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Jesus é realmente o Filho Unigênito de Deus?





Interlocutor Cristão : Como é natural, todos os seres humanos como filhos de Deus nascem de um pai e de uma mãe. Mas, Jesus nasceu apenas de uma mãe, uma mulher virgem, a saber, Maria. Por que ele não é o único filho gerado de Deus?





Estudioso Muçulmano :





Gerar não condiz com a grandeza de Deus. É antes um ato animal. É a função de animais inferiores de sexo. Se você diz que Jesus é Deus ou filho de Deus porque ele não teve pai, mas apenas uma mãe, Adão deveria ser um Deus maior ou filho de Deus porque ele não teve nem pai nem mãe de acordo com a própria lógica da Bíblia.





Deus Todo-Poderoso disse no Alcorão Sagrado





1 - Dize: Ele é Deus, o Único!





2 - Deus! O Absoluto!





3 - Jamais gerou ou foi gerado!





4 - E ninguém é comparável a Ele! "





O Alcorão Sagrado





(112:1-4)





Deus Todo-Poderoso disse no Alcorão Sagrado





59 - " O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi. "





O Alcorão Sagrado





( 3:59)





Allah é Al-Ahad, significando um e único Ele é Al-Samad , aquele a quem todos pedem ajuda. Ele não dá à luz outros deuses e Ele não nasceu de um deus, mas sempre existiu eternamente sem começo ou fim. Nada no mundo ou na existência pode se comparar a Ele :





11 - " É o Originador dos céus e da terra, (foi) Quem vos criou esposas, de vossas espécies, assim como pares de todos osanimais. Por esse meio vos multiplica. Nada se assemelha a Ele, e é o Oniouvinte, o Onividente. "





O Alcorão Sagrado





( 11-42)





Então, novamente, o que significa “Filho de Deus”? E se Jesus Cristo tem direitos exclusivos ao termo, por que a Bíblia registra, “...porque Eu (Deus) sou um pai para Israel, e Efraim (ou seja, Israel) é meu primogênito” (Jeremias 31:9) e “...Israel é meu filho, meu primogênito” (Êxodo 4:22)? Adotando o contexto de Romanos 8:14, que diz, “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus,” muitos eruditos concluem que “Filho de Deus” é metafórico e, como com christos, não implica exclusividade. Afinal, The Oxford Dictionary of the Jewish Religion (Dicionário Oxford da Religião Judaica) confirma que no idioma judaico “Filho de Deus” é claramente metafórico. Fazendo a citação, “Filho de Deus, termo ocasionalmente encontrado na literatura judaica, bíblica e pós-bíblica, mas em nenhum lugar implicitando descendência física de Deus.” O Dicionário Bíblico de Hasting comenta:





No uso semítico “filiação” é uma concepção empregada de certa forma com liberdade, para denotar relacionamento moral ao invés de físico ou metafísico. Portanto, “filhos de Belial” (Juízes 19:22, etc.) são homens maus, não descendentes de Belial; e no NT as “crianças da câmara nupcial” são convidados do casamento. Assim um “filho de Deus” é um homem, ou mesmo um povo, que reflete o caráter de Deus. Existe pouca evidência de que o título foi usado nos círculos judaicos do Messias, e uma filiação que implicava mais do que um relacionamento moral seria contrária ao monoteísmo judaico





E em qualquer caso, a lista dos candidatos a “filho de Deus” começa com Adão, de acordo com Lucas 3:38: “...Adão, que era filho de Deus.”





Aqueles que refutam citando Mateus 3:17 (“E eis uma voz dos céus, que dizia: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo’”) fazem vista grossa para o fato da Bíblia descrever muitas pessoas, Israel e Adão incluídos, como “filhos de Deus.” Tanto em 2 Samuel 7:13-14 quanto em 1 Crônicas 22:10 se lê, “Este (Salomão) edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho.”





Nações inteiras são referidas como filhos, ou crianças de Deus. Os exemplos incluem:





Gênesis 6:2, “Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens...”





Gênesis 6:4 “Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens…”





Deuteronômio 14:1 “Filhos sois do Senhor, vosso Deus;”





Jó 1:6 “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR...”





Jó 2:1 “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR...”





Jó 38:7, “Quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?”





Filipenses 2:15 “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta...”





1 João 3:1-2, “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus;” e, de fato, somos filhos de Deus.”





Em Mateus 5:9 Jesus diz, “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Mais adiante em Mateus 5:45, Jesus prescreveu para seus seguidores a obtenção de atributos nobres, “para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste...” Não exclusivamente seu Pai, mas Pai deles...





Atualmente, o Filho de Deus, é quase sempre, em contextos religiosos, "um filho de Deus" pode ser usado para se referir a um dos "filhos de Deus", referindo-se a toda a humanidade .





Filho de Deus é uma expressão encontrada no Antigo Testamento (ou Bíblia Hebraica) e em vários outros textos judaicos e no Novo Testamento. Nas Escrituras hebraicas, de acordo com a tradição judaica, relaciona-se a vários sujeitos distintos, a anjos, seres humanos e, até mesmo, a toda humanidade.





No judaísmo, a expressão "filho de Deus" usada no sentido de "Messias" ou "Ungido". O texto de Salmos 2:1-12 refere-se ao rei de Sião, escolhido por Deus, como messias do Senhor (um rei ungido) e filho de Deus.





A sentença "filho de Deus" era usada para se referir ao povo de Israel, mesmo assim, Jesus preferia usar o termo "filho do homem" em suas pregações.





Uma terminologia similar estava presente antes, durante e depois do ministério de Jesus e em seu pano de fundo histórico-cultural. Augusto, imperador de Roma, era chamado de Divi filius (filho do divinizado Júlio César): esta expressão, (filho de Deus)





A crença cristã na encarnação de Deus tem suas origens nas crenças dos antigos gregos pagãos . os conceitos de pecado original e sacrifício divino foram inventados. Alegou-se que devido ao pecado de Adão, que se acumulou através de gerações até tornar-se tão grande que nenhum sacrifício humano poderia removê-lo, precisava de um sacrifício divino.





Consequentemente, Deus teve um filho humano, que era o próprio Deus encarnado. O filho de Deus posteriormente morreu em uma cruz como um sacrifício por toda a humanidade para o próprio Deus. O filho, que é o próprio Deus, foi depois ressuscitado e atualmente está sentado ao lado direito do trono de Deus aguardando para julgar a humanidade no fim desse mundo. Então, para os cristãos, um quinto da humanidade, Deus tornou-Se um homem em um único ponto da história desse mundo e a crença em Sua encarnação é essencial para a salvação.





a noção de um “pecado original” não é encontrada entre os ensinamentos de qualquer profeta, inclusive Jesus.





Uma vez que Deus é Todo-Poderoso, Ele não precisa da charada inventada pelos cristãos para perdoar o homem. No Alcorão Deus diz que todos nós somos criados em um estado de bondade (30:30); Ele não sobrecarregou o homem com qualquer “pecado original”, tendo perdoado Adão e Eva (2:36-38; 7:23,24) como Ele nos perdoou (11:90; 39:53-56).





Como somos todos pessoalmente responsáveis por nossas ações (2:286; 6:164), não existe necessidade de um salvador inventado pelo homem no Islã; a salvação vem de Deus somente (28:67).





Assim o Islã buscou restaurar o verdadeiro significado do monoteísmo, porque no Alcorão Deus pergunta:





“E quem melhor professa a religião do que quem se submete a Deus, é praticante do bem e segue a crença de Abraão, o monoteísta?”





(Alcorão 4:125; 41:33)





A evidência de que o conceito de salvação no Cristianismo – sua Doutrina da Expiação Vicária – não veio de Deus mas do homem, via rituais e crenças pagãosé e smagadora





Com a própria salvação em jogo, os cristãos deviam examinar melhor o que acreditam e por que. Deus diz no Alcorão:





“Ó Povo do Livro! Não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus... sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto existe nos céus e na terra. e Deus é mais do que suficiente Guardião.”





(Alcorão 4:171)





A visão islâmica acerca da concepção milagrosa de Jesus .





Jesus (Que as bênçãos e a paz de Deus estejam sobre ele) foi um grande mensageiro de Deus. O seu nascimento foi um milagre e uma prova para toda a humanidade, como testemunho do poder de Deus.





O Alcorão nos informa que Maria, a filha de Imran, era uma jovem mulher solteira, casta e virtuosa devotada à adoração de Deus. Um dia, enquanto estava em reclusão, o anjo Gabriel veio à Maria e informou-lhe que seria a mãe de Jesus. Sua resposta foi de medo, choque e desânimo. Deus disse:





“E faremos dele um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem inexorável.” (Alcorão 19:21)





Maria concebeu Jesus, e quando chegou o momento de seu nascimento, ela se afastou de sua família e viajou para as proximidades de Belém. Aos pés de uma tamareira Maria deu à luz seu filho Jesus.





Quando Maria descansou e se recuperou da dor e temor envolvendo dar à luz sozinha, percebeu que devia retornar para sua família. Maria estava temerosa e ansiosa enquanto envolvia a criança e a embalava em seus braços. Como ela poderia explicar seu nascimento a seu povo? Ela atendeu às palavras de Deus e tomou o caminho de volta para Jerusalém.





“Dize: ‘Verdadeiramente! Fiz um voto de jejum ao Clemente, e hoje não falarei com pessoa alguma.’ Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços.”





(Alcorão 19:26-27)





Deus sabia que se Maria tentasse explicar, seu povo não acreditaria nela. Então, em Sua sabedoria, disse a ela para não falar. Desde o primeiro momento que Maria se aproximou de seu povo eles começaram a acusá-la, mas ela sabiamente seguiu as instruções de Deus e se recusou a responder. Essa mulher casta e tímida meramente apontou para a criança em seus braços.





Os homens e mulheres que cercavam Maria olharam para ela de forma incrédula e exigiram saber como poderiam falar com um bebê. Então, pela permissão de Deus, Jesus, filho de Maria, ainda um bebê, realizou seu primeiro milagre. Ele falou:





“Sou o servo de Deus. Ele me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver. E me fez piedoso para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde.A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.” (Alcorão 19:30-34)





Os muçulmanos acreditam que Jesus era o servo de Deus, e um Mensageiro enviado para os israelitas de seu tempo. Ele realizou milagres pela vontade e permissão de Deus. As palavras do Profeta Muhammad resumem de forma clara a importância de Jesus no Islã:





“Quem testemunhar que não existe divindade exceto Deus, sem parceiros ou associados, e que Muhammad é Seu servo e Mensageiro, e que Jesus é Seu servo e Mensageiro, uma palavra que Deus concedeu à Maria e um espírito criado por Ele, que o Paraíso é real, e que o Inferno é real, Deus admitirá através de um dos oito portais do Paraíso.” (Saheeh Bukhari e Saheeh Muslim)





Alguém não familiarizado com o Islã pode se surpreender ao saber que os muçulmanos também amam Jesus. Um muçulmano não falará o nome de Jesus sem respeitosamente acrescentar as palavras “que a paz esteja sobre ele”. No Islã, Jesus é um homem amado e estimado e um Profeta e Mensageiro que chamou seu povo à adoração do Verdadeiro Deus Único.





Os muçulmanos acreditam que certamente Jesus não é Deus, não é o filho de Deus e não é parte de uma Trindade de Deus.





Assim como o Islã nega categoricamente que Jesus era Deus, também rejeita a noção de que a humanidade nasce maculada por qualquer forma de pecado original. O Alcorão nos diz que não é possível que uma pessoa carregue os pecados de outra e que somos todos responsáveis, perante Deus, por nossas próprias ações. “E nenhum pecador arcará com culpa alheia;” (Alcorão 35: 18)





A mensagem de Jesus era a mesma mensagem que todos os Profetas de Deus ensinaram a seus povos. O Senhor seu Deus é Um, então adorem somente a Ele. E Deus disse no Alcorão sobre a história de Jesus:





“Esta é a puríssima verdade: não há mais divindade além de Deus, Que não tem esposa e nem filho. E Deus é o Poderoso, o Prudentíssimo.” (Alcorão 3:62)



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