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tomam os Meus versículos e as Minhas advertências como objetos de brincadeira.


57. E haverá alguém mais injusto do que aqueles que, ao serem exortados com os versículos do seu Senhor, logo os desdenham, esquecendo-se de tudo quanto tenham cometido? Em verdade, sigilamos as suas mentes para que não os compreendessem, e ensurdecemos os seus ouvidos; e ainda que os convides à orientação, jamais se encaminharão.


58. Porém, teu Senhor é Indulgente, Misericordiosíssimo. Se ele os punisse pelo que cometeram, acelerar-lhes-ia o castigo; porém, terão um prazo, depois do qual jamais terão escapatória.


59. Tais eram as cidades que, pela iniquidade dos seus habitantes, exterminamos, e prefixamos um término para isso.


60. Moisés disse ao seu atndente: Não descansarei até alcançar a confluência dos dois mares, ainda que para isso tenha de viajar anos e anos.


61. Mas quando ambos se aproximaram da confluência dos dois mares, haviam esquecido o seu peixe, o qual seguira, serpeando, seu rumo até ao mar.


62. E quando a alcançaram, Moisés disse ao seu atndente: Providencia nosso alimento, pois sofremos fadigas durante esta nossa viagem.


63. Respondeu-lhe: Lembras-te de quando nos refugiamos junto à rocha? Eu me esqueci do peixe – e ninguém, senão Satanás, me fez esquecer de me recordar! Creio que ele tomou milagrosamente o rumo do mar.


64. Disse-lhe: Eis o que procurávamos! E voltaram pelo mesmo caminho.


65. E encontraram-se com um dos Nossos servos, que havíamos agraciado com a Nossa misericórdia e iluminado com a Nossa ciência.


66. E Moisés lhe disse: Posso seguir-te, para que me ensines a verdade que te foi revelada?


67. Respondeu-lhe: Tu não serias capaz de ser paciente para estares comigo.


68. Como poderias ser paciente em relação ao que não compreendes?


69. Moisés disse: Se Allah quiser, achar-me-á paciente e não desobedecerei às tuas ordens.


18ª SURATA A L C A H F - A C A V E R N A PARTE 16


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70. Respondeu-lhe: Então, se me seguires,não me perguntes nada, até que eu te faça menção a isso.


71. Então, ambos se puseram a andar, até embarcarem em um barco, que o desconhecido perfurou. Moisés lhe disse: Perfuraste-o para afogar os seus ocupantes? Sem dúvida que cometeste um ato estranho!


72. Retrucou-lhe: Não te disse que és demasiado impaciente para estares comigo?


73. Disse-lhe: Desculpa-me por me ter esquecido, mas não me imponhas uma condição demasiado difícil.


74. E ambos se puseram a andar, até que encontraram um jovem, o qual (o companheiro de Moisés) matou. Disse-lhe então Moisés: Acabas de matar um inocente, sem que ele tenha causado a morte a ninguém! Eis que cometeste uma ação ruim.


75. ۞Retrucou-lhe: Não te disse que não poderás ser paciente comigo?


76. Moisés lhe disse: Se da próxima vez voltar a perguntar algo, então não permitas que te acompanhe, e me desculpa.


77. E ambos se puseram a andar, até que chegaram a uma cidade, onde pediram pousada aos seus moradores, os quais se negaram a hospedá-los. Nela, acharam um muro que estava a ponto de desmoronar, e o desconhecido o restaurou. Moisés lhe disse então: Se quisesses, poderias exigir recompensa por isso.


78. Disse-lhe: Aqui nós nos separamos; porém, antes, inteirar-te-ei da interpretação sobre a qual foste demasiado impaciente:


79. Quanto ao barco, pertencia aos pobres pescadores do mar, e achamos por bem avariá-lo, porque atrás dele vinha um rei que se apossava, pela força, de todas as embarcações.


80. Quanto ao jovem, seus pais eram crentes e temíamos que ele os induzisse à transgressão e à incredulidade.


81. Quisemos que o seu Senhor os agraciasse, em troca, com outro mais puro e mais afetuoso.


82. E quanto ao muro, pertencia a dois jovens órfãos da cidade, debaixo do qual havia um tesouro seu. Seu pai era virtuoso e teu Senhor tencionou que alcançassem a puberdade, para que pudessem tirar o seu tesouro. Isso é do beneplácito de teu Senhor.


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Não o fiz por minha própria vontade. Eis a explicação daquilo em relação ao qual não foste paciente.


83. Interrogar-te-ão a respeito de Zul Carnain. Dize-lhes: Relatar-vos-ei algo de sua história:


84. Consolidamos o seu poder na terra e lhe proporcionamos o meio de tudo.


85. E seguiu um rumo,


86. Até que, chegando ao poente do sol, viu-o pôr-se numa fonte fervente, perto da qual encontrou um povo. Dissemos-lhe: Ó Zul Carnain, tens autoridade para castigá-los ou tratá-los com benevolência.


87. Disse: Castigaremos o injusto; logo retornará ao seu Senhor, Que o castigará severamente.


88. Quanto ao crente que praticar o bem, obterá por recompensa a bem-aventurança, e o trataremos com brandura.


89. Então, seguiu (outro) rumo.


90. Até que, chegando ao nascente do sol, viu que este saía sobre um povo contra o qual não havíamos provido nenhum abrigo.


91. Assim foi, porque temos pleno conhecimento de tudo sobre ele.


92. Então, seguiu (outro) rumo.


93. Até que chegou a um lugar entre duas montanhas, onde encontrou um povo que mal podia compreender uma palavra.


94. Disseram-lhe: Ó Zul Carnain, (o povo de) Gog e Magog faz devastações na terra. Queres que te paguemos um tributo, para que levantes uma barreira entre nós e eles?


95. Respondeu-lhes: Aquilo com que o meu Senhor me tem agraciado é preferível. Secundai-me, pois, com vigor, e levantarei uma muralha intransponível, entre vós e eles.


96. Trazei-me blocos de ferro, até cobrir o espaço entre as duas montanhas. Disse aos trabalhadores: Assoprai (com vossos foles), até que fiquem vermelhos como fogo. Disse mais: Trazei-me chumbo fundido, que jogarei por cima.


97. E assim a muralha foi feita e (o povo de Gog e Magog) não pôde escalá-la, nem perfurá-la.


98. Disse (depois): Esta muralha é uma misericórdia de meu Senhor. Porém, quando chegar a Sua promessa, Ele a reduzirá a pó, porque a promessa de meu Senhor é infalível.


18ª SURATA A L C A H F - A C A V E R N A PARTE 16


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99. Nesse dia, deixaremos alguns deles insurgirem-se contra os outros e a trombeta será soada. E os congregaremos a todos.


100. Nesse dia, apresentaremos abertamente, aos incrédulos, o inferno,


101. Bem como àqueles cujos olhos estavam velados para se lembrarem de Mim, e que não foram capazes de escutar.


102. Pensaram, acaso, os incrédulos, tomar Meus servos por protetores, em vez de Mim? Temos destinado o inferno, por morada, aos incrédulos.


103. Dize-lhes: Quereis que vos inteire de quem são os mais desmerecedores com respeito às suas obras?


104. São aqueles cujos esforços se desvaneceram na vida terrena, não obstante crerem haver praticado o bem.


105. Estes são os que renegaram os versículos de seu Senhor e o comparecimento ante Ele; porém, suas obras tornaram-se sem efeito, e não lhes reconheceremos mérito algum, no Dia da Ressurreição.


106. Sua morada será o inferno, por sua incredulidade, e por terem escarnecido os Meus versículos e os Meus mensageiros.


107. Por outra, os crentes, que praticarem o bem, terão por abrigo os jardins do Paraíso,


108. Onde morarão eternamente e não ansiarão por mudar de sorte.


109. Dize-lhes: Se o oceano se transformasse em tinta, com que se escrevessem as palavras de meu Senhor, esgotar-se-ia antes de se esgotarem as Suas palavras, ainda que para isso se empregasse outro tanto de tinta.


110. Dize: Sou tão-somente um mortal como vós, a quem tem sido revelado que o vosso Deus é um Deus Único. Por conseguinte, quem espera o comparecimento ante seu Senhor que pratique o bem e não associe ninguém ao culto d'Ele.


19ª SURATA M Á R I A M - M A R I A PARTE 16


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"MÁRIAM" (MARIA)


Revelada em Makka; 98 versículos, com exceção dos versículos 58 e 71, que foram revelados em Madina. Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso.


1. Caf, Ha, Yá, Ain, Sad.


2. Eis o relato da misericórdia de teu Senhor para com o Seu servo, Zacarias.


3. Ao invocar, intimamente, seu Senhor,


4. Dizendo: Ó Senhor meu, os meus ossos estão debilitados, o meu cabelo embranqueceu, mas nunca fui desventurado em minhas súplicas a Ti, ó Senhor meu!


5. Em verdade, temo pelo que farão os meus parentes, depois da minha morte, visto que minha mulher é estéril. Agracia-me, de Tua parte, com um sucessor!


6. Que represente a mim e à família de Jacó; e faze dele, ó meu Senhor, uma pessoa que Te satisfaça!


7. Ó Zacarias, anunciamo-te o nascimento de uma criança, cujo nome será Yahia (João). Nunca denominamos, assim, ninguém, antes dele.


8. Disse (Zacarias): Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, uma vez que minha mulher é estéril e eu cheguei à senilidade?


9. Respondeu-lhe: Assim será! Disse teu Senhor: Isso Me é fácil, visto que te criei antes mesmo de nada seres.


10. Suplicou: Ó Senhor meu, aponta-me um sinal! Disse-lhe: Teu sinal consistirá em que não poderás falar com ninguém durante três noites.


11. Saiu do templo e, dirigindo-se ao seu povo, indicou-lhes, por sinais, que glorificassem Allah, de manhã e à tarde.


12. (Foi dito): Ó Yahia, observa fervorosamente o Livro! E o agraciamos, na infância, com a sabedoria,


13. Assim como o agraciamos com a piedade (por todas as criaturas) e com a pureza, e foi devoto,(1154)


14. E gentil para com seus pais, e jamais foi arrogante ou rebelde.


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15. A paz esteve com ele desde o dia em que nasceu, no dia em que morreu, e estará com ele no dia em que for ressuscitado.


16. E menciona a Maria, no Livro, a qual se separou de sua família, indo a um local ao leste.


17. E colocou uma cortina para ocultar-se dela (da família), e lhe enviamos o Nosso Espírito, que lhe apareceu personificado, como um homem perfeito.


18. Disse-lhe ela: Guardo-me de ti no Clemente, se é que temes a Allah.


19. Explicou-lhe: Sou tão-somente o mensageiro do teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado.


20. Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta?


21. Disse-lhe: Assim será, porque teu Senhor disse: Isso Me é fácil! E faremos disso um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem decretada.


22. E quando concebeu, retirou-se, com o seu rebento, para um lugar afastado.


23. As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. Disse: Oxalá eu tivesse morrido antes disto, ficando completamente esquecida!


24. Porém, chamou-a uma voz, junto a ela: Não te atormentes, porque teu Senhor fez correr um riacho a teus pés!


25. E sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e frescas.


26. Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa alguma.


27. Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços. E lhe disseram: Ó Maria, eis que trouxeste algo extraordinário!


28. Ó irmã de Aarão, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma (mulher) sem castidade!


29. Então ela lhes indicou que interrogassem o menino. Disseram: Como falaremos a uma criança que ainda está no berço?


30. Ele lhes disse: Sou o servo de Allah, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.


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31. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me recomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver.


32. E me fez gentil para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde.


33. A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.


34. Este é Jesus, filho de Maria; é a pura verdade, da qual duvidam.


35. É inadmissível que Allah tenha tido um filho. Glorificado seja! Quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é.


36. E Allah é o meu Senhor e o vosso. Adorai-o, pois! Esta é a senda reta.


37. Porém, as seitas discordaram a respeito disso. Ai daqueles que não crêem no comparecimento ao Grande Dia!


38. Quão ouvintes e quão videntes serão, no dia em que comparecerem ante Nós! Porém, os injustos estão, hoje, em um evidente erro.


39. E admoesta-os sobre o dia do lamento, quando a sentença for cumprida, enquanto estão negligentes e incrédulos.


40. Em verdade, Nós herdaremos a terra com todos os que nela estão, e a Nós retornarão todos.


41. E menciona, no Livro, (a história de) Abraão; ele foi um homem da verdade, e um profeta.


42. Ele disse ao seu pai: Ó meu pai, por que adoras quem não ouve, nem vê, ou que em nada pode valer-te?


43. Ó meu pai, tenho recebido algo da ciência, que tu não recebeste. Segue-me, pois, que eu te conduzirei pela senda reta!


44. Ó meu pai, não adores Satanás, porque Satanás foi rebelde para com o Clemente!


45. Ó meu pai, em verdade, temo que te açoite um castigo do Clemente, tornando-te, assim, amigo de Satanás.


46. Disse-lhe: Ó Abraão, porventura detestas as minhas divindades? Se não desistires, apedrejar-te-ei. Afasta-te de mim!


47. Disse-lhe: Que a paz esteja contigo! Implorarei, para ti, o perdão do meu Senhor, porque é Agraciante para comigo.


48. Abandonar-vos-ei, então, (a todos) com tudo quanto adorais, em vez de Allah. Só invocarei o meu Senhor; espero, com a invocação de meu Senhor, não ser desventurado.


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49. E quando os abandonou com tudo quanto adoravam em vez de Allah, agraciamo-lo com Isaac e Jacó, e designamos ambos como profetas.


50. E os recompensamos com a Nossa misericórdia, e lhes garantimos honra e uma língua veraz.


51. E menciona Moisés, no Livro, porque foi leal e foi um mensageiro e um profeta.


52. Chamamo-lo à escarpa direita do Monte e fizemos com que se aproximasse, para uma confidência.


53. E o agraciamos com a Nossa misericórdia, com seu irmão Aarão, outro profeta.


54. E menciona, no Livro, (a história de) Ismael, porque foi leal às suas promessas e foi um mensageiro e profeta.


55. Recomendava aos seus a oração e o pagamento do zakat, e foi dos mais aceitáveis aos olhos do seu Senhor.


56. E menciona, no Livro, (a história de) Idris, porque foi (um homem) da verdade e, um profeta.


57. Que elevamos a um estado de graça.


58. Eis aqueles a quem Allah agraciou, dentre os profetas da descendência de Adão, os que embarcamos com Noé; da descendência de Abraão e de Israel, que encaminhamos e preferimos sobre os outros, os quais, quando lhes são recitados os versículos do Clemente, prostram-se, contritos, em prantos.


59. Sucedeu-lhes, depois, uma descendência que perdeu a oração e se entregou às concupiscências. Porém, logo terão o seu merecido castigo,


60. Salvo aqueles que se arrependerem, crerem e praticarem o bem; esses entrarão no Paraíso e não serão injustiçados.


61. (Repousarão nos) Jardins do Éden, que o Clemente prometeu, no desconhecido, aos Seus servos por meio de revelação, e Sua promessa é infalível.


62. Aí não escutarão futilidades, mas só palavras de saudações, e receberão o seu sustento, de manhã e à tarde.


63. Tal é o Paraíso, que deixaremos como herança a quem, dentre os Nossos servos, for devoto.


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64. E (os anjos) dirão: Não descemos senão por ordem de teu Senhor, a Quem pertencem o nosso passado, o nosso presente e nosso futuro, porque o teu Senhor jamais esquece.


65. É o Senhor dos céus e da terra, e de tudo quanto existe entre ambos. Adora-O, pois, e sê perseverante na adoração a Ele! Conheces-Lhe algum parceiro?


66. Porém, o homem diz: Quê! Porventura, depois de morto serei ressuscitado?


67. Por que o homem não se lembra que o criamos quando nada era?


68. Por teu Senhor, que os congregaremos com os demônios, e de pronto os faremos comparecer, de joelhos, à beira do inferno!


69. Depois arrancaremos, de cada grupo, aquele que tiver sido mais rebelde para com o Clemente.


70. Certamente, sabemos melhor do que ninguém quem são os merecedores de serem aí queimados.


71. E não haverá nenhum de vós que não tenha de passar por ele, porque é um decreto irrevogável do teu Senhor.


72. Logo salvaremos os devotos e deixaremos ali, genuflexos, os injustos.


73. Quando lhes são recitados os Nossos versículos esclarecedores, os incrédulos dizem aos crentes: Qual dos dois partidos, o nosso ou o vosso, ocupa melhor posição e está em melhores condições?


74. Quantas gerações, anteriores a eles aniquilamos! Serão eles mais opulentos e de melhor aspecto?


75. Dize-lhes: Quem quer que seja que estiver no erro, o Clemente o tolerará deliberadamente até que veja o que lhe foi prometido, quer seja o castigo terreno, quer seja o da Hora (do Juízo Final); então, saberão (todos) quem estará em pior posição e terá os prosélitos mais débeis.


76. E Allah aumentará os orientados com mais orientação. As boas ações, as perduráveis, são mais meritórias e mais apreciáveis aos olhos do teu Senhor.


77. Não reparaste naquele que negava os Nossos versículos, e dizia: Ser-me-ão dados bens e filhos?


78. Estará, porventura, de posse do desconhecido? Estabeleceu, acaso, um pacto com o Clemente?


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79. Qual! Registraremos tudo o quanto disser, e lhe adicionaremos mais e mais o castigo!


80. E a Nós retornará tudo que disser, e comparecerá, solitário, ante Nós.


81. Adotam divindades, em vez de Allah, para lhes darem poder!


82. Qual! Tais divindades renegarão a sua adoração e serão os seus adversários!


83. Não reparas em que concedemos o predomínio dos demônios sobre os incrédulos para que os seduzissem profundamente?


84. Não lhes apresses, pois, o castigo (ó Mohammad), porque computamos estritamente os seus dias.


85. Recorda-lhes o dia em que congregaremos, em grupos, os devotos, ante o Clemente.


86. E arrastaremos os pecadores, sequiosos, para o inferno.


87. Não lograrão intercessão, senão aqueles que tiverem recebido a promessa do Clemente.


88. Afirmam: O Clemente teve um filho!


89. Sem dúvida que hão proferido uma heresia.


90. Por isso, pouco faltou para que os céus se fundissem, a terra se fendesse e as montanhas, desmoronassem.


91. Isso, por terem atribuído um filho ao Clemente,


92. Quando é inadmissível que o Clemente houvesse tido um filho.


93. Sabei que tudo quanto existe nos céus e na terra comparecerá, como servo, ante o Clemente.


94. Ele já os destacou e os enumerou com exatidão.


95. Cada um deles comparecerá, solitário, ante Ele, no Dia da Ressurreição.


96. Quanto aos crentes que praticarem o bem, o Clemente lhes concederá afeto perene.


97. Só to facilitamos (o Alcorão), na tua língua para que, com ele, exortes os devotos e admoestes os contenciosos.


98. Quantas gerações anteriores a eles aniquilamos! Vês, acaso, algum deles, ou ouves algum murmúrio deles?


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"TÁ, HÁ"


Revelada em Makka; 135 versículos, com exceção dos versículos 130 e 131, que foram revelados em Madina. Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso.


1. Tá, Há.


2. Não te revelamos o Alcorão para que te mortifiques,


3. Mas sim como exortação aos tementes.


4. É a revelação de Quem criou a terra e os altos céus,


5. Do Clemente, Que assumiu o Trono.


6. Seu é tudo o que existe nos céus, o que há na terra, o que há entre ambos, bem como o que existe sob a terra.


7. Não é necessário que o homem levante a voz, porque Ele conhece o que é secreto e ainda o que é mais oculto.


8. Allah! Não há mais divindade além d'Ele! Seus são os mais sublimes atributos.


9. Chegou-te, porventura, a história de Moisés?


10. Eis que viu algo como fogo, e disse à sua família: Permanecei aqui, porque lobriguei algo como fogo; quiçá vos traga dele uma áscua ou, por outra, ache ao redor do fogo alguma orientação.


11. Porém, quando chegou a ele, foi chamado: Ó Moisés,


12. Sou teu Senhor! Tira as tuas sandálias, porque estás no vale sagrado de Tôua.


13. Eu te escolhi. Escuta, pois, o que te será inspirado:


14. Sou Allah. Não há divindade além de Mim. Adora-Me, pois, e observa a oração, para celebrares o Meu nome,


15. Porque a hora se aproxima – desejo conservá-la oculta, a fim de que toda a alma seja recompensada segundo o seu merecimento.


16. Que não te seduza aquele que não crê nela (a Hora), e se entrega à concupiscência, porque perecerás!


17. Que levas em tua mão direita, ó Moisés?


18. Respondeu-Lhe: É o meu cajado, sobre o qual me apoio, e com o qual quebro a folhagem para o meu rebanho; e, ademais, serve-me para outros usos.


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19. Ele lhe ordenou: Arroja-o, ó Moisés!


20. E o arrojou, e eis que se converteu em uma serpente, que se pôs a rastejar.


21. Ordenou-lhe ainda: Agarra-a sem temor, porque a reverteremos ao seu primitivo estado.


22. Junta a mão ao teu flanco e, quando a retirares, estará branca, imaculada; constituir-se-á isso em outro sinal,


23. Para que te demonstremos alguns dos Nossos maiores portentos.


24. E vai ao Faraó, porque ele se extraviou.


25. Suplicou-lhe: Ó Senhor meu, dilata-me o peito;


26. Facilita-me a tarefa;


27. E desata um nó de minha língua,


28. Para que compreendam a minha fala.


29. E concede-me um vizir dentre os meus,


30. (Que seja) meu irmão Aarão,


31. Que poderá me fortalecer.


32. E associa-o à minha missão,


33. Para que Te glorifiquemos intensamente,


34. E para que Te mencionemos constantemente,


35. Porque só Tu és o nosso Velador.


36. Disse-lhe: Teu pedido foi atendido, ó Moisés!


37. Já te havíamos agraciado outra vez,


38. Quando inspiramos a tua mãe, dizendo-lhe:


39. Põe (teu filho) em um cesto e lança-o ao rio, para que este o leve à orla, donde o recolherá um inimigo Meu, que é também dele. Depois, Eu lhes infundi amor para contigo, para que fosses criado sob a Minha vigilância.


40. Foi quando tua irmã apareceu e disse: Quereis que vos indique quem se encarregará dele? Então restituímos-te à tua mãe, para que se consolasse e não se condoesse. E mataste um homem; porém, libertamos-te da represália e te provamos de várias maneiras. Permaneceste anos entre o povo de Madian; então (aqui) compareceste, como te foi ordenado, ó Moisés!


41. E te preparei para Mim.


42. Vai com teu irmão, portando os Meus sinais, e não descures do Meu Nome.


43. Ide ambos ao Faraó, porque ele transgrediu (a lei).


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44. Porém, falai-lhe afavelmente, a fim de que fique ciente ou tema.


45. Disseram: Ó Senhor nosso, tememos que ele nos imponha um castigo ou que transgrida (a lei)!


46. Allah lhes disse: Não temais, porque estarei convosco; ouvirei e verei (tudo).


47. Ide, pois, a ele, e dizei-lhe: Em verdade, somos os mensageiros do teu Senhor; deixa sair conosco os israelitas e não os atormentes, pois trouxemos-te um sinal do teu Senhor. Que a paz esteja com quem segue a orientação!


48. Foi-nos revelado que o castigo recairá sobre quem nos desmentir e nos desdenhar.


49. Perguntou (o Faraó): E quem é o vosso Senhor, ó Moisés?


50. Respondeu-lhe: Nosso Senhor foi Quem deu a cada coisa, sua natureza; logo a seguir, encaminhou-a com retidão!


51. Inquiriu (o Faraó): E que aconteceu às gerações passadas?


52. Respondeu-lhes: Tal conhecimento está em poder do meu Senhor, registrado no Livro. Meu Senhor jamais Se equivoca, nem Se esquece de coisa alguma.


53. Foi Ele Quem vos destinou a terra por leito, traçou-vos caminhos por ela, e envia água do céu, com a qual faz germinar distintos pares de plantas.


54. Comei e apascentai o vosso gado! Em verdade, nisto há sinais para os sensatos.


55. Dela vos criamos, a ela retornareis, e dela vos faremos surgir outra vez.


56. E eis que lhe mostramos todos os Nossos sinais; porém (o Faraó) os desmentiu e os negou,


57. Dizendo: Ó Moisés, vens, acaso, para nos expulsar das nossas terras com a tua magia?


58. Em verdade, apresentar-te-emos uma magia semelhante. Fixemos, pois, um encontro em um lugar equidistante (deste), ao qual nem tu, nem nós faltaremos.


59. Disse-lhe (Moisés): Que a reunião se celebre no Dia do Festival, em que o povo é congregado, em plena luz da manhã.


60. Então o Faraó se retirou, preparou a sua conspiração e depois retornou.


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61. Moisés lhes disse: Ai de vós! Não forjeis mentiras acerca de Allah! Ele vos exterminará com um severo castigo; sabei que quem forjar (mentiras) estará frustrado.


62. Eles discutiram o assunto entre si e deliberaram confidencialmente.


63. Disseram: Estes são dois magos que, com a sua magia, querem expulsar-vos da vossa terra e acabar com o vosso método exemplar.


64. Concertai o vosso plano; apresentai-vos, então, em fila, porque quem vencer, hoje, será venturoso.


65. Perguntaram: Ó Moisés, arrojarás tu (o teu cajado) ou seremos nós os primeiros a arrojar?


66. Respondeu-lhes Moisés: Arrojai vós! E eis que lhe pareceu que suas cordas e seus cajados se moviam, em virtude da magia.


67. Moisés experimentou certo temor.


68. Asseguramos-lhes: Não temas, porque tu és superior.


69. Arroja o que levas em tua mão direita, que devorará tudo quanto simularam, porque tudo o que fizerem não é mais do que uma conspiração de magia, e jamais triunfará o mago, onde quer que se apresente.


70. Assim os magos se prostraram, dizendo: Cremos no Senhor de Aarão e de Moisés!


71. Disse (o Faraó): Credes n'Ele sem que eu vo-lo permita? Certamente ele é o vosso líder e vos ensinou a magia. Juro que vos amputarei a mão e o pé de lados opostos e vos crucificarei em troncos de tamareiras; assim, sabereis quem é mais severo e mais persistente no castigo.


72. Disseram-lhe: Por Quem nos criou, jamais te preferiremos às evidências que nos chegaram! Faze o que te aprouver; tu somente podes condenar-nos nesta vida terrena.


73. Nós cremos em nosso Senhor, Que talvez perdoe os nossos pecados, bem como a magia que nos obrigaste a fazer, porque Allah é preferível e mais persistente.


74. E quem comparecer como pecador, ante seu Senhor, merecerá o inferno, onde não poderá morrer nem viver.


75. E aqueles que comparecerem ante Ele, sendo crentes e tendo praticado o bem, obterão as mais elevadas dignidades;


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76. Jardins do Éden, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Tal será a retribuição de quem se purifica.


77. Revelamos a Moisés: Parte à noite, com os Meus servos, e abre-lhes um caminho seco por entre o mar! Não receies ser alcançado, nem tampouco experimentes temor!


78. O Faraó os perseguiu com seus soldados; porém, a água os tragou a todos!


79. E assim, o Faraó desviou o seu povo, em vez de encaminhá-lo.


80. Ó israelitas, Nós vos salvamos do vosso inimigo e vos fizemos uma promessa do lado direito do Monte (Sinai), e vos enviamos o maná e as codornizes,


81. (Dizendo-vos): Desfrutai de todo o lícito com que vos agraciamos, mas não abuseis disso, porque a Minha abominação recairá sobre vós; aquele sobre quem recair a Minha abominação, estará verdadeiramente perdido.


82. Somos Indulgentíssimo para com o crente, arrependido, que pratica o bem e se encaminha.


83. Que fez com que te apressasses em abandonar o teu povo, ó Moisés?


84. Respondeu: Eles estão a seguir os meus passos; por isso, apressei-me até Ti, ó Senhor, para Te comprazer.


85. Disse-lhe (Allah): Em verdade, em tua ausência, quisemos tentar o teu povo, e o samaritano logrou desviá-los.


86. Moisés, encolerizado e penalizado, retornou ao seu povo, dizendo: Ó povo meu, acaso vosso Senhor não vos fez uma digna promessa? Porventura o tempo vos pareceu demasiado longo? Ou quisestes que vos açoitasse a abominação do vosso Senhor, e por isso quebrastes a promessa que me fizestes?


87. Responderam: Não quebramos a promessa que te fizemos por nossa vontade, mas fomos obrigados a carregar os ornamentos pesados do povo, e os lançamos ao fogo, tal qual o samaritano sugeriu.


88. Este forjou-lhes o corpo de um bezerro que mugia, e disseram: Eis aqui o vosso Allah, o Allah que Moisés esqueceu!


89. Porém, não reparavam que aquele bezerro não podia responder-lhes, nem possuía poder para prejudicá-los nem beneficiá-los.


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90. Aarão já lhes havia dito: Ó povo meu, com isto vós somente fostes tentados; sabei que vosso Senhor é o Clemente. Segui-me, pois, e obedecei a minha ordem!


91. Responderam: Não o abandonaremos e nem cessaremos de adorá-lo, até que Moisés volte a nós!


92. Disse (Moisés): Ó Aarão, que te impediu, quando viste que se extraviavam,


93. De me seguires? Desobedeceste a minha ordem?


94. Suplicou-lhe (Aarão): Ó filho de minha mãe, não me puxes pela barba nem pela cabeça. Temi que me dissesses: Criaste divergências entre os israelitas e não cumpriste a minha ordem!


95. Disse (Moisés): Ó samaritano, qual é a tua intenção?


96. Respondeu: Eu vi o que eles não viram; por isso, tomei um punhado (de terra) das pegadas do Mensageiro e o joguei (sobre o bezerro), porque assim me ditou a minha vontade.


97. Disse-lhe: Vai-te, pois! Estás condenado a dizer (isso) por toda vida: Não me toqueis! E terás um destino do qual nunca poderás fugir. Olha para o teu Allah, ao qual estás entregue; prontamente o incineraremos e então lançaremos as suas cinzas ao mar.


98. Somente o vosso Allah é Allah. Não há mais divindade além d'Ele! Sua sapiência abrange tudo!


99. Assim te citamos alguns dos acontecimentos passados; ademais, de Nós, concedemos-te a Mensagem.


100. Aqueles que desdenharem isto, carregarão um pesado fardo no Dia da Ressurreição,


101. Que suportarão eternamente. Que péssima carga será a sua no Dia da Ressurreição!


102. Dia em que a trombeta será soada e em que congregaremos, atônitos, os pecadores.


103. Murmurarão entre si: Não permanecestes muito mais do que dez (dias).


104. Nós bem sabemos o que dirão quando os mais sensatos, dentre eles, exclamarem: Não permanecestes muito mais do que um dia!


105. E perguntar-te-ão acerca das montanhas. Dize-lhes: Meu Senhor as desintegrará,


106. E as deixará como um plano liso e estéril,


107. Em que não verás saliências, nem reentrâncias.


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108. Nesse dia seguirão um arauto, do qual não poderão afastar-se. As vozes humilhar-se-ão ante o Clemente, e tu não ouvirás mais do que sussurros.


109. Nesse dia de nada valerá a intercessão de quem quer que seja, salvo a de quem o Clemente permitir e cuja palavra Lhe for grata.


110. Ele lhes conhece tanto o passado como o futuro, não obstante eles não lograrem conhecê-Lo.


111. As frontes se humilharão ante o Vivente, o Subsistente. Quem tiver cometido iniquidade estará desesperado.


112. E quem tiver praticado o bem e for, ademais, crente, não terá que temer injustiça, nem frustração.


113. Assim Nós to revelamos um Alcorão em língua árabe, no qual reiteraremos as cominações, a fim de que Nos temam e lhes seja renovada a lembrança.


114. Exaltado seja Allah, o Verdadeiro Rei! Não te apresses com o Alcorão antes que sua inspiração te seja concluída. Outrossim, dize: Ó Senhor meu, aumenta-me em sabedoria!


115. Havíamos firmado o pacto com Adão, porém, ele esqueceu-se dele; e não vimos nele firme resolução.


116. E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Adão! Todos se prostraram menos Lúcifer, que se negou.


117. E então dissemos: Ó Adão, em verdade, este é tanto teu inimigo como de tua companheira! Que não cause a vossa expulsão do Paraíso, porque serás desventurado.


118. Em verdade, nele não sofrerás fome, nem estarás afeito à nudez.


119. E não padecerás de sede ou calor.


120. Porém, Satanás sussurrou-lhe, dizendo: Ó Adão, queres que te indique a árvore da prosperidade e do reino eterno?


121. E ambos (o casal) comeram (os frutos) da árvore, e suas vergonhas foram-lhes manifestadas, e puseram-se a cobrir os seus corpos com folhas das plantas do Paraíso. Adão desobedeceu ao seu Senhor, e deixou-se seduzir.


122. Mas logo o seu Senhor o elegeu, absolvendo-o e encaminhando-o.


123. Disse: Descei ambos do Paraíso! Sereis inimigos uns dos outros. Porém, logo vos chegará a Minha orientação e quem seguir a Minha orientação, jamais se desviará, nem será desventurado.


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124. Em troca, quem desdenhar a Minha Mensagem, levará uma mísera vida, e o faremos comparecer, cego, no Dia da Ressurreição.


125. Dirá: Ó Senhor meu, por que me fizeste comparecer cego, quando eu tinha antes uma boa visão?


126. E (Allah lhe) dirá: Isto é porque te chegaram os Nossos versículos e tu os esqueceste; da mesma maneira, serás hoje esquecido!


127. E assim castigaremos quem se exceder e não crer nos versículos do seu Senhor. Sabei que o castigo da Outra Vida será mais rigoroso, e mais persistente ainda.


128. Não lhes mostramos, acaso, quantas gerações, anteriores a eles, exterminamos, apesar de viverem nos mesmos lugares que eles? Nisso há exemplos para os sensatos.


129. Porém, se não houvesse sido pela sentença proferida por teu Senhor, e pelo término prefixado, o castigo teria sido inevitável.


130. Tolera, pois (ó Mensageiro), o que dizem os incrédulos, e celebra os louvores do teu Senhor antes do nascer do sol, antes do seu ocaso e durante certas horas da noite; glorifica teu Senhor nos dois extremos do dia, para que sejas comprazido.


131. E não cobices tudo aquilo com que temos agraciado certas classes, com o gozo da vida terrena – a fim de, com isso, prová-las – posto que a mercê do teu Senhor é preferível e mais persistente.


132. E recomenda aos teus a oração, e sê constante, tu também. Não te impomos ganhares o teu sustento, pois Nós te proveremos. A recompensa é dos devotos.


133. Dizem (entre si): Por que não nos apresenta ele um sinal de seu Senhor? Não lhes chegou, por acaso, a evidência mencionada nos primeiros livros?


134. Mas, se os houvéssemos fulminado com um castigo, antes disso, teriam dito: Ó Senhor nosso, por que não nos enviaste um mensageiro, a fim de seguirmos os Teus versículos, antes de nos humilharmos e nos desonrarmos?


135. Dize-lhes: Cada um (de nós) está esperando; esperai, pois! Logo sabereis quem está na senda reta e quem são os orientados!ois, a oração, pagai o zakat e apegai-vos a Allah, Que é vosso Protetor. E que excelente Protetor! E que excelente Socorredor!



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