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Quarenta Provas


Da Invalidade da


Doutrina de "A Herança do Pecado"


A Doutrina da “Crucificação de Cristo”


"Quarenta pausas científicas e lógicas"


Escrito por: Majid Bin Suleiman


Tradução: Samir El Hayek





Em nome de Deus, o Clemente,


o Misericordioso


Louvado seja Deus, Senhor do Universo, e as bênçãos e a paz estejam com todos os profetas e mensageiros.


Os nestorianos (cristãos)1 acreditam que o pecado de seu pai Adão quando ele comeu da árvore não foi perdoado por Deus, e que este pecado foi transmitido a seus filhos ao longo dos séculos e eras e eles o herdaram dele. Eles creiam que o Messias, Jesus, filho de Maria, se contentou em ser crucificado na cruz e ser morto nela para ser seu salvador daquele pecado, e que quem não crê nele como Salvador, o pecado estará apegado a ele, e que encontrará Deus no Dia da Ressurreição com ele, e sua consequência será entrar no Inferno de acordo com a crença deles.


Esta breve pesquisa discute essas duas doutrinas (a doutrina da herança do pecado original e a doutrina da crucificação de Cristo para ser o Redentor e Salvador) sob vários aspectos, pois muitos dos homens e mulheres instruídos sentem dúvida, confusão e falta de convicção nestas duas doutrinas, e eles não encontram com o clero uma resposta satisfatória, mas talvez tenham ido perguntar a eles sobre isso e encontram a ameaça de fazer tais perguntas. Eles não encontram alternativa para acreditar nelas fora da tradição da sociedade ou por medo dos eclesiásticos. Por isso fiz esta pesquisa para esclarecer o


1 Os nestorianos (Em árabe Nassara – que significa aqueles que se apoiam) agora são conhecidos como cristãos, e são seguidores de Cristo, Jesus, filho de Maria.


Dizia-se que eram assim chamados segundo os discípulos que se descreviam como tal, como disse Jesus (a paz esteja com ele).


Foi dito que eles receberam esse nome porque eles desembarcaram em uma terra chamada “Nazaré” na Palestina.


Foi dito que eles foram assim chamados porque Jesus saiu deles.


De qualquer forma, a palavra “cristãos” está enraizada em Al-Nusra, e é um adjetivo de louvor e honra


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assunto e esclarecê-lo de maneira científica e tranquila, com


base nos textos da Torá e do Evangelho, bem como na


lógica racional com a qual todos os humanos concordam.


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 Uma discussão lógica da doutrina da herança do pecado original


1. É acordado entre todas as pessoas sãs que as pessoas não têm pecado original no fato de seu pai Adão comer da árvore, pois elas não ordenaram ao pai que o fizesse e não compartilharam a comida com ele. Portanto, se Deus culpasse os humanos pelo pecado de seu pai, Ele teria sido injusto - longe disso - porque eles na realidade, não praticaram aquele pecado. Com que direito eles carregam um pecado que não cometeram?


É bem sabido que Deus tem os Nomes mais Belos e os Atributos Altíssimos, e disso Deus se isentou da opressão, como Deus, Exaltado Seja, disse:


“Ó Meus servos, eu proibi a opressão para Mim e a feita proibida entre vocês, então não oprimam uns aos outros”.2


2. Com base nisso, culpar uma pessoa pelo pecado dos outros, é considerado como das coisas repreensíveis que os seres humanos se isentam. Então como é apropriado descrever o Senhor da humanidade (que é Deus) com isso? Se alguma pessoa sobrecarregasse outra pessoa com as consequências de um erro cometido por seu avô, seria considerado injusto, porque o primeiro não foi a causa do erro de seu avô. Então, com que direito ele é culpado de suas consequências. Como pode ser isso, quando ele não estava presente na superfície da terra quando seu avô cometeu esse erro, com que direito ele é culpado de seu pecado?!


Se culpar uma pessoa pelo pecado de outro é considerado loucura e injustiça, então como é apropriado descrever Deus nisso, Que é o mais justo dos justos, o mais sábio dos juízes e o mais misericordioso daqueles que são misericordiosos, e


2 Compilado por Musslim (2577) com base em Abu Zar Al-Ghafári (que Deus esteja satisfeito com ele).


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Ele é o Sapiente, o Conhecedor, Glorificado e Exaltado Seja Ele?!


Ou descrevemos Deus com descrições de imperfeição e descrevemos a nós mesmos com descrições de perfeição?


Essas palavras implicam que os humanos são mais justos do que Deus, e isso não é dito por uma pessoa sã que tem um pingo de conhecimento.


3. Também é dito: Uma vez que aquele que cometeu o pecado foi Adão, por que Deus não lhe obrigou a tarefa de expiação do pecado, e Cristo a carregou em seu lugar?


Onde está a lógica e a justiça nisso?


Por que Adão não foi crucificado em vez de Cristo em seu tempo e o assunto acabou? Esta é a exigência da razão, da justiça e da equidade.


A resposta: Impossível que Deus faça isso em primeiro lugar porque Ele é Justo, Misericordioso, Sábio, Ele coloca as coisas em seus devidos lugares.


4. Da mesma forma, a lógica, a justiça e a equidade exigem que a expiação do pecado seja equivalente ao pecado, qualquer que seja o pecado, e este é um princípio acordado entre pessoas sãs.


Se a penalidade para o transgressor pagar tudo o que possui ou for preso por toda a vida, isso não é sancionado pela lei divina ou humana.


Se isso for decidido, então é justiça, misericórdia e paridade entre pecado e penitência, que a penitência por Adão comer da árvore é que Cristo seja crucificado, torturado, insultado, cuspido em seu rosto e espinhos serem colocados em sua cabeça?


Essa quantidade de punição é retirada do mais cruel da humanidade, então como pode ser atribuída ao Senhor da humanidade?


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Isso é com a nossa crença de que nós, muçulmanos, acreditamos que Cristo não foi crucificado e não foi morto em primeiro lugar, mas Deus o elevou ao céu quando os judeus pretendiam matá-lo, mas mencionamos isso para esclarecimento.


Também é dito: É justiça, misericórdia e paridade entre o pecado e sua expiação para bilhões de pessoas suportarem a culpa de seu pai mais distante (Adão) desde o início da criação até o Dia da Ressurreição?


Este princípio não é de misericórdia em nada, e não é justo em nada, e Deus está isento de infligir isso aos seres humanos.


5. Da mesma forma, infligir pecados a crianças é considerado impiedade e crueldade que não são apropriados para seres humanos, e é considerado entre os crimes humanos na lei humana, então como é apropriado atribuir isso à lei de Cristo, que ele recebeu do Senhor da humanidade, que é Deus?


Ou as pessoas são melhores que Deus e mais misericordiosas que Ele?! Deus é muito mais exaltado do que isso.


6. A culpa - por sua natureza - é algo que uma pessoa adquire com o que suas mãos fizeram, porque fez algo que foi proibido de fazer, ou deixou algo que lhe foi ordenado fazer, e a culpa não é adquirida por hereditariedade!


7. Se a aquisição de pecados é transmitida por hereditariedade, por que a humanidade não herdou nada além desse pecado?


Nossos pais e avós ao longo das eras e séculos até hoje cometeram pecados, então por que esse pecado em particular é que toda a humanidade herdou e não outros pecados?!


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8. Se a doutrina do pecado original fosse realmente verdadeira, teria sido suficiente para Cristo invocar Deus para expiar este pecado e encerrar o assunto.


Por que isso não aconteceu, especialmente quando os cristãos acreditam que Cristo é o filho de Deus?


Se a doutrina da herança do pecado afirma que Jesus pedirá a Deus, Glorificado e Exaltado Seja, para perdoar às pessoas os pecados que elas herdaram (assumindo que o pecado é herdado), este comportamento teria sido aceitável. Certamente, a súplica das pessoas umas às outras é necessária. Um pede a Deus que perdoe os pecados de outrem. Outro pede a Deus para ajudar alguém na prova, e outro pede para Deus admitir alguém no paraíso, e assim por diante. Porém, o alguém se suicidar para que Deus perdoe as pessoas nada tem a ver com o perdão. O que Deus ama nesse comportamento e faz dele um motivo para o perdão?!


9. Também é dito: Por que Cristo não perdoou este pecado para pôr fim ao assunto? Especialmente quando os cristãos acreditam que ele é o Senhor.


Por que o perdão dos pecados exigia a humilhação de Cristo sobre si mesmo, essa horrível humilhação que as bestas não aceitam (matar, cuspir no rosto, crucificar na cruz e colocar espinhos na cabeça). (Deus não permita que isso aconteça com ele).


O fato de que Cristo não perdoou o pecado exige que Ele não seja o Senhor, ou que o pecado seja um mito e não um fato, ou que ambos sejam falsos. Nem Cristo é Senhor, nem o pecado é real, e esta é a verdade; Cristo é um mensageiro humano, e o pecado foi perdoado por Deus a Adão no momento em que ele pediu perdão ao seu Senhor.


10. Os cristãos acreditam que Deus tem dois grandes atributos, a saber, misericórdia e justiça, e essa crença é verdadeira e inquestionável, porque Deus tem os Nomes Mais Belos e os Atributos Altíssimos.


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Mas aplicam o atributo da justiça de forma incorreta, pois acreditam que a realização da justiça divina ocorre punindo toda a descendência de Adão pelo primeiro pecado cometido pelo próprio Adão e expulso do paraíso por causa disso, que é comer da árvore ... Esta é a sua crença e compreensão dos requisitos da justiça divina.


Essa crença é incorreta, pois a justiça em seu sentido linguístico não acontece legando aos humanos um pecado que eles absolutamente não cometeram. Onde está a justiça nisso?


Além disso, este ato não pode ser atribuído a nenhum ser humano por causa das falácias nele, então como é correto atribuí-lo ao Senhor da humanidade?!


Não só isso, mas os cristãos também acreditam que a crucificação de Cristo alcançará a justiça divina no castigo!


Quanto à misericórdia divina, eles acreditam que ela só pode ser alcançada pela expiação dos pecados da humanidade, graças a Cristo quando se crucificou e a sujeitou à morte e terrível humilhação - como afirmam.


Onde está a misericórdia nisso, por Deus?!


A correta aplicação do princípio da misericórdia é pela misericórdia de todos, Cristo e outros seres humanos, e não pelo perdão dos seres humanos em detrimento da dignidade de Cristo!


Essa crença contradiz todo o coração com a crença de que Deus é Misericordioso, Justo, Sábio, capaz de perdoar, e ama o perdão, tem misericórdia de seus servos e ama sua salvação.


11. Se supusermos que a doutrina da herança do pecado está correta; qual seita de cristãos merece expiação por este


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pecado? São os católicos ou os ortodoxos ou os protestantes ou os maronitas3 ou o quê?!


É definitivamente sabido que cada seita vê a outra como uma seita equivocada, e talvez a considere um infiel, fora da religião de Cristo em primeiro lugar.


12. Se assumirmos - apenas uma suposição - que o pecado de nosso pai Adão não foi perdoado por Deus, e que foi transmitido de geração em geração e passado às pessoas, e que todo ser humano deve se purificar dele; a justiça de Deus exige que cada indivíduo assuma a tarefa de se livrar desse pecado por conta própria, e não dependa de ninguém, seja o Messias, Jesus, filho de Maria ou qualquer outra pessoa. Então, Deus não legislou isso, porque se eles fizessem isso, a servidão deles não ocorreria a Deus, seu Criador e Provedor.


3 O surgimento da seita maronita começou no ano 680 EC quando o Patriarca de Antióquia, (João Maron) surgiu com uma nova doutrina para explicar a natureza de Cristo por sua afirmação, na qual ele dizia que Cristo tem duas naturezas e uma vontade, devido ao encontro das duas naturezas em uma hipóstase. A Igreja de Constantinopla e a Igreja Católica se opuseram a ele, e realizaram um concílio com a presença dele Cerca de duzentos e oitenta bispos, e decidiram que Cristo tinha duas naturezas e dois testamentos, e eles expulsaram e amaldiçoaram o Patriarca Maron, então a Igreja de Antioquia se separou, e Maron foi submetido à perseguição, então ele recorreu ao Monte Líbano, e nomeou seus seguidores (os Maronitas), uma seita que permanece até hoje.


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A evidência de transmissão provando a invalidade da doutrina da herança do pecado


13. Se você ler os quatro Evangelhos e as vinte e três cartas anexadas a eles do começo ao fim, você descobrirá que eles são completamente desprovidos de um texto claro e explícito que não pode ser interpretado que as pessoas herdaram o pecado de seu pai Adão e que Deus não o perdoou na época.


14. Ao contrário, as referências evangélicas disponíveis nas mãos dos cristãos no Antigo e no Novo Testamento indicam que uma pessoa é responsabilizada apenas por seu próprio pecado, e o pecado não se estende a outra pessoa, nem a seus filhos nem a outros. Então, com base nisso, o pecado de nosso pai Adão não foi transmitido a seus filhos, por isso foi invalidada, assim, a doutrina da herança do pecado.


No livro de Ezequiel (18/19-20): “Mas dizeis: Por que não levará o filho a iniquidade do pai? Porque o filho procedeu com retidão e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso certamente viverá. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”.


E em Deuteronômio (24/16): “Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu pecado.”


15. Entre as evidências da invalidade da doutrina da herança do pecado está que, se essa crença fosse verdadeira, teria sido evidenciada pelos profetas que vieram antes de Cristo e antes de Moisés, como Abraão, Isaque, Jacó, José e outros profetas dos Filhos de Israel e de outros, e eles teriam dito ao seu povo: Creiam em Cristo que Ele é o Redentor e Salvador para que vocês sejam salvos do


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pecado e não irão para o inferno, enquanto a realidade é que isso não é mencionado sobre eles, e se essa crença fosse real, eles a teriam explicado às pessoas, porque se sabe que a função dos profetas é guiar seu povo para o que é bom, pois os profetas são enviados de Deus, e seu trabalho é explicar o caminho da salvação do Inferno e mostrar o caminho do Paraíso para segui-lo. Não é possível para eles ocultarem a doutrina do pecado original - se fosse verdadeira - em absoluto, especialmente quando a ignorância dele é uma causa de condenação eterna no Inferno, caso contrário, qual é o propósito de enviá-los?


Aí vem uma pergunta que intrigou muito os sacerdotes enganados com essa crença: Qual é a situação das pessoas que viveram antes de Cristo por muitos séculos?


Eles não creram em Cristo como seu salvador do pecado original porque eles estavam antes dele, então como eles serão purificados do suposto pecado?


Ou todos aqueles que vieram antes de Cristo irão para o inferno, ou qual é o seu destino exato?


16. Além disso, se o primeiro pecado foi realmente herdado ao longo dos séculos, por que o Senhor demorou tanto para enviar Cristo como Salvador?!


Se a doutrina do pecado original fosse real, Deus teria enviado Cristo imediatamente depois de Adão, ou durante o tempo de Adão, para que as pessoas fossem libertadas dela, e não a herdassem.


17. Foi relatado nas fontes evangélicas que Deus enviou Cristo como mensageiro e mestre, não como redentor e salvador, e isso é evidência suficiente para refutar essa crença e provar que é um mito, e isso está no Evangelho de João (3/1-2): “E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.


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2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.”


Então o príncipe dos judeus disse ao Messias: “Mestre, sabemos que você veio de Deus como um mestre.” Aqui está um relato de que Cristo foi enviado por Deus aos judeus como mensageiro e mestre, porque o Mensageiro ensina as pessoas a quem Deus enviou o que Deus lhe enviou de conhecimento, e sabe-se que Cristo ensinou às pessoas o Evangelho, e as guiou para o bem.


O príncipe dos judeus não disse a Cristo que ele veio como Redentor, ou Salvador, ou que Ele é o Filho de Deus, ou que Ele é Deus, nem quaisquer outras palavras predominantes entre as massas de cristãos.


E Cristo aprovou as palavras desse judeu, e não lhe disse que estava errado em suas palavras, e se este judeu estivesse errado em suas palavras, Cristo teria objetado a ele e corrigido suas palavras, porque o seu trabalho como professor, é confirmá-lo no direito e corrigir o erro dele, caso contrário ele não seria um professor da verdade.


18. Caro leitor: Deus deixou claro em vários lugares em seu livro sagrado preservado (o Alcorão Sagrado) que cada pessoa carrega suas boas e suas más ações, então no Dia da Ressurreição cada alma será recompensada com o que ganhou.


Deus, Exaltado Seja, disse “Toda a alma é depositária das suas ações.” (Al-Muddacir: 73:38), significando que cada pessoa é dependente de suas ações no Dia da Ressurreição. Se ela fizer o bem, Deus a recompensará com o bem. Em qualquer caso, Deus não pune qualquer um pelo pecado dos outros, e isso é o que se exige da justiça e da equidade.


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E Deus, Exaltado Seja, disse: “Beneficiar-se-á com o bem quem o tiver feito e sofrerá o mal quem o tiver cometido” (Al-Bacara. 2:286).


E Deus, Exaltado Seja, disse: “Quem tiver feito o bem, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á. E quem tiver feito o mal, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á.” (Al-Zalzala, 99:7-8).


E o Exaltado Seja disse: “Nenhuma alma receberá outra recompensa que não for a merecida, e nenhum pecador arcará com culpas alheias. Então, retornareis ao vosso Senhor, o Qual vos inteirará de vossas divergências.” (Al An‟ám, 5:164).


O Exaltado Seja disse: “Quem se encaminha, o faz em seu benefício; quem se desvia, o faz em seu prejuízo, e nenhum pecador arcará com a culpa alheia. Jamais castigamos (um povo), sem antes termos enviado um mensageiro” (Al Isrá, 17:15).


19. Da mesma forma, Deus nos ensinou pedir perdão a Ele se pecamos, e Ele nos prometeu perdão se formos sinceros nisso. Tudo isso é para servir a adoração a Ele, Glorificado e Exaltado Seja, e ter comunicação direta entre nós e Ele. Deus nunca pediu ao Seu Profeta Jesus que se matasse para expiar os pecados das pessoas. Essa crença contradiz os atributos de Deus, Glorificado e Exaltado Seja (o Misericordioso, o Indulgente, o Remissório, o Prudente, o Justo). Deus, Exaltado Seja, disse no Alcorão por instar as pessoas a se arrependerem de pecados: “Dize: Ó servos Meus, que se excederam contra si próprios, não desespereis da misericórdia de Deus; certamente, Ele perdoa todos os pecados, porque Ele é o Indulgente, o Misericordiosíssimo. E voltai, contritos, ao vosso Senhor, e submetei-vos a Ele, antes que vos açoite o castigo, porque, então, não sereis socorridos. E observai o melhor do que, de vosso Senhor, vos foi revelado, antes que vos açoite o


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castigo, subitamente, sem o perceberdes. Antes que qualquer alma diga: Ai de mim por ter-me descuidado (das minhas obrigações) para com Deus, posto que fui um dos escarnecedores! Ou diga: Se Deus me tivesse encaminhado, contar-me-ia entre os tementes! Ou diga, quando vir o castigo: Se pudesse ter outra chance, seria, então, um dos benfeitores! (Deus lhe replicará): Qual! Já te haviam chegado os Meus versículos. Porém, tu os desmentiste e te ensoberbeceste, e foste um dos incrédulos! E, no Dia da Ressurreição, verás aqueles que mentiram acerca de Deus, com os seus rostos ensombrados. Não há, acaso, no inferno, lugar para os arrogantes? E Deus salvará os tementes, por seu comportamento, não os açoitará o mal, nem se angustiarão.” (Az Zúmar, 39:53-61)


E Deus, Exaltado Seja, disse ao descrever os crentes: “Que, quando cometem uma obscenidade ou se condenam, mencionam a Deus e imploram o perdão por seus pecados - mas quem, senão Deus perdoa os pecados? - e não persistem, com conhecimento, no que cometeram. Para estes a recompensa será uma indulgência do seu Senhor, terão jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morarão eternamente. Quão excelente é a recompensa dos diligentes!” (Ál „Imran, 3:135-136).


Se uma pessoa comete um pecado (roubar, mentir, adulterar, beber álcool, etc.) e sentir o pecado, e desejar se arrepender do pecado, deve pedir a Deus o perdão e ser sincero nisso, de resolver a não voltar a praticar o pecado, arrepender-se de tê-lo cometido. Se essas três condições forem cumpridas, Deus se alegrará com seu arrependimento, transformará suas más ações em boas, porque Deus é Misericordioso com Seus servos. Ele se alegra com a aceitação d‟Ele, e ama perdoá-los, mesmo que seus pecados sejam como as montanhas. Deus disse no Alcorão: “Deus


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tenciona absolver-vos.” (An-Nissá, 4:26). E ele disse:


“Salvo aqueles que se arrependerem, crerem e


praticarem o bem; a estes, Deus computará as más ações


como boas, porque Deus é Indulgente,


Misericordiosíssimo.” (Al-Furqan, 25:70).


20. A verdade indubitável é que nosso pai Adão é um ser


humano como nós, e a nossa mãe, Eva, é um ser humano


como nós, e os humanos cometem erros por sua natureza.


Quando eles pecaram e comeram da árvore que Deus os


proibiu de comer, eles buscaram o perdão de seu Senhor e


se arrependeram perante Deus, então Deus os perdoou e o


assunto terminou, e o pecado não ficou sob sua


responsabilidade, sem mencionar a sua transmissão à sua


descendência através de gerações e séculos, aconteceu a


morte de Cristo na cruz para a expiação do pecado e a


reconciliação entre Deus e Sua criação, como dizem.


Tudo isso é uma distorção de Paulo na religião de Cristo.4


Deus não precisa disso. O que é determinado pela Chari‟a


do Islam é o citado antes, que Deus perdoou Adão e Eva


e o assunto terminou no devido tempo, e não há


inimizade entre Deus e Sua criação por causa desse


pecado.


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4 No ponto 22, será mencionado em detalhe sobre o papel de Paulo na introdução desta


doutrina - a doutrina do pecado original - na religião de Cristo após sua ascensão ao céu.


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Um Breve Capítulo Útil Para Explicar


A História de Nosso Pai Adão...


Quando Ele Comeu da Árvore


Então, o Perdão de Deus a Esse Pecado,


Como Mencionado no Alcorão Sagrado


Deus Todo-Poderoso proibiu nosso pai Adão e sua esposa, nossa mãe Eva, de comer os frutos de uma determinada árvore do Paraíso, e não do resto de suas árvores. Então Satanás os tentou a comer, e eles cometeram erro e comeram dela, porque os seres humanos não são infalíveis por natureza de caírem no erro. Então, eles se arrependeram e pediram perdão a Deus, e Ele perdoou seus pecados, porque Deus é misericordioso com Seus servos. Ele aceita o arrependimento daqueles que pecaram e depois se arrependeram, pois Ele conhece a natureza do erro porque Ele os criou não infalíveis. Então Deus apagou o pecado deles, e o assunto terminou, graças a Deus.


Sua história foi mencionada em lugares no Alcorão Sagrado, Deus, Exaltado Seja, disse: “Determinamos: Ó Adão, habita o Paraíso com a tua esposa e desfrutai (juntos) dele da sua abundância como vos aprouver; porém, não vos aproximeis desta árvore, porque vos contareis entre os injustos. Todavia, Satã os seduziu, fazendo com que saíssem do estado (de felicidade) em que se encontravam. Então dissemos: Descei! Sereis inimigos uns dos outros, e, na terra, tereis residência e gozo por um determinado tempo. Adão obteve do seu Senhor algumas palavras de inspiração, e Ele o perdoou, porque é o Remissório, o Misericordiosíssimo. E ordenamos: Descei todos daqui! Quando vos chegar de Mim a orientação, aqueles que seguirem a Minha orientação não serão presas do temor, nem se angustiarão” (Al Bacara, 2:35-38).


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Como a história de Adão e sua alimentação da árvore veio em Surata Al A‟raf, o Exaltado Seja, disse: “E tu, ó Adão, habita com tua esposa o Paraíso! Desfrutai do que vos aprouver; porém, não vos aproximeis desta árvore, porque estareis entre os transgressores. Então, Satã lhes cochichou, para revelar-lhes o que, até então, lhes havia sido ocultado de suas vergonhas, dizendo-lhes: Vosso Senhor vos proibiu esta árvore para que não vos convertêsseis em dois anjos ou não estivésseis entre os imortais. E ele lhes jurou: Sou para vós um fiel conselheiro. E, com enganos, seduziu-os. Mas quando colheram o fruto da árvore, manifestaram-se lhes as vergonhas e começaram a cobrir-se com as folhas das plantas do Paraíso. Então, seu Senhor os admoestou: Não vos havia vedado esta árvore e não vos havia dito que Satanás era vosso inimigo declarado? Disseram: Ó Senhor nosso, nós mesmos nos condenamos e, se não nos perdoares e Te apiedares de nós, seremos desventurados! E Ele lhes disse: Descei! Sereis inimigos uns dos outros e tereis, na terra, residência e gozo transitórios. Disse-lhes (ainda): Nela vivereis e morrereis, e nela sereis ressuscitados.” (Al A‟raf, 7:19-25).


Como a história de Adão e sua alimentação da árvore veio na Surata de Tá Ha, o Exaltado Seja, disse: “Havíamos firmado o pacto com Adão, porém, ele esqueceu-se dele; e não vimos nele firme resolução. E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Adão! Todos se prostraram menos Lúcifer, que se negou. E então dissemos: Ó Adão, em verdade, este é tanto teu inimigo como de tua companheira! Que não cause a vossa expulsão do Paraíso, porque serás desventurado. Em verdade, nele não sofrerás fome, nem estarás afeito à nudez. E não padecerás de sede ou calor. Porém, Satanás sussurrou-lhe, dizendo: Ó Adão, queres que te indique a árvore da prosperidade e do reino eterno? E ambos (o casal) comeram (os frutos) da árvore, e suas vergonhas foram-


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lhes manifestadas, e puseram-se a cobrir os seus corpos com folhas das plantas do Paraíso. Adão desobedeceu ao seu Senhor, e deixou-se seduzir. Mas logo o seu Senhor o elegeu, absolvendo-o e encaminhando-o.” (Tá Ha: 115-122).


Explicação dos versículos:


Deus Todo-Poderoso proibiu nosso pai Adão e sua esposa Eva de comer os frutos de certa árvore do Paraíso. Deus sabe mais o que era essa árvore, porque Deus não colocou para Seus servos evidência para determinar o tipo daquela árvore, e isso não foi mencionado no Alcorão, e o Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) não mencionou isso em suas traduções.


Foi dito que é uma árvore campestre, e foi dito que era uma videira, e foi dito que era uma figueira. Em qualquer caso, o conhecimento do tipo dessa árvore não resulta em trabalho e benefício, e a ignorância disso não prejudica. Se o conhecimento disso fosse bom, Deus o teria informado.


E Deus advertiu Seu servo Adão contra a tentação de Satanás, então ele disse: “E dissemos: Ó Adão, em verdade, este é tanto teu inimigo como de tua companheira! Que não cause a vossa expulsão do Paraíso, porque serás desventurado”, significando que se você ouvir Satanás e comer da árvore, a punição por isso será o êxodo do Paraíso, e então você será exposto à miséria labutando e trabalhando na Terra em vez de ser abençoado no Paraíso.


Então Deus disse, prometendo-lhe que se ele fizesse isso, “Em verdade, nele não sofrerás fome, nem estarás afeito à nudez. E não padecerás de sede ou calor.”, ou seja, se você não comer do fruto da árvore, você permanecerá no Paraíso por toda a eternidade, sem passar fome nem nudez, mas usando as vestes do povo do Paraíso de seda e brocado, e você não terá sede nem calor, isto é, que você não será afligido pelo calor extremo.


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Mas Satanás invejou Adão por esta bênção, e seduziu a ele e sua esposa, e sussurrou para eles e tornou adorável para eles comerem da árvore da qual Deus os proibiu de comer, e ele jurou a eles que os aconselharia em seu conselho sobre eles, e ele é um mentiroso nisso, e o que ele disse a eles para enganá-los: Vosso Senhor vos proíbe de comer. Dos frutos desta árvore para não ser anjos, e para não ser imortal em vida, então o truque de Satanás caiu sobre eles, que Deus o amaldiçoe. Que tipo de hostilidade?


Então, Deus tirou as vestes deles, as vestes do povo do Paraíso, como punição a eles por aquele pecado. Então eles começaram a cobrir suas partes íntimas com folhas do Paraíso, como disse o Todo-Poderoso: “E puseram-se a cobrir os seus corpos com folhas das plantas do Paraíso.” Ou seja, eles começaram a pegar folhas das árvores do Paraíso e colocarem neles para cobrirem suas partes íntimas.


Quando Adão e Eva souberam que haviam pecado, arrependeram-se muito e disseram: Nosso Senhor, nós nos prejudicamos comendo da árvore, e se você não nos perdoar e tiver misericórdia de nós, estaremos entre os perdedores, ou seja, aqueles que perderam a sorte neste mundo e no Outro. Eles buscaram o perdão de Deus, ou seja, pediram perdão e aceitação do arrependimento. Deus os inspirou a dizer palavras que incluíam súplica, humilhação e buscando perdão, e ambos disseram o que lhe foi dito. Deus, Exaltado Seja, disse: “Adão obteve do seu Senhor algumas palavras de inspiração, e Ele o perdoou, porque é o Remissório, o Misericordiosíssimo” (Al-Bacara, 2:37), e as palavras são “Ó Senhor nosso, nós mesmos nos condenamos e, se não nos perdoares e Te apiedares de nós, seremos desventurados!” (Al-A'raf, 7:23). E quando eles os disseram, Deus os perdoou e perdoou seus pecados, como Deus Exaltado Seja, disse: “Mas logo o seu Senhor o elegeu, absolvendo-o e encaminhando-o”. Porque Deus, Exaltado Seja, é Misericordioso com Seus servos. Ele aceita o arrependimento daquele que se volta para Ele pedindo


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perdão e remissão, como Deus, Exaltado Seja, disse sobre Si mesmo: “E é Ele Quem aceita o arrependimento dos Seus servos, absolve-lhes as faltas, bem como está sempre ciente de tudo quanto fazem,” (Ax-Xura, 42:25).


Então, depois disso, Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso para esta Terra em que vivemos, para que Adão e sua descendência se estabelecessem na Terra até que a vida das pessoas expire, então Deus os ressuscitará no Dia da Ressurreição e os julgará. Quem escolheu o caminho da crença terá como destino o Paraíso, e quem se afastar da crença será dos donos do Inferno, Deus nos livre disso. Deus, Exaltado Seja, disse: “E Ele lhes disse: Descei! Sereis inimigos uns dos outros e tereis, na terra, residência e gozo transitórios. Disse-lhes (ainda): Nela vivereis e morrereis, e nela sereis ressuscitados” (Al A‟raf, 7:24-25).


21. Por interesse científico, há mais detalhes na comprovação de que o princípio da herança do pecado original não passa de um mito, que o nobre leitor encontrará nos dois links a seguir:


http://www.gospeltruth.net/OS100bibleverses.htm


https://www.christiancourier.com/articles/276-original-sin-and-a-misapplied-passage


22. O mistério da questão - o engano de Paulo às pessoas, que é o fator histórico


Aqui, um questionador educado, ou uma mulher educada, pode vir e fazer uma pergunta lógica e dizer:


Se as fontes evangélicas contemporâneas afirmam que não há pecado herdado, de onde veio essa doutrina?


E com base no que os sacerdotes nos ensinam e nos asseguram todos os domingos a questão da salvação?


22


Qual é a intenção deles nesses dizeres e crenças que estão longe do que é mencionado no Antigo e Novo Testamentos de textos que informam o contrário do que informam nas igrejas, além de impedir que os intelectuais, homens e mulheres de simplesmente perguntar sobre eles, quanto mais objetando?!


A resposta é o que mostraremos brevemente nas próximas páginas sobre a origem da doutrina do pecado de A a Z.


Introdução


A história mostra que a doutrina de que (Cristo é o Filho de Deus) não era conhecida entre os seguidores de Cristo até depois de sua ascensão ao céu, que foi introduzida por um judeu chamado Saulo, mais tarde conhecido como Paulo, o Apóstolo. Ele inventou essa e outras doutrinas e as introduziu todas no verdadeiro cristianismo original, de modo que os cristãos não seguem, de fato e de fato, a religião de Cristo, Jesus, que veio de Deus, mas preferiram seguir a religião distorcida que Paulo inventou.


Paulo era originalmente um judeu, como mencionamos acima, que apareceu na cena dos eventos cerca de três a cinco anos após a ascensão de Cristo, e de repente se transformou, sem apresentação, de um inimigo criminoso e extremista em sua inimizade contra Jesus e sua mensagem e seus seguidores, a um mensageiro inspirado por Deus e também por Jesus. Ele reivindicou cinco coisas:


Primeiro: Que ele é um mensageiro designado por Jesus.


Segundo: Ele afirmou que Jesus havia revelado um evangelho para ele.


Terceiro: Ele afirmou que Cristo é o Filho de Deus.


Quarto: Ele afirmou que o pecado de nosso pai Adão e nossa mãe Eva não foi perdoado, e que a humanidade o herdou através dos séculos, o que é conhecido como o “pecado” ou a “primeira desobediência”.


23


Quinto: Paulo afirmou que Jesus foi enviado por Deus e desceu à terra para ser crucificado e atormentado para redimir a humanidade do pecado de seus pais Adão e Eva.


O objetivo final de Paulo é alcançar dois objetivos:


Primeiro: Destruir a religião de Cristo por dentro, distorcendo-a e desfigurando-a e transformando-a em outra religião completamente diferente em sua essência da religião de Cristo.


Segundo: Atrair os pagãos romanos pela nova religião que ele projetou para eles, tornando-a compatível com seus princípios pagãos.


Para que Paulo alcançasse seu objetivo facilmente e evitasse o confronto com os seguidores de Cristo, Paulo entrou na religião de Cristo (aparentemente), e isso foi hipocrisia dele e engano para os verdadeiros seguidores de Cristo, mostrando amor a seus seguidores pelo Cristo exteriormente, e interiormente ele estava escondendo a descrença nele e em seu chamado. Em outras palavras, Paulo era um hipócrita, que fez de sua hipocrisia um disfarce e um ponto de partida para uma subversão generalizada da mensagem e religião de Jesus Cristo.


Da brevidade, passamos aos detalhes para entender o papel de Paulo em distorcer a mensagem de Cristo, e o esclarecimento disso fica evidente em seis pontos que listamos por uma questão de brevidade e depois falamos de cada um em detalhes.


• O primeiro ponto: Comprovação da hostilidade de Paulo a Cristo e seus seguidores


• O segundo ponto: Paulo alega que ele é um mensageiro designado por Cristo, e passa de repente de um feroz inimigo de Cristo e seu chamado para um profeta inspirado pelo próprio Cristo!


24


• O terceiro ponto: Afirmação de Paulo de que Cristo é o


filho de Deus (Exaltado seja Deus de ter um filho).


• Quarto ponto: Afirmação de Paulo de que Cristo é o


Senhor (Deus seja exaltado acima disso).


• O quinto ponto: Afirmação de Paulo de que o pecado de


seu pai Adão permanece, e que os humanos o herdaram, e


que Deus enviou Seu Filho, Cristo (Redentor) para salvá-los


do pecado de seu pai Adão, morrendo, sendo morto e


crucificado, e assim satisfazendo o Senhor e reconciliando


entre Ele e a humanidade.


• O sexto ponto: Provar as mentiras de Paulo em sua


afirmação de que Cristo o enviou e outras afirmações


*


25


Detalhe


• O primeiro ponto: Comprovação da hostilidade de Paulo a Cristo e seus seguidores


Introdução: O povo da Palestina via o Messias, filho de Maria, antes de começar a convocá-los como ser humano como eles. Quando ele começou a convocar seu povo judeu, eles se dividiram em duas partes:


A primeira: Um grupo que acreditou nele e em sua mensagem e o seguiu, e que ele é um profeta humano enviado por Deus, Glorificado e Exaltado Seja, a eles.


A segunda: Um grupo que o negaram e não acreditaram nele, e o acusaram de alegar se profeta.


Os judeus inimigos de Cristo tentaram implicar Cristo com as autoridades romanas que governavam a Palestina na época, para que pudessem caçá-lo com uma palavra que ele dissesse contra aquelas autoridades.


Aqui, um questionador pode perguntar: Por que os judeus odeiam a Cristo?


A resposta: o chamado de Cristo e seus ensinamentos tolerantes contradizem a natureza materialista e gulosa dos judeus e seus corações cruéis, arrogantes e empedernidos. Quando ele apareceu, acusaram-no de alegar ser profeta e negaram os sinais que indicavam sua profecia. Disseram que foram feitos com a ajuda de demônios.


Alguns anos depois da ascensão de Cristo ao céu, veio Paulo, o judeu, caracterizado com a natureza dos judeus da cabeça aos pés. Ele afirmou que Cristo é Deus e que ele é o Filho de Deus. Alguns o seguiram nessa crença, e uma terceira parte surgiu além das duas partes acima mencionadas.


26


• Listagem dos textos que provam a hostilidade de Paulo a Cristo, a sua religião e a seus seguidores


Foi narrado por ele em “Atos dos Apóstolos” (8/3):


“Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão.”


• Ele disse em sua “Epístola aos Gálatas” (1/13):


“Vocês ouviram qual foi o meu procedimento no judaísmo, como perseguia com violência a igreja de Deus, procurando destruí-la.”


• Foi relatado por ele em “Atos dos Apóstolos” que ele disse ao rei Agripa:


9. Eu também estava convencido de que deveria fazer todo o possível para me opor ao nome de Jesus, o Nazareno.


10. E foi exatamente isso que fiz em Jerusalém. Com autorização dos chefes dos sacerdotes lancei muitos santos na prisão e, quando eles eram condenados à morte, eu dava o meu voto contra eles.


11. Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los e tentava forçá-los a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los.”. (Atos dos Apóstolos 26/09-11)


• Veio de Paulo no início do nono capítulo dos “Atos dos Apóstolos”:


1. Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor. Dirigindo-se ao sumo sacerdote,


2. Pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém.


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3. Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu.


4. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?"


5. Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?" Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue”.


6 E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.


• O segundo ponto: Paulo mente para as pessoas, e afirma que ele é um mensageiro designado pelo próprio Cristo, e de repente se transforma de um feroz inimigo de Cristo e seu chamado para um profeta inspirado pelo próprio Cristo!


Foi relatado por ele em “Atos dos Apóstolos” (26/12-18) que ele disse ao rei Agripa:


12 Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, 13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. 14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. 15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; 17 Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,



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