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Termos em árabe





·       Tawhid – Atribuir unicidade e singularidade a Allah e descrevê-lo como sendo Um e Único, Seus nomes e atributos e Seu direito de ser adorado.





·       Sunnah – A palavra Sunnah tem vários significados, dependendo da área de estudo; no entanto, o significado geralmente atribuído a ela é: palavras, ações, aprovações e desaprovações do Profeta.





A crença nos mensageiros é um artigo exigido pela fé islâmica.





“O mensageiro crê no que foi revelado por seu senhor, e todos os crentes creem em Allah, em Seus Anjos, em Seus livros e em Seus mensageiros. Nós não fazemos distinção entre os Seus mensageiros." (Alcorão 2:285)





Allah transmite Sua mensagem aos humanos através de mensageiros. Eles formam uma união entre os humanos e os céus, no sentido de que Allah os escolheu para entregar Sua mensagem à humanidade. As mensagens divinas não foram transmitidas aos homens, exceto através dos mensageiros. É o sistema de comunicação entre o Criador e a criatura. Allah não envia anjos para cada indivíduo, nem ele "abre os céus" para que as pessoas possam subir para receber a mensagem. Sua forma de comunicação é através de mensageiros humanos que recebem a mensagem através dos anjos. Allah enviou homens apenas como profetas e mensageiros. Não houve anjos enviados com uma mensagem para a humanidade. Ele, Exaltado seja, disse:





‘Eles disseram: Por que não lhe foi enviado um anjo?se tivéssemos enviado um anjo (e assim mesmo não tivessem crido), estaria, então tudo terminado;não teria, sido tolerados. E se lhes tivéssemos enviado um anjo, tê-lo-íamos enviado na figura de homem, confundindo ainda mais com que já era, para eles, confuso.’ (6:8-9)





O que a crença nos mensageiros implica?


A fé nos mensageiros é acreditar firmemente que Deus escolheu homens moralmente justos para transmitir Sua mensagem e transmiti-la à humanidade. Bem-aventurados os que o seguiram; infelizes os que se recusaram a obedecer. Eles entregaram fielmente a mensagem, sem escondê-la, alterá-la ou corrompê-la. Rejeitar um mensageiro é rejeitar Quem o enviou. Desobedecer a um mensageiro é desobedecer Aquele que ordenou obedecê-lo.





Não acreditar em um mensageiro é como não acreditar em nenhum dos mensageiros. No versículo seguinte, Allah, o Exaltado, diz que o povo de Noé não acreditava em nenhum dos mensageiros, mesmo tendo recebido apenas ordens de seguir Noé:





‘O povo de Noé rejeitou os Mensageiros.' (Alcorão 26:105)





Mais especificamente, a crença nos mensageiros significa:





(1)  Allah enviou a cada nação um profeta dentre seu povo, para convidá-los a adorar a Allah exclusivamente e descartar os falsos deuses.





"E pergunta aos mensageiros que enviamos antes de ti: 'Porventura, foi-vos prescrito, em lugar do Clemente, deidades, para que fossem adoradas?'" (Alcorão 43:45)





Eles não adicionaram ou omitiram nada da Mensagem Divina.





"Acaso, incumbe aos mensageiros algo além da proclamação da lúcida Mensagem?" (Alcorão 16:35)





(2)   Acreditar naqueles que foram nomeados especificamente, como Muhammad, Abraão, Moisés, Jesus e Noé, que a paz esteja com todos eles. E manter uma crença geral em todos aqueles que não são mencionados pelo nome, já que Allah disse:





“Antes de ti, havíamos enviado mensageiros; as histórias de alguns deles te temos relatado, e há aqueles dos quais nada te relatamos.” (Alcorão 40:78)





Acreditamos que o mensageiro final foi nosso Profeta Muhammad e não há profeta ou mensageiro depois dele, como Allah disse no Alcorão:





“Em verdade, Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o postremo dos profetas; sabei que Allah é Onisciente.” (Alcorão 33:40)





O Profeta estipulou categoricamente:





“Não haverá profeta depois de mim.” (Sahih Al-Bukhari, Sahih Muslim)





Os profetas anteriores foram enviados com leis e mandamentos específicos para aquelas pessoas da época. O Profeta Muhammad, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, foi, no entanto, enviado com uma mensagem aplicável a todos os tempos, pessoas e lugares; portanto, não há necessidade de mais profetas por vir. Outra razão importante é que algumas nações receberam mais de um profeta por causa das mudanças que fizeram na religião. Como Allahh prometeu que os ensinamentos do Profeta Muhammad nunca sofrerão mudanças e sempre serão preservados no idioma original em suas fontes principais –o alcorão e a Sunnah– não há necessidade de outro profeta. Nos casos dos profetas anteriores, as escrituras foram perdidas ou sua mensagem foi corrompida a tal ponto que a verdade dificilmente poderia ser distinguida da falsidade. A mensagem do Profeta Muhammad é clara e preservada até o fim dos tempos.





(3)   Acreditar nos relatórios precisos que foram narrados pelos mensageiros. Para isso, os ensinamentos do Profeta Muhammad –a Sunnah– são preservados nos livros de hadith.





(4)  Seguir as leis do mensageiro que nos foi enviado, o último, o profeta Muhammad, que foi enviado a toda a humanidade. Allah diz:





"Então, por teu Senhor! Não crerão; até que te tomem por árbitro das dissensões entre eles, em seguida, não encontrem, em si mesmos, constrangimento no que julgaste, e até que se submetam, completamente." (Alcorão 4:65)





O propósito


Qual é o propósito de enviar mensageiros?





(1)   levar as pessoas da adoração de outros seres criados à adoração do Criador, da servidão da criação à liberdade de adorar o seu Senhor.





(2)   Esclarecer às pessoas o propósito de Sua criação: Adorar e servir a Allah, seu Criador. Não há outra maneira definitiva de encontrar o verdadeiro propósito da criação.





(3)  Estabelecer evidências contra a humanidade enviando mensageiros, para que as pessoas não tenham desculpas quando forem interrogadas no Dia do Juízo Final. Elas não podem dizer que não sabiam o que deveriam fazer nesta vida.





(4)  Revelar algo do 'mundo do invisível' além dos sentidos comuns e do universo físico, como o conhecimento de Allah, a existência dos anjos, a realidade do Dia do Juízo Final.





(5)  Fornecer aos seres humanos exemplos práticos para levar uma vida moralmente correta e reta, com um propósito específico, livre de dúvidas e confusão.





(6)  Purificar a alma do materialismo, pecado e negligência.





A mensagem


A mensagem mais importante de todos os profetas e mensageiros e seus respectivos povos era adorar a Allah apenas e exclusivamente e mais ninguém, submetendo-se à vontade de Allah. Todos eles –Noé, Abraão, Isaac, Ismael, Moisés, Arão, Davi, Salomão, Jesus, Muhammad e aqueles que nem conhecemos– convidaram pessoas a adorar a Deus e rejeitar falsos deuses.





Moisés declarou:





" Escute, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor." (Deuteronômio 6:4)





Isso foi repetido 1500 anos depois por Jesus quando ele disse:





“O mais importante é: 'Ouça, Israel; o Senhor nosso Deus é um Único Senhor.'" (Marcos 12:29)





Finalmente, a declaração de Muhammad, cerca de 600 anos depois, ressoou pelas colinas de Meca:





“Vosso Deus e Um só. Não há mais divindade além d'Ele, o Clemente, o Misericordiosíssimo.” (2:163)





O Alcorão afirma claramente esse fato:





“Jamais enviamos mensageiro algum antes de ti, sem que lhe tivéssemos revelado que: Não há outra divindade além de Mim. Adora-Me, e serve-Me!” (21:25)





As leis que eles trouxeram diferiram, cada uma de acordo com seu próprio tempo e povo:





“Para cada um de vós, fizemos uma legislação e um plano." (Alcorão 5:48)





Mas a mensagem básica e central era a Unicidade de Allah, tawhid e adoração. Era o Islam. Islam em seu amplo sentido geral de submissão a Allah.





"Para Allah, a verdadeira religião é o Islam." (Alcorão 3:19)





Os portadores da mensagem


Allah escolheu o melhor entre os homens para entregar Sua mensagem. A profecia não é conquistada ou adquirida como se fosse um ensino superior. Allah escolhe quem O agrada com esse propósito.





Eles eram os melhores, moral, mental e fisicamente, protegidos por Allah de cair em pecados. Eles não erraram ou cometeram erros na transmissão da mensagem. Muitos profetas e mensageiros foram enviados a toda a humanidade, a todas as nações e raças, em todos os cantos do mundo. alguns profetas eram superiores a outros, alguns mensageiros se destacavam em relação aos demais. Os melhores dentre eles foram Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Muhammad.





Alguns foram ao extremo em relação aos profetas. Alguns foram rejeitados e acusados de serem feiticeiros, loucos e mentirosos. Outros foram transformados em deuses por seus seguidores, atribuindo poderes únicos a Allah ou foram vistos como o filho de Deus como o que aconteceu com Jesus.





Na verdade, eles eram puramente humanos sem atributos ou poderes divinos. Eles eram os servos de adoração. Eles eram totalmente humanos, sem atributos ou poder divinos. Foram os servos que adoraram a Allah. Comeram, beberam, dormiram e viveram suas vidas como seres humanos normais. Eles não tinham o poder de fazer alguém aceitar sua mensagem ou de perdoar pecados. Seu conhecimento do futuro foi limitado ao que Allah lhes revelou. Eles não tiveram participação na direção dos assuntos do universo.





Crer nas Escrituras é o terceiro artigo da fé islâmica.





Primeiro, vamos ver por que elas foram reveladas.





(1)  As escrituras reveladas a um profeta são um ponto de referência para o aprendizado da religião e obrigações para com Allah e outros seres humanos. Allah guia os seres humanos, revelando as Escrituras Divinas através das quais eles entendem o propósito de sua criação.





(2)  Referindo-se a isso, disputas religiosas e diferenças entre seus seguidores poderiam ser resolvidas.





(3)  As escrituras servem para manter a religião protegida da corrupção e deterioração por pelo menos algum tempo após a morte de um profeta. No entanto, o Alcorão revelado ao nosso Profeta permanece a salvo da corrupção até o fim dos tempos. Allah, o Exaltado, disse:





 'Por certo, Nós fizemos descer o Alcorão e, por certo, dele somos Custódios.' (15:9)





(4)  Para que o argumento conclusivo de Allah, trazido pelos mensageiros aos seres humanos permaneça após sua morte.





“Foram enviados mensageiros alvissareiros e admoestadores, para que os humanos não tivessem argumento algum ante Allah, depois do envio deles, pois Allah é Poderoso, Prudentíssimo.” (Alcorão 4:165)





Ninguém pode afirmar que os profetas e suas mensagens não existem atualmente enquanto as escrituras estiverem presentes.





A Crença nas escrituras implica:


(i)   Allah realmente as revelou.





(ii)  Acreditar nos nomes de certas escrituras.





(iii)  Acreditar que elas contêm a verdade. Quanto às escrituras anteriores ao Alcorão, desde que foram alteradas, acreditar nas escrituras originais que foram reveladas aos profetas.





(iv)  Acreditar que o Alcorão é uma testemunha delas e as confirma. A verdade permanece e é a mesma, e consequentemente o Alcorão confirma a verdade contida nelas. Quanto às leis, o Alcorão revogou as escrituras anteriores.





       Primeiro, um muçulmano acredita firmemente que as Escrituras Divinas foram reveladas por Allah a Seus mensageiros para guiar a humanidade. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão não é a única palavra escrita por Allah, mas que Allah também escreveu aos profetas antes do Profeta Muhammad, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele.





“... e a Moisés Allah falou diretamente.” (Alcorão 4:164)





Allah descreve os verdadeiros crentes como aqueles que:





"...creem no que foi descido do céu, para ti (Muhammad), e no que fora descido antes de ti, e se convencem da Derradeira Vida." (Alcorão 2:4)





A mensagem mais importante e central de todas as escrituras tem sido adorar somente a  Allah:





“E não enviamos, antes de ti, Mensageiro algum, sem que lhe revelássemos que não existe deus senão Eu; então, adorai-Me.” (Alcorão 21:25)





Segundo, acreditamos nas escrituras mencionadas no Alcorão:





(i)   O próprio Alcorão, revelado ao Profeta Muhammad.





(ii)  A Torá (Taurah em árabe) revelada ao Profeta Moisés (diferente do Antigo Testamento que é lido hoje).





(iii) Os Evangelhos (Injil em árabe) revelados ao Profeta Jesus (diferente do Novo Testamento que é lido nas igrejas hoje).





(iv) Os Salmos (Zabur em árabe) de Davi.





(v)  As escrituras (Suhuf em árabe) de Moisés e Abraão.





Temos uma crença geral de que houve outras escrituras reveladas por Allah, cujos nomes e detalhes não nos são conhecidos. Portanto, não podemos afirmar definitivamente que os escritos de outras religiões anteriores a Muhammad, além dos mencionados, foram revelados por Allah.





Terceiro, os muçulmanos acreditam no que quer que seja verdadeiro neles e não foi alterado ou corrompido nas escrituras anteriores. Isso portanto será esclarecido mais tarde, para que fique claro e não haja confusão.





Quarto, acreditar que Allah revelou o Alcorão como testemunha das escrituras anteriores e confirmá-las, Allah disse:





“ E, para ti, Muhammad, fizemos descer o Livro, com a verdade, para confirmar os Livros que havia antes dele e para prevalecer sobre eles. Então, julga, entre eles, conforme o que Allah fez descer.” (Alcorão 5:48)





O que significa que o Alcorão confirma o que é verdadeiro nas escrituras anteriores e rejeita qualquer alteração e mudança que é obra dos humanos nelas, e que as leis apresentadas pelo Alcorão prevalecem e revogam qualquer lei apresentada pelas religiões anteriores.





Escrituras originais e a Bíblia


Devemos distinguir entre duas questões: a Torá original, os Evangelhos e os Salmos e a Bíblia atual. Acreditamos que os originais foram revelação de Allah, mas a Bíblia atual não contém a escrita original exata.





Hoje não existe escritura na língua original em que foi revelada, exceto o Alcorão. A Bíblia não foi revelada em inglês. Livros diferentes da Bíblia atual são traduções de traduções e existem versões diferentes. Essas traduções múltiplas foram feitas por pessoas cujo conhecimento ou honestidade são desconhecidos. Como resultado, algumas Bíblias são maiores que outras e têm contradições e inconsistências internas! Não há originais. O Alcorão, por outro lado, é a única escritura que existe hoje em seu idioma original e é internamente consistente, sem nenhuma contradição. Hoje é idêntico ao que foi revelado 1400 anos atrás, transmitido por uma sólida tradição de memorização e escrita. Poucos seres humanos memorizaram a Bíblia inteira, nem mesmo qualquer papa, enquanto o Alcorão inteiro é memorizado por quase todos os estudiosos islâmicos e por centenas de milhares de muçulmanos comuns, geração após geração. Agora isso é preservação!





As escrituras anteriores consistem essencialmente em:





(i)   Histórias da criação do homem e das nações anteriores, profecias do que viria como sinais antes do Dia do Juízo e sobre novos profetas e outras notícias.





As histórias, profecias e notícias da Bíblia que são lidas nas igrejas e sinagogas de hoje são parcialmente verdadeiras e parcialmente falsas. Esses livros consistem em alguns fragmentos traduzidos das escrituras originais reveladas por Allah, parábolas de alguns profetas, misturados com explicações de estudiosos, erros de escribas e inserções e exclusões totalmente maliciosas. O Alcorão, a escrita final e confiável, nos ajuda a separar os fatos da ficção. É o critério para julgar a verdade da falsidade neles. Por exemplo, a Bíblia ainda contém alguns parágrafos em que a Unidade de Allah está claramente exposta.[1]  Além disso, certas profecias sobre o Profeta Muhammad também são encontradas na Bíblia.[2]  Mesmo assim, existem parágrafos, incluindo livros inteiros que são quase inteiramente reconhecidos como falsos e obra dos homens.[3]





(ii)  Leis e regulamentos,os permitidos e os proibidos, como a Lei de Moisés.





Se tivéssemos que adotar a lei, ou seja, 'o que é permitido e o que é proibido' contido nos livros que não foram alterados, o Alcorão ainda revogaria esses regulamentos, cancelando a antiga lei que era adequada para o seu tempo e atualmente não tem aplicação . Por exemplo, muitas leis antigas relacionadas à dieta, oração ritual, jejum, herança, casamento e divórcio foram revogadas pela Lei Islâmica, enquanto outras permanecem as mesmas.





O Alcorão


O Alcorão difere das outras escrituras nos seguintes aspectos:





(1)  O Alcorão é milagroso e inimitável. Nada semelhante pode ser reproduzido por humanos.





(2)  Após o Alcorão, nenhuma outra escritura será revelada por Allah. Assim como o Profeta Muhammad é o Último Profeta, o Alcorão é a Última Escritura.





(3)  Allah assumiu a responsabilidade de proteger o Alcorão contra alterações, protegê-lo da corrupção e preservá-lo da distorção. Por outro lado, as escrituras anteriores sofreram alterações e distorções e não permanecem em sua forma originalmente revelada.





(4)  O Alcorão, por um lado, confirma as escrituras antigas e, por outro, é uma testemunha confiável sobre elas.





(5)  O Alcorão as revoga, o que significa que cancela muitas regras das escrituras anteriores e as torna inaplicáveis. Assim, a soma das leis das escrituras antigas não é mais aplicável, as decisões anteriores foram revogadas ou confirmadas com o que o Alcorão trouxe.





A crença nos anjos é um dos seis pilares da crença (Iman) no Islam. O que significa:





(i)   acreditar na realidade dos anjos





(ii)  os nomes atribuídos aos anjos





(iii) as tarefas e habilidades dos anjos no céu e na terra.





Realidade dos anjos


Anjos não são "forças gentis da natureza", hologramas de imagens ou ilusões. Também não são como um bebê gordo e querubim com uma aura sobre a cabeça, como geralmente é mostrado nas ilustrações cristãs. Eles são reais, criados, mas geralmente escondidos dos nossos sentidos. Eles não têm qualidades divinas e não são associados de Deus que lidam com diferentes distritos do universo. Além disso, eles não são objetos a serem adorados ou orados, pois não intercedem por nós a nosso pedido, nem fazem nossas orações a Deus. Todo mundo se submete a Deus e guarda Seus mandamentos. Não há anjos caídos; eles não são divididos em anjos "bons" e "maus". Os seres humanos não se tornam anjos após a morte.





Anjos foram criados a partir da luz antes dos seres humanos. Anjos são belas criaturas com asas, como descrito no Alcorão.





Os anjos formam hierarquias e ordens diferentes, no sentido de serem de tamanhos, status e méritos diferentes. Os melhores foram os presentes na batalha de Badr, que lutaram ao lado do Profeta contra os pagãos de Meca.





    Eles são grandes. O maior deles é Gabriel. Nosso Profeta realmente o viu em sua forma original. Tinha seiscentas asas e cobria o horizonte. Joias, pérolas e rubis caíram de suas asas, de uma maneira que somente Allah sabe. Além disso, os assistentes do Trono de Deus estão entre os anjos mais importantes. Eles amam os crentes e buscam que Allah perdoe seus pecados. Eles carregam o Trono de Allah, sobre um dos quais o Profeta disse:





“Recebi permissão para falar sobre um dos anjos de Allah que carrega o Trono. A distância entre os lóbulos das orelhas e dos ombros é equivalente a uma jornada de setecentos anos.” (Abu Dawud)





Eles não comem nem bebem. Quando Abraão colocou um bezerro na frente dos anjos visitantes que lhe trouxeram as boas novas de um filho, eles se recusaram a comer:





“E voltou rapidamente para os seus, e trouxe (na volta) um bezerro cevado. Que lhes ofereceu... Disse (ante a hesitação deles): Não comeis? Então sentiu medo deles. Disseram-lhe: Não temas! E anunciaram-lhe (o nascimento de) uma criança, que seria sábia.”(Alcorão 51:26-28)





Os anjos não se aborrecem ou se cansam de lembrar ou adorar a Deus:





“Eles o glorificam noite e dia, sem cessar.” (Alcorão 21:20)





O número de anjos


Quantos anjos existem? Só Deus sabe. Al-Bayt al-Ma'mur é uma casa sagrada nos céus acima da Caaba, a casa sagrada, negra e cúbica em Meca. Todos os dias setenta mil anjos a visitam e partem, sem nunca voltar, vindo outro grupo atrás deles.[1]





O Mensageiro de Allah disse:





 “O inferno será trazido naquele dia por setenta mil cordas, cada uma das quais será puxada por setenta mil anjos.” (Sahih Muslim)





O nome dos anjos


Somos obrigados a acreditar nos nomes dos anjos que foram mencionados no Alcorão e na Sunnah. Eles incluem:





Gabriel (Jibril em árabe), Miguel (Mikail), Israfil, Malik - o guardião dos portões do inferno, Munkar e Nakir, e Harut e Ma'''''''''''''''''rut, entre outros.





Os nomes Rafael e Azrael não são baseados em textos islâmicos. Acima, apenas Gabriel e Miguel são mencionados na Bíblia.





Habilidades angelicais


Os anjos têm grandes poderes que Allah lhes deu.





Eles têm a capacidade de adotar diferentes formas próprias. No momento da concepção de Jesus, Allah enviou o anjo Gabriel a Maria na forma de um homem, como Allah diz no Alcorão:





“… e lhe enviamos o Nosso Espírito (Gabriel), que lhe apareceu personificado, como um homem perfeito..” (Alcorão 19:17)





Os anjos também vieram a Abraão em forma humana, e ele não sabia que eles eram anjos até que lhe dissessem. Da mesma forma, os anjos vieram a Lot para livrá-lo do perigo e vieram na forma de jovens com rostos bonitos. Gabriel costumava vir ao Profeta Muhammad, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, de diferentes maneiras. Às vezes, aparecia na forma de um de seus belos companheiros, e outras vezes na forma de um beduíno.





    Os anjos têm a capacidade de adotar formas humanas em certas circunstâncias que envolvem seres humanos comuns, como aqueles que procuraram o homem que matou cem pessoas e aqueles que foram aos cegos, carecas e leprosos.





   A maior velocidade conhecida pelo homem é a velocidade da luz; os anjos são capazes de viajar muito mais rápido. Dificilmente alguém terminava de fazer uma pergunta ao Profeta, sem que Gabriel já tivesse a resposta de Allah.





   Gabriel é o mensageiro de Deus para a humanidade. Ele transmitiu a revelação de Allah aos Seus Mensageiros. Allah disse:





          “Quem for inimigo de gabriel, saiba que ele, impregnou-te(o Alcorão) no coração, para confirmar o que lhe foi revelado antes; é orientação e anuncio de boas-novas para os crentes.’” (Alcorão 2:97) 





Tarefas dos anjos


Alguns anjos são responsáveis ​​por executar a lei de Deus no mundo físico. Michael é responsável pela chuva, direcionando-a para onde Allah quiser. Ele tem ajudantes, que fazem o que ele lhes diz, por ordem de seu Senhor; eles dirigem os ventos e as nuvens, como Allah deseja. Outro é responsável por tocar a trombeta, que será tocada por Israfil no início do Dia do Juízo. Outros são responsáveis ​​por remover as almas dos corpos na hora da morte: esses são o Anjo da Morte e seus ajudantes. Allah disse:





“Diga-lhes: O anjo da morte, que foi designado para vos guardar, recolher-vos-á, e logo retornareis ao vosso senhor.’” (Alcorão 32:11)





Depois, há os anjos da guarda pessoais, responsáveis ​​por proteger o crente durante toda a sua vida, quando ele fica em casa ou quando viaja, quando está dormindo ou quando está acordado. Esses são os "anjos em sucessão" sobre os quais Allah disse:





“Cada (uma das pessoas) tem (anjos) protetores. Escoltam-no em turnos sucessivos, por ordem de Deus.” (Alcorão 13: 10-11)





Outros são responsáveis por registrar os atos dos homens, os bons e os maus. Estes são os "escribas honoráveis" (kiraman katibin).





Munkar e Nakir são responsáveis por interrogar as pessoas na sepultura.





Entre eles estão aqueles que cuidam do Paraíso e dos dezenove guardas do Inferno, cujo líder é 'Malik'.





     Também existem anjos responsáveis por soprar a alma no feto e anotar suas provisões, vida útil, ações e se será infeliz ou feliz.





Alguns anjos estão vagando, viajando pelo mundo em busca de reuniões onde Deus é lembrado. Também existem anjos que constituem o exército celestial de Deus, de pé em filas, que nunca se cansam ou se sentam, e outros que se curvam ou se prostram e nunca levantam a cabeça, sempre em adoração a Allah.





Como aprendemos anteriormente, os anjos são uma grande criação de Deus, que varia em número, papéis e habilidades. Deus não precisa dessas criaturas, mas ter conhecimento e crer nelas é um aumento no temor e admiração que alguém sente por Deus, pois Ele é capaz de criar o que deseja, e de fato a magnificência de Sua criação é uma prova da magnificência do Criador.








 



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