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A biografia de Aliy(Radiallahu Anhu)


PORTUGUÊS


قصة علي رضي الله عنه





Reviser's name:


 Muhammad Fakir





A biografia de Aliy(Radiallahu Anhu)


Áli Ibn Abi Tálib


Quarto Khalifa do Isslam


Nascimento: 17 de março de 599AD, Arábia Saudita


Assassinado em: 27 de janeiro de 661AD, Mesquita de Kufa, An-Najaf, Iraque


FILHOS:


Husayn ibn Ali (Filho)


Hasan ibn Ali (Filho)


Zaynab bint Ali (Filha)


Abbas ibn Ali (Filho)


Umm Kulthum bint Ali (Filha)


Muhammad ibn Abu Bakr (Filho)


Muhammad ibn al-Hanafiyyah (Filho)


Muhsin ibn Ali (Filho)


Umar bin Ali (Filho)


Abi Bakr bin Ali (Filho)


Muhammad al-Awsat ibn Ali (Filho)


Fatima bint Ali (Filha)


Jafar ibn Ali (Filho)


Abdullah ibn Ali (Filho)


Ubaid Allah bin Ali (Filho)


Jumana bint Ali (Filha)


Yahya ibn Ali (Filho)


Um al-Kiram bint Ali (Filha)


Ramla bint Ali (Filha)


Um Hani bint Ali (Filha)


Musa ibn Ali (Filho)


Um Salma bint Ali (Filha)


Um Jafar bint Ali (Filha)


Khadija bint Ali (Filha)


Ruqayah bint Ali (Filha)


Umamah bint Ali (Filha)


Nafeesa bint Ali (Filha)


Um al-Hasan bint Ali (Filha)


Maymūnah bint Ali (Filha)


Muhammad al-Asghar ibn Ali (Filho)


Awn ibn Ali (Filho)


Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso


Louvado seja ALLAH, Protetor dos temente e Ajudante dos enfraquecidos. Que a paz e a


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graça de ALLAH esteja com o derradeiro dos profetas e dos mensageiros, nosso Profeta


Muhammad ( صلى الله عليه وسلم), com os seus familiares e com todos os seus companheiros


Esta é a última jornada dos Khalifas probos e líderes dos orientados. Vamos viver com ela


com o quarto Khalifa probo, um dos dez auspiciados com o Paraíso, o primeiro menino a


adotar o Islam, o Khalifa mais próximo em parentesco do Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم). É o seu primo,


tendo o mesmo avô, Abdul Mutalib, marido da filha do Profeta ( (صلى الله عليه وسلم


ÁLI IBN ABI TÁLIB ( (رضي الله عنه


Um dos famosos sábios, dos ascetas conhecidos, os oradores lembrados, herói dos heróis,


cavaleiro dos cavaleiros, forte, o mestre dos corajosos, o portador do estandarte no dia de


Khaibar para educar todo covarde!


SOB A DOÇÃO DO PROFETA ( (صلى الله عليه وسلم


Áli Ibn Abi Tálib ( رضي الله عنه ) foi educado na casa do Profeta ( صلى الله عليه وسلم), isso antes do início da


mensagem. Ibn Isaac relatou, com base em Mujáhid Ibn Jubair: “Foi da graça de ALLAH ao


Áli Ibn Abi Tálib que uma crise se abateu sobre os coraixitas. Abu Tálib tinha uma família


numerosa. O Profeta ( صلى الله عليه وسلم) pediu ao Abbás, um dos mais ricos entre o clã de Háchim, para


aliviarem a carga familiar de Abu Tálib, adotando cada um deles um dos filhos dele. O Abbás


aceitou e foram ter com Abu Tálib, expondo-lhe a questão. Este lhes disse: “Se vocês me


deixarem ‘Aquil, podem fazer o que quiserem.” O Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) levou Áli e o Abbás


levou Jaafar. Áli permaneceu com o Profeta ( صلى الله عليه وسلم) até o início de sua mensagem. Ele o


seguiu, acreditando e tendo confiança nele.


A SUA CONVERSÃO


Áli ( رضي الله عنه ) disse: “O Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) foi comissionado na segunda-feira, e eu adotei


o Islam na quarta-feira.” Foi o primeiro menino a se tornar muçulmano. Estava com oito anos


de idade. Devido à sua pouca idade e a sua permanência na casa do Profeta ( صلى الله عليه وسلم), Áli Ibn


Abi Tálib foi educado na boa conduta. Nunca foi pueril, nunca adorou ídolos, nunca ingeriu


álcool, nem conheceu o caminho da diversão e da indecência.


DORMIU NO LEITO DO PROFETA ( (صلى الله عليه وسلم


No dia da Hégira, Áli Ibn Abi Talib ( رضي الله عنه ) dormiu no leito do Profeta ( صلى الله عليه وسلم), mesmo


sabendo do perigo que estava correndo, uma vez que os politeístas estavam à espreita, do lado


de fora, armados, querendo matar quem estavam dormindo no leito. A sua vida, porém, não


era mais querida do que a vida do Rassulullah ( .(صلى الله عليه وسلم


ENTREGA DOS DEPÓSITOS


Quando o Profeta ( صلى الله عليه وسلم) migrou para Madina, ordenou Áli ( رضي الله عنه ) a permanecer em


Makka para devolver os depósitos que estavam sob a guarda do Profeta ( صلى الله عليه وسلم), e então o


seguisse junto com a sua família, e ele o fez.


SUAS PARTICIPAÇÕES


Áli ( رضي الله عنه ) participou da batalha de Badr, e foi decisivo nela. Participou de Uhud, e


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estava do lado direito portando o estandarte depois de Mus’ab Ibn Umair. Participou da


Batalha do Fosso e matou o herói dos árabes e um de seus famosos valentes, Amru Ibn Wad


al Ámiri. Participou do pacto de Hudaibiya, da aclamação de Radhwan. Participou da


expedição de Khaibar, tendo uma participação espantosa, conquistando a fortaleza e matando


o seu comandante. Participou de Umratul Cadhá. Nela o Profeta ( صلى الله عليه وسلم) disse: “Você é de mim


e eu sou de você.” (Bukhári).


Participou da conquista de Makka, da campanha de Hunain, de Taif. Em todas essas batalhas


lutou com coragem ímpar. Ele acompanhou o Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) na Umra à partir de Ju’rána.


O Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) o enviou como Amir e governador do Iêmen, juntamente com Khálid


Ibn al Walid. Acompanhou o Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) na Peregrinação de Despedida, levando as


oferendas, cumprindo os rituais que o Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) cumpria. Acompanhou-o na


oferenda, permanecendo com o ihram (veste da peregrinação) até sacrificarem as oferendas


após o término dos rituais da peregrinação.


SERÁ QUE O PROFETA ( صلى الله عليه وسلم) DESIGNOU ÁLI PARA A SUA SUCESSÃO?


Quando o Profeta ( صلى الله عليه وسلم) adoeceu, o Abbás disse para Áli ( رضي الله عنه ): “Pergunte ao


Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) quem irá sucedê-lo?” Áli respondeu: “Por ALLAH que não irei perguntar.


Se ele nos proibir, as pessoas não irão nos aceitar mais depois dele.” As tradições verdadeiras


e sinceras mostram que o Rasssulullah ( صلى الله عليه وسلم) não indicou a ele ou a ninguém para sucedê-lo,


mas aludiu ao Siddik e indicou de forma compreensível e visível a ele.


O que muitos ignorantes alegam que ele indicou Áli para o khalifado, estão mentindo,


proferindo calúnias e falsidades, e cometem um grave erro, acusando os companheiros de


traição e de parcialidade, deixando de executar o seu testamento, desviando-o para outro, sem


sentido nem causa.


Cada crente em ALLAH e no Seu Mensageiro confirma que o Islam constitui na verdade e


sabe que essa alegação é falsa, porque os companheiros do Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) eram pessoas


melhores depois dos profetas, as melhores gerações dessa comunidade, a mais nobre das


comunidades neste mudo e no Outro, de acordo com o texto do Alcorão, do consenso dos


antecessores e dos sucessores, com a graça de ALLAH.


Alegar, também, que o Profeta ( صلى الله عليه وسلم) designou Áli ( رضي الله عنه ) para o khalifado e ele não o


exigiu, mas exerceu a função de ministro e conselheiro dos khalifas anteriores, casou e


concedeu sua filha em casamento, acusando-o de mudez e fraqueza, ALLAH está isento


disso, pois ele foi o cavaleiro indomável, que não se furtava em pronunciar a verdade.


A SUA POSIÇÃO QUANTO AO KHALIFADO DOS QUE O ANTECEDERAM


Quando o Rassulullah ( صلى الله عليه وسلم) faleceu, Áli participou da preparação, banho e amortalhamento


e sepultamento do corpo. Quando o Siddik foi aclamado, em Saquifa, Áli fazia parte dos que


o aclamaram na mesquita. Estava ao lado do Siddik, com os outros líderes dos companheiros,


consciente de seu dever de obedecê-lo e servi-lo.


Quando Abu Bakr ( رضي الله عنه ) faleceu e Umar ( رضي الله عنه ) assumiu o khalifado por


designação de Abu Bakr, Áli ( رضي الله عنه ) participou de sua aclamação, e foi o seu fiel


conselheiro. Diz-se que Umar ( رضي الله عنه ) lhe pediu para sentenciar durante o seu Khalifado,


foi com ele e um grupo dos companheiros para a Síria, assistiu ao seu discurso em Jábiya.


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Quando Umar foi apunhalado, e tornou a sucessão numa questão de consulta entre seis candidatos, com Áli (رضي الله عنه ) sendo um deles, e a escolha ficou entre Osman e Áli e a escolha ficou com Osman, ele acatou a escolha. Quando Oman foi assassinado, numa sexta-feira, as pessoas escolheram Áli e o acalmaram. Áli negou-se atendê-los em aceitar o Khalifado mesmo com a insistência no pedido. Ele se retirou para o pomar de Bani Ámru Ibn Mabdul e se fechou no local. As pessoas foram atrás dele, insistiram com ele, juntamente com Tal-há e Zubair. Disseram-lhe: “Não se pode ficar sem um governante.” Continuaram insistindo com ele até aceitar. SUAS VIRTUDES Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه ) teve muitas virtudes e muitos méritos. O Imam dos sunnitas, Ahmad Ibn Hanbal (que ALLAH tenha piedade dele), disse: “Nenhum dos companheiros do Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) teve os méritos de Áli.” Isso indica o amor dos sunnitas a Áli (رضي الله عنه ) e os familiares do Profeta (صلى الله عليه وسلم), pois eles conservaram essas tradições e as narraram como as ouviram do Profeta (صلى الله عليه وسلم), sem omitir nenhuma delas. Entre as tradições a respeito de seus méritos (رضي الله عنه ), citamos: Primeiro. Áli como Mártir: Abu Huraira ( رضي الله عنه ) relatou que o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) estava em Harrá juntamente com Abu Bakr, Umar, Osman, Áli, Tal-há e Zubair, e a rocha se moveu. O Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) disse: “Quita, está sobre você um profeta, ou Siddik ou mártir.” Segundo. Áli no Paraíso. O Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) disse: “Abu Bakr estará no Paraíso, Umar estará no Paraíso, Osman estará no Paraíso e Áli (رضي الله عنهما ) estará no Paraíso.” (Ahmad). Terceiro. Só o ama o crente e só o odeia o hipócrita: Áli (رضي الله عنه ) disse: “Por Aquele que criou a semente e fez soprar a brisa, que o Profeta iletrado (صلى الله عليه وسلم) me afiançou que só me amará o crente e só me odiará o hipócrita.” (Musslim). Quatro. Sua posição em relação ao Profeta (صلى الله عليه وسلم): Saad Ibn Abi Waccas relatou que o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) deixou Áli em Madina durante a expedição de Tabuk. Disse-lhe: “Ó Rassulullah, está me deixando junto com as mulheres e as crianças”? Respondeu-lhe: “Você não ficaria satisfeito ser para mim o que Aarão foi para Moisés? Fique sabendo que não haverá qualquer profeta depois de mim” (Bukhári e Musslim). Quinta. Familiares do Profeta (صلى الله عليه وسلم). Saad Ibn Waccas relatou que quando o seguinte versículo: “Vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos” (3:61), o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) convocou Áli, Fátima, Hassan e Hussein e disse: “Ó ALLAH, estes são os meus familiares” (Musslim)


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Sexta. Áli ama ALLAH e Seu Profeta (صلى الله عليه وسلم), ALLAH e Seu Profeta (صلى الله عليه وسلم) o amam. Sahl Ibn Saad (رضي الله عنه ) relatou que o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) disse no dia de Khaibar: “Amanhã vou entregar o estandarte a um homem, por intermédio do qual, ALLAH irá conceder a vitória. Ele ama ALLAH e Seu Profeta (صلى الله عليه وسلم) e ALLAH e Seu Profeta (o amam”. As pessoas foram dormir querendo adivinhar a quem daria o estandarte. Ao amanhecer, foram ter com o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم), cada um desejando ser escolhido. Ele perguntou: “Onde está Áli Ibn Abi Tálib”? Responderam-lhe: “Ele está se queixando dos olhos”. Pediu: “Mandem chamá-lo”. Áli chegou, o Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) pegou a sua saliva, passou nos olhos dele, fez uma prece e a vista de Áli ficou boa, sem dor. Deu-lhe o estandarte e ALLAH lhe concedeu a vitória. (Bukhári e Musslim). Sétima. Áli, como juiz. Áli (رضي الله عنه ) relatou: “O Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) me enviou ao Iêmen, como juiz. Perguntei-lhe: ‘Ó Rassulullah, está me enviando a pessoas mais velhas do que eu para ser juiz deles’? Respondeu: ‘Vai, ALLAH, Altíssimo, firmará a sua língua e orientará o seu coração’. (Ahmad e Nissá-i). Oitava. Você é meu e eu sou seu. Bará Ibn ‘Azib (رضي الله عنه قال ) relatou que o Profeta (صلى الله عليه وسلم) disse a Áli: “Você é meu e eu sou seu”. (Bukhári). Habachi Ibn Junáda relatou que o Profeta (صلى الله عليه وسلم) disse: Áli é meu e eu sou dele e, só pagam as minhas dívidas, eu ou Áli”. (Ahmad e Tirmizi). OS ELOGIOS DOS COMPANHEIROS E DE SEUS ANTECESSORES Umar Al Khattab (رضي الله عنه ) disse: “Áli é o nosso juiz”. Costumava pedir refúgio em ALLAH, quanto aos problemas em que não havia opinião de Abul Hassan, quer dizer Áli (رضي الله عنه ). Ibn Abbás (رضي الله عنه ) disse: “Quando era-nos apresentado um parecer de Áli, não objetávamos”. Ibn Saad, baseado em Said Ibn Mussib relatou: “Nenhum dos companheiros se atrevia a dizer: ‘Perguntem-me’, a não ser Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه )”. Ibn Mass’ud declarou: “O mais sensato e o maior juiz de Madina era Áli (رضي الله عنه )”. Aicha (رضي الله عنها ) declarou: “Era o mais conhecedor do que restou dos companheiros quanto a Sunna”. Massruk declarou: “O conhecimento dos companheiros do Rassulullah (صلى الله عليه وسلم) terminou em Umar, Áli e Ibn Mass’ud (رضي الله عنهما )”. Abdullah Ibn Abbás (رضي الله عنه ) disse: “Áli (رضي الله عنه ) possuía um conhecimento vasto, foi um dos primeiros muçulmanos, genro do Profeta (صلى الله عليه وسلم), jurisprudente da Sunna, aliado nas batalhas e muito generoso”. Umar Ibn Al Khattab (رضي الله عنه ) disse: “Foram concedidas a Áli pelo Profeta (صلى الله عليه وسلم) três


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características, se uma deles fosse concedida a mim, eu a preferiria às coisas mais valiosas”. Perguntaram-lhe: “Quais são”? Respondeu: “O casamento com a sua filha, a sua residência na mesquita e o estandarte no dia de Khaibar”. Áli (رضي الله عنه ) disse: “Por ALLAH, nenhum versículo foi revelado sem que eu soubesse sobre o quê, onde e a respeito de quem foi revelado. Meu Senhor me concedeu um coração sensato e uma língua eloquente”. CONDUTA DE ÁLI IBN ABI TÁLIB (رضي الله عنه ) Costumava varrer a casa da moeda, rezava nela, com a esperança de que ALLAH testemunhasse que não deixava de distribuir os bens entre os muçulmanos. SEU ASCETISMO Quando Áli (رضي الله عنه ) assumiu o khalifado, não mudou a sua conduta ascética quanto ao mundo. Recusou-se a morar no palácio do khalifado. Abandonou-o dizendo: “É o palácio dos insânos, nunca irei morar nele”. Jarmuz relatou: “Vi Áli (رضي الله عنه ) vestindo roupas rústicas, a calça até metade da canela, camisa curta, com bastão na mão, andando pelo mercado, ordenando às pessoas temerem a ALLAH e serem honestas no seu comércio, dizendo-lhes: “Pesem e meçam devidamente”. SUA JUSTIÇA Áli (رضي الله عنه ) sentiu falta de um escudo quando estava em Siffin, encontrou-o na casa de um judeu. Queixou-se ao juiz Churaih, acusando-o de ter roubado o escudo. O judeu negou. Churaih pediu a Áli (رضي الله عنه ) para que apresentasse testesmunhas. Áli (رضي الله عنه ) apresentou o seu ajudante e Hassan (رضي الله عنه ). O juiz lhe disse: “Testemunho de filho não é aceito” e sentenciou a favor do judeu. O judeu então disse: “Ó Amir dos crentes me levou perante o juiz e este o condenou”. Por isso declaro: “Presto testemunho de que não há outra divindade além de ALLAH e de que Muhammad é seu Mensageiro. O escudo é seu, ó Amir dos crentes”. Áli (رضي الله عنه ) lhe deu o escudo de presente. Dhirar Bin Dhamra Descreve Áli. Muáwiya pediu a Dhirar Ibn Dhamra: “Descreve-me Áli.” Respondeu-lhe: “Isente-me disso.” Pediu-lhe: “Peço-lhe por ALLAH que o faça.” Disse: Era, por ALLAH, de longa visão, muito forte, falava com eloqüência e sentenciava com justiça. O conhecimento brotava de seus flancos, sua língua pronunciava sabedoria, negava o mundo e suas flores e tinha intimidade com a noite e suas trevas. Era, por ALLAH, de lágrima fácil, de pensamento longo, gostava as vestes curtas e os alimentos simples. Era como nós, respondia quando era perguntado, atendia ao nosso convite e nós, por ALLAH, apesar de sua proximidade não conseguíamos lhe falar por respeito e reverência. Ele valorizava os religiosos, se aproximava dos necessitados. O forte não cobiçava o sua ilicitude e o fraco não se desesperava pela sua justiça. Presto testemunho que o vi em algumas situações, tarde da noite, segurando a barba, agitado como se tivesse sido picado, chorando de tristeza e dizendo: “Ó mundo, tente outro, não adianta se expor ou se enfeitar. Sei de três coisas a seu respeito: A sua vida é curta, o seu perigo é grande. Temo a pouca provisão, a longa jornada e a solidão do caminho.” Muáwiya chorou e disse: “Que ALLAH tenha misericórdia de Abul Hassan. Por ALLAH, era realmente assim.” SEU ASSASSINATO


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Quando a disputa entre Áli (رضي الله عنه ) e Muáwiya (رضي الله عنه ) se agravou, três pessoas dos khawárij resolveram assassinar Áli, Muáwiya e Umar Ibn Al ‘As (Que ALLAH esteja Satisfeito com todos eles). Quanto ao encarregado de assassinar Áli ( رضي الله عنه ), foi Abdul Rahman Ibn Muljim (Que ALLAH o deteste). Foi ajudado por Chubaib Ibn ‘Ajra Achja’i (Que ALLAH o deteste). Na noite de sexta-feira, 17 de Ramadan do ano 40 da Hégira, Áli (رضي الله عنه ) acordou cedo para o Sahur, o Muézin foi ter com ele e o avisou do horário da oração. Áli (رضي الله عنه ) saiu, chamando as pessoas à oração. Os dois criminosos estavam de tocaia. Chubaib o segurou, Áli (رضي الله عنه ) o golpeou com a espada. A espada atingiu a porta. Então, Ibn Muljim o golpeou com a espada, atingindo-o na fronte e fugiu. Chubaib voltou para casa e um homem de Bani Umaiya o matou. Quanto a Ibn Muljim, foi perseguido, preso e levado até Áli (رضي الله عنه ) que o olhou e disse: “Vida por vida. Se eu morrer, matem-no como me matou. Se eu escapar, vou estudar o seu caso”. Ibn Muljim ficou preso, enquanto Áli (رضي الله عنه ) permaneceu vivo na sexta e no sábado, faleceu na noite de domingo. Hassan (رضي الله عنه ) ordenou que cortassem a cabeça de Ibn Muljim. Que ALLAH esteja satisfeito com Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه ). Ó Senhor seja testemunha de que o amamos, a todos os khalifas probos e a todos os companheiros de Seu Profeta. Que ALLAH abençoe e dê paz ao nosso Profeta Mohammad (صلى الله عليه وسلم), aos seus familiares e a todos os seus companheiros. Ámen


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