Qualquer publicidade é boa publicidade. Essas palavras foram escritas e pronunciadas tantas vezes que é impossível atribuir a citação a qualquer pessoa. Qualquer publicidade é boa publicidade, significando que é melhor que algo receba má publicidade do que nenhuma publicidade. Na década passada fomos inundados com má publicidade sobre o Islã e ainda assim as estatísticas de conversão indicam que o número de pessoas que se convertem ao islã cresce a uma taxa fenomenal. Por que? Por que pessoas sábias não acreditam em tudo que leem ou veem. Elas questionam, aplicam habilidades de pensamento crítico, adquirem conhecimento e formam suas próprias conclusões.
Encontrar a informação correta não é fácil. É preciso pesquisar, buscar por suas provas e evidências. Você quer saber mais sobre o Islã? Para qual dos milhares de livros você se voltará primeiro? Tudo que você sempre quis saber está lá no ciberespaço, esperando por um clique de um mouse ou toque de uma tela. Digite Islã na busca do Google e o que você encontra? 479 milhões de resultados em apenas 0,21 de um segundo. Muito impressionante, mas onde começar? Aqui está uma novidade: por que não voltar ao início, onde tudo começou. Vamos começar com quando Deus falou aos anjos.
"(Recorda-te ó Profeta) de quando teu Senhor disse aos anjos: Vou instituir um legatário na terra! Perguntaram-Lhe: Estabelecerás nela quem ali fará corrupção, derramando sangue, enquanto nós celebramos Teus louvores, glorificando-Te? Disse (o Senhor): Eu sei o que vós ignorais." (Alcorão 2:30)
Deus sabe o que não sabemos e, contrário ao que muitos de nós acreditamos, Suas palavras não estão ocultas e não são obscuras. Você quer saber sobre o Islã, quer provar a si mesmo que o Islã é a verdadeira religião concedida à humanidade? Existe uma metodologia fácil que lhe ajudará a escolher entre as centenas de milhares de diferentes bits disponíveis de informação. Comece com o Alcorão.
O segundo versículo do segundo capítulo do Alcorão começa com as palavras: "Eis o livro que é indubitavelmente a orientação dos tementes a Deus." Deus sabe que todo ser humano busca por aquela conexão evasiva e Ele diz à humanidade - esse é o livro, essa é a orientação pela qual esteve buscando. Isso é suficiente? Sim, pode ser. Ao longo dos séculos as pessoas se converteram ao Islã meramente ao ouvir a recitação do Alcorão e outros abraçaram o Islã depois de ouvir o chamado comovente para a oração. Algumas pessoas se convertem ao Islã depois de observar um modo de vida que combina tolerância e respeito com perdão e misericórdia e, então, existem aqueles que precisam de prova.
Entretanto, pedir uma prova não é em detrimento daquele que busca. Nossa religião, o modo de vida que é o Islã, não é baseado em suposição, é baseado nas palavras de Deus e nos ensinamentos autênticos de Seu mensageiro, o profeta Muhammad. O Islã é a religião do conhecimento informado, não de fé cega. Quando o faraó perguntou ao profeta Moisés quem era o Senhor da humanidade e de tudo que existe, Moisés respondeu: "É o Senhor dos céus e da terra, e de tudo quanto há entre ambos, se queres saber." (Alcorão 26: 24 & 25) Busque para ser convencido. Segure uma cópia do Alcorão em suas mãos e leia, contemple e pondere. Busque sua evidência e prepare-se para ficar maravilhado.
O Alcorão nos conta sobre o poder de Deus e como ele opera no universo. Explica que o conhecimento de Deus abrange todas as coisas e que Ele não somente é o Criador, mas também o Sustentador do universo.
A evidência da verdade do Islã pode ser encontrada na evidência científica que é encontrada no Alcorão. Algumas pessoas gostam de chamá-las de milagres - milagres científicos no Alcorão. Há consistência completa entre muitas das descobertas da ciência moderna e as palavras de Deus registradas há mais de 1.400 anos. Fatos científicos surpreendentes não conhecidos até recentemente tendem a provar que o Alcorão é a palavra de Deus e, assim, que o Islã é a verdadeira religião de todos os seres humanos. A lógica nos diz que o conhecimento do século 21 no século 6 não pode ser uma coincidência.
O Alcorão fala eloquentemente sobre o desenvolvimento embrionário humano e o fato de que as montanhas têm raízes profundas sob a superfície da terra. Descreve um dos fatos indisputáveis da cosmologia, de que o universo foi formado com os resquícios de fumaça. O Alcorão até descreve a área pré-frontal do cérebro como o lugar onde as mentiras e o pecado se originam. A ciência moderna nos diz que essa é a área responsável pelo planejamento e implementação e também pela escolha do comportamento bom ou pecador.
O profeta Muhammad, que Deus o exalte, não lia ou escrevia e, ainda assim, são encontrados fatos científicos em seus ditos e tradições autênticos. Enquanto ensinava e aconselhava seus seguidores, o profeta Muhammad mencionava fatos científicos, inclusive as sete camadas da crosta terrestre. Artigos profundos apoiados em evidência de cientistas e médicos podem ser encontrados nesse site e em muitos outros.
Na parte 2 continuaremos a examinar o Alcorão e a aprender mais sobre sua natureza milagrosa. Examinaremos mais evidências para a existência de Deus e discutiremos como provas lógicas podem levar apenas a uma conclusão.
Na parte 1 discutimos a natureza milagrosa do Alcorão e fizemos uma pergunta. Como é possível um livro escrito no século 6 EC conter conhecimento disponível somente no século 20 EC? Chegamos à conclusão lógica de que o Alcorão é a Palavra de Allah. Entretanto, isso é suficiente? Milagres científicos provam que o Alcorão é a Palavra de Allah? Sim, isso pode ser suficiente para alguns, mas outros podem querer analisar mais provas. Existem outros aspectos que podem ser levados em consideração, particularmente os que pertencem ao que se refere geralmente à natureza linguística do Alcorão.
No século 7 EC os árabes, embora predominantemente iletrados, eram mestres da palavra falada. Sua poesia e prosa eram consideradas um modelo de excelência literária. Quando o profeta Muhammad recitou o Alcorão, os árabes foram tocados por seu tom e eloquência sublimes e beleza extraordinária. Entre os árabes, mesmo os que rejeitavam o chamado para o Islã, não havia dúvida de que as palavras do Alcorão não vieram de uma fonte terrena.
O Alcorão desafia a todos que produzam ao menos um único capítulo que se equipare ao Alcorão, cujo capítulo mais curto, al-Kawthar, consiste de apenas três versículos.
"E se estais em dúvida acerca do que fizemos descer sobre Nosso servo, fazei vir uma surata igual a um único capítulo, e convocai vossas testemunhas ao invés de Deus se sois verídicos. Mas se não o fizerdes – e não o fareis – guardai-vos do Fogo, cujo combustível são os homens e as pedras, preparado para os descrentes." (Alcorão 2: 23-24)
O desafio continua válido até hoje e ninguém foi capaz de apresentar algo ao menos próximo do Alcorão desde o início de sua revelação.
Portanto, esse fato exige que nos façamos outra pergunta. Como sabemos que essas palavras de Deus não foram mudadas ao longo dos séculos? As palavras que lemos e ponderamos hoje são as mesmas palavras lidas há mais de 1.400 anos. Mais de um 1,5 bilhão de muçulmanos acreditam nisso e o fazem porque o próprio Deus prometeu preservar e proteger o Alcorão. Deus concedeu à humanidade os dons a audição, visão e raciocínio. Portanto, usamos nossas mentes, ouvidos e olhos para examinar a autenticidade do Alcorão.
"Deus vos extraiu das entranhas de vossas mães, desprovidos de entendimento, proporcionou-vos os ouvidos, as vistas e os corações, para que Lhe agradecêsseis." (Alcorão 16:78)
As palavras do Alcorão permaneceram inalteráveis devido à memorização cuidadosa e registro meticuloso. À medida que o Alcorão era revelado, era memorizado pelos companheiros do profeta Muhammad e então cuidadosamente transmitido, geração após geração. De acordo com uma estimativa, existem mais de 10 milhões de pessoas hoje que memorizaram o livro inteiro. Se o livro desaparecesse seria possível, muito facilmente, recuperar cada palavra na ordem e pronúncia corretas. Além disso, escribas confiáveis também escreveram em pedras planas, ossos, cascas de árvore e até peles de animais. Durante sua vida, o profeta Muhammad fez a supervisão. Ao longo dos séculos os muçulmanos e os não muçulmanos examinaram cópias do Alcorão com mais de 1.000 anos de idade e descobriram que são idênticas, exceto pela introdução de marcas de vogais no século 7 EC. Essas marcas foram introduzidas para preservar ainda mais a autenticidade do Alcorão, pela exigência da aderência estrita às regras de pronúncia.
"Nós revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador." (Alcorão 15:9)
O Alcorão contém conhecimento que só podia ser sabido por Deus e, confirmando a autenticidade das palavras que temos à nossa frente hoje, alcançamos novamente a mesma conclusão lógica - de que o Alcorão e, portanto, a religião do Islã, é a religião da verdade. Ao aprender sobre o Islã é possível pesquisar e verificar novamente a cada ponto decisivo. Entretanto, pode-se perguntar por que a vinda do profeta Muhammad não foi mencionada nas revelações anteriores de Deus? A resposta a essa questão é - ele certamente foi mencionado.
O Alcorão confirma e ab-roga os livros que foram enviados antes dele, incluindo o Torá judaico e os evangelhos de Jesus. Em nossa busca para confirmar as verdades do Islã, podemos examinar esses livros e encontrar previsões claras[1] da vinda do profeta Muhammad. O primeiro capítulo do Velho Testamento se refere à vinda de um profeta e tudo descreve o profeta Muhammad. O profeta Muhammad não podia ler e nem escrever e as palavras do Alcorão que ele falou foram palavras reveladas a ele por Deus.
"Eu (Deus) lhes suscitarei do meio de seus irmãos um profeta semelhante a ti (Moisés), e porei minhas palavras em sua boca; e ele lhes falará tudo que eu lhe ordenar." (Gênesis 18:18)
"Nem fala por capricho. Isso não é senão a inspiração que lhe foi revelada." (Alcorão 53:3-4)
Em João 14:16 Jesus fala a seus discípulos dizendo: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre." [2] E ele até disse: "... porque se eu não partir, o Consolador não virá até vós." [3] Quem exatamente é o consolador? Jesus estava claramente se referindo ao mensageiro de Deus - Muhammad, que viria depois dele e o glorificaria[4]. Em suas tradições o profeta Muhammad glorifica Jesus em termos impossíveis de interpretar mal.
"Quem quer que testemunhe que ninguém merece adoração exceto Deus, que não tem parceiros, e que Muhammad é Seu servo e Mensageiro, e que Jesus é o servo de Deus, Seu Mensageiro, e Seu Verbo que Ele concedeu à Maria, e um espírito criado Dele, e que o Paraíso é verdadeiro, e que o Inferno é verdadeiro, Deus o admitirá no Paraíso, de acordo com suas ações." [5]
Embora não haja evidência para sugerir que as escrituras hindus foram reveladas por Deus, há evidência de que estudiosos hindus piedosos buscavam as verdades universais. As verdades que conectam a humanidade com um poder mais elevado. As escrituras hindus também mencionam o profeta Muhammad. No livro Samveda II Hino 6 verso 8 é dito: "Ahmed[6] adquiriu de seu Senhor o conhecimento da lei eterna. Recebi luz dele assim como do sol." De acordo com o Bhavishya Purana no Prati Sarag Parv III Khand 3 Adhay 3 Shloka 5 a 8. "Um professor espiritual malecha (que pertence a um país estrangeiro e fala uma língua estrangeira) aparecerá com seus companheiros. Seu nome será Muhammad." [7]
Até agora estabelecemos que o Alcorão contém conhecimento incapaz de provar até muitos séculos depois de ter sido revelado. Usamos esse fato e outros para reconhecer que o próprio Deus fala no Alcorão.[8] O Alcorão é uma das duas principais fontes do Islã. A outra é os ensinamentos e tradições autênticos do profeta Muhammad. Nesse artigo também estabelecemos que o profeta Muhammad foi profetizado na escritura sagrada, tanto de outras fés monoteístas (Judaísmo e Cristianismo), quanto no Hinduísmo. Nossa próxima etapa lógica e o tema da parte 3 é autenticar a missão profética do profeta Muhammad e, portanto, fornecer evidência de que a segunda fonte de princípios do Islã é a verdade.