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O Islam libertou a mulher e dignificou-a, devolveu a mulher todos os direitos que lhe haviam sido usurpados pelos homens. O Alcorão eleva a condição da mulher e a valoriza, devolvendo a mulher o lugar que lhe é de direito no seio da sociedade:







  1. No decorrer da história, a mulher sempre foi considerada a culpada pelas desgraças que assolavam o mundo. Já no Islam, a mulher não é responsável pelo pecado original de Adão, porém ambos erraram e ambos se arrependeram e foram perdoados e a descendência de Adão e Eva nada têm a expiar senão pelos próprios erros, e também afirmamos que, se um dos dois tem uma parcela maior de culpa, esse é Adão.






 







  1. Ainda chegaram a ponto de especular se a mulher tinha ou não uma alma. A taxaram de demônio e lhe foi negado o direito de pensar, de herdar, de ser responsável pelos próprios bens e de sentir prazer sexual. Deus confirmou que a mulher é um ser humano completo, dotada de corpo e alma, e a igualou ao homem na prática religiosa e na recompensa da outra vida…*A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, conceder-lhe-emos uma vida agradável e o premiaremos com uma recompensa superior ao que houver feito* (16: 97)


  2. A mulher muçulmana não só tem o direito, mas também o dever de estudar e procurar o conhecimento, porque essa é a melhor forma de se aproximar de Deus. Ela passa a ter os seus horizontes abertos, e a sua fé passa a ser uma fé consciente, enraizada na mente e no coração. A mulher é a base da sociedade, pois ela é a mãe e a “é a melhor das escolas”; é com ela que aprendemos tudo o que se refere aos princípios morais e boas maneiras. Logo, se a mãe é sábia e virtuosa, seus filhos assim crescerão, e a sociedade será consolidada na verdade e na virtude.


  3. A mulher no Islam têm direito a herança e de dispor dos seus bens como quiser. Diz Allah, o Altíssimo:*Não ambicioneis aquilo com que Deus agraciou uns, mais do que aquilo com que (agraciou) outros, porque aos homens lhes corresponderá aquilo que ganharem assim, também as mulheres terão aquilo que ganharem. Rogai a Deus que vos conceda a Sua graça, porque Deus é Onisciente.* (4: 32). Este direito dado a mulher no estatuto muçulmano a 1400 anos atrás, só foi conquistado pela mulher no Brasil em 1962, quando teve os direitos de assinar contratos e receber herança se a autorização do marido. Na Inglaterra, só em 1882 lhe foi assegurado o direito de dispor do seu dinheiro.


  4. Quanto ao casamento, a mulher tem o direito de escolher com quem irá casar e também manter o seu nome de solteira após o casamento, pois o nome é parte da identidade e da personalidade da pessoa e, uma das formas de aprisionar a mulher e colocá-la sob o domínio do homem, foi fazê-la adotar o nome do marido após o casamento, como um objeto que é passado de uma pessoa para a outra. A primeira mulher a ir contra essa agressão foi Lucy Stones, em 1885.


  5. O Islam garantiu ? mulher o direito ao prazer sexual, direito que a ocidental só conquistou após a revolução sexual, pois antes a mulher que demonstrava sentir prazer era considerada prostituta. No Islam é diferente, é estabelecido o casamento como único entre homem e mulher e, dentro das regras do casamento o profeta Muhammad disse: “Não tenhais relações com vossas esposas como os animais. Que haja entre vós uma ligação! Perguntaram-lhe: Que ligação é essa? Então disse: O beijo e a conversa”.


  6. A mulher muçulmana foi privilegiada por Deus em relação aos pais, pois a posição da mãe é três  vezes  superior a do pai. O profeta disse:” O paraíso jaz aos pés das mães “. Portanto, a obediência aos pais é uma obrigação do muçulmano, principalmente ? mãe, pois ela é a base da família e ela sofreu as dores do nosso parto, de nos educar e sofrer para o nosso bem. Assim também, o Islam respeita a mulher como filha e ordena que pai e mãe zelem pela educação das meninas e prometeu o paraíso para o muçulmano que educar uma filha e a ensinar os bons modos islâmicos após terem difundido na Arábia pré-islâmica que ter uma filha era motivo de vergonha e desonra. Diz o Alcorão Sagrado: *E atribuem filhas a Deus! Glorificado seja! E anseiam, para si, somente o que desejam. Quando a algum deles é anunciado o nascimento de uma filha, o seu semblante se entristece e fica angustiado. Oculta-se do seu povo, pela má notícia que lhe foi anunciada: deixa-la-á viver, envergonhado, ou a enterrará viva? Quem péssimo é o que julgam!* (16:57-59)


  7. O uso do véu não é uma invenção do Islam, como muitos podem imaginar. Faz parte da religião cristã que a mulher traje o véu, de acordo com a própria bíblia. Já no Islam a muçulmana cobre todo o corpo com exceção do rosto e mãos, vestindo uma roupa não apertada e não transparente. Deus, ao estabelecer o uso do véu, conscientizou a mulher de que este véu é um sinal de libertação para ela, tem o seu corpo e sua honra protegidos, e não será molestada pelos olhares pecaminosos dos homens:*Ó profeta, dize a tuas esposas, a tuas filhas e as mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com suas mantas; isso é mais conveniente para que sejam reconhecidas e não sejam molestadas; Allah é Indulgente, Misericordioso* (33:59)


  8. A mulher muçulmana também pode votar. Enquanto ela teve este direito há 1400 anos, nos Estados Unidos, a mulher só conseguiu esse direito em 1916, e no Brasil, em 1932.


  9. A mulher pode exercer qualquer função que não vá contra os princípios do Islam, que não agrida a sua natureza feminina e que não a ocupe totalmente, fazendo com que descuide da família, pois isso causa sérios prejuízos ? sociedade, pois acarreta na não educação materna, no abandono dos filhos que serão entregues as “mães artificiais”. No Islam, a mulher tem o direito de ser sustentada pelo pai, irmão ou marido, visto ser uma injustiça querer que ela trabalhe dentro e fora de casa.






A mulher tem grande importância dentro do Islam, pois Deus é justo e distribui os direitos e deveres de acordo com sua plena justiça. 





Atualmente, as reivindicações e movimentos pela garantia dos direitos da mulher são assuntos prioritários nas sociedades que injustiça à mulher. Os direitos da mulher e a libertação da mulher são assunto prioritário, prioridade que se deve ao fato de a mulher estar aprisionada e injustiçada. Não é dado ? mulher o valor que ela tem mesmo sendo o alicerce da família, da sociedade e do mundo e sendo a metade da sociedade humana. Antigamente, a posição social da mulher era praticamente nula; em alguns códigos, a mulher contava-se propriedade do homem; em outras civilizações não tinha o direito ? herança ou a propriedade; na Índia, ela não tinha direitos independentes do pai, marido ou filho, e se o marido morresse era condenada a morrer no dia da morte do marido dela; alguns consideram a mulher uma maldição; até pouco tempo atrás pesquisavam se a mulher é obra de Deus ou do diabo, se a mulher tem alma ou não tem!





Esqueceram de todos estes crimes que eram e são cometidos contra a mulher e só se lembraram de acusar os muçulmanos de oprimirem a mulher e não darem a ela os direitos que ela merece. E por incrível que pareça, o Islam cresce mais entre as mulheres, e as novas muçulmanas alegam ter encontrado no Islam o respeito que procuravam e os seus direitos garantidos sem segundas intenções.





Os direitos conquistados pela mulher têm custado para a mulher ocidental o que não custou para a mulher muçulmana. A mulher no ocidente está a cair numa verdadeira armadilha. Dizem a ela: “Nós vamos te libertar, você vai ser livre e ter os seus direitos”. Porém, estes direitos não garantem o principal direito: o respeito ? mulher como ser humano, como mãe, como esposa , como irmã, como filha, como educadora.





Em nome da liberdade, a mulher é usada e manipulada na sociedade. Seu corpo é vendido; é usado como uma estátua para enfeitar os programas de auditório; a mulher é comparada a objetos em comerciais, por acaso não lembram dos comerciais de cerveja na TV, em um deles perguntam: O que o brasileiro mais gosta, mulher, cerveja, praia ou futebol? Em outra propaganda aparece um senhor ao lado de duas moças com o seguinte slogan: “troquei” uma de 51 por duas de 21. Comparar a mulher a futebol e cerveja e trocá-la faz parte dos seus direitos?! Se a mulher tem um corpo formoso e belo é valorizada e considerada, se não é mais uma! A moda que difundem na sociedade tende a expor cada vez mais o corpo da mulher, e a convenceram de que isto é liberdade, está sendo usada e assediada e acredita que isto lhe trará respeito e dignidade, não percebe que assim ela está sendo submissa ao homem e está a atender aos seus desejos e impulsos ilimitados.





Ao garantir os direitos da mulher devemos nos preocupar em não prejudicá-la em nome deste direito, a sobrecarregando e impondo a ela junto com estes direitos deveres que não fazem parte de sua natureza.



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