Alguns dirão que toda essa discussão sobre a divindade de Jesus é desnecessária. Dizem que o importante é aceitar Jesus como seu salvador pessoal. Ao contrário disso, os escritores da Bíblia enfatizaram que, para ser salvo, é necessário entender quem é Deus exatamente. A incapacidade de entender isso violaria o primeiro e mais importante de todos os mandamentos na Bíblia. Esse mandamento foi enfatizado por Jesus, que a paz esteja sobre ele, quando um professor da lei de Moisés lhe perguntou: “’De todos os mandamentos, qual é o mais importante?’ ‘O mais importante,’ respondeu Jesus, ‘é este: Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.’” (Marcos 12:28-30).
Note que Jesus cotou o primeiro mandamento do livro Deuteronômio 6:4-5. Jesus confirmou não somente que esse mandamento continua válido, mas também que é o mais importante de todos os mandamentos. Se Jesus achasse que era Deus, por que não disse? Ao invés disso, ele confirmou que Deus é único. O homem que questionou Jesus entendeu e o que o homem disse em seguida deixa claro que Jesus não é Deus, porque ele disse a Jesus: “’Muito bem, Mestre,’ respondeu o homem. ‘Com verdade disseste que Deus é um, e fora dele não há outro.’” (Marcos 12:32).
Agora, se Jesus era Deus, ele teria dito isso ao homem. Ao invés disso, deixou o homem se referir a Deus como alguém que não era Jesus e até constatou que o homem falava sabiamente: “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: ‘Não estás longe do reino de Deus.’” (Marcos 12:34). Se Jesus sabia que Deus é uma trindade, porque não disse? Por que não disse que Deus é um em três ou três em um? Ao invés disso, ele declarou que Deus é único. Imitadores verdadeiros de Jesus o imitarão também nessa declaração da unicidade de Deus. Não acrescentarão a palavra três onde Jesus nunca disse isso.
A salvação depende desse mandamento? Sim, diz a Bíblia! Jesus deixou claro quando um outro homem se aproximou dele para aprender (Marcos 10: 17-29). O homem caiu de joelhos e disse a Jesus: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, exceto Deus.” (Marcos 10:17-18).
Ao dizê-lo, Jesus fez uma distinção clara entre si próprio e Deus. Então prosseguiu com a resposta à pergunta do homem sobre como obter salvação. Jesus lhe disse: “Se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.” (Mateus 19:17, ver também Marcos 10:19).
Lembre que o mais importante de todos os mandamentos, de acordo com Jesus, é conhecer Deus como o único Deus. Jesus também enfatizou isso no evangelho de acordo com João. Em João 17:1, Jesus levantou seus olhos para os céus e orou, dirigindo-se a Deus como Pai. Então no verso três, falou a Deus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem tu enviaste.” (João 17:3).
Isso prova acima de qualquer dúvida que se as pessoas querem obter a vida eterna devem conhecer o Único, Aquele para quem Jesus orou, o único e verdadeiro Deus, e devem conhecer Jesus como enviado pelo verdadeiro Deus. Alguns dizem que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Mas Jesus disse que o Pai sozinho é o único e verdadeiro Deus. Os verdadeiros seguidores de Jesus o seguirão nisso também. Jesus tinha dito que seus verdadeiros seguidores são aqueles que se apegam aos seus ensinamentos. Ele disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos.” (João 8:31). Seu ensinamento é que as pessoas devem continuar a guardar os mandamentos, especialmente o primeiro mandamento, que enfatiza que Deus é único e que Deus deve ser amado de todo coração e com todas as forças.
Amamos Jesus, mas não devemos amá-lo como Deus. Hoje muitos amam Jesus mais do que amam Deus. Isso é porque vêem Deus como uma pessoa vingativa que queria puni-los e Jesus como o salvador que os resgatou da ira de Deus. Entretanto, Deus é nosso único salvador. De acordo com Isaías 43:11, Deus disse: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador.” Deus também disse, de acordo com Isaías 45:21-22: “Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim.Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”
O Alcorão confirma o primeiro mandamento e o dirige a toda a humanidade (ver Alcorão Sagrado 2:163). E Deus declara que os verdadeiros crentes O amam acima de tudo e de todos (Alcorão 2:165).
Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreveu: “Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas,...” (1 Timóteo 5:21).
Está claro que o título de Deus não se aplica a Jesus Cristo, mas a outro. No capítulo seguinte, ele novamente diferencia entre Deus e Jesus quando diz: “Diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que perante Pôncio Pilatos deu o testemunho da boa confissão,...” (1 Timóteo 6:13).
Paulo prossegue falando da segunda vinda de Jesus: “a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo;… a qual Deus manifestará no tempo próprio...” (1 Timóteo 6:14-15).
De novo, o título de Deus é deliberadamente afastado de Jesus. Muitas pessoas acham que quando Jesus é chamado de “Senhor” na Bíblia isso significa “Deus”. Mas na Bíblia esse título significa mestre ou professor e pode ser usado para humanos (ver 1 Pedro 3:6).
O que é mais importante, entretanto, é notar o que Paulo disse sobre Deus na seguinte passagem, que mostra claramente que Jesus não é Deus: “aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno.” (1 Timóteo 6:15-16).
Paulo disse que somente Deus é imortal. Imortal significa que ele não morre. Cheque qualquer dicionário. Agora, quem quer que acredite que Jesus morreu não pode acreditar que Jesus é Deus. Tal crença seria contradizer o que Paulo disse aqui. Além disso, dizer que Deus morreu é uma blasfêmia contra Deus. Quem geriria o mundo se Deus morresse? Paulo acreditava que Deus não morre.
Paulo também disse naquela passagem que Deus habita em luz inacessível – que ninguém viu ou pode ver Deus. Paulo sabia que muitas milhares de pessoas tinham visto Jesus. Ainda assim Paulo disse que ninguém tinha visto Deus, porque estava certo que Jesus não era Deus. Foi por isso que Paulo continuou ensinando que Jesus não era Deus, mas era o Cristo (ver Atos 9:22 e 18:5).
Quando estava em Atenas, Paulo falou de Deus como “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;” (Atos 17:24). Então identificou Jesus como “o homem que ele (ou seja, Deus) ordenou.” (Atos 17:31).
Claramente, para Paulo, Jesus não era Deus, e ele ficaria chocado em ver seus escritos usados para provar o oposto do que acreditava. Paulo até testemunhou em corte dizendo: “Admito que adoro o Deus de nossos pais...” (Atos 24:14).
Também disse que Jesus é o servo daquele deus, pelo que lemos em Atos: “O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos antepassados, glorificou seu servo Jesus.” (Atos 3:13).
Para Paulo, somente o Pai é Deus. Paulo disse que existe “um Deus e Pai de todos...” (Efésios 4:6). De novo Paulo disse: “... todavia para nós há um só Deus, o Pai,... e um só Senhor, Jesus Cristo...” (1 Coríntios 8:6).
A carta de Paulo aos Filipenses (Filipenses 2:6-11) é frequentemente citada como prova que Jesus é Deus. Mas a mesma passagem mostra que Jesus não é Deus. Essa passagem tem que concordar com Isaías 45:22-24 na qual Deus disse que todo joelho deve se dobrar para Deus e toda língua deve confessar que virtude e força estão somente em Deus. Paulo estava consciente dessa passagem, porque a citou em Romanos 14:11. Sabendo disso, Paulo declarou: “Me ajoelho diante do Pai.” (Efésios 3:14).
A carta aos hebreus (Hebreus 1:6) diz que os anjos de Deus devem adorar o Filho. Mas essa passagem depende de Deuteronômio 32:43, na versão septuaginta do Velho Testamento. Essa frase não pode ser encontrada no Velho Testamento usado pelos cristãos hoje, e a versão septuaginta não é mais considerada válida pelos cristãos. Entretanto, mesmo a versão septuaginta não diz para adorar o Filho. Diz para deixar os anjos de Deus adorarem Deus. A Bíblia insiste que somente Deus deve ser adorado. “Quando o Senhor tinha feito um pacto com os israelitas, e lhes ordenara, dizendo: Não temereis outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes oferecereis sacrifícios; Mas sim ao Senhor, que vos fez subir da terra do Egito com grande poder e com braço estendido, a ele temereis, a ele vos inclinareis, e a ele oferecereis sacrifícios. Quanto aos estatutos, às ordenanças, à lei, e ao mandamento, que para vós escreveu, a esses tereis cuidado de observar todos os dias; e não temereis outros deuses; e do pacto que fiz convosco não vos esquecereis. Não temereis outros deuses, mas ao Senhor vosso Deus temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.” (2 Reis 17:35-39).
Jesus, que a paz esteja sobre ele, acreditava nisso porque também enfatizou em Lucas 4:8. E Jesus se prostrou em sua face e adorou Deus (ver Mateus 26:39). Paulo sabia que Jesus adorava Deus (ver Hebreus 5:7). Paulo ensinou que Jesus permanecerá para sempre subserviente a Deus (ver 1 Coríntios 15:28).
O evangelho de João, o quarto evangelho, foi concluído com sua forma presente setenta anos após Jesus ser elevado aos céus. Esse evangelho em sua forma final diz mais uma coisa sobre Jesus que era desconhecida dos três evangelhos anteriores – que Jesus era o Verbo de Deus. João quer dizer que Jesus foi o agente através do qual Deus criou tudo. Isso com frequência é mal interpretado como significando que Jesus era o próprio Deus. Mas João estava dizendo, como Paulo já havia dito, que Jesus foi a primeira criatura de Deus. No Apocalipse na Bíblia, encontramos que Jesus é: “o começo da criação de Deus” (Apocalipse 3:14; ver também 1 Coríntios 8:6 e Colossenses 1:15).
Quem diz que o Verbo de Deus é uma pessoa distinta de Deus deve também admitir que o Verbo foi criado, porque o Verbo fala na Bíblia: “O Senhor me criou como a primeira das suas obras...” (Provérbios 8:22).
Esse evangelho, entretanto, ensina claramente que Jesus não é Deus. Se não continuasse esse ensinamento, contradiria os outros três evangelhos e também as cartas de Paulo que claramente estabelecem que Jesus não é Deus. Encontramos aqui que Jesus não era coigual com o Pai, porque Jesus disse: “... o Pai é maior que eu.” (João 14:28).
As pessoas esquecem disso e dizem que Jesus é igual ao Pai. Em quem devemos acreditar – em Jesus ou nas pessoas? Muçulmanos e cristãos concordam que Deus é autoexistente. Isso significa que Ele não deriva Sua existência de ninguém. Ainda assim João nos diz que a existência de Jesus foi causada pelo Pai. Jesus disse nesse evangelho: “... eu vivo por causa do Pai…” (João 6:57).
João nos diz que Jesus não pode fazer nada sozinho quando cita Jesus dizendo: “Não posso de mim mesmo fazer coisa alguma...” (João 5:30). Isso está acordo com o que aprendemos sobre Jesus dos outros evangelhos. Em Marcos, por exemplo, aprendemos que Jesus realizou milagres através de um poder que não estava em seu controle. Isso fica especialmente claro no episódio em que uma mulher é curada de sua hemorragia incurável. A mulher veio por trás dele e tocou seu manto, e ela foi imediatamente curada. Mas Jesus não tinha idéia de quem o tocou. Marcos descreve as ações de Jesus: “E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio da multidão e perguntou, ‘Quem me tocou as vestes?’” (Marcos 5:30). Seus discípulos não puderam fornecer uma resposta satisfatória, então Marcos nos conta: “Mas ele olhava em redor para ver a que isto fizera.” (Marcos 5:32). Isso mostra que o poder que curou a mulher não estava dentro do controle de Jesus. Ele sabia que o poder tinha saído dele, mas não sabia para onde tinha ido. Algum outro ser inteligente tinha que guiar aquele poder para a mulher que precisava ser curada. Deus foi aquele ser inteligente.
Não é de admirar, então, que em Atos dos apóstolos lemos que foi Deus quem fez os milagres através de Jesus (Atos 2:22).
Deus fez milagres extraordinários através de outros também, mas isso não faz dos outros Deus (ver Atos 19:11). Por que, então, Jesus é tomado como Deus? Até quando Jesus ressuscitou seu amigo Lázaro dos mortos, teve que pedir a Deus para fazê-lo. A irmã de Lázaro, Marta, sabia disso porque disse a Jesus: “E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.” (João 11:22).
Marta sabia que Jesus não era Deus, e João que relatou essa aprovação sabia disso também. Jesus tinha um Deus, porque quando foi elevado aos céus, disse: “...eu subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17).
João estava certo que ninguém tinha visto Deus, embora soubesse que muitas pessoas tinham visto Jesus (ver João 1:18 e 1 João 4:12). De fato, o próprio Jesus disse às multidões que nunca tinham visto o Pai, nem ouviram a voz do Pai (João 5:37). Note que se Jesus era o Pai, sua declaração aqui teria sido falsa. Quem é o único Deus no evangelho de João? Somente o Pai.
Jesus testemunhou isso quando declarou que o Deus dos judeus é o Pai (João 8:54). Jesus também confirmou que somente o Pai é o único e verdadeiro Deus (ver João 17:1-3). E Jesus disse aos seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido;” (João 8:40). De acordo com João, portanto, Jesus não era Deus e nada que João escreveu deve ser tomado como prova de que ele era Deus – a menos que se deseje discordar de João.
Por exemplo, em Mateus 9:2, Jesus disse a certo homem: “Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados.” Por causa disso alguns dizem que Jesus deve ser Deus, uma vez que somente Deus pode perdoar pecados. Entretanto, se estiver disposto a ler apenas uns poucos versos adiante, encontrará que a multidão “... glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.” (Mateus 9:8). Isso mostra que a multidão sabia, e Mateus concorda, que Jesus não era o único homem a receber tal autoridade de Deus.
O próprio Jesus enfatizou que não falava com base em sua própria autoridade (João 14:10) e não fazia nada com base em sua própria autoridade, mas fala somente o que o Pai o ensina (João 8:28). O que Jesus fez foi o que se segue. Jesus anunciou ao homem o conhecimento que recebeu de Deus de que Deus havia perdoado o homem.
Note que Jesus não disse “eu perdoei seus pecados”, mas sim “seus pecados foram perdoados”, implicitando que, como seria entendido pelos ouvintes judeus, que Deus havia perdoado o homem. Jesus, então, não tinha o poder de perdoar pecados e naquele mesmo episódio chamou a si mesmo de “o Filho do Homem” (Mateus 9:6).
João 10:30 é frequentemente usado como prova de que Jesus é Deus porque Jesus disse “eu e o Pai somos um.” Mas, lendo os próximos seis versos, encontraremos Jesus explicando que seus inimigos estavam errados em pensar que ele alegava ser Deus. O que Jesus obviamente queria dizer aqui é que ele é um com o Pai em propósitos. Jesus também suplicou que seus discípulos fossem um assim como Jesus e o Pai eram um. Obviamente, ele não estava suplicando que todos os seus discípulos de alguma forma se fundissem em um único indivíduo (ver João 17:11 e 22). E quando Lucas relata que os discípulos eram todos um, Lucas não quer dizer que se tornaram um único ser humano, mas que compartilhavam um propósito comum embora fossem seres separados (ver Atos 4:32). Em termos de essência, Jesus e o Pai são dois, porque Jesus disse que são duas testemunhas (João 8:14-18). Eles têm que ser dois, uma vez que um é superior ao outro (ver João 14:28). Quando Jesus suplicou para ser salvo da cruz, disse: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42).
Isso mostra que tinham duas vontades separadas, embora Jesus submetesse sua vontade a vontade do Pai. Duas vontades significam dois indivíduos separados.
Além disso, é relatado que Jesus disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Se um deles desamparou o outro, então devem ser duas entidades separadas.
De novo, é relatado que Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lucas 23:46). Se o espírito de um pode ser colocado nas mãos do outro, eles devem ser dois seres separados.
Em todas essas instâncias, Jesus é claramente subordinado ao Pai. Quando Jesus se ajoelhou e orou obviamente não estava orando para si mesmo (ver Lucas 22:41). Estava orando para seu Deus.
Em todo o Novo Testamento, somente o Pai é chamado de Deus. De fato, os títulos “Pai” e “Deus” são usados para designar um indivíduo, não três, e nunca Jesus. Isso também é claro do fato que Mateus substituiu o título “Pai” no lugar do título “Deus” em pelo menos dois lugares em seu evangelho (compare Mateus 10:29 com Lucas 12:6 e Mateus 12:50 com Marcos 3:35). Se Mateus estava certo ao fazê-lo, então somente o Pai é Deus.
Jesus era o Pai? Não! Porque Jesus disse: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus 23:9). Então Jesus não é o Pai, uma vez que estava na terra quando disse isso.
O Alcorão busca trazer as pessoas de volta para a verdadeira fé que foi ensinada por Jesus e por seus verdadeiros discípulos que continuaram em seus ensinamentos. Aquele ensinamento enfatizou um comprometimento contínuo com o primeiro mandamento de que Deus é único. No Alcorão Deus orienta os muçulmanos a chamar os leitores da Bíblia de volta para a verdadeira fé. Deus disse no Alcorão:
Dize: “Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus.” (Alcorão 3:64