28
18 Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
Suas palavras acabaram.
29
Comentário
O que está escrito neste texto nada mais é do que uma afirmação que Paulo reivindicou para si mesmo, que não precisa ser provada, e toda pessoa pode reivindicá-la, e sua falsidade logo será revelada no que ele disse.
Paulo disse em sua epístola aos Gálatas (1:1,11-12): “1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. 12 Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
E ele disse em “Atos dos Apóstolos” (22/21) que Deus lhe disse: “E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.”.
Resultado
O resultado da afirmação de Paulo foi que ele era um apóstolo de Cristo e que Cristo lhe revelou um evangelho que ele tomou posse de todos os poderes de Cristo e o substituiu aos olhos do povo, assim como ele puxou o tapete dos verdadeiros discípulos de Cristo que receberam de Cristo, porque ele se alcançou uma posição mais elevada do que eles, pois ele afirmou ser um mensageiro, e claro, ele substituiu a Cristo na visão deles, e tinha plenos poderes legislativos e executivos para estabelecer o que quer que seja de crenças que ele quer, e apagar o que ele quiser como quiser, e as pessoas acreditaram em sua mentira.
O tamanho da afirmação de Paulo de que Cristo lhe revelou um evangelho é evidente pelo tamanho de suas epístolas anexadas aos quatro Evangelhos, que os cristãos tomaram como religião, catorze epístolas atribuídas a ele, o que equivale a 61% dessas epístolas são escritas por Paulo!
30
Um comentário sobre os textos anteriores que estabelecem a súbita transição de Paulo da sua inimizade a Cristo, a sua religião e a seus seguidores, para um mensageiro inspirado por Cristo.
O Cheikh Metwally Youssef Chalabi disse sobre Paulo: “Aqui o leitor encontra uma lacuna, porque Paulo de repente passou de um inimigo a um profeta, e de um que sentia ódio por alguém a uma fonte do que ele odiava”.
Deus escolhe seus profetas entre os ímpios ou oponentes de Sua religião?
É possível - do ponto de vista psicológico - que um homem passe de um estado de inimizade a algo para um estado de crença nele com uma única mutação, além de ser um dos pilares e fundamentos da crença em que ele costumava descrer, matar seus adeptos e semear medo no coração de seus adeptos?5
Deixo a resposta ao honrado leitor e à generosa leitora.
O Cheikh Mohammad Abu Zahra (que Deus tenha misericórdia dele) citando o precedente, disse:
Aquele homem que levou ao cristianismo essa trama e prejudicou seu povo com esse abuso, mudou-se para o cristianismo de repente, sem nenhum prelúdio para essa transição, e sem preparativos que prepararam o caminho para isso.
• O terceiro ponto: a afirmação de Paulo de que Cristo é o Filho de Deus (Deus, Exaltado Seja acima de ter um filho). Veio nos Atos dos Apóstolos (09/20-21) sobre Paulo: “E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este
5 "Luzes sobre o Cristianismo", pág. 86.
31
nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?” Atos 9:20,21!
• Quarto ponto: a afirmação de Paulo de que Cristo é o Senhor (Deus seja exaltado acima disso).
Veio nas palavras de Paulo que Cristo é o Senhor. Ele disse em sua carta aos Romanos (5/11): “E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação”.
Ele disse em (10/09) da mesma carta: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10:9.
Qual foi o resultado do relato de Paulo sobre essas duas doutrinas entre os filhos de Israel?
Com base nessas duas doutrinas que Paulo difundiu entre os filhos de Israel (a doutrina de que Cristo é o Senhor e o Filho do Senhor), os cristãos passaram a ter dois deuses; O Pai e o Filho. Eles começaram a se voltar para Cristo nas súplicas, e O adoraram, depois que eles estavam adorando somente a Deus. Com essa distorção, o politeísmo entrou com nova vestimenta nos Filhos de Israel com uma capa religiosa. Isso aconteceu entre eles de forma informal e não vinculante. A situação continuou assim entre partidários e oponentes, até que foi imposta e instalada a doutrina da deificação de Cristo e sua filiação a Deus depois de três séculos no Concílio de Nicéia no ano 325 EC, que é, cerca de 300 anos após a ascensão de Cristo.
• O quinto ponto: a afirmação de Paulo de que o pecado de seu pai Adão permanece, e que os humanos o herdaram, e que Deus enviou Seu Filho, Cristo (Redentor) para salvá-los do pecado de seu pai Adão, morrendo, sendo morto e
32
crucificado, e assim satisfazendo o Senhor e reconciliando entre Ele e a humanidade.
Detalhe
O judeu Paulo não ficou satisfeito com a já mencionada distorção na mensagem pura de Jesus, filho de Maria, representada pela afirmação de que Cristo é o filho de Deus e que Cristo lhe revelou o Evangelho inventado por Paulo e mais tarde chamado de Cristianismo. Paulo inventou a violação de Adão e Eva da ordem de seu Senhor ao comerem da árvore que ele os proibiu de comer. A partir disso, ele inventou uma nova doutrina conhecida como "pecado" ou "o pecado Original", onde Paulo afirmou que o pecado cometido por Adão era muito grande, e Deus não perdoou Adão e Eva. Que não adianta qualquer número de animais que são abatidos como sacrifício para expiar isso, e que os seres humanos herdaram esse pecado por dezenas de séculos, e toda criança nasce portadora desse pecado. A única maneira de expiar esse pecado é que Deus enviou Seu único filho Jesus à Terra em forma humana para ser morto na cruz, para ser o sacrifício de acordo com sua reivindicação, para expiar esse pecado nos seres humanos. Então, todo aquele que crê em Cristo que é o Filho de Deus e que Deus o enviou para expiar os homens que pecam, Cristo os salvará desse pecado e suas consequências, e quem não crer ficará dependente do seu pecado, e seu fim será o Inferno.
Este princípio se espalhou entre as gerações de cristãos, pensando que eles realmente herdaram esse pecado, e que o caminho para a salvação desse pecado é somente crendo que Jesus é o Salvador, e que Jesus não salvará ninguém até que ele o adore e ore a ele, crendo que Ele é o Filho de Deus e que Ele é o Salvador e Redentor daquele pecado.
E os cristãos realmente acreditam nisso, embora não tenham culpa nessa suposta herança, e apesar do fato de que Adão originalmente se arrependeu de seu pecado, então Deus o
33
perdoou e a questão do pecado terminou na época, séculos atrás, e o pecado não existe mais!
O pesquisador especializado, professor Abd al-Wahhab Bin Sálih al-Chayi‟ (que Deus o proteja) disse:
“Com base no que era conhecido e nos rumores sobre a morte de Cristo pelos judeus na cruz, Paulo fez deste incidente uma das crenças mais importantes na religião que ele estava lentamente estabelecendo e formando sobre as ruínas da religião e mensagem de Cristo, baseado nas duas crenças anteriores que ele estabeleceu (a doutrina do pecado ou a primeira transgressão, e a doutrina da deificação de Cristo e sua filiação a Deus).
Não é possível para qualquer sacrifício de ovelhas, de gado ou outros animais, independentemente do seu número, de expiar por eles, porque não havia meio ou caminho diante de Deus (Glorificado e Exaltado Seja), sobre o que Paulo afirmou que um dos atributos de Deus (Glorificado e Exaltado Seja) é a justiça e a misericórdia, e em virtude de Sua justiça Ele teve que punir toda a humanidade por causa daquele pecado e a primeira transgressão que herdou de seus pais, Adão e Eva. E devido Sua Misericórdia devia perdoar esse pecado da humanidade. E como esse pecado ou desobediência foi muito grande, eles dizem para expiar a humanidade desse pecado e combinar sua justiça, misericórdia e reconciliação com a humanidade, Deus enviou (Exaltado seja quanto ao que eles dizem), Seu único filho Jesus - Jesus, filho de Maria (a paz esteja com ele) - que se encarnou em forma humana e desceu à Terra para ser humilhado, torturado e morto na cruz com a anuência dele, para ser ele o sacrifício ou o redentor ou o salvador que redime e salva todo aquele que crê que Jesus é o único filho de Deus, e que foi morto na cruz para redimi-los daquele pecado, e reconciliá-los com seu Deus Pai - Glorificado e Exaltado Seja Ele acima do que eles descrevem - que estava zangado com eles.
34
E que depois que ele foi sepultado por três dias e noites, ele ressuscitou dos mortos e ressuscitou para seus discípulos e outros, e depois de quarenta dias ele foi elevado para o céu e sentou-se à direita de Deus, e ele retornará à Terra novamente para julgar os vivos e os mortos.
Este é o condicionamento ou raciocínio em que Paulo se baseou para divinizar Jesus, Jesus, filho de Maria (a paz esteja com ele) e o apresentou aos pagãos europeus e outros povos do Império Romano, não como um mensageiro de Deus (Glorificado e Exaltado Seja) para os filho de Israel, mas como filho de Deus que desceu à Terra para ser humilhado e morto na cruz a fim de resgatá-los, ele mesmo, e salvá-los da ira de seu Pai, Deus, a fim de perdoar-lhes o pecado de seu pai Adão e sua mãe Eva, que eles herdaram deles no que lhes era conhecido como o primeiro pecado ou desobediência.
Com essas crenças pagãs, aumentou o número de pagãos europeus e outros que ingressaram nessa nova religião próxima ao seu entendimento, às suas crenças e ao que estão acostumados, que mais tarde será conhecida como cristianismo.”6
Suas palavras terminaram, que Deus o proteja.
Extratos que comprovam que o relato do pecado original e a doutrina da redenção são palavras de Paulo
• Epístola de Paulo aos Romanos (3/24-25): “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos
6 Pág. 102 - 103 do livro: “A História do Cristianismo - Uma Introdução à sua Origem e Estágios de Desenvolvimento Através da História”, do autor: Abdul Wahhab bin Sáleh Al Chayi‟.
35
pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” Romanos 3:24,25”.
• Epístola de Paulo aos Romanos (5/8-11): “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.” Romanos 5:8-11.
• Epístola de Paulo aos Romanos (10/9): “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Romanos 10:9”.
• Ele disse, como na Primeira Epístola de Paulo Apóstolo aos Coríntios (15:3-4): “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
• Ele disse, como em sua carta aos Gálatas (4/4-5): “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.”
• Ele também disse em sua carta aos Gálatas (3/13):
36
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”
Comentário: Ficou claro pelo que Paulo disse acima que ele é o autor desta doutrina, a doutrina do pecado, e que não é de Deus. Se fosse de Deus, o próprio Cristo teria determinado, porque ele era um mensageiro de Deus, explicando às pessoas os assuntos de sua religião.
Se for uma doutrina inventada por Paulo, então invalida o que se segue, que é a doutrina da libertação do pecado, que Cristo foi o Redentor e Salvador das pessoas desse suposto pecado.
Também invalida a doutrina da crucificação de Cristo que foi trazida por Paulo, e a verdade estabelecida pelos Evangelhos e, em seguida, o Alcorão de que Deus elevou Cristo ao céu sem lhe causar qualquer dano.
Então considere, caro leitor, o ódio de Paulo à Torá, como ele descreveu a lei (que é a Torá) como uma maldição.
Veja também sua descrição de Cristo como uma maldição, em seu dizer: “Ele se tornou uma maldição por nós!”
Então, essa pessoa maliciosa diz, enganando as pessoas, que Cristo lhe inspirou, e que ele era um profeta enviado por Cristo ao povo.
Então olhe para os cristãos como eles acreditam nele e o glorificam no que ele reivindicou para si mesmo como mensageiro!
Em resumo:
A história prova que a doutrina de que Cristo é o Filho de Deus não era conhecida entre os seguidores de Cristo até depois de sua ascensão ao céu, e quem a introduziu foi o judeu Saulo, que mais tarde foi conhecido como o apóstolo Paulo. Ele inventou essa doutrina e outras doutrinas e
37
introduziu-as todas no cristianismo verdadeiro e original, de modo que os cristãos não seguem, de fato, a religião de Cristo, Jesus, que veio de Deus, mas sim seguem a religião distorcida que Paulo inventou.
Paulo era originalmente um judeu, como mencionamos acima, que apareceu na cena dos eventos cerca de três a cinco anos após a ascensão de Cristo, e de repente se transformou, sem apresentação, de um inimigo criminoso e extremista em sua inimizade contra Jesus e sua mensagem e contra seus seguidores, a um mensageiro inspirado por Deus e também por Jesus. Ele reivindicou cinco coisas:
Primeiro: Que ele é um mensageiro designado por Jesus.
Segundo: Ele afirmou que Jesus havia revelado um evangelho para ele
Terceiro: Ele afirmou que Cristo é o Filho de Deus.
Quarto: Ele afirmou que o pecado de nosso pai Adão e da nossa mãe Eva não foi perdoado, e que a humanidade o herdou através dos séculos, o que é conhecido como o “pecado original” ou a “primeira desobediência”.
Quinto: Paulo afirmou que Jesus foi enviado por Deus e desceu à Terra para ser crucificado e atormentado para redimir a humanidade do pecado de seus pais Adão e Eva.
O objetivo final de Paulo é alcançar dois objetivos:
Primeiro: Destruir a religião de Cristo por dentro, distorcendo-a e desfigurando-a e transformando-a em outra religião completamente diferente em sua essência da religião de Cristo.
Segundo: Atrair os pagãos romanos pela nova religião que ele projetou para eles, tornando-a compatível com seus princípios pagãos.
Para que Paulo alcançasse seu objetivo facilmente e evitasse o confronto com os seguidores de Cristo, Paulo
38
entrou na religião de Cristo (aparentemente), e isso foi hipocrisia dele e engano para os verdadeiros seguidores de Cristo, mostrando amor a seus seguidores pelo Cristo exteriormente, e interiormente ele estava escondendo a descrença nele e em seu chamado. Em outras palavras, Paulo era um hipócrita, que fez de sua hipocrisia um disfarce e um ponto de partida para uma subversão generalizada da mensagem e religião de Jesus Cristo.
39
Conclusão
Nesta pesquisa, verifica-se a invalidade da doutrina da herança do pecado atribuída ao nosso pai Adão a todos os seus filhos desde dezenas de séculos, crença supersticiosa acreditada pelas massas de cristãos em todo o mundo, que afirma que toda a criação merece punição pelo pecado de nosso pai Adão, embora não tenha sido ela.
Também ficou claro para nós que essa conjectura e crença não podem ser atribuídas a humanos comuns como eu e o ilustre leitor. A fortiori, não é correto atribuí-la a Deus, o Misericordioso, o Justo, porque Deus tem os atributos da perfeição.
Também ficou claro para nós que não é correto atribuir essa crença à lei de Jesus, filho de Maria, com a qual Ele veio. O Evangelho com o qual Jesus, filho de Maria, veio, foi descrito por Deus como tendo orientação e luz, e veio para guiar a nação dos Filhos de Israel, então a mensagem original de Jesus é para orientação e direção.
Também ficou claro para nós que Paulo e os sacerdotes que o seguiram introduziram na religião de Cristo crenças que não eram dele, como a crença de que Cristo é o filho de Deus e que ele é o Senhor. Eles também introduziram nela a doutrina de que o pecado de Adão foi herdado, e que Deus não o perdoou, e iludiu as pessoas que Cristo morreu na cruz, e que Deus não o elevou para Ele, e que ele morreu para expiar o pecado de nosso pai Adão. Então as pessoas abandonaram a adoração a Deus, que é a essência da religião de Cristo e outros profetas, e adoraram a Cristo porque começaram a acreditar que ele é Deus, e que ele é o Filho de Deus, então ele se tornou digno de adoração na visão deles, mudando assim a religião de Cristo de cabeça para baixo, e apenas os nomes permanecem.
40
O que consolidou essas crenças na Europa foi a adoção do Concílio de Nicéia, que foi realizado em 325 EC. O imperador romano da época - Constantino - convocou a realização deste concílio, que contou com a presença de um grande número de patriarcas e clérigos cristãos, após divergências ocorridas entre eles nestas questões doutrinárias. Alguns deles aceitaram o que Paulo disse, e alguns negaram. Constantino os reuniu e resolveu a disputa entre eles aprovando as crenças que Paulo havia decidido três séculos atrás, embora os sacerdotes que negam esse dito sejam cinco vezes mais do que os que o aceitam. Mas, como Constantino era um pagão, que acreditava na descida dos deuses do céu, ele estava inclinado a dizer aqueles que diziam que Deus enviou Cristo do céu como seu único filho, e ele impôs essa crença pela força entre judeus e cristãos para unir os corações e as orientações das pessoas, mesmo que ele não fosse cristão naquela época Tempo!
A intenção de aceitar os pontos de vista de Paulo era puramente política, e este é o segredo de todo o assunto.
É sabido que os cristãos representavam uma parte não insignificante de seu reino, por isso Constantino convocou a realização desse concílio para unir a frente doméstica.
41
Sussurre nos ouvidos dos sábios e educados
Somos seres humanos, tendemos para o erro por nossa natureza humana. Então sentimos remorso, e pode evoluir para a determinação de desistir, mas o homem, por sua natureza humana, não demora muito até que sua alma disputa com ele ao erro. Ele pode resistir e resistir muito, resistindo a Satanás e a si mesmo, mas no final ele pode triunfar sobre si mesmo e não cai no erro e no pecado. Pode até cair e cometer pecado. O Islam, como religião divina, reconhece essa natureza humana, porque é uma religião compatível com a natureza dos seres humanos que tendem ao bem e ao mal. Se uma pessoa comete um pecado, ela é obrigada a se arrepender, a qualquer hora, em qualquer lugar e por quantas vezes necessários. Se ele faz o bem, é obrigado a continuar. Deus disse em Seu livro: “Porque Deus estima os que se arrependem e cuidam da purificação.” (Al-Bacara: 222).
E esta é a mensagem de todos os profetas sem exceção (Noé, Abraão, Isaque, Jacó e outros), todos eles ordenando o arrependimento e a renúncia aos pecados.
A verdadeira salvação dos pecados e a verdadeira libertação do fogo do Inferno não é com o derramamento o sangue de outro ser humano, mas sim reconciliando o que está entre ele e seu Senhor, com fé correta guiada pelo Alcorão e com atos justos. É por intermédio deles que o homem obtém a misericórdia, o perdão, a recompensa e o Paraíso de Deus, e este é o dito com o qual a alma está confortável e a mente está em paz. A ele todos os profetas orientaram, e isso não é surpreendente para eles, porque eles vieram com suas mensagens de uma fonte, que é Deus Único, sem parceiro.
42
Um Diálogo Científico Tranquilo
Com a Doutrina da Crucificação de Cristo
"Vinte Pausas Científicas e lógicas"
Louvado seja Deus, Senhor do Universo, e que as bênçãos e a paz estejam com todos os profetas e mensageiros.
Uma discussão lógica da doutrina da crucificação de Cristo
1. De acordo com a crença dos cristãos de que Cristo é o Filho de Deus, e essa crença nele está em contradição com a doutrina da crucificação, pois é sabido que todo pai ama o filho, e também sabe-se que todo pai tem misericórdia do filho e o defende se for lhe causado dano. Com base nisso, se Cristo era verdadeiramente o Filho de Deus, Ele não aceitaria que os pecados das pessoas sejam perdoados pela crucificação, matança, e submissão de Seu filho com o maior insulto, como cuspir em seu rosto e colocar espinhos em sua cabeça. Isso é impossível, porque insultar o filho também retorna ao pai, supondo que essa doutrina esteja correta.
Ficou claro a partir disso que essas duas crenças são contraditórias, portanto, não é possível que Cristo seja o filho de Deus, então Deus faz a expiação dos pecados das pessoas depender de prejudicar e insultar Seu filho. Ou Cristo não é filho de Deus, ou a doutrina da crucificação é uma superstição que não ocorreu em primeiro lugar, ou as duas doutrinas são supersticiosas.
2. A pessoa comum, se seu filho fosse submetido a um insulto tão terrível, ele reagiria. Pode ser que sacrifique a vida para salvar o filho, então como isso não aconteceu com Deus que é o Todo-Poderoso, Que criou todo o universo, e administra o universo com Sua Própria mão,
43
para ordenar o esmagamento de todos os conspiradores contra Cristo?
Por que Deus não ordenou aos anjos que repelissem esse mal de atingir a Cristo? Especialmente quando os cristãos acreditam que Cristo é o Filho de Deus?
Claro, dizemos isso na suposição de que a história da crucificação realmente ocorreu e que não era um conto de fadas!
3. Se supusermos que a doutrina do pecado realmente ocorreu, e que as pessoas realmente herdaram o pecado de seu pai Adão, o Senhor (Deus) não encontrou uma maneira de expiá-lo, exceto dessa maneira cruel e humilhante, crucificando Cristo (que os cristãos dizem ser Seu filho), morto e humilhado na frente das pessoas, e depois publicando esse insulto nos livros de história por séculos?
Isso na suposição da validade dessas duas doutrinas, a doutrina do primeiro pecado e a doutrina da crucificação de Cristo.
4. Se a mídia tivesse tentado relatar tal história sobre o filho de um chefe de estado ou de um rei, as pessoas não acreditariam nisso, então como podem acreditar contra alguém que afirma ser filho de Deus, o Criador dos céus e da Terra e de todo o universo?!
5. Se Cristo era Deus, quem estava administrando os assuntos do universo durante os três dias em que sua crucificação e depois sua morte ocorreram - assumindo a exatidão da história de sua crucificação e depois sua morte?!
6. Que estranho! Qual túmulo se expandiu para que o Senhor deste universo permanecesse nele por três dias após sua crucificação e morte, cercado de poeira por todos os lados?
44
Como a tumba pequena e estreita acomoda o Senhor do Universo?
É bem sabido que Deus é maior que tudo, então como pode uma sepultura estreita contê-lo, então a poeira a envolve de todos os lados?! Como?
Como é correto na mente que Cristo seja descrito como Senhor deste universo e depois descrito como tendo morrido e se mudado para uma sepultura estreita?
Quem acredita nessa crença está de fato se contradizendo!
7. As mesmas fontes evangélicas confirmam a nulidade de sepultar o Senhor em uma sepultura (com nossa crença absoluta de que Cristo não é um Senhor, mas um mensageiro humano como nós) Nos Atos dos Apóstolos (7/48-49) : “Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a Terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis?”
8. Dizer que Cristo é o Senhor ou o Filho de Deus contradiz a afirmação de que ele morreu na cruz, pois a morte é uma grande deficiência característica que não é própria de quem é Senhor, mas sim de seres humanos.
Claro, dizemos isso com a nossa firme crença de que Cristo é um mensageiro humano, Deus o elevou para ele, o promoveu e honrou, e o protegeu da crucificação, morte e insulto, e vamos explicar isso com algum detalhe nas dobras desta humilde pesquisa, se Deus quiser.
9. O Senhor do Universo (Deus) é Indulgente, Misericordioso. Ele perdoa os pecados das pessoas se elas se arrependerem, não importa quão grandes sejam esses pecados. Ele ainda perdoa as pessoas que não se arrependeram, e não precisa atormentar um grande
45
profeta e expô-lo à morte, humilhação e crucificação (de acordo com aqueles que acreditam nisso) para obter perdão para outras pessoas que não viram nem Cristo nem Adão, e não têm culpa ou participação no pecado de seu pai Adão de forma alguma.
10. A fundamentação confirma que a doutrina de libertar as pessoas do pecado pela crucificação de Cristo não é correta, porque inclui punir uma pessoa pelo erro de outra, e isso não é justiça nem misericórdia em nada, e não pode ser dos ensinamentos do Senhor, o Misericordioso de Sua criação.
Um dos exemplos mais próximos dessa crença é que um homem extrai um de seus dentes para aliviar a dor de dente que afligia um de seus filhos. Se esta ação não é lógica em nada, então a doutrina da liberdade do pecado não é lógica em nada, pois não é digno de Deus, Exaltado Seja, que Deus envie Cristo para morrer crucificado, porque isso contradiz as qualidades de justiça e misericórdia, o que indica que esta doutrina é supersticiosa e feita pelo homem, e não foi aprovada pelo Senhor. Isso confirma que não foi mencionado nos Evangelhos, mas sim nos ensinamentos do judeu Paulo, que de repente se converteu de um inimigo amargo de Cristo e de seus ensinamentos e seus discípulos a um homem que alegou ser profeta anos após a exaltação de Cristo, e o esclarecimento disto virá em breve, se Deus quiser.
11. Da mesma forma, a lógica, a justiça e a equidade exigem que a penitência pelo pecado seja equivalente ao pecado, qualquer que seja o pecado, e este é um princípio acordado entre os sábios. Se uma pessoa passa por um semáforo vermelho - por exemplo - a expiação seria o pagamento de certa quantia em dinheiro, ou prisão por um curto período.
46
Quanto à penalidade para o transgressor pagar tudo o que
possui ou prendê-lo por toda a vida, isso não é sancionado
pela lei divina ou humana.
Se isso for decidido, então é justiça, misericórdia e paridade
entre pecado e penitência, que a penitência por comer Adão
da árvore é que Cristo seja crucificado, torturado, insultado,
cuspido em seu rosto e espinhos sejam colocados em sua
cabeça?
Este ato é tirado do mais cruel dos humanos, então como é
correto atribuí-lo ao Senhor da humanidade?
Isso é com nossa crença como muçulmanos de que Cristo
não foi crucificado ou morto, mas sim que Deus o elevou ao
céu quando os judeus pretendiam matá-lo, e mencionamos
isso para esclarecer.
Também é dito: É justiça, misericórdia e paridade entre o
pecado e sua expiação para bilhões de pessoas suportarem a
culpa de seu pai mais distante (Adão) desde o início da
criação até o Dia da Ressurreição?
Este princípio não é de misericórdia em nada, e não é justo
em nada, e Deus não permita que ele o inflija às pessoas.
12. É surpreendente entre os cristãos que eles odiassem os
judeus porque mataram Cristo - segundo sua crença - e
esse ódio continuou por muitos séculos após a ascensão
de Cristo, embora não se espere que seja esse ódio,
porque a morte de Cristo e sua crucificação deveriam ser
amadas por eles porque era uma razão para livrá-los do
pecado original em que eles acreditam.
*
47
A evidência textual que prova a invalidade da doutrina da crucificação de Cristo
13. A história da crucificação contradiz o que é afirmado nas fontes cristãs. O Antigo Testamento afirma que o crucificado é amaldiçoado. A maldição é condizente com um grande profeta como Cristo?
Então, como é correto, com mentes retas e consciências vivas, que Cristo seja amaldiçoado, embora acreditem que ele é um Senhor?!
Veio na Torá em Deuteronômio (21:22-23): “Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,
O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.”
Com base nisso; Se for verdade que o crucificado é amaldiçoado, a crença de que Cristo foi crucificado definitivamente seria anulada, porque não é certo que Cristo seja crucificado e amaldiçoado.
14. É surpreendente que os cristãos leiam na Torá que aquele que está suspenso é amaldiçoado por Deus, então eles fazem da cruz um símbolo de sua religião e a veneram muito, e juram por ela, enquanto a razão e a emoção exigem que eles queimem a cruz onde quer que a encontrem, quebrem-na e contaminem-na, porque seu Deus e seu adorado foi crucificado nela foi humilhado, foi desonrado, foi ofendido.
15. A história da morte e crucificação de Cristo contradiz o próprio Evangelho. No Evangelho de (Lucas 22/41-42), Cristo não estava satisfeito em ser morto, e estava ansioso para evitar ser morto.
48
Se Cristo tivesse sido o Redentor e Salvador, ele teria se entregado aos judeus com pleno consentimento, para que se realizasse a doutrina da expiação do pecado e da crucificação estipulada pelo cristianismo contemporâneo, e ele não teria tentado escapar deles e se esconder com sua mãe na Galileia e em outros lugares.
Leia comigo, ó homem culto, este texto do Evangelho de Lucas, (22:41-42) que mostra a ânsia de Cristo para escapar do assassinato: “E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”
Existe tal texto no Evangelho de Marcos (14/35-36) e Mateus (26/39). “E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.” Marcos 14:35,36 “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” Mateus 26:39
16. Então pense comigo, leitor, no texto anterior, que está mais próximo da misericórdia e bondade de Deus, para que Deus responda à prece de Cristo e contorne com ela o cálice da morte, ou o entregue aos seus inimigos para insultá-lo e matá-lo e derramar seu sangue?!
17. Da mesma forma, veio no livro de Isaías (43:11) que Deus é o Salvador, e não há outro Salvador, nem Cristo nem qualquer outro: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador.”
49
Se Cristo não for fiel, essas três crenças serão invalidadas; A doutrina do primeiro pecado, a doutrina da libertação dele e a doutrina da crucificação.
18. Catástrofe – O Evangelho afirma que Deus elevou Cristo sem lhe causar o menor dano.
Quando a perseguição dos judeus a Cristo se intensificou, e ele sentiu o perigo de ser morto, Ele informou a sua gente que Deus o elevaria para Ele. Com isso ele queria tranquilizá-los de que seus inimigos dos judeus não o atingiriam e o matariam ou lhe causariam o menor dano. Esta notícia de Cristo aos discípulos foi mencionada no Evangelho de Mateus (9:15) quando Cristo disse aos discípulos de João:
“Jesus respondeu: "Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão.”
Então, caro leitor, considere o seu dito (o noivo lhes será tirado), e ele não disse (ser morto) ou (crucificado), nem quaisquer outras expressões em que o cristianismo contemporâneo se baseou na crença de que Cristo foi morto e crucificado.
Isso também é consistente com o que está em João (3/14): “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;” João 3:14”.
Também veio no Evangelho de João que Cristo disse ao seu povo por sinal que Deus o elevará e que ele não seria morto ou crucificado. No Evangelho de João (7/32-36): “Os fariseus7 ouviram que a multidão murmurava dele estas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
7 Os fariseus são um grupo de judeus fanáticos com manifestações externas de piedade e religiosidade, incluindo a adesão à letra da lei, como abster-se de realizar qualquer trabalho no sábado, ou misturar-se com não-judeus, como eles são considerados impuros, e eles
50
Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir. Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos? Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir?” João 7:32-36?” A palavra de Cristo “vou para aquele que me enviou” e depois disso “Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.” Isso indica claramente que Cristo será elevado por Deus para o céu, e não permanecerá na Terra e, portanto, a pessoa que eles crucificaram e mataram definitivamente não era Cristo.8
Da mesma forma, se Cristo fosse aquele que foi morto, ele estaria presente, e sua localização seria conhecida por eles, e eles o teriam alcançado, e os judeus o teriam procurado, encontrado, crucificado e matado. - assumindo aqueles que dizem isso - então como isso é consistente com o dito de Cristo “Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir”.
E Cristo é veraz no que diz, e não mentiu para as pessoas, porque mentir é uma qualidade ruim, e os profetas evitaram ser caracterizados por isso.
Em outras palavras, as palavras de Cristo só podem ser cumpridas por uma de duas coisas, ou ele conta a Cristo uma notícia falsa, que é que eles o procuram e não o encontram, então a verdade fica clara que eles o procuraram e o encontraram, e isso é impossível porque Cristo não mentiu e não mentirá.
prejudicaram a Cristo. Citado em “A História do Cristianismo: Uma Introdução à Sua Origem e Estágios de Desenvolvimento através da História”, pág. 59, Autor: Abdul Wahhab bin Sáleh Al-Chayi‟, Vol. 1.
8 Benefício: Nas palavras de Cristo (vou para aquele que me enviou) evidência clara de que ele era um mensageiro de Deus.
51
Ou o Messias é veraz, então eles o procuraram e não o encontraram, e isso só pode ser alcançado elevando-o ao céu, e capturaram outra pessoa em seu lugar semelhante a ele, então os judeus o mataram, pensando que ele era o Messias.
Essa audácia não é surpreendente para eles, pois matar os profetas e reformadores é seu hábito.
E este dito é a verdade que não há dúvida sobre ele, e é o que o Alcorão, a palavra preservada de Deus, confirma. Deus disse no Alcorão: “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram com outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo” (An-Nissá, 4:157-158).
A conclusão de tudo isso é que Cristo não é aquele que foi morto, mas outro que foi morto. Quanto a Cristo, Deus o elevou ao céu, em um grande milagre e honra exaltada que não aconteceu a um profeta antes dele. Então, Deus o honrou, e desamparou seus inimigos.
19. Também veio no Evangelho de João (16:32-33) que Cristo disse a seus seguidores antes de sua elevação: “Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:32,33.
Este texto prova que Deus lhe revelou através do anjo Gabriel que Deus o salvará deles, assim como este texto destrói a doutrina da crucificação desde sua fundação, e
52
prova a doutrina da ascensão ao céu sem prejudicá-lo, caso contrário, como ele poderia ter derrotado o mundo sendo derrotado e crucificado em um palco? Isso não combina com aquilo!
Esta é a crença correta que o Alcorão estabeleceu mais tarde.
E aqui está um benefício muito bom, que é que Cristo fez questão de escapar da matança, o que indica que ele não era um redentor nem um salvador. Se ele fosse, ele teria se entregado aos judeus para que a doutrina da expiação do pecado e da crucificação estipulada pelo cristianismo contemporâneo seria realizada, e ele não teria tentado escapar deles e se esconder com sua mãe na Galileia e outros lugares.
A prova do Alcorão é que Cristo não foi morto ou crucificado, mas Deus o ressuscitou no céu.
20. A verdade indubitável é que Cristo não foi crucificado ou morto, mas Deus o elevou a Ele e o protegeu do insulto. Isto é o que Deus, Glorificado e Exaltado Seja, disse no Alcorão, e Ele é o Criador da criação e o Conhecedor de seus assuntos. Deus disse no Alcorão: “Embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram com outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo”.
A suspeita e a resposta para ela
Se é dito que veio no Evangelho de “Mateus” (27/46) que aquele que estava pendurado no madeiro da cruz disse em sua morte “Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46
Quem disse isso?
53
A resposta é muito fácil, e é que aquele que disse isso é a
pessoa crucificada sobre quem Deus lançou a semelhança de
Cristo, então eles o levaram, crucificaram, mataram e
sepultaram, e ele não é o próprio Messias, como Deus disse
no Alcorão: “Embora não sendo, na realidade, certo que
o mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram
com outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão
na dúvida, porque não possuem conhecimento algum,
mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que
não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele,
porque é Poderoso, Prudentíssimo”.
*
54
RESUMO E CONCLUSÃO
Do exposto ficou claro que a doutrina da crucificação de Cristo não é correta nas mentes ou na lógica, e contradiz as fontes evangélicas. O cristão imparcial que deseja conhecer a verdade, se ele pensar de coração com independência de pensamento e deixar de lado a tradição da sociedade, ele não aceitará isso.
Da mesma forma, se o cristão lê o Alcorão (o livro sagrado da religião do Islam), a verdade ficará clara para ele, pois Deus é misericordioso com Seus servos. Ele não os deixou assim sem evidências e orientação. Quando a religião de Cristo foi distorcida após sua ascensão ao céu, ele enviou Seu Profeta Mohammad, e o Alcorão foi revelado a ele como um livro de orientação e orientação para todas as pessoas, e nele deixou claro que Cristo não foi crucificado, nem foi morto, nem foi humilhado, mas Deus o elevou para Si antes que o mal o tocasse. Sim, Deus o ressuscitou em um milagre divino e celestial que não aconteceu a nenhum profeta antes dele. Ele protegeu Seu Grande Profeta de insultos e assassinatos, e isso está de acordo com a razão. É condizente com o destino e a posição de Cristo que Deus o envie aos Filhos de Israel e então o proteja do insulto e danos por Seu poder e força, porque Ele é Forte e Vitorioso. Então, louvado seja Deus pela bênção do Alcorão, e a bênção da clareza e o acesso à verdade.
Pedimos a Deus orientação para o correto e segurança do doloroso castigo.
55
O livro foi concluído, com a graça Deus, e seis coisas foram provadas nele:
Primeira: A invalidade da doutrina da herança do pecado original
Segunda: A invalidade da crença de que Deus enviou Cristo como Redentor e Salvador
Terceira: A invalidade da doutrina da crucificação de Cristo
Quarta: Prova que os humanos nascem inocentes de pecados
Quinta: Deus enviou Cristo como profeta e mestre, não como redentor ou salvador.
Sexta: Deus elevou Cristo para Si mesmo no céu antes que o menor dano o tocasse
******
Todas essas provas com evidência do
Antigo Testamento, o Novo Testamento, a Lógica, a História e o Alcorão Sagrado
******
Em conclusão, suplicamos a Deus e dizemos: “Ó Deus, faça-nos chaves para o bem, fechaduras para o mal, e que a paz e as bênçãos de Deus estejam com Seus profetas, Mohammad, Jesus, Moisés e com todos os seus profetas, e que a paz de Deus esteja com eles abundantemente.
O Deus, Será que informei? Ó Deus, seja testemunha
56
O livro foi concluído, com a graça de Deus. Que Deus beneficie seu leitor, escritor e editor.
E louvado seja Deus, Senhor do Universo
Autor: Majid Bin Suleiman
majed.alrassi@gmail.com
00966505906761
A noite do décimo primeiro de Safar 1438 H
Correspondente a 20 de novembro de 2016 EC
57
Referências científicas para quem quer se beneficiar mais É publicado no site "The Clear Religion".
www.saaid.net/The-clear-religion
1. Será que Cristo é Senhor?
2. Quarenta Provas da Invalidade da Doutrina da “Herança do Pecado” e da Doutrina da “Crucificação de Cristo”
3. Onde estão a Torá e o Evangelho originais?
4. A história de nosso pai Adão
5. Mudanças e desenvolvimentos graduais que ocorreram na mensagem de Jesus após sua elevação ao longo de vários séculos
6. Sessenta provas de honra do Islam a Virgem Maria, e seu filho, o Messias, o filho de Maria
7. Por que Deus nos criou?
8. Os três princípios sobre os quais a religião do Islam se baseia
9. O Livro Sagrado - O Alcorão
10. Breve introdução ao Livro Sagrado - O Alcorão
11. Vislumbres do Profeta Mohammad, (Deus o abençoe e lhe dê paz)
12. A posição do Islam sobre o terrorismo
13. Trinta provas de que o Islam honra as mulheres e a preservação de seus direitos e sentimentos
14. Ei Doutora... Não insulte o Islam
15. A história da conversão do Cardeal Daniel ao Islam
16. As incríveis profecias de Mohammad na Bíblia
17. Onze fatos sobre Jesus
18. Quem merece ser adorado?