvação é uma palavra poderosa que o dicionário define como o ato de preservação ou libertação da destruição, dificuldade ou mal. Teologicamente é o resgate espiritual do pecado e suas consequências. Mais especificamente, no Cristianismo é associado com redenção e a expiação de Jesus. Salvação no Islã é um conceito muito diferente. Embora ofereça libertação do fogo do inferno, também rejeita alguns dos princípios básicos do Cristianismo e afirma claramente que a salvação é alcançada somente por meio da submissão a Deus, o misericordioso.
"Que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas! Preserva-nos do tormento infernal!" (Alcorão 3: 191)
De acordo com a doutrina cristã, a humanidade é considerada desviada e pecadora. A doutrina do pecado original afirma que a humanidade já nasce contaminada pelo pecado de Adão e, portanto, separada de Deus e precisando de um redentor. O Islã, por outro lado, rejeita totalmente o conceito cristão do pecado original e a noção de que a humanidade nasce em pecado.
A ideia de que bebês ou crianças inocentes são pecadoras soa completamente absurda para um crente que sabe que o Islã se trata de perdão original e não de pecado original. A humanidade, de acordo com o Islã, nasce em um estado de pureza, sem pecado, e naturalmente inclinada à adoração e louvor de Deus. Entretanto, seres humanos também receberam o livre arbítrio e podem cometer erros e pecar. São até capazes de cometer grandes males.
Toda vez que uma pessoa peca, é a única responsável por aquele pecado. Cada pessoa é responsável por seus próprios atos. Consequentemente, nenhum ser humano é responsável pelos erros cometidos por Adão e Eva. Deus diz no Alcorão:
"Nenhuma alma arca com o pecado de outra." (Alcorão 35:18)
Adão e Eva cometeram um erro, se arrependeram sinceramente e Deus em Sua infinita sabedoria os perdoou. A humanidade não está condenada a ser punida, geração após geração. Os pecados do pai não são transferidos para os filhos.
"E ambos comeram (os frutos) da árvore, e suas vergonhas foram-lhes manifestadas, e puseram-se a cobrir os seus corpos com folhas de plantas do Paraíso. Adão desobedeceu ao seu Senhor e foi seduzido. Mas logo o seu Senhor o elegeu, absolvendo-o e encaminhando-o." (Alcorão 20:121-122)
Acima de tudo o Islã nos ensina que Deus é perdoador e continuará perdoando, repetidamente. Faz parte do ser humano cometer erros. Algumas vezes os erros são feitos sem deliberação ou má intenção, mas às vezes consciente e deliberadamente pecamos e prejudicamos outras pessoas. Portanto, como seres humanos precisamos constantemente de perdão.
A vida deste mundo está repleta de testes e tribulações, mas Deus não abandonou a humanidade a esses testes. Deus equipou a humanidade com o intelecto e a habilidade de fazer escolhas e tomar decisões. Deus também nos deu palavras de orientação. Como nosso criador, Ele está bem ciente de nossa natureza e ansioso para nos guiar na senda reta que leva à bênção eterna.
O Alcorão é a revelação final de Deus e é aplicável para toda a humanidade; todas as pessoas, todos os lugares, todas as épocas. Em todo o Alcorão Deus pede continuamente que nos voltemos para Ele em arrependimento e peçamos Seu perdão. Esse é o caminho para a salvação. Esse é nosso resgate da destruição.
"E quem cometer uma má ação ou se condenar e, em seguida (arrependido), implorar o perdão de Deus, sem dúvida achá-Lo-á Indulgente, Misericordiosíssimo." (Alcorão 4:110)
"Ó meu povo! Implorai o perdão de vosso Senhor e voltai-vos a Ele, arrependidos, Que vos enviará do céu copiosa chuva e adicionará força à vossa força. Não vos afasteis, tornando-vos pecadores!" (Alcorão 11:52)
"Dize: Ó servos Meus, que se excederam contra si próprios, não desespereis da misericórdia de Deus; certamente, Ele perdoa todos os pecados, porque Ele é o Indulgente, o Misericordiosíssimo." (Alcorão 39:53)
O Alcorão não é apenas um livro de orientação, é um livro de esperança. Nele, o amor, misericórdia e perdão de Deus são óbvios e, assim, a humanidade é lembrada de não entrar em desespero. Não importa os pecados que uma pessoa possa ter cometido. Se ela se voltar para Deus de forma resoluta, em busca de salvação, a salvação está assegurada.
O profeta Muhammad descreveu o pecado como pontos negros que cobrem o coração. Disse: "Em verdade se um crente peca, um ponto negro cobre seu coração. Se se arrepende, para o pecado e busca perdão, seu coração fica limpo novamente. Se persistir (ao invés de se arrepender), o ponto negro aumenta até cobrir seu coração..." [1]
A salvação não é necessária no Islã por causa da mancha do pecado original. A salvação é necessária porque a humanidade é imperfeita e precisa do perdão e amor de Deus. Para entender o conceito de salvação corretamente, devemos entender outros tópicos incorporados na salvação. Esses tópicos são a compreensão da importância do tawhid, ou a unicidade de Deus, e saber como se arrepender sinceramente. Discutiremos esses tópicos nos dois próximos artigos.
Na parte 1 dessa série "Salvação no Islã", aprendemos que a salvação é alcançada pela adoração do Deus Único. Adoramos somente a Ele e seguimos Seus mandamentos. Também aprendemos que o Islã não reconhece o conceito de pecado original e que os muçulmanos acreditam que todas as pessoas nascem livres de pecado. No artigo a seguir discutiremos o conceito cristão de expiação, ou seja, Jesus morrer pelos pecados da humanidade, e descobriremos que esse conceito é totalmente rejeitado no Islã. Salvação no Islã é através do tawhid, o monoteísmo.
Tawhid é uma palavra árabe que significa unicidade e quando falamos sobre tawhid em relação a Deus, significa perceber e afirmar a unicidade de Deus. É a crença de que Deus é Único, sem parceiros ou associados. Não há nenhuma divindade merecedora de adoração exceto Allah e essa é a base do Islã. Professar essa crença junto com a crença de que Muhammad é Seu mensageiro é o que torna uma pessoa muçulmana. Acreditar no tawhid com certeza é o que garante a salvação.
"Dize (Ó Muhammad): Ele é Allah, o Único. Allah, o Absoluto, o Eterno. Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!" (Alcorão 112)
"Verdadeiramente! Sou Allah! Não existe deus a ser adorado exceto Eu, adorai-Me." (Alcorão 20:14)
"Ele (Deus) é o Originador dos céus e da terra! Como pode Ele ter tido um filho quando Ele não teve companheira? Que criou tudo o que existe, e é Onisciente? Tal é Deus, vosso Senhor! Não há mais divindade além d’Ele, Criador de tudo! Adorai-O, pois porque é o Guardião de todas as coisas. A visão não O alcança, mas Ele alcança todas as visões. Ele é o Onisciente, o Sutilíssimo." (Alcorão 6:101-103)
Os muçulmanos adoram somente a Deus, sem quaisquer intermediários. Não tem parceiros, filhos, filhas ou ajudantes. A adoração é direcionada somente a Deus, porque Ele é o único merecedor de adoração. Não há nada maior que Deus.
A crença cristã de que Jesus é o filho de Deus ou o próprio Deus está em oposição direta ao tawhid. O conceito de uma trindade, Pai, Filho, e Espírito Santo também é firmemente rejeitado pelo Islã. A ideia de que Jesus expiou (ou salvou nossas almas) ao morrer é um conceito completamente oposto à crença islâmica.
"Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Não vos excedais nos limites de vossa religião, e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, era apenas o Mensageiro de Deus, e Seu Verbo que Ele colocou sobre Maria, e um Espírito vindo Dele. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros. E não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo que está nos céus e na terra. E Deus é mais do que suficiente Guardião." (Alcorão 4:171)
A ideia de Jesus morrer na cruz é o centro da crença cristã. Representa a convicção de que Jesus morreu pelos pecados da humanidade. Em outras palavras, os pecados de uma pessoa foram "pagos" por Jesus e se é livre para fazer o que quiser, porque no final se obterá a salvação pela crença em Jesus. Isso é absolutamente rejeitado no Islã.
Não é necessário que Deus, ou mesmo um profeta de Deus, se sacrifique pelos pecados da humanidade para comprar o perdão. O Islã recusa totalmente essa visão. A base do Islã reside em saber com certeza que nada deve ser adorado, exceto Deus. O perdão emana do Deus Único e Verdadeiro e, assim, quando uma pessoa busca perdão, deve se voltar para Deus em submissão com remorso verdadeiro e pedir perdão, prometendo não repetir o pecado. Somente então os pecados serão perdoados pelo Deus Todo-Poderoso.
O Islã ensina que Jesus não veio para expiar os pecados da humanidade. Seu propósito era reafirmar a mensagem dos profetas antes dele.
Ninguém tem o direito a ser adorado exceto Deus, o Único e Verdadeiro Deus..." (Alcorão 3:62)
A crença islâmica sobre a crucificação e morte de Jesus é clara. Ele não morreu para expiar os pecados da humanidade. Havia uma conspiração para crucificar Jesus, mas isso não aconteceu. Ele não morreu e sim ascendeu aos céus. Nos últimos dias que antecedem ao Dia do Juízo, Jesus retornará a esse mundo e continuará a propagar a crença na unicidade de Deus. O Alcorão nos conta que no Dia do Juízo Jesus negará ter pedido às pessoas para adorá-lo em vez de, ou junto com Deus.
"E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente‑, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor‑ do incognoscível. Não lhes disse senão o que me ordenaste – adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor. E fui testemunha deles enquanto permaneci entre eles. Então, quando findaste meus dias na terra, Tu foste, sobre eles, O Observante." Alcorão 5:116-117)
Deus nos diz no Alcorão que só existe um pecado imperdoável e que é alguém morrer tendo associado parceiros a Deus sem ter se arrependido antes da morte.
"Deus jamais perdoará a quem Lhe atribuir parceiros; porém, fora disso, perdoa a quem Lhe apraz. Quem atribuir parceiros a Deus cometerá um pecado ignominioso." (Alcorão 4:48)
Em suas tradições o profeta Muhammad, que Deus o exalte, nos informou que Deus disse: "Sou autossuficiente e não preciso ter um associado. Quem fizer uma ação em nome de outro e também em Meu nome, terá aquela ação rejeitada por Mim para aquele com quem Me associaram".[1]
Entretanto, mesmo o pecado grave de associar parceiros a Deus pode ser perdoado se a pessoa verdadeiramente se volta para Deus, com sinceridade e total arrependimento.
"Somos Indulgentíssimo para com o crente, arrependido, que pratica o bem e se encaminha." (Alcorão 20:82)
"Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado." (Alcorão 8:38)
Todo ser humano pode alcançar a salvação adorando o Deus Único. Ficar conectado a Deus e se arrepender dos erros e pecados é a estrada para a salvação. No próximo artigo falaremos sobre as condições para o arrependimento.
A estrada para a salvação é através de certa crença de que só existe um Deus e que Ele é Perdoador e Misericordioso. O Islã afirma sem reservas que não há o conceito de pecado original e que Deus não requer um sacrifício de sangue para perdoar a humanidade por seus pecados e transgressões.
"Dize: Ó servos Meus, que se excederam contra si próprios, não desespereis da misericórdia de Deus; certamente, Ele perdoa todos os pecados, porque Ele é o Indulgente, o Misericordiosíssimo." (Alcorão 39:53)
Cometer erros, desobedecer a Deus, esquecer e pecar faz parte da natureza imperfeita da humanidade. Nenhum ser humano é livre de pecado, não importando o quanto pareça ser bom, e todo ser humano precisa do perdão de Deus. O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, estava bem ciente disso quando falava a seus companheiros.
"Por Aquele em Cuja mão está a minha alma, se não pecassem Deus criaria outro povo que cometesse pecados e pedisse perdão."[1]
"Todo filho de Adão comete erros e o melhor deles é aquele que se arrepende." [2]
Todos somos vulneráveis, todos pecamos e todos precisamos ser perdoados. Temo uma necessidade inata de nos sentirmos próximos de Deus e Ele em Sua infinita sabedoria facilitou o caminho para o perdão. O próprio profeta Muhammad experimentou a alegria que vem de se sentir "correto" com seu Senhor. Ele disse: "Por Deus, busco o perdão de Deus e me volto para Ele em arrependimento mais de setenta vezes ao dia." [3]
Deus, o Criador, conhece a humanidade perfeitamente. Conhece nossas imperfeições e limitações e, por isso, prescreveu e deixou a porta aberta para o arrependimento até o sol nascer do ocidente (próximo do Dia do Juízo).
"E voltai, contritos, para vosso Senhor, porque quando o tormento recair sobre vós, não sereis socorridos." (Alcorão 39:54)
"Ó vós que credes! Voltai, sinceramente arrependidos, a Deus; é possível que o vosso Senhor absolva as vossas faltas e vos introduza em jardins, abaixo dos quais correm os rios..." (Alcorão 66:8)
"Ó crentes, voltai-vos todos, arrependidos, a Deus, a fim de que vos salveis!." (Alcorão 24:31)
O arrependimento é fácil e basta se voltar para Deus e pedir Sua misericórdia e perdão. Na hora mais sombria ou na noite mais longa, Deus espera que todos peçam e se arrependam perante Ele.
"Deus estende Sua mão à noite para aceitar o arrependimento de quem pecou durante o dia e estende Sua mão durante o dia para aceitar o arrependimento de quem pecou durante a noite (e isso continuará) até o sol nascer do ocidente." [4]
Não existem transgressões tão pequenas ou pecados tão grandes que Deus não tenha misericórdia de quem chama por Ele. O profeta Muhammad, que Deus o exalte, contou a história de um homem cujos pecados pareciam grandes demais para que tivesse esperança de misericórdia, mas Deus é o mais sábio e mais perdoador. Até aqueles cujas vidas foram abaladas de forma incomparável e escurecidas pelo pecado, encontram conforto.
"Havia entre o povo anterior um homem que havia matado noventa e nove pessoas. Ele perguntou sobre a pessoa mais sábia da terra e foi direcionado para um eremita. Foi até ele, contou que havia matado noventa e nove pessoas e perguntou se podia ser perdoado. O eremita disse "Não". Então ele o matou, completando cem. Então perguntou sobre a pessoa mais sábia da terra e foi direcionado para um sábio. Contou-lhe que havia matado cem pessoas e perguntou se podia ser perdoado. O sábio disse: "Sim, o que poderia ficar entre você e seu arrependimento? Vá até a cidade tal e tal porque nela há pessoas que adoram a Deus. Vá e adore com eles e não volte para sua cidade, porque é um mau lugar." O homem partiu, mas quando estava a caminho de lá o anjo da morte chegou e os anjos de misericórdia e os anjos da ira começaram a discutir em relação a ele. Os anjos da misericórdia disseram: "Ele se arrependeu enquanto buscava a Deus." Os anjos da ira disseram: "Ele nunca fez bem algum."Um anjo em forma humana veio até eles e pediram para que decidisse a questão. O anjo disse: "Meçam a distância entre as duas terras (sua cidade natal e a cidade para a qual ele estava indo), e a cidade da qual ele estiver mais próximo é a cidade a qual ele pertence." Mediram a distância e constataram que estava mais próximo da cidade para a qual estava indo e os anjos da misericórdia o levaram." [5]
Em outra versão das tradições do profeta Muhammad, que Deus o exalte, é dito que o homem estava mais próximo à cidade virtuosa pela distância de um palmo e, assim, foi contado como fazendo parte de seu povo.[6]
O arrependimento é essencial para uma pessoa levar uma vida pacífica. A recompensa do arrependimento é uma vida boa e próxima de Deus, cheia de contentamento e paz de espírito. Entretanto, existem três condições para o arrependimento. São: abrir mão do pecado, sentir arrependimento permanente por ter cometido o pecado e estar determinado a não retornar ao pecado. Se essas três condições forem satisfeitas com sinceridade, então Deus perdoará. Se o pecado estiver relacionado com os direitos de outra pessoa, então há uma quarta condição. É restaurar, se humanamente possível, os direitos que foram tirados.
A misericórdia e o perdão de Deus são tão abrangentes que Ele continuará perdoando. Se uma pessoa é sincera, Deus a perdoará até o momento em que o estertor da morte alcança a garganta.
O destacado sábio muçulmano Ibn Kathir disse: "Certamente quando a esperança em continuar vivendo diminui, o anjo da morte vem para coletar a alma. Quando a alma alcança a garganta e é gradualmente retirada, não há mais aceitação de arrependimento.".[7]
O arrependimento genuíno marca a estrada para a salvação. A salvação é obtida por meio de adoração sincera a Deus. Não existe nenhum verdadeiro deus exceto Ele, o mais poderoso, o mais Misericordioso, o Compassivo.[8]